Jogo Perigoso escrita por SBSBSB


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

A gente demora mais continua! Vamo que vamo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312263/chapter/7

Saí correndo da casa dos meus pais em direção ao hospital, ela estaria lá com as meninas, mesmo sabendo a verdade eu não conseguia ainda digerir isso tudo, elas eram minhas, minhas filhas.

Como fui agir desta forma com ela? Perdi a chance de ser feliz com a mulher que amo e porque? Porque decidi acreditar no meu pai, nunca nos demos bem, mas não pude acreditar que ele fosse fazer algo assim com o próprio filho, no entanto depois de descobrir todos esses podres, vejo que ele nunca se importou com ninguém a não ser ele.

Me olhava no retrovisor e não conseguia encarar a mim mesmo, não vou tirar minha parcela de culpa, mereço o ódio dela e nunca poder estar perto de minhas filhas, porém tenho de pelo menos tentar, e fazer meu pai pagar pelo que ele fez, nem que tenha que leva-lo a falência e começar eu sozinho do zero.

— Renesmee ela está bem, foi por pouco, estão apenas querendo que ela fique um pouco aqui com os remédios para ajuda-la com a dor, e vaciná-la também, ela raspou feio do ferro enferrujado.

— Rachel, eu só quero tira-la daqui, estou com o pressentimento de que algo vai acontecer.

— Nessie, você tem de sentar e ficar quieta, tá me fazendo ficar tonta de tanto você ficar andando de lá para cá.

Não deu para segurar a minha cara de emburrada, queria ver se fosse os filhos dela.

— Renesmee!

Virei para trás, era Jacob, o que ele veio fazer aqui?

— O que está fazendo aqui?

— Eu tinha de vir.

Rachel estava lá sentada perto dela.

— Jake, o que houve?

— Rachel pode nos deixar a sós?

— Pra que?

— Dá pra não me contestar e fazer?

— Não, não dá.

— Preciso falar com ela.

— Mas porque tenho que sair.

— É particular.

— Jake, voc~e e ela....

— temos muito o que falar ainda.

Renesmee segurou no meu braço, não estava muito contente.

— Não temos o que falar saia.

— temos sim e não saio daqui sem dizer.

— Jacob, por favor, tenho assuntos para resolver aqui...

— Suas filhas.

Ela ficou calada por um minuto, mas continuou a me encarar de frente.

— Sim, tenho filhas, todo mundo hoje em dia sabe da vida de todos.

— Mais ou menos isso, sei bem porque está aqui.

— Bem, então seja o que for resolveremos amanhã.

— isso me diz respeito também.

Vi ela franzir o cenho, soltara meu braço e dera uma passo apara trás, ficou na defensiva.

— Do que está falando?

— Sei sobre as meninas.

— Como assim?

Ela continuava a se afastar e eu a me aproximar.

— A verdade.

Senti Rachel colocar a mão nas minhas costas.

— Jake, aqui não.

Algo me diz que ela sabe.

— Aqui sim, preciso estar aqui.

— Jake...

— Me deixa Rachel!

Ela se afastou um pouco, Renesmee cerrava os punhos, estava muito séria.

— Renesmee...

— Saia.

— Não.

Dessa vez ficamos parados nos encarando, ela queria medir forças, mas não estava ali para isso, nunca mais seria uma ameaça para ela, mas tinha de pelo menos dizer a ela e tentar fazer algo certo na vida.

— Sei que elas não são filhas de Aro.

— Você está louco...

— Minha mãe me disse a verdade.

Paralisada e muda, é dessa forma que ela está na minha frente, os olhos estavam arregalados, vi o medo no rosto dela, aquilo me deixou pior, o que foi que fiz com você?

— Você sabe?

Foi apenas um fio de voz, sabia que ela queria chorar, mas não faria isto na minha frente.

— Sim, elas são nossas filhas.

— Elas tem seu sangue.

— Claro, não posso me considerar um pai.

— Bom que saiba.

