Fix You 2: Dark Paradise. escrita por Amanda Mina


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Alô amoress! Senti saudades de vocês! Mas aqui estou eu, embarcando em mais uma fic (olha a responsabilidade: QUE É SEGUNDA TEMPORADA DE OUTRA, ou seja, tem que ficar a altura da primeira).
Dessa vez contarei com a participação da minha siiiis super exigente e animada Amanda Mina, que está sendo nossa coautora -- e também beta ~ adeeus revisar capítulos... Okay, brincadeira sis! ^^
Espero que vocês gostem do capítulo, truee!
N/Amanda: Hello galerinha!! ajudarei a sis Danie nessa nova aventura de fazer uma segunda temporada :D hahaha pode deixar que eu revisarei sim os capítulos e os deixarei mais perfeitos ainda hahaha ~ nem comece a se gabar Danie



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Retirei os fones de ouvido e os enfiei em algum lugar da mochila junto com o mp4, me preparando para desembarcar do avião. Passei a viagem toda ao lado de um homem que, outrora roncava, outrora acordava e resmungava pela dor no pescoço, passando a mão pela região onde a dor seria insuportável. Embora eu não falasse português, uma língua ainda mais complicada que o russo – coisa que me fazia lembrar como eu conseguia me envolver com lugares completamente impossíveis no quesito linguagem e comunicação – era perceptível o uso dos palavrões. Eles me fascinavam, e eu logo os identificava com facilidade.

O homem que estava ao meu lado também pareceu acordar, limpando um resto de baba que havia pingado em seu queixo e então se ajeitou, se espreguiçando e fazendo seus ossos estalarem. Ele passou a mão pela careca, exibindo sua tatuagem de dragão no braço e – por mais incrível que pareça – coçou a barriga, uma enorme pança recheada com as frituras do Brasil. Que pareciam ser extremamente atraentes, pelo que havia ouvido falar na última parada, perto a uma lanchonete.

Logo a aeromoça murmurou algo como o avião estar pousando e eu me levantei juntamente com outros passageiros, me encaminhando para a saída do avião – depois pela pista de pouso, e depois para dentro do Aeroporto.

Encarei todo o interior, agradecendo por não ter trago mais do que uma bolsa e uma mochila – coisas que foram junto comigo durante todo o processo, então agora eu só precisava localizar a saída. Que estava de frente para mim. Logo eu encarava a noite fria, porém que não era nada comparado ao frio que eu costumava sentir quando estava na Rússia. Não precisava de mais do que uma simples jaqueta, e ao meu lado eu podia ver pessoas com uma simples blusa de manga fina passando.

Pelo visto eu teria uma grande relação pacífica e calorosa com o Brasil.

Encarei os carros que se movimentavam e deixavam o Aeroporto. Logo uma figura magra e levemente bronzeada apareceu no meu campo visão, correndo dentre os carros enquanto acenava para mim, como se quisesse me impedir de sair andando para qualquer outro lugar.

Sydney.

Sorri com aquela visão completamente desesperada. Quando eu a conheci anos atrás, na Rússia, ela aparentava ser uma pessoa completamente antissocial e séria, exatamente como Dimitri, porém com a diferença que era uma humana – especificamente uma alquimista – e tinha a mesma altura que eu, tendo também uma idade similar.

Nesta noite, seus cabelos loiro-escuros curtos estavam presos em um rabo de cavalo que os tornava ainda menor, e ela vestia uma calça jeans preta com uma blusa social feminina branca, completando o look com botas de couro.

–- Por um minuto eu achei que você fosse entrar em qualquer taxi e se perder, assim como fez quando chegou à Rússia. – Ela colocou a mão no peito, respirando ofegantemente.

–- Fora de forma. – Estalei a língua em reprovação, mas com um sorriso brincalhão no canto do lábio. – Teremos que resolver isso se você realmente se aventurará junto a mim.

–- O fato é – ela fez uma pausa, reprimindo um soluço. – Droga. – Resmungou, e então se recompôs, passando a mão pelo cabelo e colocando alguns fios que haviam se soltado durante a breve corrida de volta no lugar. – O fato é que nós temos cargos extremamente diferentes, portanto aprender a lutar e a agir como uma criatura maligna da noite que tem qualquer tipo de poderes avançados não faz parte de mim.

–- Poderes avançados?

