Diário De Um Pseudopsicopata escrita por Ramon Leônidas


Capítulo 9
Sangue Ruivo - Capítulo VIII (+18)




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Tinham duas mulheres lindas dentro da limusine aguardando o Henry. Elas eram ruivas e tinham os olhos absurdamente castanhos. Na hora que o Henry se sentou e ficou olhando a paisagem pela janela, as duas sentaram-se ao lado dele e começaram a acariciar a sua perna. Apenas observava aquilo servindo-me com um dos melhores espumantes do mundo. Apesar de aparentar estar despreocupado, eu estava apreensivo com o que poderia me acontecer. Quando dei por mim estava com o olhar distante, observando as árvores congeladas pela nevasca forte daquela manhã. As duas mulheres estavam usando um casaco de pele de urso pardo e quando o Henry olhou para elas, ambas retiraram o que trajavam imediatamente. Estavam nuas embaixo daquele casaco. Elas começaram a se masturbar enquanto mordiscavam o dedo do Henry. Ele olhou para elas com um olhar de reprovação e sorriu. Ele pegou o telefone com a outra mão e disse: - Erick? Dirija até o lugar de sempre. O meu amigo é novato naquela área, ele precisa treinar antes daquele grande plano. — O motorista mudou a rota e logo estávamos em uma estrada escura devido a grande quantidade de árvores. Henry pegou um charuto cubano e começou a fumar, como um magnata. Ele fumava e olhava pra mim sorrindo. Depois de algumas tragadas, ele disse: - Rich. Posso chamar-te assim? — Acenei a cabeça em sinal de confirmação e ele prosseguiu: - Rich, o que você fará agora, é muito pior do que qualquer uma das outras três coisas que você cometeu. Me entenden? É um clube. Um clube de tortura. Meu clube de tortura. Você está pronto? — As duas mulheres ruivas pararam imediatamente o que faziam e nos olharam apavoradas estranhando aquela situação.

Henry abriu um baú no piso da limusine e pegou uma arma de eletrochoque e sorriu para as duas. Elas se arrastaram pelo piso do carro e ele se levantou dizendo: - Vamos lá, vocês precisam facilitar as coisas! — A limusine passou por um buraco na estrada e o Henry acabou perdendo o equilíbrio e caindo. As duas mulheres não perderam tempo, subiram em cima do Henry e começaram a estapear o rosto dele. A arma de eletrochoque caiu perto dos meus pés quando o Henry se desequilibrou. Sem pensar duas vezes, peguei a arma e dei um longo choque nas duas fazendo-as espumar de tão forte, logo após o choque, ambas desmaiaram. Henry apenas arrumou seu suéter e disse: - Você demorou demais para agir. Elas poderiam ter me matado! — Ele balançou a cabeça em sinal de desaprovação e em seguida abriu  janelinha que dava acesso ao motorista e gritou com ele dizendo: - Seu inútil! Você sabe como é essa estrada e ainda inventa de dirigir rápido! Erick, quantos gritos você vai precisar levar até perceber que nessa estrada não podemos andar em alta velocidade? — Ele fechou a janela e pegou uma taça pra tomar o espumante. Estava aparentemente irritado. Tocou nas duas mulheres com os pés pra checar se estavam realmente desmaiadas e constatou que sim. Alguns minutos depois a limusine parou. Estávamos em um grande galpão, aparentemente abandonado. Ficamos alguns instantes ali e o motorista logo apareceu ao lado da limusine com duas macas e amarrou as duas mulheres. Olhei aquilo atentamente. Henry chegou ao meu lado, colocou a mão no meu ombro e disse: - Está realmente pronto pra isso? Você está pronto pra tirar a vida dessas duas belas moças? — Abaixei a cabeça, lembrei da minha família, lembrei do que eu havia me transformado desde que tinha entrado em Gladstone e disse: - Sabe Henry, apesar dos pesares, eu nunca tinha me encontrado verdadeiramente. Graças a Lana eu pude me conhecer melhor. Pude encontrar algo que me dá realmente prazer. Eu gosto de matar as pessoas, gosto de vê-las implorando pelas suas vidas miseráveis. Eu nunca estive tão pronto. — Ele levantou o meu rosto segurando o meu queixo, me abraçou e disse: - Você vai se sair bem. No começo é assim. Nós somos pessoas incompreendidas, vamos nos dar bem Rich. Você é uma boa pessoa. É alguém que eu queria ser, se não fosse eu. Vamos logo antes que as moças morram antes do tempo... — Erick levou as duas moças para dentro do galpão nas macas. Não tinha mais ninguém além da gente naquele lugar. Era um galpão particular. Logo quando entrei, pude perceber que na verdade aquilo era um hospital abandonado.

