Natal Na Soul Society escrita por lilinharecife


Capítulo 1
Capítulo - 1 - Início da dor de cabeça de Byakuya


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san Boa leitura.



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Soul Society Dia 22 de dezembro.

Após varias horas maçantes de reunião no Ichi-bantai os capitães estavam exaustos e em especial Byakuya que tinha uma dor de cabeça infernal que só piorou quando saiu da sala, que é relativamente escura, chegando a doer à vista devida a mudança brusca de iluminação já que era próximo ao meio-dia de Seireitei. Pior parte de toda a reunião para ele foi ter que engolir mais uma data comemorativa do mundo dos vivos inserida ao calendário oficial do Gotei 13, e dessa vez foi o Natal. Para Byakuya uma data completamente sem sentido, afinal quem pode acreditar que um velho com um saco nas costas pode fazer alguma coisa de bom.

Quando finalmente chegou ao bantai teve o primeiro momento de paz, que durou pouco já que chegou seu tenente com uma pilha imensa de documentos que precisavam de revisão do Taichou ou somente a sua assinatura. O Kuchiki respirou pesadamente lamentando mentalmente por ter passado a noite acordado com sua estimada esposa, em meio aos documentos sorriu com a lembrança da madrugada quente debaixo dos lençóis com ela.

Sempre foi assim desde que se casou com Yoruichi nesses cinco anos de união, que tem como fruto o seu pequeno Soujyun, e a cada dia se parece mais com ele até no jeito perfeccionista de realizar kidou. Sim kidou, tanto Byakuya quanto Yoruichi prometeram não forçar o pequeno a treinar e que ele demonstrasse naturalmente suas aptidões para a arte Shinigami, mas dês dos três anos ele já tinha aprendido shunpo, que é até natural devido tamanha habilidade dos pais, mas aos quatro já conjurar kidou até o numero 40 com facilidade e sem recitar o feitiço era de se admirar, e no fundo ele está muito orgulhoso do seu pequeno prodígio.

Byakuya finalmente deu o braço a torcer a dor de cabeça e ao cansaço, nesse momento o que mais queria era a sua cama e pela primeira vez ficou muito feliz de que Yoruichi levou Soujy para o mundo humano, definitivamente não gosta do mundo dos vivos, mas pelo menos teria tempo, paz e silencio para descansar um pouco antes que seu empolgado rebento regresse contando cada detalhe das descobertas ou brincadeiras que fez.

Levantou da cadeira e passou as ultimas instruções para Renji e informou que não voltava mais hoje e só o chamassem se fosse uma catástrofe. Partindo assim rumo à mansão Kuchiki a onde achava que teria algumas horas de descanso, mas se enganou. Mal entrou na propriedade e sua presença foi solicitada em uma reunião do conselho do clã, pior que foi convocada pelo seu avô, fato que não tinha como escapar.

A reunião acabou já se passavam das 20horas e Byakuya não tinha nem almoçado e tão pouco jantou, e nem agora teve tempo para isso já que preferiu transcrever as pautas abordadas na bendita reunião para poder descansar de uma vez. Mas quando estava terminando a papelada chega abrindo abruptamente aporta do seu escritório, seu filho com os olhos brilhando coma s mãos para trás, e com a voz característica de um menino de quatro anos perguntou super, hiper, maga empolgado:

- Papa sabia que no mundo dos vivos eles têm uma festa chamada Natal? Uma veia saltou na testa do Taichou que nem percebeu como o pequeno estava e de maneira fria e ríspida respondeu:

- Sim filho eu sei dessa data comemorativa completamente sem sentido e estúpida dos humanos. E com a voz mais seria repreendeu. – Soujyun já disse para não deixar influenciar por essas baboseiras dos vivos, agora saia que eu estou muito ocupado.

Byakuya não tinha noção que a medida de que proferia as palavras o pequeno entristecia mais e nem notou que nas pequenas mãozinhas tinha uma caixa com um presente. O menino quando ouviu seu pai, seu ídolo dispensando não pensou duas vezes em responder com a voz triste quase embargado em lagrimas dizer:

- Tá certo Otou-san. E saiu do recinto o mais rápido que pode, tanto que nem percebeu que sua mãe estava no corredor conversando com Rukia.