–- Você quer a minha ajuda ou não? – Ela resmungou, virando as costas para mim e voltando a caminhar até o estacionamento. Rapidamente eu a segui. – Tem que aprender que aqui no Brasil o clima é mais agradável que na Rússia, e também não neva. Especialmente nesses dias, em que o calor é absurdo.

–- Sinto que me darei bem aqui. – Comentei, enquanto entravamos em um Siena vermelho.

–- E outro detalhe... – Ela divagou enquanto ligava o carro, tirando a marcha do ponto neutro. – Você precisará comprar roupas novas. Aqui as pessoas tem um estilo mais natural, despojado.

–- Que ótimo. – Resmunguei. – Sessão de compras a vista. Pelo menos você também está nessa.

–- E espero sair o mais rápido possível.

–- Acredite, eu também.

Sydney havia chegado um dia antes de mim aqui. Assim que fomos avisados por Lissa do sequestro de Dimitri, sendo que ela havia viajado até Moscou para encontrar-se com ele e acabou vendo o ato sendo cometido, até mesmo recebendo um bilhete de um dos sequestradores horas depois e então decidindo nos comunicar via o celular dele, que havia sido perdido durante o sequestro – eu liguei para ela, contando tudo o que estava ocorrendo naquele dia, e por fim ela decidiu me ajudar, mesmo que isso significasse deixar a menina com Lissa. Mesmo que eu dissesse a mim mesma que aquilo havia sido o melhor, algo dentro de mim gritava que Annie estava em perigo na Corte, ainda mais agora, sem Sydney, que era uma das pessoas que eu realmente confiava para tomar conta dela.

E agora estávamos aqui, apenas com breves instruções de Yeva e Lissa, tendo que nos virar em meio a um lugar completamente desconhecido. São Paulo.

Mas o pior de tudo não fora ter que sair daquela casa, saber que Dimitri havia sido sequestrado, ou ter que deixar Annie com Lissa – a pior parte foi saber que Ian não viria comigo, e pela segunda vez teríamos que nos separar no mesmo ano.

Me perguntei pela milésima vez o quão irônica minha vida poderia ser – e depois me perguntei novamente se aquilo tinha haver com meu nome, ou com quem eu era. Se apaixonar por seu tutor, ver ele se transformar em Strigoi, depois caçá-lo e ser rejeitada por ele novamente, perder sua melhor amiga, e depois que viajar para fugir de todos os outros e perder seu melhor amigo, ex-namorado e também a única pessoa que te restava além de outro amigo que também precisava de você não é uma coisa normal. Porém se apaixonar pelo irmão do seu tutor que foi seu primeiro verdadeiro amor, ser acusada de matar seu melhor amigo, fugir pelo país, ver o irmão do seu ex-tutor ser preso por causa de você, e depois libertá-lo não eram coisas que estávamos acostumados a ver sendo noticiadas.

Eu realmente havia sido premiada – pensei – acho que nenhum outro infeliz teria tanta sorte na vida.

Fui dispensada da minha crise pessoal quando um carro nos fechou em pleno semáforo, com alta velocidade. Olhei para Sydney tentando entender que diabos eu havia perdido enquanto olhava vagamente pelo vidro. Ela deu de ombros e sorriu nervosamente.

–- Eles também tem um jeito próprio de dirigir. – Alertou. – Tenha cuidado no trânsito.

–- Por mim você pode se encarregar dessa parte. – Respondi, ainda tentando fazer meu coração voltar a bater normalmente.

Ela maneou positivamente a cabeça, voltando a dirigir, e dentro de poucos minutos o carro estacionou dentro de um pátio, um motel.

–- Com o tanto de dinheiro que Abe disponibilizou você escolheu um motel? – Perguntei, batendo a porta do quarto. Durante o caminho havíamos passado por hotéis que realmente valiam a pena dar uma conferida, então agora a minha fúria estava muito bem motivada.

–- Ficaremos temporariamente em São Paulo, Rose. – Ela explicou pacientemente, me irritando ainda mais pelo tom de voz. – Não temos certeza de onde o Dimitri está.

–- Certo, certo. – Resmunguei, e então entramos para o quarto que ela havia pegado.

–- Então... Eu vou tomar um banho, porque a senhorita não havia me avisado a hora em que chegaria, me fazendo correr para te recepcionar. – Avisou, já pegando sua roupa e se encaminhando para o banheiro.

