Destinos Traçados escrita por Maria Clara Vieira, carol m


Capítulo 19
Você não sabe o que é perder alguém...


Notas iniciais do capítulo

Estou super feliz em postar esse capítulo, primeiramente por está conseguindo dar A continuidade a história e segundo pelas postagens estarem sendo tão rápidas!
Um dos motivos disso estar acontecendo é devido a super ajuda que estou recebendo de Carol Matias!
Obrigada querida...
Ah, POR FAVOR, escutem a música Start Of Something Good, onde o link estará disponível!!
Bjos, Maria Clara Vieira.



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POV-Bruna:

Hoje era sexta-feira, dois dias depois daquela confusão com os irmãos de Clara, e eu dava graças a Deus que o clima estava melhorando, por que ninguém merece as minhas amigas deprimidas. Taylor é outro, que está diferente. Ele tem saído cedo e passa quase o dia todo fora. Não que eu perceba, mas Clara percebe e vem correndo me contar o pior é que eu estou ficando preocupada com eles, por que é obvio que os dois realmente se gostam e, no momento que eles finalmente poriam ficar juntos tudo isso acontece para atrapalhá-los!

(...)

Ontem à noite assim que eu e Luanna chegamos do supermercado, eu jantei e me tranquei no quarto para estudar. Com provas finais, simulações e estágios chegando, eu tinha que me dedicar muito mais do que estava agora. Porém, com tanta dedicação, eu sentia falta de ter uma vida mais sociável, uma vida amorosa. Já que o meu último relacionamento foi há quase dois anos e não durou mais do que dois meses. Situação esta nada parecida com a da escola.

Durante o ensino fundamental eu era considerada a “nerd” da sala, mas no ensino médio com Clara e Luanna entrando para a equipe de líderes de torcida, eu também aderi à torcida, mas diferente de Clara e Luanna que se divertiam com a popularidade, com os garotos sempre as querendo, eu nem tanto.

Sempre fui uma garota reservada e toda aquela atenção em cima de mim, deixava-me um pouco desconfortável. Mas isso não significava que eu não queria um namorado ou me relacionar amigavelmente com os garotos. Foi quando conheci Josh Garret, ele era jogador de futebol, novato na escola e diferente dos outros garotos, que apesar de ser do time, era simples e não se importava com todo o ”luxo” que ele poderia ter. Nós namoramos por quase o ensino médio todo, quando ele foi chamado para jogar na liga juvenil de futebol e nós achamos melhor terminar.

Depois de sua partida foi difícil me abrir para outros relacionamentos, mas minhas amigas como sempre me ajudaram muito, até que há dois anos, conheci um rapaz que me fez sentir diferente, mais extrovertida e mais ousada. Nós nos vimos pela primeira vez numa boate de Los Angeles, lembro-me como se fosse hoje.

Eu estava na pista de dança com as garotas, quando senti duas mãos em minha cintura e então antes que eu me afastasse, ele colou seu corpo no meu. Depois de dançarmos duas músicas assim, eu finalmente me virei para ver quem era o sujeito. Seu nome era Jared Parker, na época tinha 26 anos. Tinha pouco tempo que se mudará de Atlanta para a nossa cidade. Pelo modo que se vestia e que falava Jared parecia ser a um rapaz viajado que dominava um pouco de cada assunto. Dessa forma começamos a conversar sobre várias coisas, bebemos um pouco rimos e ao final da noite nós saímos juntos da boate e fomos para a sua casa em um condomínio fechado em Beverly Hills.

– Jared que casa linda! – indaguei observando o local.

É nova... – ele comentou me puxando pela mão até o bar no canto da sala de estar. – Eu me mudei faz dois meses, mas ainda não tive tempo suficiente para conhecer a cidade. – ele sorriu nos servindo uma bebida.

– Uhum... Que homem mais ocupado! – lhe dei um selinho e ele sorriu. – No que você trabalha? –perguntei.

– Sou médico residente no UCLA! – ele sorriu orgulhoso e eu me afastei um pouco dele.

