Bring Me To Life escrita por Stella Nogueira


Capítulo 21
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Demorei de novo, desculpem.
Minha fic foi aberta 1000 vezes(não esperava isso por ela realmente ser bem clichê (e ser a minha primeira, mas to adorando isso *-*)
Vamos ao último cap.



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_Mããe! - pela centésima vez naquele dia eu senti a barra da minha blusa ser puxada. Estava fazendo um bolo de chocolate, o meu preferido e do Yuri também.

_Diga Thiago.

_O Yuri não quer deixar eu brincar de Guitar Hero com ele e o tio Tom! Ele me empurra toda hora do quarto.

_Por que ele não deixa você brincar? – o Tom estava morto, eu teria o prazer de matar ele com as minhas próprias mãos, fazer picadinho dele, quem ele pensava que era pra não deixar meu filho brincar?

_Ele fica falando que porque ele é mais velho ele tem direito de brincar mais! –Yuri cruzou os bracinhos e fez bico. Ele era a cara do pai.

_E o Tom?

_O tio falou pra eu esperar, mas eu num quero esperar, eu quero jogaaaaar! – revirei os olhos, o Tom bem que podia deixar viu!

_Diogo! – chamei o homem que, naquele momento consertava a cadeira que os garotos quebraram enquanto brincavam com Carol, a noiva do Georg, ela podia ser da polícia, mas também era outra que não se cansava de ser criança.

_Às ordens madame! – o sorriso do Diogo era algo contagiante. Não me arrependi e duvidava que iria me arrepender de ter casado com ele. Mesmo não o amando, não quando eu aceitei, hoje eu aprendi a amá-lo, Bill me pediu isso. E eu cumpri.

 

(flashback)

_Mas...Di..você sabe que eu não o amo.

_Amor se constrói, se faz, e eu estou disposto a construí-lo, com você. – deu aquele sorriso perfeito, um tanto inseguro naquela hora, mas perfeito mesmo assim. Fechei meus olhos e respirei fundo, a imagem de Bill na minha frente dizendo seja feliz foi lá no fundo e trou xe a minha boca a palavra que faltava. Respirei fundo e soltei.

_Sim, eu aceito Di. – seu sorriso foi imenso, lindo. Comparando ao brilho de uma estrela , a estrela teria um brilho fraco, embaçado.

(/flashback)

 

_Resolve – apontei pra Thiago que fazia cara de choro, ter uma marido psicólogo ajudava muito quando se tinha gêmeos em casa. Os dois foram ter ‘uma conversa de homem’, como Di chamava, pra não traumatizar os meninos.

Aquele dia era a véspera de aniversário dos meninos e eu queria fazer uma ‘festa’ particular, só com os amigos mais próximos e a família, bem, não uma festa, mas pelo menos algo mais íntimo,já que no dia seguinte a casa viria à baixo com a festa ‘de verdade’ deles.

Bill ainda deixava marcas em mim, mesmo depois desses anos todos. As crianças sabiam que ele era o pai delas, mas tratavam como se Diogo também o fosse.

Tudo mudou bastante durante esse tempo, Tom estava noivo(sim! Noivo) de Katie, Gustav casou com Marcela, o que foi meio óbvio, nunca vi como aqueles dois, Georg, bem, noivo de Carol, Laura e ele se vêem de vez em quando, se cumprimentam com um oi bem fechado, essa historia era outra que eu não sei se daria certo. Mamãe, bem, minha mãe voltou para o Brasil. E um tal de Frank (eu nem lembrava dele quando eu voltei pra Alemanha, de repente minha mãe me manda uma foto em que ela aparece com o cara) entrou na vida dela, Lipe e Julie, bem, eles foram cada um pra um lado, Lipe queria ir para a Austrália (da pra acreditar? Ele terminou a faculdade por aqui e foi pra lá) enfim, ‘Lipe e Ju’, foi pro espaço. A Julie começou a namorar o Daros, um grego que mora na Alemanha desde que nasceu. O cara era um amor de pessoa, mas a gente não combinava muito bem, então muito raramente a Ju vinha aqui em casa.

_Ângela! – aquela voz me assustou muito. Ela estava em lua-de-mel a uma semana e agora me aparecia ali, na minha casa. Dei um pulo e cortei a minha mão com a faca da cozinha ao cortar o chocolate em pedaços.

_Ai Marcela! Não me assusta! Quer que eu deixe o bolo com sangue?! – falei isso e coloquei o dedo na boca para estancar o sangramento.

_Desculpa amor – fingiu uma mágoa facilmente reconhecível como falsificada e veio me abraçar.

_Que saudade! Desculpe pelo casamento, eu não pude ir por causa do Thiago, doente, de novo, só come besteira, pior que Bill.

_Eu sei, não se preocupe. Diogo representou bem o papel de padrinho junto da Carol.

_Ótimo, agora me ajuda com isso e enrola uns brigadeiros pra mim? Não muitos, viu! E não come tudo!

_Pelo menos um pouquinho sobra pra mim já que não são muitos – ela não mudava mesmo.

_Onde esta o Gustav?

_Deixei ele pegando as malas.

_É você não muda, sua folg... Gustav! – ele estava entrando pelo lado da piscina, então eu o via pela porta de vidro.

_Oi Ang! – deu um sorriso largo e nos abraçamos. Gustav se tornou mais importante pra mim desde que Bill morreu, ele me ajudou muito quando eu entrei em depressão. A todo momento ele fazia questão de me lembrar dos meu filhos naquela época o que me tirou do fundo do poço. Aquilo foi realmente importante.

_Gustav, que saudade..! – falei enquanto o abraçava meu ‘irmão/cunhado’.

