Cinzas Da Floresta escrita por Lady Artemisa


Capítulo 7
6 - Agora , o lobo é o rei .


Notas iniciais do capítulo

Comentem , please :)
B O A L E I T U R A



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Fubuki on

Assim que terminei de lanchar . Fui caminhando em direção a floresta , lentamente para que ninguém notasse o meu destino ou iriam me seguir - Não ia levantar suspeitas , numa cidade como aquela todos eram suspeitos de algo .

Moças passavam olhando para mim e cochichando algo no ouvido da outra – “ Ele é lindo “ e “ Eu gostaria de mim casar com ele “ – Rapazes passavam me encarando furiosos por inveja ou por desconfiarem de mim .

Um senhor e uma senhora junto com um homem ao lado conversavam sobre algo muito nervosos e preucupados . A senhora falou para o homem : - O nome de minha filha é Hatsune Hokomo e ela está desaparecida a alguns dias .

Parei de caminhar e fingi estar pegando algo no chão para ouvir até o final da conversa .

Ela ia se casar com Koro , o meu futuro genro ou nem tão genro assim , até que ela se desesperou e saiu correndo em direção a floresta . Ninguém tem coragem de ir para lá e ... “

Ela começou a chorar e continuou a falar :

Eu quero a minha filha devolta ! “

x-x-x-x

Enquanto eu ia para a mansão novamente eu pensava na conversa que havia escutado

Então significa que a pirralha que estava comigo era a tal garota que a senhora humana estava falando no centro de Tonjo ?

Ela havia fugido de um casamento ? Que especie de vida ela tinha ?

A minha vida havia sido diferente da dela , mais eu nunca contei para ninguém já que eu vivia sozinho e sem amigos quase como um morto-vivo . Todas as coisas que aconteceram comigo estavam escondidas dentro de um Diário na mansão.Ninguém nunca o viu . Eu raramente o abria e quando abria dava vontade de estrassalha-lo até esquecer tudo o que tinha acontecido.

X-X-X-X

Hatsune on

(...)

Fechei o guarda roupa e me joguei na cama .

Ouvi passos atrás da porta e vi a maçaneta se mexer até uma cabeleira prateada envadir o espaço onde eu estava .

- Imaginei que estivesse aqui – Ele sorriu ironico . Cada passo que ele dava meu corpo tremia – Não precisa ter medo – Ele fez questão de mostrar suas presas caninas para me intimidar .

- Não tenho medo de um cachorro fedorento ! – Gritei com raiva . Sua expressão se fechou para uma furiosa . Fechei os olhos e esperei alguma atitude dele . Ele apertou meu braço e ameaçou me machucar , parecia que faltava-lhe coragem pois ele soltou-me .

- Não perco meu tempo com uma garota tão patetica que nem você . Saiba que muitas ficariam de joelho diante de mim – Continuei quieta tentando achar uma maneira de ficar por cima novamente .

- Tenho pena delas , porque estão todas mortas ! – Ele não parecia nem um pouco surpreso e até sorriu maldoso .

- É do mesmo jeito que você vai acabar se não começar a me tratar como seu mestre – Suspireie e acenti nervosa – Vocês da cidade são todos iguais . Sempre com medo da criatura da floresta e ninguém entrava mais aqui , eu tive que ir buscar meu alimento .

- Você ... está na floresta a quanto tempo ? – Perguntei tentando me afastar dele .

- Séculos – Respondeu

- Todos gostavam de vir para a floresta ter um jantar ao ar livre – ele riu – e com o passar do tempo que fui atacando , vieram os comentários que uma criatura da floresta vivia aqui . Ninguém mais queria vir e fui ficando fraco e sem alimento . Eu passava meu tempo comendo coelhos – Seus olhos percorreram meu pescoço e pude perceber suas presas crescendo aos poucos – Então , depois de séculos uma garota idiota aparece aqui e acha que eu sou um pateta .

Seus olhos penetraram os meus e mostraram o quão raivoso ele estava .

Deitada no chão no canto da parede o mais longe possivel de sua pessoa .

- Não me mate – Gritei . Era inevitavél meu desespero e lagrimas – Se , no fundo , é humano ... Então não me mate .

Esperei alguns segundos a dor vir junto com a morte , porém nada veio . Ele me encarava com uma expressão tristonha – Senti vontade de perguntar o motivo daquela expressão – e seus olhos haviam voltado a cor normal , suas presas caninas estavam menor e eu até estava começando a achar que ele , no fundo , era humano .

- Você ... me ... paga – Ele falava pausadamente – Você me paga .

Ele correu para fora do quarto como se estivesse passando mal – ou eu tivesse falado algo que o deixou constrangido .

- Espere – Tentei chama-lo porém ele já havia batido a porta em minha cara – O que será que ele tem ?

E ao passar o dia inteiro trancada no quarto havia levado as seguintes conclusões :

Talvez o Fubuki – ou monstro sequestrador – tenha um segredo e alguma coisa me dizia que se eu lesse o tal diário iria descobrir algo relacionado a ele . E se talvez o Fubuki fosse o garoto da tal lenda ? E se aquele diário Nokero fosse realmente dele ? Eu ainda tinha minhas dúvidas .

Mais se eu quizesse descobrir teria que ser bem devagar pois se ele soubesse que eu andava mexendo em seu diário me mataria antes que eu pudesse dizer “ Socorro “ .


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Notas finais do capítulo

u.u O que acharam ? Um beijo para vocês !



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