– Eu e minha amiga estamos no 3° período de medicina. – comentei. – Talvez um dia você seja o meu chefe! – exclamei indo me sentar no sofá e ele me acompanhou. Nós conversamos mais um pouco e trocamos alguns beijos, depois de mais alguns drinks a coisa começou a esquentar. Ele me puxou para o seu colo coloquei a mão na sua nuca e intensifiquei mais ainda o beijo, entrelaçando nossas línguas, ele colocou uma mão nas minhas costas me fazendo arrepiar com seu toque e apertou minhas costas, desceu a outra mão para minha bunda e foi descendo os beijos pro meu pescoço, enquanto eu tirava sua camisa com pressa, depois de joga-la por algum canto da sala e tomar os lábios dele em um beijo cheio de fogo, ele se levantou comigo presa na sua cintura e me levou para o quarto dele, tirou toda a minha roupa e fez um sexo delicioso comigo durante toda a noite.

No outro dia, acordei e ele não estava mais na cama, cobri com o lençol e corri para o banheiro para me trocar, logo depois, sai do quarto desci as escadas dando de cara com Jared. Droga, a última pessoa que eu queria encontrar era ele, simplesmente pelo motivo de que eu estava morta de vergonha da minha postura na noite passada. Beber demais, sair de uma boate com um cara que mal conhece e ainda no dia seguinte acordar nua em sua cama. Era muito vergonhoso!

– Olá! – exclamei surpresa forçando um sorriso.

– Oi... – ele sorriu sem jeito. – Você já vai? – ele perguntou bagunçando o cabelo parecendo nervoso.

É por quê? – perguntei.

– Eu estava pensando se nós poderíamos passar numa cafeteria comer alguma coisa e depois eu te levar você em casa, o que acha? – ele perguntou e eu aceitei. Nós saímos e até quase metade do caminho para a cafeteria, ninguém disse nada.

– Onde é que você mora? – ele quebrou o silêncio m olhando de lado.

– Em um apartamento próximo a Santa Mônica, nós poderíamos ir no Starbucks no centro e de lá você poderia me deixar m casa.

– Ok! – ele concordou. Nós paramos no sinal e ele começou a batucar no volante no ritmo da música que tocava no rádio, mas quando percebeu que eu o observava ele ficou sério.

– Jared? – chamei sua atenção e ele me olhou. – Olha, o que aconteceu ontem... - comecei.–Nós bebemos demais e acabamos transando sem mal nos conhecermos, isso não é do meio feitio.

– Eu sei que não é! - ele exclamou sorrindo de lado e não tive como não ficar surpresa. Como ele sabia? - Ontem enquanto estávamos nos agarrando você disse que não era esse tipo de mulher que saí com todos. - ele me encarou por um instante e eu sem dúvidas estava vermelha como tomate.

– Eu não acredito que fiz isso! - indaguei envergonhada e ele riu estacionando o carro. Nós saímos e ele envolveu meu pescoço com o braço.

– Relaxa Bruna! -ele me olhou nos olhos. - E eu não te levei na minha casa por que achei que você fosse qualquer uma. - nos fizemos os nossos pedidos e comemos conversando um pouco aqui e ali. E finalmente ele me deixou em casa.

– Até mais Jared! -disse me implicando para lhe dar um beijo na bochecha, mas ele virou o rosto e eu acabei beijando-o. Ele destravou o cinto do meu banco e me puxou para o seu colo, eu me sentei com as pernas em cada lado de sua cintura e Jared colocou as mãos por dentro da minha blusa apertando a minha cintura. Nosso beijo se tornou mais urgente, mas tivemos que nos separar por que faltou fôlego. - Quer conhecer a minha casa? - o perguntei ofegante e ele concordou. Nós corremos para o elevador e quando as portas do mesmo se fecharam, nós começamos a nos beijar novamente. Estávamos tão próximos que o senti já ficar animadinho e comecei a ri o olhando.

Nós entramos em casa ainda nos agarrando e a primeira coisa que fiz quando fechei a porta foi tirar sua camisa. Ele logo me pegou no colo e foi para o corredor.

– Qual o quarto? – ele perguntou entre o beijo.

– Esse aqui! – eu disse batendo na porta e ele a empurrou entrando comigo me deitando na cama e ficando por cima de mim. – Fe-fecha a porta! – disse beijando seu pescoço. Jared se levantou, fechou a porta e tirou a calça ficando apenas de cueca.

(...)

Nós ficamos novamente e agora sabíamos e lembraríamos perfeitamente o que aconteceu. E é assim que si resume o meu último relacionamento. Sexo e amizade. Nós passamos dois meses nos relacionando nesse nível. Às vezes, ficamos na casa dele ou na minha ou no dormitório do hospital, foi uma aventura para mim ficar com ele num local de trabalho e por mais que eu tivesse gostado, eu nunca mais me submeteria a isso.

