Destinos Traçados escrita por Maria Clara Vieira, carol m


Capítulo 1
O Começo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... Essa é a minha primeira fanfic Original que escrevo e posto no Nyah! Eu estou super animada por está dividindo um sonho com vocês... E espero que gostem, comentem e qualquer coisa estou nas M.P para conversarmos!
Beijos, Maria Clara K3!



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POV-Clara:

Há alguns meses meu pai faleceu em um acidente de carro. Depois desse dia minha vida nunca mais foi a mesma; Todos nós ficamos sem chão, minha mãe entrou em depressão. Mas a pessoa que mais sofreu depois disso foi meu irmão, Frederico, ele se tornou uma pessoa fria, e sempre brigava conosco. Até que um dia ele saiu de casa, ficou uns dias sem aparecer e quando voltou, nos informou que havia entrado na escola militar, ele terminaria o Ensino Médio nessa escola e também teria pequenos treinamentos, para quando completasse maior idade partisse para os combates, enfim, ele nos abandonou. Daquele dia em diante, eu e meu irmão William, tivemos que aprender a nos virar sozinhos.

Sobre minha mãe, seu nome era Katherine Mikaelson, ela era igual às outras mães, sempre atenciosa com os filhos, e muito carinhosa com papai, ela fazia de um tudo para nós, sempre nos levava ao parque, a escola, nos beijava a noite, contava histórias, e as melhores eram as dela mesma; De como conheceu nosso pai, como se casou, e como nos teve, adorávamos ouvir...

Até que Frederico cresceu, e começou a desafiar a todos em casa, pode-se dizer que eram coisas de adolescentes, mas as coisas nunca melhoravam, foi ai que nosso pai, encontrou uma saída...

"Vamos colocar as crianças nos esportes!" - lembro vagamente dele dizer a minha mãe.

E para falar a verdade, foi legal por um tempo, deu para passarmos um tempo sem “O Chato do Fred”, como eu o chamava, mas logo depois, minha mãe e ele começaram a brigar, e mais uma vez meu pai teve uma saída, fazer da nossa garagem uma oficina; Lembro que no começo, aquela oficina era só para Fred, mas acabamos eu e William invadindo, e foi ali onde passamos a maior parte das nossas férias ou tempo livre ao lado do nosso pai, consertando coisas pequenas e até mesmo o carro, não só Fred fazia isso, William também e como eu era a garotinha, que só queria bagunçar, meu pai me deixou como ajudante dos garotos.

"Pai, ela vai acabar destruindo a garagem!" - Fred disse com raiva, depois que meu pai disse que eu também o ajudaria.

"Frederico, se você acha que sua irmã irá destruir a garagem, então por que você não a ensina?" - meu pai disse me abraçando e sorrindo.

"Mas pai...!" - Fred protestou, mas meu pai era durão, lembro que logo depois Frederico aceitou.

"Vamos logo piveta..." - ele disse emburrado e eu corri para seus braços.

"Sabia que eu te amo, Fredinho?!" - eu disse lhe dando um beijo molhado na bochecha.

"Eu também..." - ele disse revirando os olhos e meu pai sorriu.

Por fim, após a morte do nosso pai, não tivemos mais esses momentos de amor entre nós, minha mãe entrou em depressão e tudo virou de cabeça para baixo.

Sobre o nosso pai, seu nome era Richard Miller, ele era professor de Educação Física na minha escola, e era considerado um ótimo professor, por que era uma pessoa espontânea e dedicada, e nunca deixava seus alunos parados em suas aulas, e para nós seus filhos, nem mesmo em casa; Ele era o professor dos alunos mais novos e treinador dos mais velhos.

Assim, tanto para a nossa família quanto para a escola foi uma perda muito dolorosa e grande, e só por isso a escola ainda teimava em colocar homenagens para ele, achando que adiantaria alguma coisa, mesmo após um ano de sua morte.

"Momentos felizes se fazem, momentos de dor e sofrimento se vão como o passado..."- eu pensei suspirando, ao vê uma foto da minha família que carregava comigo em meu caderno e vê logo a minha frente o típico jornal da escola.

"Ao fechar os olhos ainda consigo ver as pessoas sorrindo felizes em um dia de domingo. Minha mãe, tia Haley e tia Diana conversando, meu pai, tio Paul e tio Nathan na churrasqueira animados; eu, Bruna, Luanna e meus irmãos fazendo a maior bagunça. TODOS felizes!" - redação de Clara Miller Mikaelson sobre alguém muito importante na sua vida, 2° ano do ensino fundamental. Que foi transcrita para o Diário de homenagem ao Sr. Richard Miller, pai e professor muito querido.

(...)

Aos poucos as vidas desses três irmãos iam voltando a um normal, claro um normal diferente do que era, mas a dor, a tristeza, e as saudades iam desaparecendo. A escola que Clara estudava, foi atenciosa com ela, a apoiando naquele momento, mas já havia se passado quase 2 ano, e o típico jornal da escola ainda publicava a mesma homenagem para Sr. Richard. O que fazia Clara e Will ficarem ainda mais no limite com todos, que ainda comentavam sobre o ocorrido.

Clara estava na sala com suas amigas Luanna e Bruna, quando passa um garoto e joga o jornal na mesa dela. Clara ao ler o que tinha escrito na página marcada entrega o jornal às garotas.


– Eu não gostaria de ser você... - Luanna disse, se se encostando à mesa de Clara.

– Eu fico muito emocionada de saber, que a escola ainda quer homenagear meu pai, mas isso já está passando do limite! – Clara disse irritada e jogando o jornal no lixeiro.

