O Cara Certo E A Mulher Certa. escrita por Novacullen


Capítulo 22
Capítulo -22


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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PV EDWARD

— Olá! Mãe. – a cumprimento entrando na sala da mansão quando voltei de uma caçada rápida, tinha deixado Bella lá para que não ficasse sozinha em nossa casa. E encontrei Bella dormindo em uma posição toda torta no sofá.

— Oi! Filho. Estávamos vendo filme e ela acabou dormindo.

— Nem pense. - me adverti Alice sem nem ao menos tirar os olhos dos seus croquis de roupas de grávidas após ter uma visão de uma Bella que ficaria muito irritada por eu tê-la acordada sem querer na tentativa de ajeitá-la.

Suspirei frustrado. Bella com certeza acordaria com uma baita dor nas costas.

— Vou fazer um lanche para você filho.

Mamãe trouxe o lanche e foi analisar seus projetos de arquitetura na mesa da sala onde estava dividindo o espaço da mesa com Alice. Comi o lanche rapidamente e depois passei os canais da TV, e deixo num jogo de baseball que já estava começando.

Mas depois de um tempo eu já não estava mais realmente dando atenção a ele.

— Ela dormindo assim toda torta está me dando nos nervos. – falo depois de ver Bella dormindo por horas toda torta no sofá.

— Calma filho ela parece esta gostando de dormir assim.

— Agora, mas quando acordar vai ficar com dor nas costas.

— Relaxa filho nada que uma massagem não resolva.

— Graças a Deus você acordou. 

— O que está acontecendo?

— Olha para você, está toda torta.

— Ah! Mas esta tão bom assim Ed.

— Ok! Você acordou então agora senta direito antes que sua dor nas costas piore. – a ajudo a se sentar.

— Que dor? Eu não estou... Ai.

— Não falei.

Ela bufou.

— Onde dói mais?

— Aqui na lombar.

Comecei a fazer a massagem e seus músculos foram relaxando aos poucos.

— Obrigada.

— Estou aqui para ajudar lembra.

— Se sabia que eu ficar com dor nas costas porque não me ajeitou?

— Eu ia fazer isso, mas Alice teve uma visão que você ia acabar acordando e ia brigar comigo por te tirado da posição, então eu tive de escolher entre a dor nas costas ou o stress, como eu não podia arriscar que você tivesse uma crise de asma por se estressar comigo, então tive de deixar você dormir toda torta mesmo.

— Ah me desculpe por te por nessa situação.

— Não seja absurda, não se desculpe por dormir.

Ela riu da besteira que falou.

— Eu estou com fome.

— Tem lasanha filha só preciso esquentar.

— Eu aceito mãe.

— Quer também filho?

— Não mãe o lanche foi o bastante, obrigado.

Esme esquentou a lasanha e trouxe um pedaço para Bella comer junto com um copo de suco.

— Mãe tem leite condensado? 

—Tem, mas para que você quer?

— Para colocar na lasanha.

— Mas filha nem eu que não como sei que não se coloca leite condensado na lasanha.

— Mas eu quero.

— Mas filha eu acho que doce e salgado dessa forma não combina.

— Mas mesmo assim eu quero mãe.

— É desejo de grávida mãe. - explico. 

— Ah é claro. - diz Esme pegando o leite condensado rapidamente.

E Bella praticamente cobriu seu pedaço de lasanha com leite condensado.

E pôs uma generosa colher na boca.

— Hum! Está tão bom. Quer experimentar Ed?

— Er... não obrigado.

— Ah! Vai só um pedacinho.

— Está bem. 

Comi um pedaço, mas quase não consigo engolir. Lasanha e leite condensado são ótimos, mas separados, combinados fica horrível.

— Então... Gostou?

— Espero que você não passe mal porque a combinação ficou horrível.

— Para mim está ótima. – diz Bella voltando a comer.

— Vai entender essas esquisitices de grávida. – digo a mim mesmo baixinho, mas minha mãe e Alice ouviram e riram baixinho do meu comentário.

Bella terminou de comer o terceiro pedaço de lasanha com leite condensando que sinceramente não sei como conseguiu e enfim se deu por satisfeita.

— Pequena  vamos pra casa agora?

— Sim.

E nos despedimos de mamãe e Alice.

Após sair do banho e vestir uma calça de moletom vi Bella de pé em frente à janela do nosso quarto usando uma camisola branca justa no seio e folgada na barriga ela já estava de sete meses qualquer roupa que colava na barriga a incomodava agora.

— Está tão linda! – a abraço por trás.

— A lua está linda mesmo.

— Não falo da lua e sim de você.

Vi sua expressão ficar confusa pelo reflexo da janela.

— O que foi?

— Eu não posso estar linda.

— Não só pode como está. 

— Não, olha para mim, eu estou tão gorda que não sou mais nem a sombra do que era antes Edward.

A viro de frente para mim.

— Você não está gorda e sim grávida e parece não ter a ideia do quão linda está carregando nosso filho no ventre. Não é porque você é minha esposa, mas é verdade que você é a grávida mais linda que eu já vi.

— Sério  mesmo?

Eu queria tanto entender porque as grávidas não se acham bonita.

— Está descumprindo sua promessa de novo.

— Que promessa?

— A que nunca mais duvidaria de um elogio meu.

— Ah desculpe Ed.

— Eu sempre desculpo, mas eu realmente gostaria que não duvidasse mais de mim.

— Eu não vou mais.

A abracei de lado e fiquei acariciando a barriga dela, mas nosso filho estava quietinho devia estar dormindo.

— Ed?

— Sim.

— Você gostaria de ter mais filhos?

— Eu já havia me conformado com a ideia de que eu nunca teria um filho, mas aí você engravidou e estou amando a ideia de ser pai, mas eu não seria egoísta o bastante para te pedir mais filhos.

— Egoísta?

— Tem a questão da genética, não sabemos se a gravidez dessa forma normal é um padrão, ou tivemos apenas sorte dessa vez. E eu não quero arriscar sua vida descobrindo isso.

— Ficará triste se não tivermos mais filhos? - a questionei preocupado.

— Não, já temos mais do que nem esperávamos ter.

— Obrigado por me entender pequena.

— Mas não fiz essa pergunta por causa disso.

— E porque então?

— Eu quero ser transformada quando ele nascer. Então eu precisava saber se você gostaria de ter mais filhos.

— Será como você quiser.

— Obrigada.

— Não por isso. Estou aqui para realizar todos os seus desejos.

— Ah é? 

— É.

— Então eu desejo agora me sentir a mulher mais amada desse mundo.

— É para já. - e a levo para cama.


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Notas finais do capítulo

Até !