Destinos Traçados escrita por Maria Clara Vieira, carol m


Capítulo 8
A Faísca.


Notas iniciais do capítulo

Galera estou postando novamente o Capitulo Bônus,por que da primeira vez não estava betado, ele é especialmente para Swag, minha adorável primeira leitora! Como ela mesmo diz... morram de inveja! kkkk

Ai eu estou tão FELIZ!! :)

Boa Leitura... Nos vemos lá embaixo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312312/chapter/8

POV- Taylor:

Quando cheguei ao prédio deixei o carro estacionado na frente do mesmo e subi pelo elevador mais próximo com a mala. Em questão de minutos estava tocando a campainha do apartamento das garotas, e sendo recebido por Luanna, com uma cara surpresa.

– Taylor? O que faz aqui? – ela me perguntou já me abraçando.

– Eu vim resolver alguns problemas em Los Angeles e aproveitei para vir aqui. A Clara está ai? – eu perguntei e ela mandou que eu entrasse.

– Clara e Bruna, estão na universidade, mas já devem estar voltando! – ela disse e eu sorri.

– Olha coloca essa mala no quarto de hóspedes e volta para fazermos alguma coisa para você comer! – ela disse indo para a cozinha. Assim que ela se afastou por completo olhei rápido cada canto do apartamento e fui para o quarto de hóspedes. Quando passei pelo quarto de Clara, percebi que este estava diferente, comparado com a última vez que estive aqui.

Deixei a mala no meu quarto, e aproveitei para começar a colocar micro escutas e nos vários cômodo que passava. Mas o resto, como as câmeras, eu teria colocar quando as garotas saíssem do apartamento.

POV- Bruna:

Saímos da universidade, cansadas por passar mais um dia nas simulações de pronto socorro no complexo da mesma.

– Eu não acredito que estamos quase acabando essa etapa do curso para finalmente partirmos para o internato. – disse entrando no carro e jogando a bolsa no banco de trás.

– Eu não aguento! -Clara disse entrando no carro. – Quero que saiam logo o resultado das provas práticas e escritas para entrarmos no programa dos Hospitais de Los Angeles.

– Dra. Clara Mikaelson Cardiologista e Dra. Bruna Forbes, Obstetra, já imaginou? – nós rimos juntas.

– Você é muito boba!

Chegamos em casa em minutos, estávamos tão mortas que Clara demorou uma eternidade para achar a chave do apartamento, assim que entramos me joguei no sofá como estava mesmo, de jaleco, com a roupa de ontem e fechei os olhos.

– Eu quero tomar um banho, e passar o resto do dia no quarto dormindo... - ela disse rindo da minha situação.

– Garotas! – Luanna nos chamou a atenção.

– O que foi? – Clara disse ainda rindo.

– Taylor...

– O que aconteceu? – Clara perguntou já em alerta e eu me levantei preocupada.

– É- é...

– Fala logo Luanna! – Clara pediu já ficando apreensiva pela dificuldade de Luanna falar. De repente o vi no corredor e sorri para ele ao mesmo tempo em que voltava a relaxar no sofá.

– Luanna para de fazer suspense! – ele apareceu na sala sorrindo. Clara ficou o olhando sem reação. – Eu não acredito que você vai me ignorar desse jeito! – ele olhou para Clara com um sorriso maroto no rosto. Ela literalmente pulou nos braços dele, e eles se abraçaram por um longo tempo.

– Bruna para de babar no sofá e vem comigo! – Luanna chamou minha atenção e depois saímos da sala os deixando sozinhos.

POV- Clara:

Estávamos em mais uma simulação de pronto socorro na universidade e já faziam mais de um dia que não dormia, o meu cansaço estava demais que quando cheguei em casa passei um bom tempo procurando a chave do apartamento... E para ser sincera, eu estava quase tendo um colapso nervoso devido a noite em claro, porém tudo passou assim que vi Taylor em minha frente.

Meu coração do nada ficou acelerado, tudo que estava sentindo em relação ao cansaço e ao sono passaram. Eu o abracei forte por um bom tempo, e aquilo foi reconfortante. Saber que ele estava bem e que de alguma forma havia voltado para mim. Foi a melhor sensação que já senti até hoje.