Até que um dia, peguei-o de surpresa em casa num dia de sábado.

– O que você está fazendo aqui? – ele perguntou espantado.

– Eu te liguei, mas você não atendeu daí achei melhor vim... – disse lhe dando um selinho e entrando sem ao menos esperar que ele me convidasse.

– Jar vem logo! – escutei a voz feminina vindo das escadas, e logo depois a garota morena de cabelos ondulados apareceu de blusão, o mesmo blusão que eu usei nas várias vezes que dormi com ele, e uma calcinha-short de oncinha.

– Ah... Oi! – ela sorriu sem jeito e eu me voltei para Jared, que coçava a cabeça de jeito nervoso.

– Bruna, eu não é o que está pensando... – ele começou, mas eu o empurrei saindo da casa. – Bru, ela é minha prima! – ele exclamou m segurando pelo braço.

– Jared, que prima usaria o seu blusão e apenas uma calcinha de oncinha na casa do primo adulto, hein? – gritei puxando o meu braço e voltando a andar a caminho do carro. – Que horror, você deve dá essa blusa para todas, não é? –perguntei enojada vendo arás de mim.

– Bruna pare de tirar conclusões erradas! – ele exclamou e de repente me empurrou contra o carro me beijou, eu lutei arduamente para afastá-lo e quando finalmente consegui lhe dei um tapa bem forte na cara.

Fui embora e nunca mais voltei aquela casa, muito menos o vi.

(...)

– Bruna acorda! – escutei a voz de Clara me chamando e abi um dos olhos, percebendo que realmente era a minha amiga. – Bruna! Levanta esse trasseiro daí e vai se arrumar, senão chegarmos atrasada. – ela puxou o cobertor de mim e eu bufei alto levantando-me preguiçosamente.

– Caramba, eu nem sei que horas fui dormir ontem! – comentei indo ao banheiro.

– Eu vi quando você apagou a luz e se eu me lembro era lá para meia-noite. – Clara indagou pegando alguns livros que estavam no chão. – Por que não me chamou para estudar com você, hein? – ela perguntou entrando no banheiro.

– Por que se eu te chamasse, não estudaríamos e sim falaríamos por horas de como você ama o Taylor, mas é teimosa como uma mula e não quer perdoá-lo por uma coisa relevante. – disse e ela fechou a cara.

– Deixa de falar besteira Bruna Fox! – ela exclamou chateada. – Eu só não estou preparada para falar com ele, muito menos perdoar. – ela indagou se olhando no espelho.

– Ah tá, então você não está preparada para dá uma chance, mil chances para o homem que você ama desde sempre e está preparada para perdoar seus irmãos idiotas que mentiram e te colocaram em perigo todo esse tempo? – perguntei-a enquanto saia do box, enrolada numa toalha e voltava para o um quarto.

– Eu não disse nada disso, você que está dizendo... –ela se sentou na cama abraçando a almofada.

– Clara Miller, eu sou sua amiga desde que você nasceu, eu sei mais sobre você do que você mesma. – eu a encarei e ela abriu a boca, mas logo a fechou, sem argumentos.

– Que merda! – ela exclamou caindo de lado na cama. – Eu não sei o que fazer... Eu simplesmente não podia esquecer e seguir em frente como fazia com os outros! – Clara choramingou.

– Claire pensa bem... Desde que você conheceu o Taylor, ele só te fez ser uma pessoa melhor e mais calma... – comecei. – Sem contar que vocês já ficaram foi à época mais alegre da sua vida depois de anos de tristeza. – comentei e ela suspirou sorrindo.

– Tudo bem, eu vou pensar mais um pouco e depois eu falo com ele. - ela se levantou saindo comigo para a cozinha encontrando Taylor sentado a mesa.

– Eu já vou indo... – indaguei pegando uma maça. –Pode deixa que eu te dou cobertura, lá com a Kiera. – a abracei e antes de sair piquei para a mesma.

POV-Clara: (Música: https://www.youtube.com/watch?v=pkAiS0FsGYo)

Eu estava acreditando que faria isso. Eu não acredito que Bruna me convenceu a fazer isso! Mas era o certo, eu tinha que novamente conversar com Taylor e dessa vez eu gostaria que o resultado fosse diferente que o último. Eu sentia tanto a falta dele, mesmo estando na mesma casa.