Era pra cá que traziam os feridos mentalmente da 1ª guerra mundial. Logo foi abandonado depois que os inimigos souberam pra que servia. Teve sorte de não ter sido bombardeado. Comprei isso sem o consentimento do meu pai. Comprei justamente pra fazer aquilo que você vai fazer agora. — Erick deixou as duas dentro de uma sala que doía dos olhos de tão branca. Henry entrou na sala comigo e a trancou. O motorista ficou do lado de fora. As moças estavam acordando e uma delas perguntou em um sussurro sofrido: - Onde é que eu estou? — Ela olhou pro lado e viu a outra também amarrada e implorou: - O que vocês vão fazer conosco? Por favor, nos deixe ir embora! Por favor! Eu vou assim mesmo, nua. Não nos mate. Não contaremos nada a ninguém! — Henry sorriu sadicamente e abriu um armário branco enorme que tinha na sala. Dentro do armário tinha um verdadeiro arsenal de armas medievais. Ele deu duas batidinhas no meu ombro e disse: - Qualquer uma dessas você pode usar. Elas serão seu experimento. Use e abuse. — Ele saiu da sala com um sorrisinho irônico. Na sala tinha uma janela de vidro, quem estava fora podia me ver, mas eu não podia ver nada. Henry provavelmente deve ter ficado observando o que viria a acontecer agora. Olhei o armário e nenhuma daquelas armas me interessou. Olhei pro lado e vi uma garrafa de vidro, provavelmente tinha formol dentro. Quebrei-a e constatei o que havia pensado anteriormente. A garrafa estava bastante afiada. Cheguei bem perto de uma das ruivas e disse no seu ouvido enquanto acariciava na sua vagina: ­- É com isso que você ganha a vida? Quantos casamentos você já destruiu pra se sustentar? Vagabunda. — Dei uma tapa no seu rosto e logo após enfiei a garrafa com o lado quebrado na vagina dela. Ela deu um grito extremamente agudo e revirou os olhos de dor.Logoem seguida fiquei perfurando a barriga dela com a garrafa. No primeiro golpe, pude ver a vida dela indo embora, mas quando eu estava perfurando-a, era como se eu estivesse matando a Julie. Soltei a garrafa no chão e cheguei perto da outra. Ela chegava a soluçar chorando e implorava por piedade. Alisei seus cachinhos de fogo e disse: - Você é linda. Seria uma pena se o ácido corroesse todo o seu rostinho. Já imaginou essas lindas sardas sendo derretidas? — Logo em seguida abri os outros armários em busca de ácido e achei uma garrafa. Teria que tomar cuidado, qualquer descuido eu perderia meus dedos também. Abri a garrafa cautelosamente e disse para ela sorrindo: - O que você usa na sua pele pra ela ficar tão bonita? Seria uma pena se o ácido por acaso... — Nesse momento derramei o ácido no rosto dela e ainda saí derramando mais pelo corpo. Completei: -  Ops.Seria uma pena se o ácido caísse no seu lindo rosto por acidente. — Ela começou a se debater e gritar de dor. Um grito grave, sofrido realmente. Durante os gritos, pude ouvir porta se abrindo e o Henry batendo palmas. Ficamos observando aquela moça derretendo por alguns minutos e o Henry logo propôs: - Pronto pra sua ultima missão? O hospital de Berna nos aguarda. 


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Notas finais do capítulo

Personagens no capítulo:
Richard Rhodes (Protagonista)
Lana Miller (Garota mais rica e poderosa de Gladstone)
Henry Klein (Irmão de Klaus / Provavelmente Psicopata)
Erick (Motorista dos Klein)
Lugares: 
Berna (Capital da Suiça)
Gladstone (Internato)
Hospital Geral de Berna