Yoruichi achou estanha a atitude do filho e o seguiu até o quarto do garoto, e quando entrou não gostou nada do que viu. Era Soujyun sentado no canto com abraçando as pernas e com a cabeça escondida entre os joelhos, a ex-capitã não deu uma palavra apenas observou como estava sabe que acima de tudo ele é um Kuchiki e filho de Byakuya, por tanto tão orgulhoso quanto o pai, e percebeu que encima da cama ficou o presente que eles compraram para Byakuya, logo pode concluir que seu estimado esposo fez merda.

Respirou fundo, ajoelhou-se em frente ao se filho, afagando os longos cabelos negros dele perguntou (mesmo já sabendo a resposta) com a voz suave:

- O que ouve meu anjo, por que está chorando?

- Não estou eu sou um Kuchiki e nós não choramos. Respondeu o pequeno que mesmo triste não deu o braço a torcer. Yoruichi balançou a cabeça e sentou ao seu lado e refez a pergunta:

- Bom já que não está chorando, então posso pelo menos posso saber por que esta triste?

- Ele nunca falou assim comigo, como se eu fosse um dos soldados do Roku... nem pra mim ele olhou, e... e...

Mais lagrimas escorreram na face triste do pequeno, Yoruichi não aguentou e o puxou para o conforto dos seus braços e afagando as madeixas do menino explicou o que a mesma aprendeu na pratica com mais de 120 anos de experiência:

- Amor infelizmente seu Otou-san é assim de vez em quando um chato de galocha ou um grandíssimo baka. Mas...

- Será que ele nunca gostou de mim? Sabe Mama ele nunca me elogiou quando fiz algo, tipo quando recito os kidous...

- Filho nunca mais repita uma coisa dessas, seu Otou-san te ama, ele é completamente maluco por você filho, não sei o que deu nele hoje, mas com certeza não foi essa a intenção que ele quis passar. Talvez ele esteja chateado com a reunião do clã ou algo com relação ao Gotei, não tire conclusões precipitadas ok meu anjo!

- Tá Mama, mas ele nem viu o presente que passamos horas escolhendo para ele.

- Depois quando ele tiver mais calmo nós damos a ele tá certo! Soujyun concordou e Yoruichi levantou e foi e arruma-lo para dormir sentada a beira da cama segurando a mãozinha dele.

Tanto Yoruichi como Soujyun não perceberam que Byakuya estava do lado de fora do quarto encontrava-se um Byakuya perplexo e triste assimilando o que seu filho tinha acabado de confessar a mãe.

“então ele só queria me presentear, e eu como um idiota o tratei daquela forma”.

Minutos antes no escritório de Byakuya

Quando Soujyun saiu do recinto Byakuya levantou a cabeça e pensou e voz alta:

- Ele me chamou de Otou-san? Mas ele nunca me chamou assim? Largou a caneta e os documentos e seguiu seu filho parando na porta do quarto dele ouvindo a conversa deles dois.

Voltando a esse instante.

O Taichou ficou mais preocupado com o questionamento do filho tanto que quando estava na cama não conseguia parar de pensar e lembrar-se das lagrimas e o rosto triste do menino. Levantou da cama deixando a sua bela esposa sozinha e foi para o banheiro, lavando o rosto, olhou para o reflexo no espelho e constatou:

- Kuchiki Byakuya você é um perfeito baka, como pode fazer sua joia mais preciosa chorar e pior duvidar do seu amor por ele? Ele estava sentindo um peso no coração e decidiu.

“Tenho que me redimir da merda que fiz”.

Vestiu a sua shihakucho e saiu não só dos aposentos, mais também da mansão, abriu o portal particular da família rumo ao único lugar que poderia ajudar nesse momento: O mundo Humano, por menos que gosta só lá que poderá encontra as respostas que precisa e a solução para voltar às boas com seu pequeno.

Decidiu perguntar ao Shinigami mais humano que conhece:

- Urahara Kisuke, apareça quero falar com você.

- Kuchiki-san? A essa hora da madrugada? O que está acontecendo na Soul Society para logo você aparecer aqui?

- Meu filho. O loiro arregalou os olhos acordando de vez e perguntando em um tom de voz serio:

- O que aconteceu com meu afilhado Byakuya?