– Eu preciso falar com você! – dissemos juntos e nos encaramos. Eu sentei-me a mesa e ele sorriu fraco.

– Você primeiro. – ele disse, mas eu neguei.

– Por favor, você primeiro... – pedi vendo-o respirar.

– A minha licença de médico para o exercito expirou... – ele começou fazendo-me sorrir.

– Isso é ótimo! – exclamei. –Você vai poder trabalhar nos hospitais da cidade e eu aposto que com tantos anos como médico do exercito, você conseguirá uma boa posição no melhor hospital de Los Angeles. –indaguei animada pela notícia.

– Esse é o problema... – ele se levantou. – Eu não ficarei em Los Angeles! – Taylor se encostou a pia e eu me aproximei mais dele.

– Por que você vai fazer isso?- perguntei com dor no coração. Eu não poderia perdê-lo, ele era tudo para mim. Eu não acredito que só percebi isso agora!

– Pelo simples fato que eu não consigo viver sem a mulher que eu amo! – ele começou. – Eu sei que a gente combinou em apenas sermos amigos como antes, mas... – ele tentou dizer, mas eu o interrompi me jogando em seus braços e o abraçando com força.

– Por favor, não faz isso comigo, não me abandona... – pedi entrando em pânico. – Eu te amo desde o dia que eu te vi e depois que nós nos aproximamos mais... – eu o olhei nos olhos e Taylor colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

– Se você me ama desse jeito, por que tentou me afastar de você? – ele perguntou me fazendo ficar com os olhos marejados.

– Eu fiquei com medo! – admiti e ele me encarou escutando cada palavra.– Sabe, quando toda a sua família te abandona, você fica com medo de deixar que outras pessoas se aproximem que você crie laços. – comecei deixando as lágrimas molharem as minhas bochechas. – E eu fiquei apavorada de pensar que todos esses anos, nós poderiam ser apenas parte de uma missão do FBI, que todos os nossos momentos não fossem reais, que eu tivesse me apaixonado pelo homem que eu achei ser perfeito para mim, mas que não era... – eu funguei tentando secar as lágrimas.

– Eu nunca faria isso com você... – ele secou algumas teimosas lágrimas que ainda insistiam em escapar e eu sorri. – Realmente, eu soube sobre tudo primeiro, mas eu não imaginei que daria essa bagunça, e a única coisa que me pediram foi que eu ficasse com você alguns dias, para que se algo acontece. – ele indagou me olhando nos olhos.

– O que faremos agora? – perguntei sorrindo e lhe abraçando pelo pescoço.

– Eu acho que, por enquanto, você poderia aceitar ser a minha namorada! – ele propôs e eu o encarei surpresa.

– É claro seu bobo! – disse lhe dando um selinho que no mesmo instante se tornou um beijo. Taylor me puxou mais para ele apertando a minha cintura. Nós ficamos ali nos beijando por longos minutos até que faltou o oxigênio e nos separamos de má vontade. – Então aquele papo de ir embora, você já esqueceu? – perguntei sorrindo fofo.

– Com certeza! – ele voltou a me beijar, mas eu o parei.

– Então a gente tem que contar para Selena, para os meus irmãos, para as garotas, para minha mãe... – eu comecei a tagarelar e ele riu. – O que foi? – perguntei parando para respirar.

– Será que por esses dias nós podemos só contar para as garotas? – ele perguntou duvidoso e eu coloquei a mão na cintura.– É que a minha irmã e...

– Meu amor fica tranquilo, a Selena ela sempre deu muito apoio para nós, eu na época não entendi por que do desespero dela em nos ver juntos, mas agora está na cara... – comentei. –Já os meus irmãos, apesar de eu ainda está muito chateada com eles, eu sei que terei um dia que voltar a falar com eles e a noticia que eu estou namorando poderia ser algo importante a compartilhar com William e Frederico. – continuei sorrindo e sai da cozinha.

– Tudo bem, mas para onde você vai? – ele perguntou sussurrando no meu ouvido, enquanto eu tentava chegar a sala.

– Vou para faculdade, por que estou muito atrasada e eu sei que a minha professora vai gritar comigo e só Deus sabe se eu sairei hoje daquela universidade! – comentei.

