I Knew You Were Trouble escrita por Juliane Bee


Capítulo 22
Heaven's got a plan for you


Notas iniciais do capítulo

Heeeyyy! Muito obrigada pelos reviews dessa semana, eu amei todos! Aos novos favoritos, muito obrigada! Leitoras fantasmas, saiam da toca hahaha Espero que vocês gostem desse capitulo, eu gostei bastante dele. Finalmente minhas provas acabaram! Aleluiaaa! Ah, nem contei a novidade para vocês. Eu vou para Londres em 2014! AHHHHHHHH! E o melhor, com a minha melhor amigaaa! ♥ Vai ser demais! Enfim, boa leitura amorecos :***



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P.O.V Dan

Eu senti uma sensação tão boa ao acordar. Abri os olhos calmamente – o sol que atravessava a janela estava atrapalhando – achando que Charlie ainda estivesse lá, mas engano meu. Olhei em volta, e ela não estava lá. Levantei, e fui em direção ao meu quarto, tomei um banho, e troquei de roupa. O lábio continuava inchado, e se as revistas me vissem assim, iriam pensam que coloquei botox. Estava pronto, e então desci as escadas. Nenhum sinal de Charlie. A porta que leva até o jardim estava aberta, então eu a segui.

Charlie estava deitada sobre a grama, os raios de sol deixavam seu cabelo brilhante, e como a pele é branca, as maças do rosto já estavam vermelhinhas. Me aproximei levemente, e ela pareceu notar minha presença, se mexendo e abrindo os olhos.

–Luke? – Ela perguntou se sentando.

–Não, Charlie. Sou eu, Dan. – Ela me olhou, e começou a rir.

–Ah, tudo bem. – Ela ficou em silencio – Quer sentar?

–Claro – Falei me sentando. Charlie estava simpática, e bem humorada. Estranho.

–Dan, nós precisamos conversar – Ela fitava o chão – Sobre ontem à noite, eu não sei o que fiz, disse, ou pensei. Eu não me lembro de nada.

–Nós não fizemos nada, Chars – Ela me encarou. Parecia estar mais tranquila.

–Ahn, e o Finn? Ele me trouxe? Porque você estava na minha cama hoje de manhã? Porque sua boca está machucada?

–O Finn é um completo babaca, ele estava te drogando. Nós brigamos e então eu tirei você de lá, te trouxe para casa, e te coloquei embaixo do chuveiro. Você não queria ficar sozinha, por isso eu fiquei até você dormir, mas acabei dormindo também.

–Eu não sei o que dizer – Ela estava estática.

–Um simples obrigado serve – ri tentando descontrair o clima tenso.

–Obrigada, Dan. – Ela sorriu.

–É sempre um prazer.

P.O.V Charlie

–Dan, eu quero te falar uma coisa. – Falei séria. O sorriso em seus lábios – inchados – morreu.

–Pode falar – Ele disse.

–Olha, eu sei que nós não demos certo. Você me magoou bastante, tipo, muito. Tudo bem, eu entendo que você prefira Hanna ou Alyssa, para mim tanto faz.

–Hanna? Do que você está falando? – Ele parecia surpreso.

–Eu vi vocês no parquinho se abraçando.

–Charlie, nós não temos nada. Hanna é só uma amiga, uma nova amiga que eu fiz aqui. – Será que era só isso?

–Ah, tudo bem. Bom, o que sei é que tivemos vários momentos juntos, bons e ruins. E mesmo nem tendo nada – oficial – acho que tivemos alguma coisa no fim das costas. Nós somos diferentes, muito diferentes na verdade. – Ele estava pensativo - Dan, eu sou uma pessoa melhor quando estou com você, e creio que possamos ser amigos. O que me diz?

–Charlie, eu não sei o que dizer.

–Um simples sim serve – Falei rindo lembrando o que ele havia dito.

–Sim. – Ele sorriu. Esse babaca tinha que ter um sorriso tão lindo?

–Bom, então eu preciso de um favor seu.

–O que? – Falou levantando a sobrancelha.

–Venha comigo em um lugar, dois na verdade. – Falei me levantando e estendendo a mão. Ele se levantou e me seguiu. Fomos até a garagem. – Entra no carro.

–É seguro? – Dei um tapa em seu ombro.

–Cala boca e entra.

–Sim, senhora.

Ele entrou no carro – uma Land Rover branca – e eu me sentei colocando o cinto. Peguei meus óculos no porta luvas e coloquei. Do lado do meu RayBan tinha um outro, idêntico. Aqui em casa temos mania de deixar um óculos em cada carro.

–Pode usar se quiser – Falei apontando.

–Obrigado – Ele colocou os óculos.

Me lembrei de quando ganhei o meu óculos. Luke vivia brigando comigo porque eu pegava os óculos dele, e um dia no final da tarde eu cheguei em casa, e em cima da minha cama tinha uma caixinha vermelha. Quando abri comecei a rir, eram os óculos dele. O bobão comprou um novo pra ele – igual ao antigo – e me deu o velho. “Já que você gosta tanto dele”- Estava escrito no cartão. E agora Dan estava usando seu óculos.

Estávamos na estrada já, e Dan ficava perguntando para onde estávamos indo, que garoto chato.

–Liga o rádio e para de me atrapalhar, não vamos demorar muito. – Ele ligou o radio, e começou a tocar Justin Bieber.