Coloquei minha mochila sobre a cama que estava desocupada, e então me sentei nela, apreciando a vista que a janela que estava na mesma parede proporcionava.

Me lembrei do pedido de Ian, que havia me feito prometer que ligaria para ele assim que chegasse, e então retirei meu celular do fundo da mochila, discando seu número. Ele atendeu ao telefonema no terceiro toque.

–- Dios mio! – Exclamou. – Eu já estava subindo pelas paredes. Você demorou.

–- O voo atrasou. – Expliquei.

–- Como foi à recepção? – Ele perguntou, com a voz um pouco mais tranquila.

–- Foi bem. Já estou instalada em um motel junto com Syd, e pretendo começar a buscar ainda essa noite.

–- Já tem alguma ideia do que fazer?

–- Vou apenas deixar rolar. – Passei a mão pelo meu cabelo, que estava preso em um rabo de cavalo apressado, e então retirei o elástico. – Assim como fiz na Rússia.

–- Você sabe que pode me ligar a qualquer momento, não é?

–- Eu sei, Ian. – Confessei. – E eu farei. Eu amo você, só não se esquece disso, tá? – De repente fui tomada por uma necessidade de dizer isso, que me sufocava. Era como se aquela viagem ameaçasse explicitamente nosso relacionamento.

Ele pareceu rir.

–- Você sabe que é recíproco. Eu também amo você, americana. – Ele suspirou. – Mas agora tenho que desligar. Lissa chegou aqui com Annie e está nos ajudando a pesquisar sobre Dimitri... Ah, e por falar, a menina não parava de balbuciar “Rô” e quando eu disse seu nome, ela concordou com uma alegria incrivelmente animadora. Acho que devo considerá-la uma filha, uh?

Eu ri.

–- Faça isso, e arrancarei os cabelos da mãe.

–- Seria um desperdício, porque a mãe dela tem cabelos genuinamente perfeitos.

–- Idiota.

–- Acho que “lindo” viria mais ao caso, mas por hoje está ótimo.

–- Convencido.

–- Boa noite, Rosie.

–- Boa noite. – E com isso, desliguei.

Sydney logo saiu do banho com um pijama, me fazendo fuzilá-la com o olhar.

–- Que foi? – Resmungou.

–- Nós vamos sair essa noite. Procurar pistas, qualquer coisa. E há menos que você queira ser alvo de piada, é melhor colocar outra roupa. – Fiz uma pausa. – E é melhor que seja provocante.

–- Rose! – Ela censurou.

–- Rose nada. Você vai. E em uma boate. Ouvi dizer que há uma por perto em que guardiões costumam se reunir. Americanos, mesmo.

–- Estou começando a me arrepender de ter concordado em vir. – Resmungou, abrindo o guarda roupa.

–- Veja pelo lado positivo. Você se arrepende de ter vindo, e eu de ter nascido. Se formos comparar, quem será que leva a melhor, uh?!

–- O que eu visto, então? – Ela perguntou. – Nunca fui a lugares assim.

–- Que tal isso? – Pulei da cama, examinando seu guarda roupa e jogando um vestido curto que, surpreendentemente, ela tinha. – É melhor estar provocante. Isso ajuda mais.



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Notas finais do capítulo

Vamos ter uma conversinha agora?
Então, eu estou tendo um belo bloqueio criativo, então provavelmente o segundo capítulo sairá daqui há uma semana. Tenho o segundo capítulo pronto, mas sempre gosto de ter reservas... sacomé né. Vai que sou ameaçada por alguém como quando acontecia em Fix You, nas vezes que demorava pra postar capítulo? Ai eu choro '--'
Mas é isso.
Ah, bem-vinda Amanditaaa! o/
Kissess ♥
N/Amanda: É isso pessoal, o próximo cap como disse a Dani está pronto, mas ela quer mais caps prontos antes de continuar e eu apoio totalmente, por que conheço bem as peças raras que ameaçam a Danie, inclusive fiz parte delas na primeira temporada HAHAHA agora eu irei ajudar a Dani pra resistir às ameaças!! brincadeira gente, mas tenho certeza que irei adorar ajudá-la nessa fic pra vocês!
Obrigada pelas boas-vindas sis!! o

PS: estou montando os looks da fic pra Dani haha :D próximo cap vcs verão...