Destinos Traçados escrita por Maria Clara Vieira, carol m


Capítulo 4
O pior de mim!


Notas iniciais do capítulo

Aviso importante... Galera, as minhas aulas começaram hoje, pois é tão cedo!! Eu mal tive férias, mas tudo bem... kkk

E sobre isso, é que quero informar que a partir de hoje, só postarei as sextas ou sábados, vai depender de como esteja a minha vida escolar. E pode acontecer de não ser em todas as sextas ou sábados, então para quem está lendo, eu NÃO ABANDONEI A HISTÓRIA! kkk

Obrigado, Maria Clara



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Terminamos tudo antes mesmo do Fred e as meninas chegarem, estávamos exaustos, eu tomei outro banho, e quando sai do banheiro vi Taylor deitado na minha cama.

– Tá fazendo o que aqui? – eu disse histérica, e ele me olhou sorrindo idiota.

– Vim te esperar, não tinha nada na TV, ai eu resolvi ver seu quarto... – ele disse pegando meu computador e abrindo.

– Taylor, deixa quieto! – eu me joguei na cama, tentando pegar o computador. Mas ele o fechou rápido e o afastou de mim.

– Vem pegar! – ele disse rindo e se levantando, eu aproveitei para me apoiar nele também e ficar em cima da cama.

– Taylor, você quer morrer mesmo né? Imagina se o Frederico chega e te vê aqui no meu quarto? – eu continuei dizendo ainda tentando pegar o computador, mas foi esforço sem sucesso.

– Espera, cadê a Clara Mikaelson, que bateu de frente com o irmão mais cedo? Ficou com medo só por causa da história do Dragão Vermelho? – ele disse debochado. E eu desisti, me joguei na cama de bruços, enquanto ele voltava a si sentar na cama com o computador no colo.

– Eu vou trocar de roupa, vê se não mexe nas minhas fotos, eu não sou nada fotogênica. – eu peguei uma roupa e entrei no banheiro, mais uma vez, não sei se demorei um século, ou foi o Taylor que apagou na minha cama, mas quando sai, ele estava espalhado na minha cama, com o computador ligado.

Eu desliguei o computador, e sai do quarto, o fechando, desde que Fred não chegasse antes de Taylor acordar, por que senão eu estaria frita. – ri, pelo que estava sentindo agora, estava realmente mais calma, minha mente não tentava mais me trair com pensamentos e lembranças do passado.

"E eu sei... Eu sei que disse que transformaria a vida de Taylor no inferno, e iria mesmo, mas acho que se o fizesse, poderia me sentir pior do que estava, e toda aquela raiva dele, passou assim que ele me abraçou... Que ele me segurou para eu não desabasse por completo, e isso eu tinha que reconhecer... Ninguém nunca tinha feito isso por mim, nunca tinham me dado um sacode, e depois me mostrado a verdade, sempre tentaram ter explicações sem noção para o que estava acontecendo em minha vida, e agora, um desconhecido, faz isso comigo... Como? Por que eu estou me sentindo tão viva como nunca me senti realmente em todo esse tempo?" – eu pensei, mas logo vi que iria queimar os meus preciosos neurônios tentando desvendar essa mudança toda. "Então que tal deixar a vida me levar?" – eu sorri, no instante segundo a porta se abriu, e Bruna, Luanna e Fred entraram cheios de compras.

– O que está fazendo ai sentada? – Luanna perguntou rindo e indo para a cozinha. Eu não fui atrás deles, fiquei quieta, me deitei no sofá de bruços, com cara de boba, sorrindo.

– Você não ouviu o que eu disse? – Fred perguntou me olhando.

– Oi? – eu o olhei sem entender o que ele havia dito.

– Cadê o Taylor? Ele deveria está aqui... – ele disse e na hora eu engoli em seco.

– O que aconteceu com o vaso chinês? – Bruna apontou para a mesinha vazia.

– Eu quebrei... – eu disse fazendo biquinho para ela não me xingasse.

Bruna tinha o tal vaso chinês como relíquia trazido pela mãe em uma das viagens para China há alguns anos.

– Por que você o quebrou? – ela disse brava, e eu me levantei.

– Me desculpa, Taylor brigou comigo, como se eu fosse uma garotinha de 4 anos, e ai eu... Eu sai quebrando tudo, sabe, ele consegui ser pior do que a tia Diana, na hora de uma discussão... – eu disse debochada e as meninas me olharam de boca aberta.

– Cadê ele? – Fred perguntou já com pouca paciência.

– Ele tá dormindo! Depois que me ajudou a arrumar a sala, apagou... – eu disse, mal terminando de explicar o que havia acontecido, quando Fred passou por mim indo em direção ao quarto de hóspedes.

– Ele não... – ele disse abrindo a porta, mas como ele não estava, ele foi para o mais próximo, o meu, quando abriu a porta, Taylor estava do mesmo jeito que quando havia o deixado. Fred, bateu com força na porta, parecia que iria quebrá-la.

– A gente ficou conversando e... – eu tentei dizer, mas só senti meu rosto ir para o lado e arder muito.

– Por que você fez isso?- as meninas gritaram se aproximando de mim, e vi quando Taylor se levantou rápido.

– Eu mandei você não tentar nada com ele, e o mesmo eu disse para você Taylor! – ele disse alto, olhando para Taylor e em seguida me puxando pelo braço.

– Só ficamos conversando, não tem nada de mais! – eu disse tentando me soltar dele, mas ele me jogou no sofá com força.

– Conversando? E por que ele estava na sua cama?- ele disse alto, se aproximando de mim com raiva nos olhos.

– O que você vai fazer? – Bruna perguntou assustada pelo surto violento, mas eu não estava assustada. Enfrentaria -o como estava fazendo.

– O que a Katherine deveria ter feito quando essa piveta era menor. – ele acertou um tapa no meu rosto novamente. Luanna tentou ir em cima dele, mas Taylor a segurou.

–Taylor, faz alguma coisa! Ele está batendo nela, ele vai espancar ela! – Bruna disse desespera.

Fred me levantou, e ficamos por alguns segundos nos encarando. Em nenhum instante eu vacilei, o que me fez perceber que estava irritando-o mais. Com isso, vi Frederico levantar a mão para me dar mais um tapa, mas antes que sua mão me acertasse, eu consegui reagir.

– Vai Frederico! Me bate... - disse erguendo minha cabeça e o olhando com raiva. –Ou eu devo te chamar de Dragão...- disse o deixando surpreso.

– Com pouquíssima humanidade, extrema força e violência. Capaz de bater em uma tropa sozinho! E capaz também de fazer o mesmo com a irmã caçula... - ele me olhou desnorteado e eu continuei falando. Tinha que extravasar a raiva e decepção que estava sentindo por ele.

– Eu realmente queria tivesse você ao meu lado e não me importaria que você não fosse mais o meu Frederico... - disse sentindo meus olhos arderem e sentindo as lágrimas escorrerem pelas minha bochecha. – Mas depois do que você fez, eu descobri que você não é o meu irmão, e sim, um monstro. – eu disse com raiva. As lágrimas ainda teimavam em cair, mas as sequei rápido, querendo mostrá-lo que ele não valia as lágrimas que eu derramava.

Passei por Taylor e pelas meninas em silêncio e indo para o meu quarto. Assim que fechei a porta tentei controlar a minha respiração.

"Eu não acredito que esse dia está acontecendo!" - pensei.


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Notas finais do capítulo

Continua nos próximos capítulos! Espero que estejam gostando! Por favor quero review de quem está lendo...

Obrigada, Maria Clara!
Fiz algumas poucas modificações no capítulo para que fique bem explicado.