–Justin Bieber? – Perguntei.

–Vai dizer que você não gosta? Única garota que eu conheço que não adora o Justin.

–Não gosto – Virei à cara e ele aumentou o volume.

–As long as you lo lo lo lo lo lo lo lo Love me, Love me. – Ele começou a cantar. Ele estava gritando na verdade.

–Se é pra cantar, canta certo. Não é assim que se canta o lo lo lo lo lo, idiota.

–“ Eu não gosto de Justin Bieber”, canta melhor então. – Falou provocando.

–As long as you lo lo lo lo lo lo lo lo Love me, Love me – Comecei a cantar com ele.

Cantamos Justin Bieber até o final do percurso. Estranho é que a voz dele era muito bonita, e lembrava a de alguém. Não consegui lembrar de quem.

–Chegamos – Falei soltando o cinto – Cidade vizinha tem outros ares – Eu ri.

–O que viemos fazer aqui? – falou saindo do carro.

–Venha comigo – Sai andando.

Passamos por algumas lojas, uns mercados, uns caras em um beco, muitas pessoas, e então chegamos.

–Aqui? – Dan falou surpreso.

–Aham. – Falei entrando.

O letreiro “Tatoo Arts Studio” piscava lá fora.

–Charlie! – Lola veio em minha direção.

–Lola! Quanto tempo – Nos abraçamos – Esse aqui é o Dan, um amigo meu. – Ela estendeu a mão para ele.

–Então Charlie, o que vamos fazer hoje? – Ela tirou uma mecha do cabelo loiro do rosto.

–Eu quero tatuar uma frase em especial.

–Charlie, você ainda não é maior de idade. Como vai fazer isso? – Dan perguntou.

–Dan, eu tenho autorização dos meus pais. Essa vai ser minha terceira tatuagem.

–Terceira? Você não tinha só uma? – Ele me encarou.

–Não, tenho duas – eu ri.

–O que vai fazer, Chars?

–Quero tatuar “Heaven's got a plan for you” – Lola sorriu.

–É uma frase muito bonita, tem um significado especial?

–Tem, sim. Como na primeira tatuagem, Luke me inspirou.

–Awn, isso é muito fofo Charlie! Espere um pouco, eu já vou preparando os materiais. – Ela saiu de lá.

–Eu aposto que você vai gritar e chorar quando ela começar a tatuagem – Dan falou rindo.

–Claro que não! Não sou uma menininha – Que raiva, na minha primeira eu chorei e gritei. Na segunda eu gritei bastante.

–Sim, vou fingir que acredito. – Ele cruzou os braços.

–Então tá, bonitão. Se eu não fizer isso que você esta falando que eu vou fazer, o que eu ganho?

–Ah, então você quer apostar?

–Mas é obvio!

–Pode escolher o que quiser, sei que vou ganhar.

–Só nós teus sonhos. – Falei saindo de lá, e entrando na pequena sala.

Lola estava me esperando já preparada. Eu estava nervosa, mas essa aposta com Dan me deixou com muita vontade de ganhar. Doeu, doeu muito. Tatuagem dói, mas depois que ficou pronta eu percebi que vale a pena. Lola se surpreendeu porque fiquei quieta, e Dan que estava na sala o tempo todo – e eu não percebi – ficou surpreso. Depois do plástico enrolado eu já estava pronta.

–Então, você ganhou – Dan falou rendendo as mãos.

–Nunca aposte nada comigo, idiota. Regra numero um! – Eu ri.

–Tudo bem, agora vamos esquecer isso – Ele foi me puxando para saída.

–Nananinanão! Já que estamos aqui, devemos aproveitar a oportunidade. Não é, Lola? – Ela apenas ria acompanhando o momento – Já sei até que tatuagem você vai fazer. Vai encarar?

–Charlotte, isso vai ser fichinha. – falou indo até a sala.

–Vai ser uma surpresinha, continue assim. – Ele estava com os olhos voltados para o outro lado, e o pulso estendido.

Depois de algum tempo falei que ele podia abrir. Lola fez um bom trabalho.

–Uma carta de baralho? Com o numero 7? Só porque nós jantamos juntos pela primeira vez e o numero da mesa era 7? - Fiquei boquiaberta. Ele se lembra de tudo? Ele prestou atenção nos detalhes?

–Não, 7 é o meu numero da sorte. E a carta é pra você ter a lembrança de que não se pode jogar comigo. - Ele apenas riu encarando a tatuagem.

Nos despedimos de Lola e saímos de lá. No caminho de volta ao carro, vi um pôster da Underground Legends.

–Sabe, um dia antes do incêndio no galpão eu fui no show deles. Foi o melhor show da minha vida. Eu acho que nunca cantei tanto. Eu estava na primeira fila, e o vocalista olhou direto para mim. Foi perfeito. Você gosta deles? – Ele não me respondeu – Dan? – Falei me virando e encontrando ele estático.

Seriam sintomas pós-tatuagem?

Que garoto estranho.


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Notas finais do capítulo

E ai?? Gostaram??Quero reviews, hein?Adiantando que semana que vem tem uma serenata.... Espero que tenham gostado!Amanhã ou segunda tem Never Can Say Goodbye ♥Boa semana,Mil Beijos,Bee ♥3