A Katie do meu e eu sem poder fazer nada me deixava totalmente doido, ao mesmo tempo em que nós dois queríamos (e isto estava claro), ela negava, mas atiçava também. Parei o carro em uma rua deserta e tratei logo de ‘atacar’. Ela já fez uma cara de safada.

Comecei passando a mão pela sua coxa e dando leves mordidas no pescoço, ela deu leves gemidos, cheguei aos seus lábios e nos beijamos.

Sentei no lugar dela e a coloquei no meu colo, ela sentiu o quanto eu queria aquilo e começou a atiçar mais ainda...Não me segurei mais, e puxei seu vestido para cima, enquanto ela dava um jeito nas minhas roupas. Começou mais calmo, e foi acelerando,se tornando mais selvagem aquele momento.

Ficamos por mais uma hora ali, nos deixando levar pelo desejo, pela excitação.

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Ele me abraçou e foi beijando meu pescoço até chegar aos meus lábios.

_Não Bill - sussurrei.

Lembranças do ultimo cara que namorei apareceram na minha mente como um fantasma, lembranças ruins.

Acabamos por nos sentarmos em um banco do parque

_Desculpe Ang, não foi minha intenção fazer algo que não quisesse, me levei pela emoção do momento – disse ele, sincero.

_Tudo bem, é que...bom, eu ainda tenho lembranças que me atormentam um pouco nessas horas. –expliquei, de cabeça baixa.

Ficou um certo silêncio no momento, até que eu falei:

_Bom, vamos, está ficando tarde e meus amigos vão me matar, principalmente a Máh (Marcela), vai estressa comigo. –fui me levantando – Vamos Bill?

_Claro - respondeu ele meio lerdo.

Parei o carro onde ele me pediu. Ele parecia um pouco envergonhado ao me dizer:

_Ang, eu gostei muito de você, legal, tranqüila, e parece ser uma boa amiga, queria conversar mais um pouco contigo. Topa a gente da um passeio amanhã à tarde no parque que fomos hoje?

_Claro – respondi de imediato, eu também tinha gostado dele, eu ia tentar, tentar recomeçar uma vida com alguém. O ruim seria a fama dele, eu não gosto muito da idéia de fotógrafos nem fãs me perseguindo enquanto eu quero calma pra ficar com o leãozinho.

_Eu te pego às 5 amanhã à tarde. Qual é sua casa? – Para minha surpresa(surpresa foi até pouco), eu acabei prestando atenção em volta no quarteirão, e descobri que morávamos a uma distância de 4 casas, meu queixo caiu, até o carro do Lipe já estava ali na porta.

_Hum... eu moro ali onde está aquele Accord prata. – comecei dando um sorriso. – Perto né?

_Sério? – perguntou ele, estranhando , mas logo fazendo uma cara de quem gosta.

_Sério. Essa eu realmente não esperava. – e não esperava mesmo.

_Okay então, eu passo na sua casa, minha quase vizinha. – disse ele sorrindo.

_Tchau Bill.

_Tchau Ang.

Fui pra casa, bom conduzi o carro por mais alguns metros e coloquei na garagem.

Quando eu entrei na única casa que foi liberada da minha herança (ainda), a Máh já veio correndo na minha direção dando um grito.

_Aaaaang! Bill Kaulitz, eu não acredito! – disse ela toda esperançosa, ela não era fã do Bill e sim do Gustav, mas é claro que ela já estava inventando um plano pra conhecer o Gustav.

_É Máh, o Bill – respondi indiferente, eu tinha muito no que pensa. Em pouco tempo eu já conheci Bill Kaulitz e ia sair com ele amanhã, bom, na tarde daquele dia, pois já passava das 2 da manhã. – Levaram a Ju em casa? – me dirigindo ao Lipe.

_Já, ela falou pra você tomar cuidado com o Bill, pelo o que ela me falou, ele é tão romântico e sensível quanto você, Ang. – disse Lipe subindo as escadas para o quarto dele.

_Cadê a Laura? – eu estava estranhando a falta da minha única prima, que veio, assim como eu, pra receber a parte dela na herança, na verdade ela já recebeu , só que a parte dela está na França, e ela queria curtir bastante a Alemanha antes de ir.

_Não faço a mínima idéia, acho que ainda está lá na boate. – respondeu a Máh também indo dormir.

_Ah...tá. – onde que ela se meteu? Fiquei um pouco preocupada, mas logo relaxei, ela sabe o que faz.

Fui tomar um rápido banho e me deitei para dormir. Fechei os olhos e nada, não conseguia, só pensava em Bill, naqueles olhos com de mel, naquele sorriso de anjo, fiquei ate as 5 da manhã pensando nele, até que não deu mais, eu tinha que dormir.

Abri a porta da mesinha ao lado de minha cama e peguei um tipo de remédio, misturado com uma droga de efeito rápido que eu tinha guardada, aquele era um vício que eu tinha que parar, mas aliviava a minha ansiedade, já fazia um ano e meio, era realmente horrível aquilo, mas me deixava concentrar em algo e me acalmar um pouco.

Dormi depois de um tempo pensando em qualquer outra coisa.

Acorde às 1 da tarde e fui comer alguma coisa, eu estava com muita fome. Laura estava na cozinha fazendo o almoço. Juntei-me a ela.

_Que horas você chegou Laura? – me dirigi à ela.

_Não sei, estava quase amanhecendo quando cheguei. – disse ela achando uma certa graça.

_Hum... sei priminha... – falei com aquela cara de “sua sem-vergonha hein!”

_Nem vem viu Ang! E o tal Bill Kaulitz? – indagou ela com os olhos brilhando de curiosidade.

_O ’tal’ Bill Kaulitz é meu amigo ora. Quem te falou sobre ele? – perguntei já sabendo a resposta, só podia ter sido a Máh. Fui arrumar a mesa.

_Foi a Máh, é claro. – acertei.

_Sabia! A propósito, cadê ela? – estranhei ela ainda não ter aparecido pra falar com a gente.

_Foi comprar alguma coisa pra comer, vocês se esquecem de comprar até bolacha nessa casa. – disse ela indignada, o que é que eu podia fazer? Eu tenho uma memória péssima.

_È verdade... – disse com um sorriso.

_Laura! – chamou Máh do hall.

_Na cozinha Máh! – respondeu Laura no mesmo tom.

_Boa tarde dorminhoca! – disse Máh se dirigindo à mim ao entrar na cozinha.

_Oi Máh. – respondi – Cadê o Lipe? E a Katie?

_Bom, a Katie está dormindo e o Lipe foi pro quarto fazer sei lá o quê. – respondeu a Laura.

Depois do almoço fomos ver um filme que a Máh pegou na locadora perto de casa, o Lipe desceu pra ver com a gente e a Katie só acordou lá pelas 3 da tarde.

Às 4 eu fui tomar um banho e me arrumar para dar um passeio com o Bill, coloquei uma calça skinny, uma blusinha rosa e All Star vermelho. Ele atrasou uns 5 minutos, mas tudo bem, ele estava ali, de boné e camiseta preta e pink. Dei um sorriso ao vê-lo.

_Oi Bill! – fiquei com vontade de pular no pescoço dele, de tão cheiroso.

_Oi Ang. Vamos? – disse ele me estendendo a mão direita.

_Claro leãozinho. – a vontade de pular em cima dele ainda não tinha passado...