Arquivos Perdidos - O Inicio Do Caos escrita por Silvano Kyomaro Junior


Capítulo 1
Capítulo 1 - A Maquina de Memorias


Notas iniciais do capítulo

tou postando ele agora, 00:11 mas amanha quero todo mundo lendo, e por favor criticas serao bem aceitas. mas xingamentos e insultos nao. por favor deixe um comentario.



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Preste atenção no que vai ler agora. Está no idioma correto para sua compreensão, medidas como Tempo em horas/dias/anos, peso, distancia, e números em geral, foram convertidos para o padrão da terra para sua melhor compreensão.


A muito tempo, venho querendo apresentar essa historia a vocês terráqueos. Mas acho que agora com os últimos acontecimentos, você deve querer saber essa historia. Bom, por onde eu começo? Como você já percebeu estou escrevendo essa historia em um de seus idiomas da terra. Eu acho uma perda de tempo, vocês criarem idiomas diferentes para cada território do seu planeta, mas vamos parar de falar do seu planeta, pois ele não é a peça mais importante da historia. Eu não tenho nome, e mesmo se tivesse, não seria importante para você saber, pois eu também não sou a principal peça dessas historias que irei contar. Eu sou só mais um dentre os milhões de nós fabricados todos os meses. Por isso não temos nome, Setrákus, nosso pai, criou um jeito de povoar esse planeta praticamente morto. Não era assim antes, e eu fui um dos primeiros a surgir. Quando eu fui criado, nosso planeta, Mogadorian era muito belo, árvores, não como as de seu planeta. As antigas arvores de Mogadorian com cinco dias de vida, conseguiam chegar ao dobro do tamanho de uma arvore terráquea, uma arvore de Mogadorian adulta, era do tamanho do edifico criados pelos humanos chamado de Arranha céu. Lagos, Mogadorian não tinha lagos, as arvores, se sustentavam através dos conhecidos em seu planeta como lençóis freáticos. Não precisamos de água, por Isso não precisamos de mares ou lagos. Fomos treinados desde nossa criação, a não poupar nenhum tipo de ser vivo, seja ele planta, animal ou seres de outros planetas. Nossa principal meta era treinar dia e noite para... Bom, isso eu explicarei mais tarde. A questão é que agora, nosso planeta está morto, dizimamos o nosso e todos os planetas vizinhos, o planeta com vida que está mais próximo do nosso, é o seu. Não se assuste eu farei de tudo para que isso não aconteça.

O mais importante é: por que eu decidi lhe contar essa historia. Aconteceu faz cinco dias. Eu sou o 2° Guardião do portão Principal do Norte de Mogadorian. Também sou o Mogadoriano de mais confiança de nosso pai Setrákus e Comandante do Primeiro Esquadrão de ataque e invasão e Tácticas de Guerra. Estava no meu turno, quando a nave dele retornou de sua missão na terra. Estava louco, muito mais do que o normal, não tenho certeza se vocês conhecem a aparência dele, os livros cheios de mentira que vocês lêem ai na terra não descreve a magnitude de seu poder e inteligência, pelo o que eu vi, ele não é descrito decentemente. Ele é alto, pele negra, muito forte. Tem umas cicatrizes, e mais cicatrizes em cima de outras. Uma vez eu perguntei para ele, o porquê dessas cicatrizes sobrepostas. Ele não quis me responder, mas falou uma frase muito intrigante: “ás vezes tentamos esconder o passado, e para isso precisamos tomar atitudes extremas. Mas não importa o que você faça para esquecer, o passado não te abandona. Mas meu passado vai me abandonar, querendo ou não, vou matá-lo com minhas próprias mãos” eu não entendi muita coisa, mas sabia que ele tinha em particular certo interesse pelo seu planeta terra. Principalmente depois que nós atacamos e destruímos um planeta muito problemático chamado Lorien.

Problemático não é a palavra certa, o planeta era pacifico e não fazia mal aos outros seres. Mas foi muito trabalhoso acabar com eles, tínhamos a vantagem do fator surpresa, mas eles faziam coisas que nós não estávamos preparados. Não consigo explicar, mas eram objetos voando de lá para cá, água se movimentava sozinha, alguns até sumiam da minha vista, uma hora estavam na minha frente, em um piscar de olhos não estava mais lá, o mais estranho era que eu sentia os socos e chutes, somente sentia por que ver, eu não via nada.

Nós ganhamos a guerra, mas Setrákus não parecia satisfeito, e nos treinou mais ainda dizendo que quanto antes conseguíssemos atingir o nível máximo melhor. Ele sempre foi louco, mas aquele dia em que acabara de chegar em sua nave, eu percebi, alguma coisa estava errada. Ele estava muito apressado, estava nervoso, sei disso por que ele não parava de passar a mão em seu cabelo escuro. Uma coisa que você precisa saber sobre Setrákus, ele nunca olhara olhos nos olhos de uma pessoa, a menos que esteja prestes a matá-la. Passou direto por mim, enquanto os auxiliares se dirigiam até a nave para fazer possíveis reparos e limpeza.

Ele entrou apressado na central de comando cientifico e tecnológico da costa Norte.
– Eu quero a analise disso, quanto antes melhor. O que estão fazendo parados, comecem – eu vi ele entregar um Dardo á um dos cientistas, e passa as mãos nas costas, na altura do ombro. Alguma coisa me diz que aquele dardo atingiu o próprio Setrákus no ombro. Apostaria meu canhão de Comandante nessa hipótese. Aproximo-me.

