Destinos Traçados escrita por Maria Clara Vieira, carol m


Capítulo 12
Reações


Notas iniciais do capítulo

Oi galera... Meu deus faz muito tempo que não posto! :/
Antes que vocês me matem, eu demorei muito para postar por que as minhas provas de fim de semestre foram seguidas, ou seja, nenhum tempo para inspiração,criatividade,escrever e postar!

Perdoem-me, espero que gostem...



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POV- Selena:

Eu não queria ter que pará-lo à base de ameaças, mas agora era o único jeito. Depois que eu falei com Taylor, Frederico ficou quieto, aproveitei esse momento de paz e analisei a destruição que estava àquele quarto. Os aparelhos estavam caídos, a cama estava com a grade empenada, o vidro da janela estava trincado e o sofá afastado.

– Vá trocar de roupa! Você terá que ser colocado em outro quarto, e precisa aparentar estar bem para sua irmã. – eu disse séria lhe entregando uma muda que Will havia trazido dias atrás. Escutei a porta do banheiro ser aberta e fechada, então peguei o rádio que estava na minha calça e falei com um agente que estava na portaria para que providenciasse um novo quarto. Minutos depois senti que alguém me observava me virei e fiquei encarando Frederico. Ele estava vestido com uma calça escura, camisa branca, tênis preto, com os cabelos pretos bagunçados. Até que ele estava bonito.

– E agora, o que acontece? – ele perguntou me olhando sério, cruzando os braços. Eu o encarei por alguns segundos. Respirei fundo tentando me concentrar na resposta que daria ao invés de ficar o olhando com outros olhos.

– Você fica calado e espera ela chegar! – eu disse me sentando na cama, e pegando meu celular. Frederico se sentou no sofá e ficou me encarando. Quando eu o olhei, ele me perguntou. – Para quem você trabalha? Por que me salvou?

– Eu te salvei por que eu tenho uma dívida com alguém que você conhece. E esse alguém precisa de você vivo para o que ele está planejando. – eu disse tentando na ser o mais breve nas respostas, para que ele não descobrisse nada antes do tempo.

– Para quem você trabalha? – ele repetiu. Eu ainda não poderia dizer quem estava por trás do seu salvamento, mas para minha sorte, o rádio apitou na minha mão.

– Sim? – eu disse.

– Selena, o quarto já está pronto! – o agente informou. Quando ele pronunciou o meu nome percebi o semblante de Frederico mudar. E me perguntei se ele poderia lembrar que um dia já havia me salvado, ou melhor, que havia salvado a garota que eu costumava ser anos atrás.

 – Vamos! – eu o chamei, segurando o rádio e o celular. Ele veio andando devagar atrás de mim. Assim que entramos no outro quarto, fui surpreendida, com ele puxando meu corpo para trás e me empurrou contra a parede. Ele me olhou de cima a baixo e eu o olhei séria.

– Então... Seu nome é Selena! – ele sorrindo falso.

– Não interessa! Me solta. – disse firme, enquanto tentava o afastar, mas ele só fez me prender mais contra a parede.

– Sabe Selena, geralmente eu não me importo com quem sobrevive ou não nas missões em que participo com a equipe dos Dragões. Mas naquela noite, ver aquela garota tão frágil que já havia sofrido tanto nas mãos de brutamontes. Pedindo que a deixasse morrer, para ser sincero, foi um choque para mim. – ele disse com uma falsa emoção, querendo que eu baixasse a guarda, para que ele tomasse o controle.

– Você está se confundindo... Sabia que não existe só uma Selena nos Estados Unidos? – o perguntei sarcástica.

– Isso é verdade! Mas só existe uma Selena Holt, irmã de Taylor Holt. – ele disse me olhando sério, me pegando de surpresa. Como ele sabe quem eu sou? Não pode ser apenas pelo nome e se fosse pela fisionomia, eu não era e muito menos aparentava ser aquela garota que ele havia visto na noite quase 6 anos atrás.

– Como é que é? – eu disse dando um sorriso debochado tentando disfarças a surpresa.

