Gossip girl aqui, para o infortúnio de vocês que pensaram que o fim de ano me faria entrar de férias. Sinto muito queridinhos, mas vocês não poderão se embebedar sem o risco de serem clicados por meus nobres ajudantes (ou por mim!!!).

Bem, o ponto alto desse fim de ano é a festa que a família Waldorf está dando para todos os estudantes das instituições Constance e St. Jude. Me parece que a ideia não veio da mente dos adultos ajuizados, mas sim de sua filha mais jovem, nossa já conhecida rainha B e suas amigas com comportamento igualmente exemplar. Surpreende-me que muitas whos tenham recebido o convite e, penso eu, que S esteja com o coração cheio de compaixão e vontade de socializar com a ralé. E, é claro, estarei nessa festa sem ou com convite em mãos. Me disseram que a mais provável solução para o frio do inverno em Manhattan é o calor humano.

XoXo, garota do blog.

Imprescindivelmente, 2011 foi o ano mais agitado de Upper East Side. Não, afirmar isso não significa que eu tenha feito parte dele. A não ser que você julgue importante ir de um lado para o outro com bandejas de capuccino na mão ou coordenar a agenda atarefada de Blair Waldorf, enquanto na verdade eu não fazia parte de nenhum daqueles eventos. Gossip girl nem sonha em publicar meu nome, mas de algum jeito eu planejava ir naquela festa e fazer com que ela se lembre de que eu existo (e, para ser sincera, minha existência era muito mais recordável e favorável que a da maioria das garotas de UES).

O lado vantajoso de não ser notada: você fica sabendo de segredos, e, se for esperta, saberá usá-los quando for necessário. Não falo em chantagem, mas quando se quer status por aqui é necessário pisar em pessoas. E, quando eu falo em pessoas, lê-se Blair Waldorf.

Desde que entrei na Constance Billard ela estava no topo. Como a abelha rainha e suas operárias. Para ser sincera, até chegar ao meu atual status - "a garota que pode ir ali na esquina e comprar café para você, mas não preciso que você saiba meu nome" - eu tive que tirar do meu caminho algumas bees. E sofrer um pouco também.

Mas eu escalei demais para chegar onde estou e simplesmente se esquecerem do meu nome como se não fosse necessário. Falando sério, se fosse para ser acessora, pelo menos que eu fosse assalariada - e, sem discussões, sou boa nisso.

E então receber o convite para a festa de fim de ano dos Waldorf foi algo como ser reconhecida - isso até saber que a asmática do 9° ano também tinha sido convidada. Mas isso não importa. Eu iria ser a rainha daquela festa nem que eu tivesse que fazer a rainha Blair engolir sua língua e gravar meu nome em sua pele com ferro quente. Não duvide de mim, Melinoe ainda vai ser top trend em todas as fofocas do Upper East Side. Meu nome em um néon? Nada mal.