— Queria poder te dizer a verdade.

— Já disse.

Ela me virou as costas, ia embora, mas eu tinha de dizer toda a verdade.

— Tem mais.

Ela estacou, porém ainda continuou de costas.

— Como mais?

— Sobre sua mãe, sobre tudo isso.

— Do que está falando?

— Minha mãe me contou tudo, grande parte da verdade que você não sabe, nem seu pai.

Com essa ela teve de se virar e me dar ouvidos.

— Sua família quer me enganar de novo?

— Não, minha mãe cansou de toda essa bagunça, vai por mim, não é brincadeira.

Renesmee veio se aproximando novamente a passos largos, aquela mulher decidida  com toda certeza daria medo a qualquer um.

— Está bem, leve sua mãe à minha casa.

— Sim, que dia?

— Hoje, esperarei vocês as 22:00.

— Estaremos lá.

— Ótimo, agora saia antes...

Uma menina linda, cópia da Renesmee, tirando os cabelos escuros, a cor dos meus cabelos.

— Mãe!

Renesmee se virou para ela sorrindo, se agachou para abraça-la.

— Sarita, não se pode correr no hospital.

— Quando podemos tirar Indiriana daqui?

— Logo, tenha paciência.

A menina acenou para Rachel e olhou para mim e sinceramente algo ali me acertou em cheio, realmente ela era minha filha, quando sorriu vi o meu sorriso, o ar me faltou no peito e uma dor enorme me invadiu, Deus, como quero chorar e abraça-la , mas não posso.

— Quem é esse?

— Ah...

Renesmee se levantou não sabendo muito bem o que dizer, vi que ficou constrangida.

— Sou do trabalho da sua mãe.

— Ah, oi, sou Sarita Elizabeth Cullen, muito prazer.

Ela me estendeu a mão, estendi a minha e a cumprimentei e não é que a menina tinha o aperto forte.

— Sou Jacob Black, muito prazer.

— Você é muito bonito.

Com essa eu tive que sorrir.

— Obrigado.

— Sarita, que isso.

— Mas é mamãe.

— Mas não se disso isso assim.

— Não tem problema, senhora Cullen.

Ela estava nervosa e preocupada, ficaria quieto, nunca mais faria algo que expusesse ela novamente.

— Seu sorriso é igual ao meu.

Tá, agora quem gelou fui eu. Renesmee segurou a respiração, como ela foi notar isso?

— Vou entender como elogio, porque você é muito bonita.

— Obrigada, mamãe disse que é por causa do meu papai.

Nesse momento vi Renesmee segurar os braços com força, o que será que ela havia falado para elas?

— Quem é seu pai? Aro?

— Não, ele era padrasto, bonzinho pra gente, mas o papai que fez a gente com a mamãe é outro.

— Ela disse isso para vocês?

— Sim, só não disse quem é.

Não podia tirar a razão dela.

— Você ia querer saber quem é?

— Não sei, acho que sim, seria legal saber, não?

Suspirei fundo, olhei para Renesmee, ela só olhava para filha, muito séria, com toda certeza estava pensando, o meu medo era no que ela maquinava.

— Quem sabe um dia ela conte.

— É, quem sabe.

— Tenho de ir agora, sua mãe com toda certeza quer levar sua irmã para casa.

— É sim, já tô cansada.

— A gente se vê, Sarita.

— Tá.

Ela voltou para perto da mãe, ela por sua vez não tinha expressão quando olhou de volta para mim, aquilo era assustador, o que fui fazer com você...

— Está combinado então.

— Vou esperar vocês.

— Até, Renesmee.

Fui indo direção da porta, Indiriana estava precisando de cuidados e não era um bom momento para vê-la, ainda mais com Renesmee na defensiva, mas acho que comigo ela sempre estaria assim, respirei bem fundo, a noite seria longa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vamo aí, ser mãe e facul não me dá tempo, mas tô dando um jeito! kkk



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jogo Perigoso" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.