– Não se faça de desentendida. Não pense que eu não me lembro de você... Fui eu que te salvei do cativeiro, aquele dia não tem como ser esquecido. – ele disse se afastando um pouco.

– Mentira, foi o William quem me salvou!- eu disse rápido. Mas logo me arrependi tinha acabado de me entregar.

– Realmente foi o William quem ficou no hospital para saber como você estava, mas não por que ele havia te salvado, mas por que ele era amigo do seu irmão. E também porque eu havia cometido um erro naquela noite. – ele disse me encarando. Mesmo que fosse verdade eu tentaria não me importar, não agora. Eu agiria com frieza.

– Você adora cometer erros, não é? -disse irônica, tentando mudar o foco da conversa. – Primeiro o tal erro no meu resgate; Segundo se aliando ao “Chefe” da máfia italiana; Terceiro, querer matá-lo tão abertamente, achando que seus problemas estariam acabados.- sorri debochado. – Agora o que eu mais quero saber é, qual será o seu próximo erro?– perguntei e ele me prensou com raiva contra a parede novamente. 

– Por que ao invés de ficar me questionando, você não me agradece? - ele perguntou convencido.

E depois? Ele diria que eu lhe devo um favor e mandaria tirá-lo daqui? Não, nem morta!

– Frederico, não é por que você salvou a irmã do seu amigo que os seus erros e pecados serão perdoados, muito menos mudará no que você se transformou. – disse sendo sincera. – Você se transformou em uma máquina do exército. Tendo que fazer a limpeza quando eles não conseguirem conter uma rebelião! Você tortura e mata pessoas com um grande sorriso no rosto. Você não age mais pela razão! Como é que você consegue viver, hein? – perguntei. Mas o que consegui foi deixá-lo mais irritado. Estava nítido de que ninguém nunca o havia questionado sobre isso

Ele me olhava com ódio e me empurrou com força em direção ao chão. Cai de joelhos em frente a cama, deixando meu celular e o rádio caírem. Quando tentei me levantar, ele me puxou pelos cabelos e fez com que ficássemos cara a cara. Em nenhum momento deixei de olhá-lo com seriedade.

– Garota, eu vou te matar, sem me importar de quem você é irmã... – ele disse segurando com força meu rosto, mas eu lhe dei um soco no estomago. Ele me soltou se curvando de dor.

Não era para bater nele, mas eu não poderia deixá-lo sair tão bem dessa conversa. Aproveitei que ele estava curvado e o empurrei com força o fazendo caísse sentado no chão. Segurei seus cabelos com força e fiz com que ele olhasse nos meus olhos.

 – Se você quer jogar esse joguinho, vamos jogar, mas depois que você sair daqui mais quebrado do que chegou, não diga que eu não avisei! – em seguida lhe dei um soco no rosto, seu rosto virou para o lado e ele me olhou com ódio. Ia dar outro soco, mas ele segurou meu braço e me jogou por trás dele. Acabei batendo as minhas costas com força na quina da mesinha. Cheguei a pensar que tivesse quebrado a coluna por causa da dor aguda que senti.

Tentei me levantar, mas Frederico subiu em cima das minhas pernas e me deu socos repetitivos no rosto. Quando ele parou de me socar, minha cabeça girava e eu estava quase desmaiando. Em seguida, ele saiu de cima de mim procurando meu celular que estava em algum lugar.

Essa era a minha chance de sair daquele quarto e pedir ajuda. Frederico estava mexendo no celular, me levantei devagar, tentando não fazer barulho, e com o resto das forças consegui empurrá-lo. Como ele não estava esperando, acabou se batendo contra a cama. E corri para porta. Ela só estava encostada, o que facilitou muito minha fuga. Sai tentando correr mais rápido pelo corredor. O meu plano era chegar ao elevador antes que Frederico me alcançar, mas acabei me batendo com um lixeiro gigante. Quando vi que Frederico estava me alcançando, empurrei o lixeiro contra ele. E voltei a correr.

