Eliot. Esse maldito nome rondava minha cabeça. "Como ela pode está tão feliz sorrindo pra esse babaca?" "O que ele tem que eu não tenho?" Maldita Ally. Sempre na minha cabeça, sempre no meu coração.

–Nossa Eliot! Você realmente mudou muito desde o acampamento. -Disse Ally praticamente "engolindo" o rapaz. Puft.

–Você também, little Ally. Lembra que te chamavam assim?–Ah não. Só pode tá brincando, né? Ela é minha little ally... só que ela ainda não sabe disso.

–Isso até agora não mudou muito. -Os dois riam como se fossem a coisa mais engraçada do mundo. Por favor, até eu consigo fazer mais graça que esse cara. Não aguentava ficar aqui escondido em um arbusto observando todo o diálogo nojento e meloso.

–Então Ally, vamos? -Disse cortando o Eliot.

–Ah Austin, esse é o Eliot. Austin, Eliot. Eliot, Austin. -Disse Ally nos apresentando. Eu dei um sorriso seco.

–Olá, Austin. Eu sou um grande fã seu - Ele começou a sorri e a Ally parecia que tava caindo nesse teatrinho de bom moço fã do seu melhor amigo para pegar a melhor amiga dele.

–Que gentil, Eliot! -Disse Ally docemente. Urgh.

–Claro que a escritora ajuda bastante por ser a melhor que eu já vi e muito gata. -Percebi a Ally corar com isso. Essa foi a gota d'água, como ele dar em cima dela aqui? Ele quer morrer?

–Olha aqui, Ally é uma ótima compositora sim, mas ela é muita areia pro teu caminhãozinho então cai fora daqui antes que eu perca o resto que eu tenho de paciência pra não quebrar a sua cara. - Observei a reação de Ally perplexa e sem palavras.

–Calma, cara. Foi brincadeira, relaxa. -Eu estava me sentindo um caco agora. Eu simplesmente fui grosso com alguém que não merecia, ele devia apenas só está sendo gentil. O que deu em mim? O que está dando em mim esses dias?

–Desculpa, eu só...

–Entendo. Vocês tão tendo um lance, né?

–Eu e a Ally? Isso seria completamente...

–Impossível. -Ela completou. Isso quebrou o meu coração em pedaços.

–Bem, eu vou embora. Desculpa por aquilo e obrigada por ser fã, sempre é ótimo encontrar fãs. -Sorri sem graça.-

Tudo bem, de boa. -Eu estava saindo de lá quando eu ouvi uma vozinha atrás de mim...

–Austin, espera!

–Ah! O que é Ally?

–É só que... preciso falar com você.

–Tudo bem, vamos falar. -Aquela palavra "impossível" ficava martelando na minha cabeça o tempo todo

–Eliot, tenho que ir! Você se importa? -Perguntou a morena.

–Claro que não, little ally. Pode ir! -Eles sorriram um para o outro e seguiram caminhos diferentes. Ela veio até mim com uma cara de raivosa

–O que foi aquilo? -Perguntou furiosa.

–Não importa, Ally.

–Importa sim, pra mim. Eu quero saber o que aconteceu com você, você tá estranho desde 1 mês atrás e não quer me dizer o motivo.

–Eu não aconteceu nada, já disse. -Respondi calmamente.

–Para de ser fingir de coitado, sabe que eu detesto isso. Por que o ciúmes?

–Eu não estava com ciúmes. -Agora elevei o tom

.-Então quer me explicar qual foi a do "showzinho", Moon?

–Quer saber mesmo? Você já sabe. Você sabe o que eu sinto por você, você sabe. Então pare de tentar bancar a desentendida porque você sabe mais do que ninguém o que eu sinto. -Virei as costas para ela e ia seguindo em frente quando...

–E o que sente, Austin? -Eu apenas fechei os olhos, corri na sua direção e a beijei. Ela ficou sem ação no início, mas depois foi abrindo espaço para nossas línguas se entrelaçarem num ritmo intenso e suave ao mesmo tempo. Eu queria passar o dia inteiro ali, só beijando aqueles lábios, mas tinha que encará-la, tinha que enfrentá-la mesmo que perca tudo com isso.

–Eu gosto de você, tá bom? Era isso que queria ouvi? Eu tô estranho porque eu gosto de voc...–Não deu tempo pra terminar de falar. Ally me puxou e me beijou de novo mais intenso do que na última vez. Pode ter durado segundos, minutos e até horas... mas quem se importe? Eu estou beijando Ally Dawson, a garota dos meus sonhos e eu não podia está mais feliz.

FIM