Arquivos Perdidos - O Inicio Do Caos escrita por Silvano Kyomaro Junior


Capítulo 3
Capítulo 3 - Setrákus Like a Boss


Notas iniciais do capítulo

esse capitulo tem luta. E mostra algumas especialidades do Cajado de Setrákus. gostei de escrever ele, e aposto que vc vao gostar de ler.
como disse Wellington: Setrákus Like a Boss que eu usei de inspiração para o nome do capitulo



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- Vamos lá, esse é só o começo. – Disse Setrákus descendo de cima de um Jow-Layer que já estava morto no chão. – esses seres são realmente uns canibais. Não existem muitos deles nesse planeta. – ele continuava falando, mas sempre olhando em volta procurando mais um para “derrubar” – deixe-me contar para vocês uma coisa. Esses monstros são realmente depraváveis, eles comeram todos os amimais de seu planeta. Durante milhares de anos, eles caçavam e comiam os seres, sem dar-lhes tempo para a reprodução. O resultado foi a extinção desses animais. Os Jow ‘s não tiveram... – Setrákus não termina a frase quando é interrompido:

- Senhor, não são Jow-layers? Jow’ s? – interrompe o Mog 365 – não entendi. – e então recebe a resposta.

- Você acha que eu vou gastar meu tempo e minha saliva falando um nome grande, de uma raça que vai estar extinta daqui uns 20 minutos? Se eu pudesse nem diria mais esse nome. Mas tudo bem. Onde eu estava... bem. – continuou ele – os Jow ‘s não tiveram alternativa a não ser se tornarem canibais. Foi assim nos últimos anos e foi assim até hoje. Pelas minhas contas, não deve existir pouco mais de 500 ou 600 desses seres aqui no planeta...

 - Isso será fácil. Todos prontos? – eu disse com toda a determinação, mas eu sabia que aquela guerra não seria perdida por nós. Eu estava acompanhado de Setrákus. Nunca iríamos perder.

- Vocês não irão perder essa guerra. Nem se quiséssemos, eles não terão chance.

As palavras dele fizeram efeito. Ele no mesmo momento se transformou em um Jow, nós ficamos atrás dele. Ele era mesmo muito inteligente. Fazia barulho, emitia sons, e balançava as arvores tudo que pudesse chamar a atenção dos outros. Aos poucos eles foram se aproximando.

Foi um dos momentos mais tensos da minha vida. Nós tínhamos uns 8 ou 9 deles por perto, de todos os lados. Ele nos disse que iriam chegar muitos, não agiria sozinho, precisaríamos acertar alguns deles também.

Ele deixou os Jow ‘s se aproximarem muito e atacou o primeiro com um soco muito forte. O Jow não caiu, mas ficou um pouco tonto. Ele então faz o que ninguém esperava. Ele volta á sua forma normal, e com o cajado apontado para o Jow e diz umas palavras, que eu não entendi. O cajado começa a brilhar, e uma luz forte me faz cobrir os olhos. Eu abaixo, e protejo meus olhos.

Espero alguns segundos e olho para cima, a luz tinha sumido, e por incrível que pareça o Jow estava partido ao meio, e seu corpo estava caindo uma parte para cada lado. Sangue verde começa a escorrer para todo lado, e como Setrákus estava muito perto iria ser coberto por ele. Novamente Setrákus apóia o cajado no chão á frente do seu corpo. Abaixa a cabeça e diz mais algumas palavras. O sangue verde não o atinge. Para explicar-lhes melhor, permita-me fazer uma comparação com uma lenda humana muito conhecida: imagine Moisés abrindo um tal de Mar alguma coisa, me desculpe mas eu sou um Mogadoriano e não tenho muitos conhecimentos sobre suas lendas inúteis. Isso mesmo, Setrákus desviou o sangue que iria atingi-lo. O sangue passava por perto, e quando estava para chegar a Setrákus ele desviava.

Setrákus se levantou e avançou para cima de outro, agora durante sua corrida ele estava mudando de forma e estava novamente se tornando um Jow. Quando ele chegou perto do monstro, já estava completamente transformado e começa uma luta corporal. Era difícil diferenciar Setrákus do Jow durante a luta, mas fica evidente quem é quem após Setrákus derrubar o adversário e esmagar sua cabeça com uma arvore que ele arrancara poucos segundos antes.

Em um piscar de olhos Setrákus está de volta em sua forma normal:

- Vocês vão me seguir, vou estar na forma de um deles e vou guiá-los até um lugar alto para poderem atirar neles mais facilmente – disse Setrákus, na mesma hora em que se transformava em um Jow novamente.

O caminho foi muito perturbado, tivemos alguns encontros duros. Em algumas partes ficamos encurralados, enquanto nosso líder enfrentava um na sua frente, nós estávamos atirando em outros atrás. A arma mogadoriana consumia em média duas ou três arvores por tiro. Então cada vez mais estávamos em campo aberto e chamando atenção.

