Sanatory: The Silent Hill Chronicles escrita por Goth-Lady


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Pois é, muito tempo, mas não se preocupem. Estamos na reta final.



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Kin’s POV

A situação estava difícil. Eu e Claudia nos golpeávamos violentamente. Já estava com alguns hematomas nos braços, no rosto, meu cabelo estava parecendo um ninho de rato, mas pelo menos pude retribuir com um soco no meio da fuça, um chute no mesmo lugar e deixá-la com alguns hematomas pelo corpo. Interceptei um chute de Claudia e segurei sua perna com um dos braços. Com o outro eu dei uma cotovelada e atingi a área do joelho, que se quebrou.


A luta parecia ganha, mas Claudia quebrou o acordo e usou magia negra para me jogar no chão e me imobilizar. Antes que ela pudesse fazer uma coisa, a espada do Pyramid Heard a cortou ao meio, e por consequência, me libertando da imobilização. Encarei Pyramid Heard e ele avançou contra mim. Desviei e peguei a minha arma. Após descarregar o cartucho, ele morreu.



– Até que enfim. – Suspirei aliviada.


– STAAAAAAAAAAAAAAAAARRRSS!


Quando olhei, vi um exército de enfermeiras, Pyramid Heard e outras duas criaturas que não consegui identificar na beirada da cratera. Eles estavam ocupados matando o resto do grupo. Me voltei para Dahlia e apontei a arma para ela.



– Isso não acabou. – Ela disse.


– Ainda.


Quando eu me virei, Alessa estava de pé e seus olhos possuíam um brilho demoníaco. Eu devia saber, Samael estava tomando o controle do corpo da Alessa.



Sai’s POV


Não, eu não posso acreditar! O meu irmão estava vivo!


– Você não pode estar aqui! Eu te vi morrer!


– Você viu o orfanato desabar, mas eu não morri. A Ordem me achou, me salvou e cuidou de mim e eu ingressei na Ordem como retribuição.

– Você tem noção da merda que acabou de fazer?!


Ele veio para cima de mim de novo, mas eu me levantei e desviei. Não conseguia atacá-lo agora. Eu teria que matá-lo, mas eu não queria perdê-lo outra vez.



– Isso não tem que terminar assim!


– Claro que não. Junte-se a Ordem e juntos faremos um mundo melhor.

– Mundo melhor?! Vocês querem que um demônio nasça e acham que ele vai trazer o paraíso?! – Que bosta eu to falando?!

– Demônio? Aquela garota dará a luz ao deus que nos trará o paraíso!

– E que deus é esse? – Ele me olhou atônito e eu sorri vitorioso. – Você fala que o tal deus trará o paraíso, mas não sabe nem que “deus” está no útero de Alessa.

– Não ouça o que ele diz! – Gritou a velha. – Ele está tentando te confundir!

– Confundir, é? Que tal olhar para o lado? – Disse Kin e nós dois olhamos. Ela estava lutando contra Alessa, que parecia ter sido possuída por algo maligno.

– Isso é coisa dela! – Gritou a velha que eu ainda não sabia o nome e que estava apontando para Kin.

– Minha culpa, Dahlia?! Se você não tivesse oferecido sua filha para gerar Samael, nada disso estaria acontecendo!

– Está dizendo que essa é... – Comecei.

– Exatamente. Dahlia é a mãe de Alessa e líder do culto.

– Que seja! – Gritou Dahlia jogando Yui para Alessa, que a pegou pelo braço.

– Não! Não há resíduos da minha outra metade nessa garota! – Gritou o demônio dentro da Alessa e todos arregalamos os olhos. Kin conseguiu separar Yui da Alessa antes que elas se unissem.

– O que você fez?! – Gritou Dhalia.

– Simples. Alessa escondeu sua outra metade no meu útero. Quando Yui nasceu, eu a banhei em Aglaophotis e fiz a outra metade de Samael deixar o corpo dela.

– NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO! – Gritaram Dahlia e Samael.

– E você ainda não acredita em mim? Você foi enganado. Eles te manipularam!

– Sai, eu sou teimoso, mas não sou idiota. – Disse Shin. – Temos que matar Alessa para que Samael morra.

– Não! – Dessa vez foi Kin. – Nem pensar! Alessa é a minha irmã.


Estamos em um beco sem saída. De um lado há Dahlia e Samael possuindo Alessa e do outro, eu Kin e Shin, sendo que Kin não quer matar a irmã. Não posso julgá-la, afinal alguns minutos atrás eu odiava a ideia de matar o meu irmão. Yui aproveitou a confusão para se esconder atrás de uma rocha.



– Sai daí! – Ouvimos Alessa gritar e colocar as mãos na cabeça. Ela estava lutando contra Samael pelo controle do corpo. – Você precisa fazer isso!


– Mas Alessa, eu não consigo!

– Tirem ele de mim!

– Mas ele é a única coisa que te mantém viva!

– Não importa. Não aguento mais isso! Estou pronta para morrer.

– Mas Alessa...

– Não se preocupe comigo. Você fez o que pôde e eu te agradeço muito. E você não vai me perder, você tem a Yui.


Kin’s POV



Não podia acreditar no que estava acontecendo, mas eu sabia que Alessa preferia morrer a dar a luz ao demônio, sabia que um dia isso iria acontecer. Senti a arma ser arrancada da minha mão. Era coisa de Dahlia, ela desarmou a mim e ao Sai. Shin (pelo que eu ouvi da conversa entre ele e Sai, é o irmão dele), começou a discutir com ela.



– Me perdoe, Alessa.



Foi o que eu sussurrei antes de pegar um vidro contendo um liquido vermelho e jogá-lo em Alessa. Começou a sair fumaça como se ela estivesse se queimando, foi então que Alessa vomitou algo horroroso e caiu. Corri até ela e me certifiquei, Alessa estava morta e o que ela tinha vomitado era o demônio ainda em forma de feto.



– Não! – Gritou Dahlia. – O que você fez?!


– O que eu fiz? Fabriquei aglaophotis assim que cheguei à cidade e despistei o meu seguidor. Sabia que iria precisar, mas não sabia que seria dessa forma.

– Você vai me pagar por isso!


Ela pegou uma das armas, mirou em mim e atirou.



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Notas finais do capítulo

E agora? Que fim terão nossos heróis?



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