Foi ai que eu vi Taylor vindo rápido ao meu encontro, mas ele parou e se escondeu. Naquela hora, eu me senti pesada, não conseguia mais respirar direito, me enrolei com as minhas próprias pernas, e cai de quatro. Escutei quando Frederico falou alguma coisa, em seguida eu comecei a tossir muito, e de repente não consiga mais respirar, meus pulmões estavam chiando.

– Tá vendo, eu nem precisei te torturar – Frederico disse com raiva perto de mim, e me puxou pelos cabelos. Eu não conseguia mais lutar contra ele, se William ou Taylor não intervissem eu provavelmente morreria ali. Mas não deixei que o medo transparecesse.

– Vá se ferrar! – eu disse entre dentes, e ele me jogou contra a parede. Choquei-me nela e caí. Quando ele me segurou para me levantar novamente, escutei passos rápidos e em seguida senti Frederico me soltando e sendo empurrado ara longe.

– Saia daqui! – William gritou para mim, enquanto tentava imobilizar Frederico. Naquele momento eu não tinha forças. Senti Taylor me carregar para longe da briga. Frederico ainda tentava lutar para se soltar. Enquanto Taylor me sentou em umas cadeiras. Estava de cabeça baixa, mas meu irmão a levantou e olhou nos meus olhos.   Só dai percebi que Clara estava ao seu lado olhando para os irmãos.

– Selena... – Taylor me chamou, mas não o respondi de primeira. Olhei para William que tentava controlar Frederico e em seguida para Clara.

– Selena... – ele me chamou novamente, mas minha vista escureceu e cai na inconsciência.

POV- Will:

Enquanto Selena tentava dar um jeito em Frederico no hospital, eu fui para uma reunião com Steven, o Diretor Geral do FBI no centro de Los Angeles. Assim que nos encontramos tentei ser o mais rápido e objetivo nos novos planos que eu e Selena elaboramos para ajudar Frederico e tentar fazer com que Clara quando souber a verdade não nos odiasse. Quando cheguei ao local marcado, estacionei o carro no subsolo, e entrei determinado, nem precisei esperá-lo, Steven já estava a minha espera e assim começamos a reunião.

– William, como está a missão? – ele me perguntou, me cumprimentando amigavelmente.

– Senhor, por enquanto esta indo nos conformes que já havíamos planejado. – ele sorriu parecendo satisfeito. Nós nos sentamos e eu continuei falando. – E é sobre ele mesmo que eu pedi que nós nos reuníssemos hoje. – disse o olhando sério. –Se poder eu gostaria de fazer algumas modificações no plano.

– E quais seriam? – ele perguntou ajeitando o paletó e me olhando com certa desconfiança.

– Ao invés de Frederico ir para o FBI em Washington e lá ficar preso como qualquer bandido que pegamos na rua. Nós poderíamos deixa-lo preso em domicilio, e nos ajudando de fora, tendo um pouco de mobilidade para escolher o próprio caminho. – expliquei-o.

– Interessante... – ele sorriu. – Então você está me dizendo que seu irmão, Frederico Mikaelson não deve ficar preso igual aos outros? O que o faz ser melhor que os outros? – ele me olhou agora sério.

– Eu tenho certeza que ele pode nos ajudar, mesmo ainda não sabendo o motivo de ele estar com a máfia, eu conheço o meu irmão. Ele nunca se deixaria envolver ou até mesmo ser pego sem que haja uma certeza que ele poderá ganhar algo em troca. – disse me encostando à cadeira.

– Mostre-me como fará para convencê-lo de que estamos do lado dele, e não contra. Mostre-me o resto do plano. – Steven pediu.

– Em relação à prisão domiciliar, teremos que ter um lugar seguro para fazê-la, e para que ninguém desconfie que há na vizinhança um suspeito do FBI, faremos um casamento falso.

– Eu não sei se a agente Holt está habilitada para tanto. – ele disse preocupado. – Não que esteja duvidando que ela faça um bom trabalho em campo, mas será que ela sabe as proporções dessa parte do plano?