– Eu não acredito que você está aqui! – disse sorrindo alegremente.

– Eu queria te ver! – ele disse me olhando nos olhos. Minha respiração pareceu parar e meu coração se acelerou ainda mais. Porém eu só sorri.

– Eu estava com saudades! – disse um pouco sem jeito, pensando que ele poderia achar que eu estava com segundas intenções. Mas ele me surpreendeu ao se aproximar mais de mim e depositar nos meus lábios um beijo. Calmo, sincero, o melhor beijo que já havia recebido. Nos afastamos e ele segurou o meu rosto perto do dele por um tempo.

– Eu... Eu também estava com saudades. – ele disse me olhando tão perto, tão diferente. Abracei-o mais uma vez e vi Luanna na porta do quarto nos olhando de longe. Ela sorriu e me afastei aos poucos de Taylor.

– Vem comigo! – disse o puxando para o meu quarto. Ele esperou que eu tomasse um banho e ficamos conversando, rindo e às vezes nos beijávamos.

– Então você está quase terminando de cursar Medicina! – ele sorriu. – Faltam só alguns meses. Se eu passar nos testes do internato, estarei dentro dos melhores hospitais do estado. Em pouco tempo! – disse sorrindo.

– Isso é incrível. – ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e me puxou para mais próximo.

– Bom eu contei as minhas novidades, agora conta as suas! – disse curiosa.

– Eu não sei... A minha vida na base é tão parada, eu não tenho novidades!

– Taylor... – eu o olhei séria. – Como fez para estar aqui?

– Frederico não está na base já faz algumas semanas e dai eu pensei que poderia sair para resolver alguns assuntos pessoais. – ele começou a mexer no meu cabelo, e mesmo que eu quisesse pergunta-lo mais coisas, o sono rapidamente me tomou. – Dorme um pouco, mais tarde conversamos mais! – ajeitei minha cabeça no travesseiro e à medida que ele continuava a mexer no meu cabelo os meus olhos ficavam mais pesados até que dormi.

POV-Selena:

Essa vida que vivo hoje, não era a vida que sonhava quando tinha 16 anos. Eu sempre sonhei em ter namorados, amigos, me formar na universidade, trabalhar naquilo que me formei, me casar, ter filhos e viver bem e reunir toda a minha família nos feriados de Ação de Graças.

Mas esse sonho me foi tirado de um jeito brutal, quando eu ainda tinha 16 anos. Eu namorava um cara chamado Brian. Naquela época eu sonhava realmente que isso tudo pudesse me acontecer e o cara com que eu compartilharia esse sonho seria o Brian... Mas aquilo realmente eram sonhos!

Ele era legal comigo, ele sempre dizia que me amava, e eu o amava de verdade, até que em uma noite, fomos para casa dele, e transamos, foi um dos momentos mais perfeitos da minha vida, mas de repente, tudo se tornou torto, sem sentido... Meses depois eu descobri que estava grávida, e no mesmo instante Brian que antes era um príncipe encantado, se transformou em um sapo.

Ele mandou que eu abortasse, e não quis mais olhar na minha cara. Eu sabia que se eu fizesse o que ele mandou, eu estaria sendo uma assassina, matando um ser que não tinha culpa do mundo ser tão brutal como era, e ainda é. Eu havia decidido ter meu filho, mesmo que meus pais não me apoiassem. Ao menos eu tinha meu irmão Taylor, que sempre faria isso.

Quase quatro meses depois, eu fui sequestrada. Foi a pior parte da minha vida. Eu passei um bom tempo em cativeiro, e como os meus sequestradores estavam entediados, começaram a me agredir brutalmente e me violentar várias vezes durante aquele pesadelo. Eu só conseguia pensar que meu filho estava dentro de mim e que provavelmente já estaria morto. Até que um dia, dois rapazes armados e com alta proteção, entraram na casa e me salvaram.

“Por favor, não me machuca mais! Eu já estou morta por dentro. Mata-me de vez, me tira desse inferno!“– eu disse quase em um suspiro, antes de desmaiar. Depois só me vi rodeada de aparelhos, que apitavam freneticamente. Eu abri os olhos sem saber onde estava.

“Meu Deus, você acordou!” – escutei minha mãe dizer apertando minha mão, mas eu estava em choque para poder respondê-la.

