Angels Of Olympus escrita por Zane, Zane Fanfics


Capítulo 24
Capítulo 24- Finalmente a verdade


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, tudo bem com vocês? Esse cap está maior como prometido (eu tenho quase certeza que prometi um cap maior haha)
Fico feliz que estejam gostando, esse cap tem muitas revelações. E eu pulei umas partes porque se não a fic ia ficar muuuuito grande. Então, FINALMENTE a verdade haha.
Enjoy.



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Assim que Quíron disse aquilo, meu coração parou, tecnicamente, balancei a cabeça tentando parecer calma.

— Quem?- perguntei.

Quíron não precisou responder, mamãe saiu de trás junto com Cam e Daniel, ela correu até mim e me abraçou forte.

— Ainda bem que você está sã- dona Megan alisou meus cabelos e sorriu.

— Fico feliz em te ver mãe.

Daniel se aproximou feliz e apertou minha mão.

— Onde está o colar?- ele foi direto ao ponto.

— Esse assunto é de vocês- Annabeth falou puxando Percy e Grover- a gente se vê no jantar Ann.

Eu acenei pra eles e me virei pra Daniel, ignorei Cam completamente.

— Daniel, o dragão, ele disse que o colar estava destinado a mim.

— O que você quer dizer?- ele perguntou parecendo confuso.

— Eu tenho que participar da guerra!

— O que?- mamãe gritou- não Bela! Você não vai!

— É você não vai!- Cam disse afastando Daniel para o lado.

— Se o colar está destinado a ela, Annie tem que lutar. – Daniel explicou como se parecesse obvio, assenti concordando.

Os dois se entreolharam, fiz a minha melhor cara de pidona, esperando a compaixão de minha mãe, eu queria participar daquela guerra! Eu tinha que participar, eu tinha meu arco e já lutei contra párias, porque ela não deixava.

— Bela, vou pensar no seu caso, agora vá descansar- minha mãe disse tentando ser compreensiva.

— Não vou conseguir dormir.

— Mas vá!- ela pareceu nervosa, preferi não brigar, peguei minha mochila e sai.

Invés de ir para o meu chalé, caminhei até a floresta, fiquei sentada lá pensando, se eu tinha mesmo 15 anos porque não podia ir para a guerra? Mas que droga!

— Eu não sou um bebe!- gritei pra mim mesma.

— Para mim você é!- me virei e vi minha mãe.

— Mãe...

— Não mandei ir para o seu chalé?- ela cruzou os braços parecendo ainda mais autoritária.

— Depois de me contar a verdade!- me mantive decidida.

Mamãe respirou fundo e se sentou numa pedra, provavelmente pensando em como começar, finalmente eu ia descobrir a verdade sobre a minha vida, chega de segredos e mentiras! Respirei fundo e me sentei ao seu lado.

— Que verdade?- ela me perguntou.

— Eu realmente tenho 15 anos?- perguntei, a encarando nos olhos.

— Sim Bela. É difícil explicar, mas eu só fiz isso para te salvar.

— Fez o que? Salvar de quem?

— Quando você renasceu Bela, estavam matando todos os bebes filhos de anjos, sem exceções, eu pensei em leva-la para o acampamento, mas a profecia, eu sempre soube que não era você, e não queria tumultuar a sua vida. Então a levei para Francesca, procurando ajuda, e a única maneira que ela encontrou foi congela-la, você ficou lá por três anos, quando finalmente parou a matança, eu te descongelei e levei para minha prima, sua tia Sally, ela cuidou de você desde sempre e...

— Você me congelou?- eu fiquei incrédula-eu podia ter morrido!

— Mas não morreu!

— Mãe! Isso é errado- eu gritei e me virei, saindo correndo, ainda mais para dentro da floresta, não parei de andar até tombar com minha mãe novamente, suas asas estavam abertas e ela estava brava.

— Eu fiz isso para te salvar!- Megan gritou brava, ela nunca havia gritado comigo assim, na verdade, nunca tínhamos ficado tempo suficiente juntas para que ela gritasse comigo.

— Mãe... Porque você nunca me contou isso?- perguntei, segurando o choro, porque eu estava chorando? Ei Annie, pare e ser sensível!

— Não é fácil para a uma mãe contar esse tipo de coisa- ela alisou meus cabelos- me perdoa?

— Claro!

Abraçamos-nos, seu abraço fez eu me sentir segura, me soltei dos braços de minha mãe e a observei.

— Tenho que contar a verdade para umas pessoas.

Três dias depois...

Eu não conseguia dormir por nada, me virava de um lado para o outro na cama, uma guerra estava acontecendo, uma guerra que só eu tinha a benção para ganhar, e eu não estava participando. Sentei-me na cama nervosa, olhei em volta e tomei uma decisão. Fugir. Era o único jeito, não podia ficar parada.

Arrumei-me sem fazer barulho, coloquei uma calça escura, camiseta preta e tênis. Não peguei uma jaqueta apesar do frio, sai lentamente tentando não fazer barulho, mas esbarrei na porta, Percy acordou e me olhou.

— Onde você vai?- ele perguntou esfregando o olho.

— Er... Lugar nenhum.- respondi meio desconcertada.

— Você vai lutar?

— Percy... Eu tenho que ir! – ele me observou e percebeu que não ia desistir, balançou a cabeça e suspirou:

— Boa sorte, volte viva, por... Mim?

— Está bem... – sorri e sai silenciosamente. Andei me esgueirando pelo acampamento tentando não ser vista pelas harpias que voavam, cheguei ao topo da colina e passei na ponta dos pés pelo dragão e desci a colina.

Como vou ir pra essa luta? Pensei comigo e dei um tapa na minha testa, Como é que eu vou saber onde é essa luta? Olhei em volta, tudo estava parado, passava um caminhão ou carro por minuto, entrei no meio da floresta e andei por entre as árvores até chegar a outra colina, eu nunca tinha visto ela lá, olhei meu pequeno relógio e vi que havia andado durante meia hora, devia estar bem longe.

Era impossível descer e eu estava com as pernas cansadas, não queria voltar, por um momento desejei ter asas. Desejei que grandes asas, ou pequenas, bem, de um tamanho suficiente para me carregar, se abrissem as minhas costas. Fechei meus olhos e pensei na cena. Senti um bater de asas atrás de mim, achei que era Cam e soltei um pequeno sorriso, abri os olhos e olhei para trás por cima do ombro, minha visão foi interrompida por asas brancas e grandes batendo atrás de mim.

De quem são essas asas?

Arregalei os olhos. Eram minhas. Não consegui acreditar, as toquei para ter certeza daquilo, eram reais. Vasculhei minha mente, aquilo era possível? Lembrei-me de uma aula de Francesca, raros nefilim tinham asas, e eu era um deles.

Minhas emoções se dividiram entre felicidade e surpresa.

— Vamos lá Annie- sussurrei pra mim- você pode voar.

Bati as asas e fechei os olhos, não senti mais o chão embaixo de mim e me neguei a abri os olhos, o vento soprava meu cabelo e batia suave no meu rosto. Senti o sol e abri lentamente os olhos, para observar o nascer do sol. Pensei em que lugar poderia ter uma guerra entre anjos.

"Essa colina me lembra de ela...".

A voz na minha cabeça voltou, mas dessa vez eu tinha certeza de quem era.

Era de Cam.

E ele estava na colina dos meus vislumbres.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O que acharam? Quero a opnião de vocês! Não importa qual seja! Beijinhos e quem tiver ask.fm falem comigo http://ask.fm/cupcakedobiebas
Bye



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