– Senhor, Selena se arriscou três vezes mais para capturá-lo em Mônaco do que em qualquer  outra missão. Ela se dedicou a essa missão do que em qualquer outra. E é por isso que o senhor deve lhe dar uma chance. – disse um pouco chateado por Steven achar que Selena não seria capaz de continuar a missão.

– Tudo bem...- ele respirou fundo e me olhando com se estivesse desistindo de argumentar. – Eu confio em você para fazer essas modificações no momento. Porém se eu achar que as mesmas também possam ser mudadas, eu o farei. – sorri feliz. Ele foi até o armário de arquivo e de lá tirou duas pastas. E em seguida me entregando-as.

– Quanto encontrar com Selena a entre essas pastas, dentro delas há alguns relatórios de poucas missões que permitimos serem feitas domiciliar. – ele disse voltando a se sentar. – E suponho que antes de sair daqui, você quererá já estar com os documentos para a compra de uma casa segura. – ele ligou para outro departamento do próprio escritório e em poucos minutos a secretária pareceu o entregando dois outros  documentos.

– Mandei que fizessem dois documentos iguais para se for necessário. – ele disse olhando rápido e também me entregando. Eram documentos para a compra de duas casas.

Sai do FBI e indo para o hospital, enquanto isso tentava ligar para Selena, para pedir que ela me esperasse na recepção. Chamou várias vezes, e ela não atendeu. Liguei mais umas quatro vezes, e finalmente atenderam, mas não disseram nada e desligaram logo em seguida. Tentei mais uma vez.

“Oi aqui é a Selena, não posso atender no momento, mas, por favor, deixe seu recado, que depois eu retornarei! Beijos!” – Bip Bip...

 No mesmo instante um pensamento ruim e Frederico vieram a minha cabça. .Algo deveria ter acontecido. Eu sabia que Selena não seria tão descuidada, a ponto de sair do quarto e deixar o celular. A minha sorte foi que estava andando rápido e os locais eram próximos.

“DROGA FREDERICO!” – eu pensei.

Quando cheguei ao hospital, peguei minha arma e munição e entrei correndo no hospital, subi para o andar e as primeiras pessoas que vi de longe foram Taylor e Clara escondidos. Ele a segurava e tapava sua boca para que ela não fizesse barulho.

Aproximei-me e quando Clara me viu se assustou. Já Taylor, indicou algo com a cabeça e quando eu olhei vi Frederico junto com Selena. Ele a segurava pelos cabelos enquanto falava alguma coisa no ouvido dela.

– Vá se ferrar! – ela disse alto, e ele a jogou contra a parede. Selena se chocou contra ela e caiu. Frederico puxou seu corpo, a única coisa em que pensei era impedi-lo e matá-la, mas como?

Não poderia atirar nele por que o queria vivo, então teria que enfrentá-lo.  Aproveitei a  distração dele e cheguei perto, e me joguei em cima dele. Gritei para Selena sair dali, enquanto tentava conter Frederico, que ainda ficou se debatendo.

– Frederico fique calmo... – eu disse o segurando.

Achando que ele não tentaria mais nada, permiti que se levantasse, mas ele ainda tentou me acertar um soco e voltei a imobilizá-lo. – Já mandei se acalma.

POV- Taylor:

Quando Selena desmaiou nos meus braços, tentei acordá-la, mas nada.

– Selena acorda!- eu  pedi, enquanto me sentava ao seu lado e colocando sua cabeça em meu colo. Olhei para o lado onde Clara permanecia sem mover um musculo, com o olhar parado em Frederico e William.

 – William... – o chamei. Ele puxou Frederico com força até onde estávamos, e voltou sua atenção para Selena. Frederico, não tentou nada, só ficou quieto nos olhando sem entender.

– Selena! – William disse topando em seu rosto..

– Teremos que deixar que ela mesma desperte. - disse tentando o tranquilizar.

– Ela está toda machucada... – ele se afastou indo se encostar na parede. – Droga...Se eu tivesse aqui nada disso estaria acontecendo! – disse chateado balançando a cabeça negativamente e bagunçando o cabelo.

– William, calma! Ela só está desmaiada, não morta! – disse tentando tranquilizá-lo.