Na verdade, depois do dia em que o médico confirmou que eu havia perdido o meu bebê. Mesmo sabendo, que eu não havia me tornado infértil e poderia ter filhos mais tarde, eu me afundei numa escuridão profunda. Não queria saber de ninguém próximo a mim, sentia medo de tudo e de todos.

“Ela está te escutando Mandy! Ela ainda está em choque!” – escutava os vários médicos que entravam e saiam do meu quarto dizer para minha mãe.

(...)

Dias depois, quando acordei ainda no hospital, vi um rapaz forte de cabelos castanho, com roupa de militar. Assim que ele percebeu que eu estava acordada e olhando desconfiada para si, ele se aproximou de mim, segurando minha mão, tentei soltá-la, mas quando ele começou a falar comigo, percebi que ele não era ameaça..

“Selena, meu nome é William Mikaelson! Eu e meu irmão Frederico, te salvamos daquela tragédia... Eu sinto muito!” – eu apertei sua mão, e ele sorriu gentilmente.

“Obri-gada!” - eu disse e ele me olhou surpreso, acho que por eu ter falado. “Prometa-me que...” – eu tentei dizer, mas fiquei sem ar.

“Fala Selena, eu ficarei aqui até você dizer o que você quer de mim!” – ele disse me incentivando e eu sorri fracamente.

“Encontre o sequestrador...” – eu parei novamente. “E me ajude a me vingar dele!” – eu disse e ele sorriu.

“Nem que seja a última coisa que eu faça antes de morrer, eu o encontrarei!”- ele disse de uma maneira forte e decidida.

Depois dessa visita, eu me levantei aos poucos, até consegui pensar direito, e decidi ir embora. Não foi fácil abandonar toda a minha família, mas na época, não me sentia mais uma Holt como antes. Ficar sozinha por quase dois anos, foi a pior parte desse meu processo para descobrir quem eu deveria ser a partir dali.

Reencontrei William tempos depois e por causa dele, é que estou onde estou agora. Com sua ajuda, eu consegui me vingar, e hoje estou no FBI, na equipe que ele formou depois que saiu do exercito e se fixou no FBI, para poder pegar uma das máfias mais poderosas do mundo, “A Búlgara”. Foi uma honra para mim ele ter me escolhido para ajuda-lo..

Desci correndo do helicóptero, e já havia agentes a minha espera. Entrei em um dos carros pretos que me levariam até o prédio da máfia, Onde provavelmente Frederico estaria.

Quando cheguei lá, vi de longe vários carros parados e uns cem seguranças rodeando o local. Liguei o ponto que estava no meu ouvido, que me faria ficar em comunicação com William e Taylor.

– Eu já estou aqui no prédio! Como é que eu irei passar por cem seguranças armados até o pescoço? – perguntei a Will.

– Faz o que eu te ensinei, pegue as armas e uma quantidade de munição que você for precisar para entrar e sair do local sem deixar rastros. – ele disse

– E como é que eu entro? – eu perguntei meio nervosa. Essa sem dúvidas seria a maior missão que eu já havia participado tão perto. Seria ela que me faria ir para outro nível no FBI. Tinha que ser perfeita.

– Você é treinada para pensar também, nesses casos! – ele disse grosso. Eu suspirei, desliguei o ponto me preparando para traçar um plano.

“Bom, se aqui seria apenas eu que comandaria, as coisas teriam que estar ao meu favor, lógico.” – eu pensei enquanto pegava o rádio para me comunicar com os atiradores.

– Eu quero alguns de vocês nos terraços dos prédios próximos desse, e preciso de um carro pronto para me pegar assim que eu sair do prédio. - disse mandona, e os agentes obedeceram rapidamente.

Vi várias pessoas entrarem no local, e elas estavam com tragues de galã, ou seja, estava tendo uma festa, mas eu sabia que aquilo era apenas para camuflar o ataque aos Dragões;

– Que sorte a minha! Trazer um vestido para festas... Garota precavida! – eu disse comigo mesma, pegando o vestido na mala do carro, junto com a mala das armas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que vocês gostem! Capítulo modificado!

Bom dia, Maria Clara.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Destinos Traçados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.