Pov. Lucy

– Vou sentir tua falta querida. – Minha mãe disse colocando a mala em minhas mãos.
– Também sentirei. – Disse um tanto séria.
Peguei a minha passagem que dizia “Plataforma 9 ³/4” e segui o meu caminho, apenas como os outros alunos.

Meu nome é Lucy Walker Snape, tenho 14 anos e fui adotada por uma bruxa mestiça aos 4, bom isso é a única coisa que sei, mesmo carregando os sobrenomes de meus pais verdadeiros nunca cheguei a conhece-los. Eu estudava em uma escola de Magia e Bruxaria no Canadá, me mudei para Londres nas férias e fui matriculada na Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts, dizem que é a melhor escola bruxa que existe, estou um pouco nervosa afinal tudo aqui na Inglaterra é muito diferente do que eu sempre estive acostumada.

Entrei no Expresso Hogwarts e logo me sentei em uma das primeiras cabines. Logo mais duas garotas entraram na mesma também, não conversei com nenhuma delas, não tinha dormido direito naquela noite, encostei-me a janela e dormi o resto da Viajem ignorando qualquer tipo de gritaria que vinha do Expresso.

Acordei em um pulo, uma garota loira de olhos azuis me cutucava.

– Desculpe-me por ter acordar mas já chegamos. – Ela disse em um sorriso sincero.
– Obrigada. – Retribuiu com um pequeno sorriso esboçado em lábios finos, peguei minhas coisas e sai rapidamente.

Entrei na escola junto com os outros alunos, logo entrei na sala principal e lá tinha grandes mesas, cada uma para sua casa e na parte da frente tinha uma mesa com todos os professores. Juntei-me com a turma do primeiro ano, afinal eu ainda não sabia em qual casa ficaria.

Foram chamando, um á um para que o chapéu seletor dissesse à qual casa o aluno pertencia, logo ouvi meu nome ser anunciado.

– Senhorita Lucy W. Snape. – Ao som de sua voz todos ficaram e silêncio absoluto, e muitos me encaravam, fiquei um pouco assustada porém não demonstrara, andei com a coluna ereta e a cabeça erguida até o banco, logo colocaram o chapéu em minha cabeça.

– Hum... Astúcia, ambição, enorme desejo por poder. – Ouvi o que ele dissera, fechei meus olhos por um breve instante, e abri logo quando ele dissera a minha casa. – Sonserina! – Ele disse em um tom bem convencido.