Entrei em casa e me deparei com Ros e um homem sentados no sofá rindo . Achei meio estranho, mas os cumprimemtei e fui a procura de minha mãe, que estava na cozinha.

– Eaí mãe. - falei me sentando num banco

– Oi filho. - ela sorriu

– Quem é aquele cara que tá lá na sala?

– Ah... - ela ficou em silêncio.

– Quem é , mãe? - falei meio preocupado

Ela não me respondeu.

– Mark. - ela falou, parecia que chamava o homem

– Oi. - ele veio todo sorridente - Esse é o Adam?

– É sim.

– Tá muito grande. Posso conversar com ele?

Minha mãe saiu da cozinha e ficou só nos lá.

– Tudo bom com você Adam? - Mark falava alegre

Espera... Esse cara me conhece?? Ele deve ser algum tio distante.

– Aham. Mas me diz uma coisa, quem é você? - falei envergonhado

– Você não sabe? - ele riu

– Não mesmo.

– Eu sou seu pai.

Caralho. Eu tenho pai? Como ele aparece assim do nada? Esse cara deve tá de zona comigo. Só pode.

– Cê tá brincando né?

– Não. Você é meu filho, sua mãe é minha namorada, sua irmã é minha filha, meu irmão é seu tio, meus pais são seus avós e meus sobrinhos são seus primos.

– Tá, já entendi. - dei uma pequena risada do trocadilho que ele fez - Mas como eu nunca soube de você?

– Deixa eu te explicar. Por volta dos 18 anos, iria fazer 5 anos de namoro como sua mãe. Nos resolvemos ter a nossa 1· vez juntos e ela acabou engravidando de você. Eu acompanhei ela até quase o fim da gravidez, mas antes de você nascer, eu fui obrigado a viajar pro Canadá. E sempre que dava, eu mandava algo que pudesse ajudar.

Nossa, eu nunca conheci meu pai e ele sempre nos ajudou.

– Mas porque você voltou?

– Por que eu precisa conhecer meus filhos. - ele falava todo alegre

– Ah, então seja bem vindo. - apertei a mão dele

Nós conversamos e ele contou sobre como conheceu a minha mãe. Ele era bem legal.
Depois da janta, subi para meu quarto e escrevi a segunda carta para Megan.