Doce Pesadelo escrita por Paçoca 3


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, como vão?
Hoje eu to muito feliz, minha professora de filosofia, ela escreveu e publicou um livro junto com a amiga dela :)
Ficou muito massa, terça eu vou comprar u.u
Eu perguntei pra ela, e pelo jeito eu acho que nem vou mais publicar os meus, muito caro ://
Enfim, vamos ao cap ;) boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312736/chapter/35

POV Madson
Eu peguei o violão de Caio e comecei a tocar e cantar:

Saying I love you

Is not the words I want to hear from you

It's not that I want you

Not to say, but if you only knew

How easy it would be to show me how you feel

More than words is all you have to do to make it real

Then you wouldn't have to say that you love me

Cause I'd already know


 

What would you do if my heart was torn in two?

More than words to show you feel

That your love for me is real

What would you say if I took those words away?

Then you couldn't make things new

Just by saying I love you


 

La di da, la di da

More than words

La di da, la di da


 

Now that I've tried to talk to you and make you understand

All you have to do is close your eyes and just reach out your hands

And touch me, hold me close, don't ever let me go

More than words is all I ever needed you to show

Then you wouldn't have to say that you love me

Cause I'd already know


 

What would you do if my heart was torn in two?

More than words to show you feel

That your love for me is real

What would you say if I took those words away?