– Então se você está com medo de não voltar, por que não fica aqui comigo e aproveita que a casa está vazia... – ele me propôs beijando o meu pescoço lentamente e deixando o rastro quente os seus lábios sobre a minha pele. Eu o puxei e lhe beijei com vontade. Ele me empurrou contra a parede da sala de estar e u sorri entre o beijo.

– Vamos pro quarto... – o olhei e vi um sorriso malicioso brotar dos seus lábios iluminando o seu rosto. Taylor me impulsionou para o seu colo e eu cruzei minhas pernas envolta de sua cintura.

Quando chegamos meu quarto, ele me jogou na cama e tirou a camisa deixando seu abdômen desnudo. Eu involuntariamente passei a mão em seu abdômen malhado e sorri satisfeita. Ele se aproximou mais de mim começou a beijar o um pescoço descendo até o decote da minha blusa.

– O que você ainda está fazendo de roupa, hein? – ele perguntou fazendo cara feia e eu comecei a rir.

– Tira a minha roupa se você está tão apressado! – exclamei vendo-o colocar as mãos por dentro da minha blusa e no instante seguinte jogá-la em algum lugar o quarto. E beijar os seus seios ainda cobertos pelo sutiã, só não sei até quando.

– Eu acho que foi uma boa eu não ter ido para faculdade! – indaguei o empurrando e trocando de lugar. E me sentando na sua cintura. Comecei beijá-lo vagarosamente no pescoço até seu abdômen. Quando de repente ele me puxou pelos cabelos e atacando a minha boca. – Jesus! – exclamei sorrindo sem fôlego. – O que sexo não faz com a pessoa, hein? – brinquei sendo jogada pro lado e vendo-o subir em cima de mim e distribui seu peso nos braços e no colchão.

– Clara para de falar... – ele pediu. Tirando a minha calça junto com a calcinha apertando minha coxa com força.

– Sabia que isso é desvantagem? – o escarrei fingindo está chateada, mas na verdade estava adorando vê-lo tão desesperado por mim. Puxei-o pelo cós da calça e desabotoei a mesma. Ele a tirou ficando de Boxer preta e eu o beijei abrindo as minhas pernas para que ele se encaixasse e ficasse mais próximo a mim. – Pega na gaveta o preservativo! – disse apontando para a mesinha de cabeceira. Ele a abriu pegou um pacotinho e voltou-se para mim sorrindo. – O que foi? – sorri vendo-o tirar o resto de roupa e voltar para a mesma posição.

– Você já estava planejando me levar para cama, foi? – ele perguntou descaradamente e eu gargalhei lhe dando um tapa no ombro.

– Você se acha, não é? – disse lhe encarando. Ele me beijou se aproximando mais de mim até que ele me penetrou rápido. Eu fechei os olhos sentido um pouco de dor.

– Está machucando? – ele perguntou preocupado e eu neguei. Mas estava um pouco. Ele nunca tinha sido tão objetivo comigo.

(...)

Quando eu era adolescente, todos pensavam que eu era suficientemente idiota para deixar que os garotos da escola me levassem para cama, só por que eu era líder de torcida e popular, mas, na verdade, eu sempre me guardei para a pessoa certa. E Taylor era a pessoa.

Foi ele quem me tornou mulher de verdade, que me ensinou sobre o assunto e que gargalhava quando eu não tinha coragem de fazer o que propunha. E a única resposta que eu poderia dá sobre isso se resumia a uma palavra. Confiança. Taylor sempre se mostrou disposto a ser meu amigo, mas sabíamos que poderíamos ser mais do que aquilo. Então, no dia da minha formatura, enquanto todos estavam festejando em boates, festas com a família; Eu estava comemorando com ele no meu quarto, tornando aquela noite mais do que especial para nós dois! Dessa forma nos viciamos, e tentávamos escondido nos encontrar, em algumas folgas, ele vinha para Los Angeles e quando podia eu ia a Washington, mas tentamos não pensar em namorar firme, devido à distância. Situação que mudou totalmente nos últimos dias, principalmente hoje.

(...)