Eu estava carregando a potencia do meu canhão quando dois Jow ’s atacaram Setrákus, ele se defendeu bem, mas jogou um para cima de nós. Não podíamos fazer nada, seriamos pisoteados. Eu estava sem potencia para atirar, os outros não eram muito experientes e não pensariam muito rápido a tempo de salvar todos nós.

- Corram! – eu gritei, todos nós começamos a correr. “Tomara que dê tempo para eu me salvar” pensei. Quando estávamos a distancia suficiente eu gritei novamente – Atirem! – a maioria dos Mogadorianos apontou pra o Jow e atirou. Se ele tivesse chegado ao chão, poderia ter provocado um tremor que não seria muito agradável. Foram tantos tiros, que não sobrou nada do Jow, ele se desintegrou totalmente no ar. Gritos de “VIVA!” soaram no nosso pequeno grupo. Mas ainda faltava muita coisa para ser feita. Ainda tínhamos muitos para matar.

Depois de um tempo, estávamos em um ponto bem alto do planeta, onde dava para ver praticamente tudo. De longe dava para avistar os Jow’s que ficavam na floresta. Nossa visão era privilegiada, dava para ver por cima das arvores, então dificilmente nós iríamos ser pegos de surpresa.

Comecei a atirar, aquele que se aproximava morria. E cada um que caia, sem a cabeça ou com um buraco no meio do peito, chamava a atenção de outros e mais outros. Nós ficamos com uns 90 deles em volta da montanha em que estávamos. Era fácil matá-los apenas um tiro no lugar certo dava conta do recado. Passamos horas na mesma rotina, mas eles eram muitos. Não sei se Setrákus estava certo, mas não creio que existiam somente 500 ou 600 deles neste lugar.

Depois de muito tempo matando vários deles, Setrákus se manifesta:

- Parem todos! – ninguém entendeu, mas ninguém queria desrespeitá-lo – esses são os últimos – disse ele – eu dou conta desses. – eu não tinha idéia de como ele iria conseguir, pois tinha mais de 100 deles perto de nós. Mas ele pegou o seu cajado. E o colocou em posição horizontal, girou ele para o lado. Ficou segurando o cajado como se fosse uma espada, e passou no ar de um lado para o outro como se estivesse lutando com alguém invisível em sua frente. Cada vez que ele passava o cajado de um lado para outro, uma luz saia dele e crescia atravessando a floresta cortando tudo o que tinha pela frente. Em poucos segundos, todos os Jow’s que estavam em volta estavam mortos, cortados ao meio.

- Pronto meus amigos – disse Setrákus – este planeta é nosso agora. Podemos chamar os cientistas que vamos criar uma base aqui.

E foi assim, que eu presenciei a extinção de uma raça inteira. E foi assim que os Jow-layers foram mortos.

Já se passou tanto tempo que eu não consegui mais contar os dias. Já estava começando a pensar que ficaria na mente de Setrákus para o resto de sua vida. Eu ainda era um bebê e ainda não tinha nada de interessante para se ver.

Um dia estava no colo do meu pai (ou do pai de Setrákus, já tinha tanto tempo que eu estava confuso sobre quem eu sou, sou Setrákus ou sou eu mesmo?) ele estava em um lugar parecido com um laboratório. E dava pra ver alguns monstros muito feios atrás de um vidro. Ele me deixou em uma cadeira que ficava de frente para o vidro que me separava do monstro. Depois de alguns segundos eu percebi, aquele monstro era um Píken. Não sabia o que um píken, monstro de Mogadore estava fazendo em Lorien. Provavelmente os Lorienos estavam fazendo algum tipo experimento com ele.

O monstro fica muito revoltado, eu não conseguia ver meu pai em lugar nenhum. O monstro batia no vidro cada vez mais. Depois de um tempo o vidro na agüenta e se quebra, o monstro vem para cima de mim, mas para abruptamente. Meu pai aparece em frente dele, ele não estava ali uns segundos antes, mas estava ali agora. Mais cientistas e seguranças aparecem pela porta, mas o Píken os acerta com seu corpo. Só havia meu pai e o píken para travarem essa luta. Meu pai some novamente. E o píken fica se debatendo sem parar, parece que meu pai está ali, mas não posso vê-lo.

Ele reaparece, e chega perto de mim:

- filho, vai ficar tudo bem. Eu vou te proteger, agora espere um pouco ai que eu vou acabar com essa besta aqui e te levo para passear depois. – ele fica na minha frente virado de costas para mim. E o píken avança furioso para cima dele...


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Notas finais do capítulo

goataram? nao esqueça de deixar um comentario, pq assim eu posso saber oq devo melhorar e tudo mais.
obrigado por ler e espere o proximo capitulo
até lá. (Y)



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