_Também fiquei com saudade...

_Entãão! Como vai ser? Vamos ou não fazer essa festa?

_Marcela, você sabe que não é festa, é só uma comemoraçãozinha em família...

_Ta, que seja, Gustav, põe as malas lá em cima e vem pra cá pra gente ajudar aqui. Aliás... fica com todo mundo lá mesmo, quero bate um papo com a Ang – Gustav e olhou como se dissesse “ Ela nunca vai mudar...fazer o que”, deu um pequeno sorriso e ele foi pro andar de cima com as malas.

_Ang...

_Diga Máh... – voltei a fazer o bolo enquanto ela começava a falar.

_Você se arrepende de ter se casado com o Diogo? – olhei bem nos olhos dela e respondi com a maior sinceridade possível.

_Não...Ele me fez ter paz de espírito, e... assim como Gustav, ele me ajudou a sair daquela depressão após a morte do Bill.

_E você o ama?

_Eu aprendi a amá-lo, mas não na mesma intensidade com a que amei, e ainda amo Bill. Só ele poderia me deixar totalmente feliz, mas como não dá, não teria outra pessoa que me faria mais feliz que meu marido – dei um sorri calmo para a criança ali na minha frente, Marcela ainda era um bebê, estava com a colher do brigadeiro na boca e os olhos marejados.

_Dá cá um abraço amiga – ela abriu os braços e me deu um abraço que sujou minha roupa com o chocolate.

_Okay, agora chega, daqui a pouco eles descem querendo ver você e nós aqui, conversando isso com tudo atrasado.

_Tudo bem Tenente Ângela! – fez posição de sentido e começou o “árduo” trabalho de enrolar os brigadeiros.

 

Depois de toda a embolação pra fazer alguma coisa, os meninos desceram limpos e arrumados, ao contrário de eu e Marcela, todas lambuzadas de chocolate, mesmo com a nossa idade ainda fazíamos bagunça.

_Mããe! – Yuri veio correndo na minha direção, vindo me dar um abraço, ele podia ser o mais bagunceiro dos gêmeos, mas o mais atencioso comigo era.

_Oh amoor! Abraça a mamãe agora não,eu to suja e você limpo, deixa eu tomar banho e depois vem os parabéns e tudo o que vocês dois quiserem. – falei para os dois, Yuri fez um sinal de impaciência, de que não ligava se fosse se sujar, mas e eu? Eu lavava a roupa deles (não exatamente, mas era eu sim). Subi tomei um banho e eles estavam lá, assistindo TV e comendo (pra variar) junto com Katie, Georg, Carol e Eduardo, este era o meu cunhado, irmão do Diogo.

_Pessoas!? Comendo bem agora? – falei para chamar atenção.

_Quê que tem mãe?

_Ora, quê que tem? Tem que vocês não vão nem agüentar nem um pedacinho de bolo daqui a pouco e vão dormir como uma pedra depois e acabam não acordando amanhã.

_Mas é claro que a gente acorda amanhã e claro que a gente agüenta a torta de chocolate da senhora! – modéstias a parte, minha torta de chocolate é muito boa.

_Okay, mas só pra precaver... me dêem isso daí!

_Chata..boba... – Thiago começou a resmungar.

_Ei! Ei! Olha lá hein Thiago, falando mal da mamãe? – Diogo interveio. Os dois emburraram por um segundo mas logo foram pro lado da Carol perguntar sobre alguma coisa, de novo.

Não demorou nem um minuto e teve um pequena guerra de almofada entre garotos e garotas que acabou quebrando uma vaso de flor, derrubando o telefone e quase quebrando o X-box do Tom.

_Ei! Parou, chega, meu X-Box não! – Tom parou a brincadeira pra salvar o tal game.

_Tom, o que é isso, parando a brincadeira por causa de um X-Box? – Georg reclamou com uma salva de palmas dos gêmeos e da Carol. Tom só virou a cara e de repente tacou uma almofada em mim. Aparei com a mão e a joguei direto no Yuri, que estava correndo para trás do sofá e caiu em cima do Edu. Tudo além disso foi uma nova guerra de almofadas, mas que teve uma trilha sonora, U2, quando Katie ligou o som.

Caímos exaustos e suados um por cima dos outro.

_Ta bom, agora chega, eu me rendo. – falei ofegando enquanto desabava em cima da Katie.

_Eu também, mas só vou sobreviver se você sair de cima de mim Ang, eu não sou o Bill que te agüentava viu! – fiz uma careta cômica, igual a do Yuri, mas continuei ali. Respiramos alguns segundos e Eduardo apareceu com a câmera pra tirar uma foto da gente.

_Carol, senta mais perto do Gee... Yuri, tira a mão do nariz... Diogo, para quieto em um lugar logo... Ang., você é a mamãe, fica mais por meio, perto do Thiago... – essas foram as recomendações antes do Eduardo por a câmera no automático e vir correndo pra perto da gente.

 

 

Essa é a foto que me faz lembrar todos os dias de como eu sou feliz, graças ao Bill, e graças aos meus filhos.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Final besta? Inesperado? Doido?
Espero opiniões.. hehe
Enfim, vamos aos créditos: Thnk u Carla por ter deixado eu usar o meu Di na Fic (o Di da Fic The Material Girl And The Rock Stars! Sim, ele é Meeeu!)
UHUHASuahs
Créditos a mim mesma por ter terminado a fic (não é fácil terminar viu!) // tudo bem , chega de créditos

Obrigada por aturar essa história até aqui, eu agradeço e fico feliz se minha imaginação tenha te tirado desse mundinho real chato em que vivemos ^^

Mereço reviews?

Beijoos



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