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- então, gosta do que vê. Ela perguntou com um sorriso divertido nos lábios rosados.

Sai do transe e fui a sua direção sem quebrar o contato visual, mesmo sabendo o que se passa na mente dela, aqueles olhos me escondiam tantos segredos. Estávamos um de frente para o outro, minhas mãos estavam na sua cintura, quase selando nossos lábios, quando um barulho vem do meio das arvores. Soltamo-nos e ficamos em posição de ataque, e os pássaros saíram de trás das arvores, nos recompusemos e voltamos à casa dos Voltures sem trocar uma palavra, minha mente estava muito confusa, eu quase beijei a Bella, eu devia estar ficando louco, ela era minha amiga, tinha me ajudado, perdeu o marido, e agora ela e a família estavam em perigo por minha causa... Que loucura.

POV Edward.

Estava pensando em tudo que estava acontecendo até agora, e me senti confuso. Depois do nosso quase beijo na floresta estávamos a caminho de Volterra mais eu não queria, eu queria fazer outra coisa, colocar os pensamentos no lugar, então corri em uma direção oposta da mansão Volture. Parei num penhasco, e fiquei admirando aquele lugar, não sei por que minha reação ao quase beijar a Bella afinal já tínhamos ficado algumas vezes, mais, tinha alguma coisa no olhar dela que me dizia que não ia ser um beijo como nós geralmente trocávamos, iria ser diferente, mais um medo desconhecido, uma sensação estranha de que aquilo não ia dar certo, e depois uma visão de um casal feliz numa casa muito bonita, mais eu não conseguia enxergar o rosto deles. Pequei uma pedra e a taquei na direção do penhasco, ouvi um AI! E depois o som de um corpo batendo chão, eu fui ajudar mais estranhei por ser um lugar pacato e por não ter escutado o pensamento de ninguém, nem os passos de alguém se aproximando. Olhei aquele ser imóvel no chão, uma mulher, muito bonita por sinal, usava um, sobretudo preto, com detalhes dourados e vermelho, os lábios finos vermelhos e a pele pálida denunciava sua origem sobrenatural, quando estiquei minha mão para tirar uma mecha de cabelo do seu rosto perfeito, ela segurou meu braço, levantou, girou-me no ar e me lanchou contra uma rocha que partiu no meio com o impacto. Eu me levantei meio tonto por causa da batida e com uns cortes no braço e no rosto. Limpei um pouco de pó que estava na minha roupa e olhei para ela incrédulo.

-desculpe, é que eu tenho um instinto defensivo. Ela disse. –é o meu dom. eu estranhei dela ter falado daquela forma tão natural que era uma vampira, se não fosse pera corrente Volture que tinha em seu pescoço eu desconfiaria que ela fosse uma Cullen.

-meu nome é Tânia. Ela disse estendendo a mão para apertar a minha.

-desculpe minha grosseria, Edward. Eu disse apertando a mão dela

-oi, desculpe mesmo eu ter te lançado assim. Ela disse.

-não tem problema, já estou acostumado. Eu disse e ela riu

-então, porque você me contou que era vampira, até onde eu saiba estamos lutando para esconder isso. Eu perguntei tipo como quem não quer nada.

-talvez seja porque eu te lancei contra uma pedra, que rachou ao meio por sinal, e você sobreviveu. Ela disse com ironia e eu sorri de canto.

-verdade.

Continuamos caminhando em silencio a mansão Volturi. Assim que chegamos, ela se despediu com um aceno de mão e foi em direção ao jardim da mansão.

“ele é muito bonito, será que ele tem uma fêmea, o Tânia, é claro que ele tem né, quem em sã consciência ia deixar um gato desses a solta dessa forma”.

Eu tive que rir com isso.

POV Bella

Assim que cheguei fui direto ao meu quarto, e bati a porta, quase ela quebra, tirei meu All star e me joguei na cama, que merda ta acontecendo comigo, eu já fiquei com ele, porque eu fiquei tão nervosa com aquela proximidade dele na floresta. Isso é besteira, a gente é só amigos coloridos, fala sério, estou parecendo uma adolescente boba que esta nervosa porque um menino se aproximou. Eu preciso esfriar a cabeça já que não posso dormir, resolvi dar uma volta no jardim da Anthenodora, ela adora plantas, estava caminhando por entre as flores, quando encontro, Tânia, uma amiga minha muito antiga.  Ela estava sentada em um dos vários bancos do jardim, eu me aproximei mis um pouco, ela nem percebeu minha presença, estava longe com um sorriso bobo.

-alguém esta muito alegrinha pro meu gosto, tem homem no meio. Eu perguntei divertida, ela se assustou com minha presença, mas relaxou assim que me viu e soltou um suspiro apaixonado, me sentei ao lado dela no banco.

-oi. Ela disse.

-então, não vai me dizer o que é esse sorriso bobo nesse rosto.

-eu conheci um macho...

-sabia que o motivo dessa felicidade toda tinha homem no meio. Eu disse interrompendo ela.

-então, continuando, eu conheci um homem muito lindo, quando estava caçando e...

-Bella. Eleazar apareceu na minha frente com sua velocidade vampírica.

-Aro esta á sua procura. Ele disse sério.

-depois conversamos Tânia. Eu falei lhe dando um abraço.

-eu acho que não, porque toda vez que eu vou falar com você sobre o homem lindo que eu conheci na floresta, aparece alguém ou você me interrompe. Ela disse cruzando os braços sobre o peito como uma criança birrenta. Eu dei um sorriso, e fui ao encontro de Aro. Ele estava em seu escritório, sentado em sua cadeira giratória, com uma pessoa que eu não pude identificar por causa da posição m que a mesma se encontrava mais sua postura e o corte de cabelo denunciava um homem, entrei, na sala e Aro me cumprimentou com um sorriso gentil, o homem se virou seus cabelos castanhos escuros, seus olhos incrivelmente azuis, seu nariz pontudo e arqueado, seus lábios finos em uma linha reta, os dentes incrivelmente brancos chegavam a brilhar, sua pele pálida e gélida denunciava seu vampirismo.

-Bella, minha querida, esse é um velho amigo meu, Conde Drácula. Ele disse apontando para a figura á sua frente.

-A sua disposição senhorita. Ele disse com um carregado sotaque francês se levantando e beijando delicadamente minha mão.

Aquele homem á minha frente era um vampiro, mais por que seus olhos escondiam mais que isso, como se estivesse escondendo algo, um olhar sombrio sobre mim, olhando cada parte do meu rosto, me olhando com desejo, com até mesmo luxúria, me olhava também com paixão e saudade. 

-ela se parece muito com Anabelle. Falou Drácula para Aro com os olhos brilhando.

-eu sei. Falou Aro se levantando e vindo à minha direção.

-Sente-se filha, precisamos conversar. Ele apontou um sofá branco com detalhes dourados.