– Eu te amo, Taylor Holt! – exclamei beijando-o, enquanto ele se mexia dentro de mim. Taylor segurou minha mão sobre minha cabeça e com mais calma, ele simplesmente começou a entrar e sair de mim fazendo-me sentir mais relaxada e com muito prazer. – Mais rápido amor... – gemi em seu ouvido. E ele prontamente me ouviu intensificando assim os movimentos, gememos juntos de prazer enquanto ele me preenchia e me fazia sentir completa e amada com ele dentro de mim. Mais alguns minutos e eu pude sentir meu orgasmo e o dele chegando em sintonia, ele me beijou com amor e sorrio pra mim.

– Eu te amo minha maluquinha! - meu amor indagou olhando nos meus olhos e eu o abracei feliz. Quando nos separamos ele caiu ao meu lado na cama e puxou o lençol consigo nos cumprindo. Ficamos por alguns longos minutos em silêncio, até que eu peguei seus braços e me envolvi deles.

– Eu gostaria de parar o tempo e ficar assim com você. – o olhei por cima do ombro e ele beijou meus cabelos.

– Podemos ficar assim sempre que quisermos agora Claire! – suspirei feliz.

(...)

Conversamos sobre algumas coisas bobas, até que sem querer comentei sobre Selena e ele ficou respirou fundo me encarando.

– Por que você nunca comentou sobre a Selena? – perguntei curiosa e ele riu.

– Eu nunca comentei por que não tinha o que ser comentado... – ele começou se encostando mais na cabeceira da cama e eu me sentei encarando-o. – Desde os 18 anos que eu não via a minha irmã, ela fugiu de casa logo depois de um acidente que ela sofreu aos 16 anos...

– De um acidente? – perguntei recordando-me que minha amiga já comentara comigo sobre ele, mas nunca me disse o que realmente acontecera. Talvez agora, eu pudesse descobrir.

– Isso poderia ter passado em branco, como um ou outro incidente trágico eu te os na TV, mas só pelo fato de sermos filhos de pessoas renomadas na cidade, a tragédia tomou proporções que não tivemos como impedir que os noticiários publicassem. – ele abaixou a cabeça.

– Eu não estou entendendo... – indaguei confusa. – Selena comentou uma ou duas vezes sobre esse incidente, mas eu sempre pensei que fosse um acidente de carro ou um incêndio que a pôs entre a vida e morte... – ele me olhou e sorriu fraco.

– Ela foi sequestrada e por dois meses, não soubemos onde ela estava. Nossos pais fizeram o que puderam, até pedir ajuda da equipe de treinamento do exercito que estava na cidade vizinha eles fizeram. – ele começou. – Foi quando descobrimos o que realmente tinha acontecido... – ele respirou fundo encostando a cabeça na cabeceira e eu impulsivamente o abracei. – Ela foi violentada e quase morreu...

– Quem a salvou deve ser considerado um herói, não é? – perguntei e ele novamente sorriu fraco.

– Eu não tenho tanta certeza, já que a mesma pessoa que a carregou para fora da casa e ainda tentou matar seu agressor, é mesma pessoa que a agrediu dias atrás. – ele revelou me fazendo encará-lo de boca aberta.

– Frederico! – sussurrei com a mão sobre a boca.

Tudo parece se encaixar agora. Todas as vezes que Selena defendia meu irmão, comentava algo sobre ele. Era de um jeito diferente, eu até pensei que depois que eles ficaram na minha festa de 18 anos, tudo o que ela fazia poderia ser amor. Contudo, poderia ser amor e gratidão ao mesmo tempo. Porém, por que eles se trataram daquela maneira no hospital se ambos já se conheciam?

– Eu te amo, por confiar em mim e me contar sobre esse passado sombrio da sua irmã. – agradeci lhe beijando e ele olhou nos meus olhos e soltou o que menos esperava até ali.

– Ela estava grávida quando tudo isso aconteceu! – aquilo foi como um tiro no meu peito.

Eu nunca imaginei Selena sendo mãe, apesar dela sempre demonstrar ter muito amor por crianças, Selena era uma garota livre e independente, longe do desejo de maternidade. E agora explica toda a preocupação da minha amiga com uma garota grávida chamada Hope, que ela encontrou na rua e imediatamente a acolheu e a ajudou em tudo sobre o bebê. Sem dúvidas, Selena se sentia culpada ou ressentida pelo o que aconteceu a ela anos atrás.

Meu Deus, eu estou chocada com essa parte do passado da minha melhor amiga que era desconhecido até hoje.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado, por que esse capítulo foi super especial para mim!!! :D
Comentem, por favor...
Bjosss, Maria Clara Vieira.



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