Assassinos De Radessen - Fic Interativa escrita por Revolved Around Me


Capítulo 21
Lembranças De Um Mundo Que Costumava A Conhecer




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Dimitri Pov

Flashback on

Annie sangrava. O sangue quente da garota manchava a neve branca do alpe
- Calma... Estamos ha duas horas da cidade. Você não vai morrer.
Annie apenas assentiu jogando o peso no ombro dele. Dimitri tremeu agarrou Annie em seu colo e correu. Como quem corre pela própria vida, ele correu. A garota desmaiou em seu colo e ele a apertou correndo até que sua perna comecasse a falhar. Até que seu sacrificio afastasse a morte de sua pequena garota.
- Chega. - Ela murmurou.
Dimitri a encarou como se ela estivesse louca.
- Se formos para a cidade, o Instituto de Viena vai nos encontrar. Prefiro estar morta a estar com os vienenses sendo subordinada ou escrava. Me deixe aqui e fuja. Para o mais longe que puder. O mais rapido que puder. E quando estiver forte o suficiente, vingue-se. Não só por mim. Por todos que morreram nas maos deles.
Dimitri sentiu a garganta se retorcer e a pele se arrepiar. Annie significava tudo para ele. Mas a cada segundo que perdia pensando, a jovem se tornava cada vez mais palida. Uma palidez doentia. De seus labios escapava o sangue resultado da sua saude debilitada pelo profundo corte na costela. O corte infeccionara e no gelo, nao haviam muitas opcoes favoraveis a Annie.
Ela o empurrou e caiu de costas no chao. Ele se ajoelhou ao lado dela com lagrimas quase congeladas.
- Vá - Ela disse.
Ao olhar nos olhos dela, ele viu que era realmente a vontade dela. Viu que era o único jeito.
- Eu juro que vou te vingar.
- Eu sei - Ela fechou os olhos sorrindo.

Flashback off

Acordei ofegando. Acordei pelos meus próprios gritos. A morte de Annie mais uma vez me assombrava. Era minha culpa. Eu sabia que era minha culpa. Minha máscara sem expressão voltou ao meu rosto. Precisava me vingar. Sorrateiramente entrei no bagageiro de um onibus que ia de Hamburgo até Paris. De lá planejava embarcar clandestinamente para o Porto em Portugal e tomar um avião ilegalmente para Boston, em Massachusetts. As malas batiam no meu corpo de forma impiedosa. Procurei entre as malas e encontrei roupas masculinas e algum dinheiro. Estava com sorte. O destino queria essa vingança tanto quanto eu.

Jullian Pov

Meus olhos simplesmente não conseguiam se adaptar a escuridão do porão do Instituto de Viena. Por que eu estava ali? Eu arranquei um dos olhos de um instrutor que tentou estuprar Emi White. Apesar de eu não gostar dela, a menina tinha apenas onze anos.
Layla havia fugido. Sem mim, aquela vadia traiçoeira. Podiamos ter deixado o novo inferno juntos e ter tido uma vida normal, mas com um chute no peito, acabei ficando para trás.
Não podia ver a luz do sol. Por um tempo que não conseguia medir. Sem comida, sem água. Apenas uma vela. Havia, porém uma garota que me trazia agua escondido. Sabia que ela era Vienesa, pois nunca a vi em Radessen. Seu nome era Jessica.
- Bom dia Jullian. - Ela falou docemente, mas sem força não pude responder.
Ela colocou o copo de barro cheio de água em meus lábios e a bebi. Por minha vida.
No inicio, eu gritava, xingava Layla e chorava pelo meu irmão. Eu o assistira morrer. Eu estava sozinho no mundo.
- Um avião partiu de Radessen recentemente. - Ela disse e eu instantaneamente me interessei - Viena não conseguiu abate-lo Jullian. Eles podem destruir Viena.
- Eu sei. - Falei pela primeira vez em tempos. Minha voz parecia seca e rouca.
- Me prometa que não me matarão? Eu não quero morrer.
- Prometo.
Eu tinha que prometer. Tinha uma dívida de gratidão com a garota por ter me mantido vivo para testemunhar o fim do Instituto de Viena.

Astrian Pov

O alerta de falta de combustivel berrava no painel. Eu tinha que pousar. Não tinha a minima ideia de onde estava. Allexis estava desmaiada no banco de trás. Eu rezava para ela não estar em algum coma, porque a minha princesa simplesmente não acordava.
Perdi a altitude e eu só conseguia ver neve e mais neve. Pousei em uma clareira perto de uma cidade pequena. Pulei do avião com Allexis no meu colo. Caminhava rápido pela neve, quase correndo quando vi os contornos da cidadezinha. Observei a placa. Estavamos na Rússia... Temi encontrar gente do Instituto de Viena, mas a vida de Allexis era a prioridade. Escapariamos quando pudessemos. Entrei no pronto socorro. Meu rosto exibia marcas e arranhões.
- Boa noite senhor. Como posso ajudá-lo?
- Não esta vendo que ela não acorda? - Não havia tempo para gentilezas.
- Sim senhor. Vou providenciar uma maca.
Em poucos segundos, Allexis parecia dormir calmamente em uma cama confortavel. Entraram com ela e eu não pude aconpanhar.
Aproveitei o tempo e fui limpar o sangue seco do meu rosto. Quase parecia como era antes. Porém, não... Haveriam cicatrizes.
Com a permissão do médico entrei no quarto de Allexis.
- Senhor, pode informar seus nomes? - O médico perguntou com uma prancheta. Mentir era necessário.
- Sou Aleph Falconni e ela é Jane Siveri. Somos da Itália e houve um acidente de avião. Ela é minha esposa.
- Compreendo. Vou deixa-los. Ela pode acordar a qualquer minuto.
O médico saiu e eu esperei. Passou uma hora e alguns minutos e ela acordou assustada.
- Calma. Está segura.
Allexis parecia confusa.
- Quem é você? Quem sou eu? Onde eu estou? - Ela se afastou e eu pensei no pior palavrão que pudesse vir a minha cabeça.

Paola Pov

Preparava um macarrão com queijo para Jimmy. Ainda estava alerta quanto a Donna. Jimmy a diagnosticava. Eu, no entanto, já imaginava que Hailer havia testado alguma droga nova nela.
- Não me surpreendo. - Jimmy disse ao entrar na cozinha e me abraçar por trás dando um beijo em sua bochecha - Hailer encontrou a formula.
- Consegue reverte-la? Não quero matar Donna.
- Pode ser que sim... Esse projeto é muito antigo. É de muito antes de eu entrar em Radessen.
- Como sabe? - Estava curiosa, mas a campainha tocou. Escondi a mim e Donna e Jimmy abriu a porta. Um Vienense entrou autoritario e com um revolver com silenciador, eu atirei.
- Precisamos ir embora. Em Londres eu posso voltar a pesquisa e salvar sua amiga.
- Jimmy, como sabe tanto sobre os venenos.
- Eu sei muito porque... Porque Hailer é meu pai.


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Notas finais do capítulo

Não sei se ta bom. Meu cérebro foi afetado pela gripe.