- Ele ficou triste porque não dei importância ao que ele fez para mim. Aparentemente ele gostou da “ideia” do Natal.

- E o que você tem em mente para reverter à situação?

- Esse é o ponto, eu não faço a menor ideia o que raio de festa é essa e qual o sentido nessa baboseira?

- Hum então vamos esperar amanhecer para que eu realmente possa te mostrar na pratica o que o Natal e o espírito natalino significam. Sendo assim o lojista acomodou seu “compadre” em um dos quartos e voltou para seus aposentos esperando o dia amanhecer. O sol raiou e Byakuya não pregou o olho, o nobre shinigami era a cara da tristeza.

Manhã do dia 23 de Dezembro

Nas primeiras horas do dia Urahara tratou de mostrar a transformações nas fachadas dos prédios e casas para o Natal e que os integrantes das famílias todos reunidos e empenhados em enfeita-las, mas também tratou de mostrar as diferenças entre o costume Japonês que é voltado só para o lado comercial da data, e a tradição ocidental que é mais religiosa e em maiores proporções.

Byakuya parecia um aluno do primário anotando muitas das coisas que o loiro dizia principalmente o significado dos símbolos natalinos. Para enfatizar mais o espírito da coisa nele decidiu (n/a ler-se obrigou) a vestir o gingai e observar na pratica interagindo com os humanos, e escolherão o melhor lugar o Shopping Center de Karakura.

Em um determinado momento do passeio/aula, Byakuya parou perto dos banquinhos do shopping em frente a uma mega loja de brinquedos e observou o pai segurando a mão do seu filho e do outro lado a mãe repetia o mesmo gesto. Ele e se pós a lembrar dos passeios que ele, Yoru e Soujyun, e de como ele adora ver o sorriso deles ‘sua família’. Nesse momento sentiu a mão do lojista no ombro dele dizendo:

- Vamos meu aprendiz que ainda tenho muito a lhe mostrar. Assim os shinigamis continuaram o passeio.

 Ao final do dia um pouco mais animado ele se encontrava de frente ao portão senkaimon, munido de um caderno contendo suas anotações e dois livros de contos natalinos, mas antes de ir o Taichou ouviu a mais importante informação do dia vinda de Kisuke:

- Byakuya-san, o mais importante do espírito do natal é a naturalidade em que tudo isso que passei o dia explicando venha de pessoa para pessoas, não algo forçado só por convenção ou educação e sim que vem do kokoro se não, não é verdadeiro. Compreendeu Kuchiki-san?

- Eu compreendi Urahara, até já sei o que fazer só preciso fazer alguns arranjos.

E assim partiu Byakuya para mais um desafio, mal chagou a Soul Society teve que se apresar já estava escurecendo e foi direto para o 11º esquadrão encontrando Yachiro e explicou a menina a sua ideia para o Natal. A pequena tenente ficou extremamente empolgada com a ideia e falou:

- Tudo bem eu ajudo o Bya-kun, mas eu quero algo em troca.

- Tudo bem... diga o que quer tenente. Respondeu sem muita animação. A Shinigami de cabelo rosa ficou na pontinha dos pés e falou no ouvido do Taichou que ponderou um pouco sobre a resposta, mas devido o tempo curto que tinha cedeu às vontades da menina e respondeu. – Tudo bem, mas só depois que terminarmos ok!

- Sugoi, agora o que eu tenho que fazer?

- É simples você tem que descobrir o que os tenentes e Taichous do Gotei 13 gostariam de ganhar de presente de Natal. Como eu não sou muito intimo deles ficaria na cara o que estou tentando fazer.

- Ok, mas vou precisar de uma ajudante para brincar de duende do papai Noel. Byakuya fez sinal com a mão informando a menina para ir em frente e deu mais um aviso:

- Yachiro-chan é importante que consiga até amanhã se não, não dá tempo de preparar tudo para a manhã de natal. Agora vá.


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Notas finais do capítulo

E aê o que acharam.
Como a tenente rosada vai conseguir as informações que precisa?
E Byakuya será que vai ficar as boas com sua família?
Essa e outras perguntas só no próximo capitulo. XD
Deixem reviews XD²



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