Sanatory: The Silent Hill Chronicles escrita por Goth-Lady


Capítulo 5
Capítulo 5




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Sai’s POV

Pyramid Heard estava bem à nossa frente. Ele ia nos cortar ao meio. Dei uns tiros nele, mas não adiantou muita coisa e fiquei sem munição. Kin empunhou a arma contra ele.

- Não adianta.

- Fale por você.

Ela atirou nas bolas dele e ele teve que largar a espada para segurar o local. Para o meu azar, o braço que empunhava a espada estava de frente para mim. A espada dele caiu do meu lado e fez um pequeno corte na minha perna. Por que isso só acontece comigo? Só posso ser amaldiçoado!

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, Kin se levantou, me levantou e saímos correndo dali. Deixamos a delegacia para trás.

- Você não tem medo?

- Convivi 80 anos com criaturas assim. Não tenho medo. – Ela parou um pouco para tomar fôlego. Ao que parecia, ela estava gostando disso tudo que estava acontecendo. Como é possível?! – Vamos pegar Yui e sair daqui.

- Yui, é assim que vocês a chamam? – A voz vinha de uma garota loira.

- Quem é você? – Perguntei.

- Sou a irmã da Alessa. – Ela respondeu e eu fiquei confuso.

- Claudia. – Kin rosnou.

Kin’s POV

Então, essa era a Claudia. Alessa me falou dela. Elas eram do mesmo colégio e Alessa a tinha como irmã, mas quando Alessa se rebelou contra a Ordem, Claudia disse que era bobagem e que era um sacrifício a ser feito para que o deus deles nascesse. Pelo que eu entendi, Claudia era uma fanática da Ordem e deixou Alessa triste por preferir um ideal ao bem estar de sua “irmãzinha”. Como Claudia está viva e jovem por mais de 80 anos? Isso eu não sei responder.

- Conhece ela? – Perguntou Sai.

- Infelizmente.

- Pois eu não te conheço.

- Deixe-me me apresentar, sou a irmã da Alessa. – Comecei sarcasticamente e terminei de forma firme.

- Não, eu que sou!

- Só por cima das minhas cinzas!

- Não! Eu sou a irmã da Alessa! Sou eu que vou cumprir a vontade dela!

- Eu venho cumprindo a vontade dela desde que ela chegou ao sanatório!

- Você só a atrapalhou! A vontade dela é que Samael nasça!

- Alessa prefere morrer a dar a luz a esse demônio!

- G-Garotas... – Começou o Sai gaguejando.

- NÃO INTERROMPA! – Eu e Claudia gritamos ao mesmo tempo e ele se encolheu.

Gritamos um pouco mais uma com a outra até Claudia abrir uma passagem e aparecerem uns monstros que ela chamou de missionários. Agora faz sentido! Aquela passagem foi aberta com magia negra. Aposto minha alma que é graças à magia negra que Claudia está viva e jovem, mesmo se passando mais de 80 anos.

Os missionários vieram para cima de mim, mas com um tiro certeiro da cabeça, derrubei quatro ou cinco antes da minha munição acabar. Eu ia recarregar, mas um deles me atacou e eu tive que saltar para trás. Peguei uma das facas que trouxe, avancei nele e rasguei-lhe a garganta. Mais dois vieram para cima de mim, mas peguei a outra faca e cravei as duas, uma em cada cabeça. Sobraram uns três. Recarreguei a arma rapidamente e dei um tiro em cada um.

Nada como adrenalina para ter certeza de que estava viva. Desde que voltei à vida, eu me sinto uma estranha dentro do meu próprio corpo e as únicas coisas que me fazem ter certeza de que estou viva são o contato físico humano, dor, prazer e adrenalina.

Quando fui ver se Sai estava bem. Ele estava mais pálido do que costuma ser (se isso é possível), seus olhos estavam arregalados e sua expressão era de puro terror.

- O que foi? Parece que viu um fantasma ou coisa assim.

- Vi coisa pior.

Sai’s POV

Realmente, eu tinha visto coisa pior. Foi mais aterrorizante do que os monstros que eu enfrentei, mais até que o verdadeiro estado de Alessa, mais até que Pyramid Heard, Nêmesis e Slender man juntos. Kin e aquela mulher discutindo conseguiam ser piores que qualquer coisa.

- Quem era ela?

- Claudia, um membro a Ordem e velha amiga de Alessa. Conto depois. Temos que impedir o nascimento de Samael.

- Nada disso. Vamos encontrar Yui e sair daqui.

- A Yui é parte disso tudo. – Fiquei confuso.

- Como assim?

- Lembra quando eu disse que Alessa dividiu sua alma em duas, dividindo assim o demônio e que a escondemos em um lugar seguro? Pois é, esse lugar era o meu útero.

- Isso quer dizer que... – Agora tudo faz sentido! Yui é a outra metade da alma de Alessa. Como eu demorei muito tempo para perceber!

- Isso mesmo. Yui é a outra metade da alma de Alessa. Se essas duas se unirem em uma só, Samael nascerá.

- O que é um pouco difícil, pois Alessa está...

- Ela está aqui.

- Como tem certeza?

- As enfermeiras, os cachorros e os insetos são os mesmos que você enfrentou há alguns anos atrás. Eles são representações dos medos de Alessa. Se estão aqui, ela também está.

- Então quer dizer que quem transformou o Hotel Dasdon em ruínas foi mesmo alguém da Ordem.

- Isso mesmo.

- Bem, sabemos quem fez isso e por que, mas não temos ideia de onde estão.

- No parque de diversões.

- Como você sabe?

- Tive duas visões de um demônio aparecendo, todas as duas foram num parque de diversões.

Corremos até o parque de diversões. Durante nosso percurso, lutamos contra as representações dos medos da Alessa e cinco Slender men. Na verdade, a Kin lutou contra os Slenders, eu me borrei de medo.

Na entrada do parque de diversões, encontramos Hinata, Konan, Gai e Kakashi. O resto tinha morrido naquela casa quando Nêmesis atirou com a metralhadora. Entramos no parque. A névoa estava densa, mas havia um ponto de luz e um barulho infernal de relinchos.

Fomos até lá e vi a coisa mais horrenda que alguém poderia ver. Era um carrossel com cavalos de verdade atravessados por ganchos e faltavam-lhes pedaços da carne e como se não bastasse isso, o carrossel girava em fogo. Eu, Hinata, Konan, Gai e Kakashi vomitamos, já Kin tinha certa experiência com coisas do tipo, por isso ela ficou bem. De repente, os ganchos se soltaram da carruagem e os cavalos vieram para cima de nós.


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Notas finais do capítulo

Eu não queria estar na pele do Sai agora.
Um aviso importante: vou demorar um pouco para postar o capítulo 6. Normalmente eu deixo tudo escrito no word, mas eu ainda não escrevi o 6. Vou demorar um pouquinho, mas ele vai sair nem que seja na marra.



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