– Você não entende. Esses anos todos eu cuidei dela, em cada missão. Eu me sinto responsável por ela e agora na nossa missão mais importante, ela se machuca desse jeito? – ele disse revoltado.

– William se calma! Lembre-se do que você mesmo disse, “Missões desse nível não tem como serem fáceis”. Vamos cuidar dos machucados primeiro, depois quando ela acordar, vocês decidem o que deve ser feito..- Levantei-me, e a peguei nos braços para leva-la para um quarto.

William puxou Clara que estava num estado letárgico, enquanto Frederico me seguia ainda em silêncio e William vinha devagar com Clara. Quando encontrei um quarto, entrei com Selena e a coloquei na cama. Frederico se sentou numa  poltrona perto da cama, Clara se sentou na poltrona no canto do quarto e William ficou em pé  ao lado da cama segurando a mão de Selena.

Afastei-me deles e fui até um armário, onde tinha uma caixa de primeiros socorros. Voltei para perto da cama, coloquei as luvas e comecei a observar com cuidado os machucados no rosto dela. Tinham mais hematomas, do que cortes. O que de certa forma é bom. Mas sabia que não havia só aqueles, então a virei com a ajuda de William e quando levantei sua blusa me certifiquei de que havia mais machucados nas costas.

– Como ela está? – Frederico se pronunciou pela primeira vez depois do acontecido. Eu parei o que estava fazendo e o olhei sério, mas quando fui responder, William se intrometeu.

– O que você acha? Ela está cheia de hematomas e desmaiada, não poderia está melhor! – William disse sarcástico.

– Ela não respondia a nenhuma das minhas perguntas... E se fosse alguém que estivesse contra mim? – Frederico disse em defesa e eu ri.

– Você é idiota ou está fingindo? – o perguntei recebendo um olhar ameaçador. – É lógico que se estivéssemos contra você, não teria saído da Bulgária... Imagine estar aqui! – o olhei sério.

– Você deveria agradecê-la, foi ela que cuidou de você desde o começo, impedindo que alguém te matasse!– William disse alterado o olhando.

– Eu... Eu não sabia que ela estava com você nessa missão para me pegar, e muito menos que você  estava vivo esse tempo todo! – Frederico se levantou. – Mas agora que está tudo sendo esclarecido, para quem vocês trabalham? – Frederico perguntou arrogante. Já dava para sentir o clima ficando ainda pesado naquele quanto, e eu sabia que aquela conversa iria acabar em discutir.

– O momento para essa conversa não é aqui! – William olhou feio para Frederico.

Olhei para o canto do quarto e percebi que Clara continuava ali, sem nenhum protesto, ou alteração. Tentei imaginar no que ela estaria pensando disso tudo. Com certeza estaria confusa, rezando para que isso não estivesse acontecendo com ela.  Percebi também que ela às vezes me olhava, mas quando eu a olhava, ela virava o rosto ou abaixava a cabeça.

– Você traiu a nossa confiança, nos fez sofrer por sua morte... – Frederico encarou William, mas o mesmo o interrompeu.

– Não venha colocar a culpa em mim! Você sabe que o maior culpado dessa história é sua... Eu sou a consequência dos seus atos. E dê graças a Deus que eu ainda me importo com você e que quero te ajudar. – Wiliam disse seco.

–Desculpe... Esqueci que o bonzinho aqui é você! – ironizou Frederico. Logo depois empurrou William, que  empurrou de volta e quando estavam quase saindo aos murros, Clara pareceu despertar e interviu.

– Parem os dois!- gritou – Por que não agem como adultos civilizados e param de passar os erros de um na cara do outro? – ela entrando no meio dos dois. – Vamos conversar os lá fora e deixar Taylor cuidando de Selena. – Clara disse firme abrindo a porta. Eles saíram e antes dela fechar por completo a porta, escutei sua respiração pesada e vi seu olhar triste. 


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo eu já havia postado antes, mas não estava betado! POr favor, quem já leu leia novamente... Tem mais coisas nessa nova postagem. Bjs! Comentem, Obrigado.

Maria Clara K3



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