Um, Dois, Sanatório escrita por Saulo Henrique


Capítulo 2
Dia de enterro


Notas iniciais do capítulo

Don não espera outra e puxa a professora pelo pescoço e empurra sua cabeça com força na quinta da pia, matando-a.



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Começo o dia me preparando para o que irei acompanhar, hoje é o aniversário da escola, pretendo fazer uma coisa bem legal com meu "amigo" Marshall, minha mãe sempre diz que eu tenho que preparar logo as coisas, por isso colocarei tudo que preciso no bolso do casaco.

–Preciso saber o que é importante -Diz Don falando sozinho enquanto segura o seu gravador, parece muito grande para por em seu casaco.

Preciso do meu velho gravador para narrar algo lá na festa, desde músicas de comemoarção, até um assassinato, não quero que me achem louco, estou fazendo o que acho certo, as vezes nem penso no que faço, apenas me controlo (ou não) irei fazer hoje algo que valerá a pena para o resto de minha vida, é nescessário.

Guardando lápis e papel.

Gosto de fazer notas, não sei se vai ser muito importante levar lápis e papel se eu terei um gravador, que é muito mais útil, talvez se eu perder minha faca, o lápis serviria para fazer o trabalho que nescessito.

Agora que arrumei as coisas que preciso, tenho que ir a cozinha, estou faminto, minha mãe e minha vó estarão lá, eu gosto de sandwiches, daqueles bem gordurosos, sabe? A parte ruim de "família" estarem na cozinha, é elas verem eu comendo algo tão gorduroso.

Don chega a cozinha e encontra sua vó e sua mãe lá.

–Don! Sente-se, preparei um mingau de aveia para você! Acho que vai gostar, mas se não gostar, não ligo, você precisa comer o nescessário para seu corpo se desenvolver e se manter saudável -Diz a mãe de Don.

–Eu sei Flora -Diz Don chamando sua mãe pelo seu nome.

–Flora? Don! Eu sou sua mãe, como respeito, o certo é você me chamar de "mãe" ou "senhora" entendeu? -Diz sua mãe irritada

–Calma gente! sem brigas... Não veem uma velha senhora morrendo de dor? Se eu batesse as botas, não sabem como eu iria ficar feliz em assombrar essa casa -Diz sua vó.

–Mamãe! Não diga uma coisa feia dessas, você nos ama, ama? - Pergunta Flora.

– ... - Sua vó em silêncio.

–Este assunto de ira não é bom para Don ouvir, ele é apenas uma criança -Diz Flora.

–Criança! MÃE! Eu tenho 16 anos, me trate como um adolescente normal! Qual é o seu problema? -Grita Don, saindo da cozinha, em direção a porta para ir a festa da escola.


Sabe... Durante esses dias tenho sonhado com coisas sinistras, não vejo nada assustador em meu dia-a-dia, mas esses sonhos me apavoram, tenho medo de ser uma mensagem, que quer me dizer algo, sabe... Não acho que sou um menino mau, acho que sou um garoto que quer dar sua vingança, ou ter paz no ambiente

Don chega na escola.

A escola parece muito decorada para o meu gosto, precisa de muito vermelho e muito sangue, sim estou pensando em sangue, estou louco em sangue e sedento por mote (Oh céus, estou dizendo coisas apavorantes novamente!).

–Olá Don! preparado para o meu show de música? -Diz Marina, amiga de Don que se candidatou em um suposto concurso de canto na festa.

–Sim...Tudo legal, mal posso esperar -Diz Don.

Gosto da Marina! Ela realmente gosta do movimento hippie, ela se veste como tal, acho lindo e muito alegre, os hippies tentam promover a paz, mas como sempre... os fazendeiros nojentos (O governo) tentam destruir sonhos.

Vou até o ginásio, lá que terá as apresentações, estou muito alegre pois muitos amigos meus participarão do show e ainda mais serei muito satisfeito após fazer oque devo.

Don anda até o ginásio, seguindo o corredor e encontra a sua professora, feliz com o aniversário da Escola e chega ao ginásio.

–Hum... O palco está belo e a escada também, seria uma pena se algo acontecesse -Diz Don enquanto tira alguns suportes do palco

Ninguém notou nada pois todos estavam preocupados com suas apresentações; e o show começa!

Marina é a primeira a se apresentar e ela poderá morrer pois eu fiz besteira no palco, o palco é sustentado por barras de ferro muito perigosas! a morte será fatal.

Ao Marina subir no palco, ela pista em uma madeira solta fazendo com que ela saia de posiçao, Marina cai de costas e uma barra de ferro entra justamente em seu crânio.

Todos correm para salvá-la mas é tarde mais, vários colegas choram e saem da festa com a imagem aterrorizante na mente, não era a minha intenção matar a Marina, mas não sabia que ela seria a minha primeira vítima.

[] Prestando bem atenção, vi Marshall correndo para o banheiro, aquela era a minha chançe, mas eu tinha esquecido de pegar uma faca porque eu briguei com minha mãe; eu precisava improvisar! []

–Que surpresa encontrá-lo aqui Marshall -Diz Don alegre.

–Surpresa? olhe o desastre que acabou de acontecer, vai embora! vai estudar seu mané! -Diz Marshall com raiva.

Estudar? o coitado não sabe que será morto.

Don o puxa com toda a sua força e leva até um box do banheiro, empurra-o com toda a força a sua cabeça para o vaso sanitário, espera alguns segundos e em seguida ele aperta a descarga, Mashall ainda estava vivo, então Don tirou o suporte do papel higiêncio e encravou no pescoço de Marshall, assim o matando.

–O que está acontecendo aqui? OH MEU DEUS! Oque você fez Don? -Grita sua professora com o rosto cheio de lágrimas, entrando no banheiro por causa do barulho.

Don não espera outra e puxa a professora pelo pescoço e empurra sua cabeça com força na quinta da pia, matando-a.

Foi muito assassinato para um dia só, em que eu me tornei? E se encontrarem esses corpos aqui e me culparem? Tem câmeras por todos os lados, preciso correr daqui, pois hoje será o Dia de enterro.




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