Then you couldn't make things new

Just by saying I love you


Essa música era simplesmente perfeita, era como a poesia, colocava todos seus sentimentos dentro de cada verso, cada palavra, cada estrofe.
Eu estava ali brincando com a minha guitarra e o violão de Caio, me sentindo uma rockstar, bem que eu queria ter uma banda....
- AAAAAAAAAAAAAAI!
Desci correndo, eu escutava os gritos lá de fora.
- Ai Mad – chorava Ariel.
Encontrei ela de costas, sentada no chão.
- O que houve? – perguntei.
Ariel virou, sua perna estava com um corte grande, os braços ralados, o rosto cheio de machucados.
- O que você fez menina? – disse desesperada.
- Estava andando de patins, dai fui desviar da caixa e acabei caindo perto de uns vidros! – reclamou.
- Ai meu Deus, é hoje que minha morte está prevista! – disse. – Fica parada aí, vou tentar achar o Caio para nós te levarmos ao médico.
- Mad meu tornozelo tá doendo muito – disse chorando.
- Deve ter torcido! Argh! Espere, vou chamar Caio e não se mexa – falei.
Entrei em casa correndo e subi lá em cima, encontrando a porta do Caio fechada.
- Caio abre aí! – disse batendo na porta.
... Nada respondeu.
- Porra Caio, abre logo! – gritei socando a porta.
Novamente não respondeu.
- Se você não abrir eu vou arrombar essa merda! – gritei.
Foi o que fiz. Apenas com um chute ela abriu-se. Ótimo ele não estava lá.
Liguei para seu celular e ele não atendia. Tentei ligar para meus pais, mas só caixa postal.
Okay, teria que virar do meu jeito.
Desci correndo. E Ariel estava lá no jardim, sentada na grama.
- Ariel, terei que me virar sozinha! – falei.
- Mad, o que você vai fazer? – perguntou.
- Bem, primeiro vou tentar te levantar, o resto eu vou pensando. – falei.
- Mad, pensa bem o que você... Ai minhas costas está doendo – reclamou.
Para minha sorte, Ariel era como uma pena.
- Ariel teremos que ir no supermercado – falei.
- Como assim? – disse em pânico.
Peguei-a no colo e comecei a correr até o supermercado mais próximo.
Avistei logo o que eu queria.
- Você está de  brincadeira comigo né? – disse Ariel.
- Você quer continuar ai com essa dor? – perguntei.
- Não! – disse.
- Então, sacrifícios teremos que fazer – falei.
Peguei um daqueles carrinhos e coloquei Ariel dentro dele.
- Moça o que você está fazendo, essa garota não pode ficar aqui – disse um funcionário.
- Desculpa aí moço, mas o caso é de urgência, depois eu venho devolver – disse.
O homem ficou me encarando, então saí correndo com a Ariel dentro do carrinho.
Ele provavelmente deve ter me xingado, mas fui tão rápida que nem prestei atenção.
Todos nos olhavam na rua, mas eu não me importava.
Depois de uns 40 minutos, consegui chegar ao hospital mais próximo. Estacionei o carrinho numa vaga de carro, e todos voltaram a me olhar.
Peguei Ariel no colo, que não parou de reclamar.
- Moça... Por... Favor... Atende... Ela... Aqui... – disse ofegante.
- Ah claro – ela chamou uma maca e deitou Ariel.
Acompanhei-a, e vi o procedimento para curar os machucados de Ariel.
Ele receitou um remédio para dor, e ela teve que enfaixar o pé, como eu havia dito, ela realmente tinha torcido.
***
Cheguei em casa, depois de ter que passar no supermercado para devolver o carrinho. Deitei Ariel no sofá, e sentei no sofá. Estava morta! Ter que ir a pé com uma garota de 35 quilos no colo, depois colocar num carrinho, voltar, depois leve-lá no colo novamente. Não é fácil!
Minhas pernas e braços estavam um bagaço!
- Meu Deus o que aconteceu aqui? – disse mamãe.
- Madson porque sua irmã está machucada? – perguntou papai.
- Caraca alguém viu a garagem está toda bagunçada, cheia de coisas jogadas e  vidro no chão! – disse Caio.
- Madson? – todos disseram em um uníssono, e me encararam.
- Ai o que é? – falei.
- Explica! – disse mamãe.
- Simples, Ariel estava andando de patins e acabou caindo nos vidros... – fui interrompida.
- Você é uma irresponsável Madson! Deixa sua irmã andar com isso, porque você não estava olhando ela? – falou meu pai.
- Olha aqui, antes de me julgarem, deixe-me terminar! Eu tive que sair correndo com uma garota nos braços, tiver que ir num supermercado para pegar um carrinho para colocá-la até chegar no hospital. Bem eu corri o dia todo, tive que aguentar todos rindo da minha cara, Ariel chorando de dor, e ainda ouvir o médico se perguntando se eu era mãe da garota, pois eu seria uma irresponsável. Quando eu liguei para todos vocês, ninguém atendeu. Então não venham me enxer o saco, eu não sou mãe dela, não tenho obrigação de fazer nada! Eu podia muito bem deixá-la ali sofrendo, mas não eu ajudei, fiz coisas impossíveis. Deixei de fazer coisas, para socorrê-la, então não vem falar merda! – disse irritada.
Todos me olharam surpresos, sim eu estava revoltada! Ah vá a merda. Faço de tudo para ajudar, fiquei super preocupada, eu apenas sou irmã mais velha de Ariel, não sou médica e nem mãe, mas fiz vários sacrifícios para virem apenas me chamarem de irresponsável? Há há há não aguento calada mesmo! Subi as escadas morrendo,  minhas pernas estavam uns cacos, mas ainda sim subi, impondo minha raiva. Estava cheia de tudo isso, tudo nessa casa é culpa da Madson! Tudo sou eu! Bati a porta e pulei na cama. Precisava de uma boa noite de sono, para relaxar a minha mente, porque amanhã o sangue iria esfriar e a dor me atingiria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

UAHSUHASUHSA gente eu ri muito escrevendo esse capítulo, imaginei cada momento da cena de como a Mad iria levar a Ariel pro hospital kkk mas coitada né, relaxo dos pais dela?
Bem o que acharam? Zuado?? ;s
Reviews por favor!
Torne uma autora mais feliz :)
Beijos, e até o próximo cap.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Doce Pesadelo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.