– Esquece essas mancadas da escola! E vamos falar de outras coisas mais interessantes... Como por exemplo, a Lu ter uma queda por seu irmão! – Bruna riu alto e Luanna só faltou morrer com a hipótese de Bruna ter dito alto o suficiente para a sala toda ouvir.

Quatro anos depois:

Frederico havia voltado do exercito algumas vezes para visitar seus irmãos e sua mãe, mas da última vez que os irmãos se falaram, Frederico não passou muito tempo com eles, por que dias depois ele foi recrutado para uma missão do outro lado do mundo, e dessa vez, ele levou consigo William.

Então os dois partiram deixando Clara com sua mãe. Pouco antes de ela completar 13 anos, sua mãe descobriu que estava com leucemia e decidiu ir se tratar na Europa, deixando Clara com a família de Luanna, onde Haley, mãe de Bruna, acolheu Clara, como se fosse sua filha; Haley aceitou que Clara fosse morar com sua família, por que sabia como Katherine estava, por isso ficou com medo de que ela morresse perto da filha, Clara não conseguisse mais ser uma garota normal, depois de tantos baques da vida, mesmo ela sendo forte, e ainda tendo a amizade das garotas, que era mais forte do que qualquer outro sentimento que um dia elas pudessem sentir.

POV- Clara:

Fazem 3 anos que não vejo meus irmãos, eles foram servir ao exercito americano e antes do William ir, prometemos um ao outro que manteríamos contatos não importa onde ele estivesse, mas isso parou de acontecer há dois meses, quando escrevi uma carta e até agora não tive resposta. Durante esse tempo meu coração esteve apertado, como se estivesse tentando me preparar para algo que possa acontecer futuramente. Só sei que estou morrendo de saudades principalmente do William que tenho uma ligação maior, porque quando éramos crianças cuidamos juntos um do outro.

Estava nas escadas da escola, quando de repente...

– Olha só, aqueles carinhas vindo para cá. – uma garota disse nos chamando atenção enquanto os "carinhas” estavam cada vez mais próximos.

– Eu vou lá ver o que eles querem... – eu e a garota dissemos juntas. Em seguida, nos levantamos rápido empurrando uma a outra, mas quando vimos os garotos já estavam perto o suficiente para nos verem quase saindo aos tapas,logo eu parei e me recompus

– Clara, para sua chata! Eu os vi primeiro! Dá para ficar quieta, e também baby... Você não se contenta com todo o time de futebol, não? – eu a olhei com raiva pronta para voar em cima daquela idiota, mesmo que aquela atitude me fizesse passar vergonha na frente dos garotos. Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, escutei uma voz muito comum . Uma voz que não escutava a muito tempo.

– Clara Mikaelson?! É você mesma?! - um dos garotos falou e eu sorri para a garota.

– Como é que você conhece tantos garotos, hein? - ela perguntou irritada, cruzando os braços e eu a olhei vitoriosa.

Vou ser sincera, eu nunca quis estar nessa vida de garota que todos os garotos querem pegar, mas assim que eu e minhas amigas fomos para o ensino médio e intensificamos nos treinamentos das lideres de torcida, todos os garotos começaram a nos querer, e agora, eu até tento ser uma garota de um só, mas não tem dado muito certo ultimamente, então, um dia eu posso dá um pé na bunda de um e ficar com outro, e depois voltar com o primeiro. Mas não sou vadia, ou fico com qualquer um, só os mais bonitos do time! E óbvio para manter a minha popularidade e eles vice-versa!

– Frederico?! - eu gritei, finalmente encarrando meu irmão mais velho

– Você mu- mudou! -ele falou surpreso.

– Eu... Eu.. - não conseguia dizer nada, a emoção havia me golpeado, então respirei fundo e falei firme. – Eu cresci se você esqueceu! Eu tive que crescer sozinha, é isso que acontece quando seus dois irmãos vão embora e te deixam sozinha, sabe? – eu o perguntei sarcástica

– Precisamos conversar! - ele falou firme parecendo que não estava nem aí para o que eu tinha dito me puxando pela mão e me fazendo quase cair.

– Você que mudou! Tá mais troglodita. - eu falei com sarcasmo, ele me olhou sorrindo, e já era minha máscara de durona. Eu suspirei e o abracei matando as saudades daquele idiota que me abandonou.

– Senti sua falta - dissemos juntos, e rimos.

–Que legal eles já se conhecem há muito tempo... Já era a minha chance!- a garota que estavamos brigando comentou levantando as mãos e bufando.

Em seguida, sai sendo puxada por Fred, Luanna e Bruna vieram atrás, foi ai que percebi... Fred estava sozinho, ou seja, sem William, por que ele estava acompanhado de um garoto, muito lindo, e musculoso por sinal, que parecia ter a idade do Will.

– Fred, cadê o Will? – eu parei de repente, então o Frederico me olhou sério, foi ai que toda aquela felicidade de vê-lo novamente desapareceu e se transformou em preocupação, desespero.

“Pensando bem, o Frederico nunca teria voltado assim do "Nada" para L.A senão estive acontecido algo muito grave, e não sei por que, acho que tem haver com o William. Pode parecer que estou sendo insensível com meu próprio irmão, mas eu sei quem Frederico se tornou, e sei que ele agarrou sua nova vida no exercito, tentando fugir da nossa família. Ele nos abandonou, e de certa forma o que nos tornamos também foi culpa dele. Ou estou errada?” – eu pensei, enquanto permanecíamos calados.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, esse é o PILOTO, postarei mais dois capítulos, como presente de Ano Novo! :)
Beijos, Feliz Ano Novo! K3