– Com licença vossa Autoridade Maioral, Futuro dono da Galáxia. – eu disse, mas ele me interrompe:

– Fale o que você quer, não tenho tempo para bajulações – disse ele olhando para o lado, para um dos cientistas que estava com o dardo na mão.

– Senhor, posso saber o motivo de sua preocupação? Eu o conheço muito bem sei quando alguma coisa está errada - tentei perguntar, mas ele me interrompe novamente.

– Hoje não, Comandante 50. Você não devia estar em seu turno? – disse ele ainda sem desviar a atenção dos cientistas.

– Sim, já estou indo. Permissão para me retirar.

– Devia ter pedido permissão para abandonar seu turno. Volte logo, ante que... – ele se virou rapidamente e foi para um de suas salas especiais onde guardava algumas de suas invenções. me deixando sozinho com os cientistas.

– Continuem trabalhando, seus cientistas de merda - disse isso e me afastei, mas não fui para o meu turno. Eu iria descobrir o que estava acontecendo ali.

Pelo vidro da porta eu vi Setrákus perto de uma parede com telas de computadores para todo lado. Atrás dele estava uma cápsula, grande o bastante para caber seu corpo por completo. Ele aperta uns botoes do teclado. A maquina emite sons e diz “Sistema de limpeza ativada” depois ele entrou na maquina, colocou uma espécie de capacete. E fechou a tampa. Uma luz muito forte atingiu toda a sala durante uns três minutos. Depois Setrákus se levantou a veio em minha direção.

Eu pensei em correr, se ele visse que estava o espionando, eu correria risco de morte. Me escondi na sala ao lado, tinha somente papeis em cima das mesas e mais nada, ai eu me dei conta. Estava na parte financeira da central do Norte. Não tinha ninguém ali.

Comecei a andar por entre as mesas, de repente a porta se abre e eu vejo Setrákus dentro da sala. O maior susto da minha vida. Ele se aproximou de mim, não olhou em meus olhos, virou o rosto com desprezo e olhou para os papeis, como se eles fosse mais importantes quem eu. Na verdade ele fazia isso com todos, olhava com desprezo para todos. Mas nunca diretamente nos olhos, de igual para igual.

– Não está na hora de seu turno? - ele me perguntou. Eu fiquei mais assustado ainda, pois ele já havia me mandado ir para meu turno. Era um blefe? Ou ele tinha esquecido. Bom se era um blefe, eu já estaria morto. Mas se ele de alguma maneira tinha se esquecido eu poderia tirar vantagem.

– Vai começar daqui a 5 minutos. Já estou a caminho. – ele pareceu satisfeito com a resposta se virou e saiu. Minha curiosidade aumentou mais ainda. Eu sabia que aquela maquina tinha feito alguma coisa com ele, e pretendia descobrir.

Eu entrei na sala. Vi os monitores. Na maioria estava escrito: “DADOS GUARDADOS” em outros estava: “FAZER LIMPEZA NOVAMENTE” e o que me chamou a atenção estava escrito “DOWNLOAD DE DADOS GUARDADOS”. Cliquei nesse ultimo, e instantaneamente apareceu “POR FAVOR, COLOQUE O CAPACETE”. Fiz o que a maquina mandou. “ENTRE NA CAPSULA DE REAGRUPAMENTO E EXTRAÇÃO DE DADOS”. Entrei na maquina, dentro dela, no vidro aparecia “SELECIONE O DADO A SER REALOCADO” o vidro que parecia um tablet gigante, continha varias pastas que eu podia selecionar a partir do olhar. Eu olhei a primeira pasta e desejei que fosse aquela. o computador entendeu e uma luz acendeu. Minha mente viajou para um mundo totalmente diferente. Fui observando tudo chegar a um local bem definido, dava para ver, era um hospital.

Ali não era meu corpo, e eu não estava em Mogadorian. Eu reconhecia aquele ambiente, eu estava em Lorien. E eu não estava no meu corpo. Estava em um corpo de algum ser pequeno, estava vendo um Lorieno, parecia ser o medico, ele estava me segurando. Eu era um recém nascido, mas tinha consciência e entendi tudo o que eles falavam, sentia o ar do lugar, sentia o doutor me pegar e via também do outro lado da sala outro recém nascido, ele era branco e não tão pálido como os Mogadorianos. Eu olhei para meu corpo e eu era bem escuro, então foi quando escutei:

– Temos um problema, só um pode ser o membro da Garde – Dizia o homem ao olhar para mim e para o outro bebê. – só para complicar, por que tinha que nascer Gêmeos.

– Esquece isso - disse a mulher, que só poderia ser a minha mãe, ou mãe do bebê em que eu estava. – temos que escolher os nomes. eu conversei com minha Cêpan, ela me indicou dois nomes, mas eu estava indecisa, agora que nasceram gêmeos eu posso colocar os dois, você – ela olhou para mim – será Settracus*, e você – ela se virou para a outra criança – você será Pittacus. – então eu me dei conta, eu estava nas memórias do Setrákus, e pior estava fazendo o “download” delas para a minha mente.


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Notas finais do capítulo

Gente... antes de cair matando em cima de mim... no finalzinho Settracus está escrito errado de proposito. mais para frente vcs irao entender.
e mais uma vez Agradecendo o pessoal do Facebook do grupo Lorien RJ. me deram o maior apoio e motivação pra eu poder começar a escrever.
esta eh a minha primeira FIC intao pode nao estar perfeita.



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