A Versão De Karin. escrita por Ayame Karin


Capítulo 20
Nemuri nasai!


Notas iniciais do capítulo

Significado do título: Vá dormir! (no caso do contexto do capítulo seria "Vá descansar!", mas era muito grande em japonês).
YFIEGBFKEAFBUEIABEKCBAUIF OIOIOIOI CAMBAAADAAA
Quem acompanha minhas ones e meu perfil gostoso sabe os meus motivos pro ter demorado pra postar, quem não faz isso só lamento por vocês HUDSAHFKHAUIFEABIU /tiros /sapatos /bazuca
CA-HAM! Espero que gostem de toda forma, estou tentando postar e escrever o mais rápido possível, mas está realmente difícil, espero que entendam.
MAS ENFA
NÃO, NÃO TEM BEIJO E NÃO TEM POTAREA (bandeleitor tarado)
Eu foquei nos dois lados nesse capítulo, e tem até capinha (tuts tuts tuts) coisa que não tinha faz uns capítulos.
Outra coisa que voltou foi o capítulo ter mais de 1.000 palavras duwiabfeja tava uma droga postar capítulo de 500 palavras a cada 500 séculos...
Espero que gostem



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_Karin, você... Obrigada, por... estar aqui. – ele estava corado por causa das lágrimas. – Eu não consegui sequer te dizer um mero adeus da ultima vez, me... Desculpe.

_Tudo bem, está tudo bem – sorriu. – Eu não acho que tinha problema, já que eu voltaria para te ver, né?

Ele apenas assentiu.

_Além disso, é difícil ficar realmente chateada com você... – levantou-se do sofá e serviu chá pra si.

_Como assim?

_Você parece uma criança então quase nunca parece que está falando sério – brincou.

_Kurosaki... Você está brincando com fogo... – a morena sentiu uma aura negra vindo da direção dele e ela começou a suar.

_Então... Eu vou dar uma volta... – saiu correndo.

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Quando Karin percebeu já estava passando pelo quinto esquadrão, o qual estava de luto. Seu celular tocou de repente, assustando-a. Ela pegou o celular, abriu e viu o número, Urahara. Atendeu rapidamente.

_Diga Urahara-san – começou sem cerimônias.

_Kurosaki-san, temos um problema quanto a sua zanpakutö... – Karin não respondeu como sinal para ele continuar. – Sua shikai e sua bankai, ambas não poderão mais ser ativadas.

_O que? Por quê?

_Seus treinamentos para o uso de ambas foram muito curtos, e isso desgastou demais o seu corpo, se você ativar qualquer uma delas você corre sérios riscos de morte, e se isso acontece você iria reencarnar, e nós provavelmente nunca mais iriamos te ver. Você não quer isso, quer?

_Não mesmo, o que eu posso fazer para evitar isso, além de não ativar as duas?

_Vou me aproveitar do fato de você já estar aí na Soul Society e te pedir para treinar com uma velha amiga – riu levemente. – Fora isso vou pedir que em circunstância alguma tente ativar sua shikai ou bankai, porque, além de danificar seu corpo, ela não vai ser realmente ativada.

_Só isso?

_Uma ultima coisa, Kurosaki-san... Tente contatar sua zanpakutö, falar com ela será um bom começo – e desligou.

Karin fechou o celular e soltou um suspiro cansado, será que nunca poderia descansar? Agora tinha duas coisas pra fazer, ficou imaginando que deveria ter que ir morar na Soul Society mesmo, porque sua vida escolar estava praticamente toda arruinada.

Mudou seu caminho de volta para o décimo esquadrão e ficou se lembrando de uma das suas últimas conversas com Rukia.

_Kia, euachoqueestouapaixonada. – falou rapidamente na esperança de que ela não tivesse entendido.

_KARIN-CHAN! – ela ouviu. – Quem é?! Quem é?! – perguntou balançando-a pelos ombros.

_Se você parar de me sacudir... – reclamou tonta. – Hum... Eu não sei se eu te conto... Você vai tirar sarro de mim...

Rukia fez uma cara de decepção, fazendo a morena rir, soltou um suspiro, olhou para o chão e corou.

_Eu gosto do... – fez uma pausa dramática – Do Al.

_Quem? – Rukia fez uma cara tão confusa que Karin não conseguiu segurar o riso.

_É um personagem de um anime – riu mais forte ainda – Não acredito que você ficou tão empolgada, meu Deus – continuou gargalhando.

_Francamente, esses Kurosaki... – bateu na cabeça da menor que teve seu ataque de risos interrompido.

_Foi uma brincadeira, não precisa levar tão a sério... – mostrou a língua pra de cabelos curtos.

Quando se deu conta já estava na porta da sala de Toushiro, já estava tão habituada com a Sereitei assim? Deu dois toques na porta e entrou. A cena que presenciou não lhe agradou nem um pouco.

_Eu não disse que era pra descansar...?! – perguntou com uma aura sombria a rodeando enquanto encarava o grisalho que analisava os papéis intensamente. – Eu sei que eu disse que você poderia descansar apenas se quisesse, mas sabe... – caminhou até a mesa do grisalho que a ignorava já com uma veia saltando na cabeça.

Sem aviso prévio ela fez um mata leão nele para descontar a raiva.

_Eu tive todo o trabalho de ir pedir uma folga pra você então respeite o meu esforço – soltou-o antes que ele ficasse com raiva também.

_Trabalho distrai minha cabeça – se pronunciou pela primeira vez de bruços no chão.

Karin reagiu sentando ao lado dele.

_Que chato... – uma veia saltou da cabeça do grisalho. – Parece um velho... – provocou. – Porque não me deixa te ajudar? Poderíamos passear por aí, eu não conheço muito daqui, mas você conhece... Certo?

O grisalho não levantou a cabeça, apenas se manteve em silêncio e parado por um tempo.

_Porque quer tanto... – fez uma pausa. – Porque quer tanto me ajudar?

_Digamos que... Você é importante pra mim. – disse distraidamente. Ele a encarou. – Bem, vamos? – levantou, tirou a poeira da roupa e caminhou até a porta, quando se virou viu que o grisalho ainda a encarava. – Algum problema?

_Não. – desviou o olhar, levantou e seguiu a morena.

Hitsugaya a levou para conhecer a senhora que cuidara dele quando era pequeno, passaram por algumas lojas e acabaram descansando numa montanha em Rukongai.

Repetiram isso por alguns dias e logo já agiam mais normalmente um perto do outro. Não muitos dias depois Urahara ligou para Karin pedindo que ela se dirigisse ao segundo esquadrão e treinasse com a capitã.

Karin tinha sentido gotas de suor pelo rosto, tinha visto Soi Fong poucas vezes e já a achava assustadora. Karin começou a treinar intensamente e quase não tinha tempo para Toushiro. Mas de noite, mesmo que estivesse exausta insistia em fazer a janta deles.

Tudo o que estava fazendo acabou sobrecarregando o corpo dela, ela caiu de cama. Toushiro acabou cuidando dela dia após dia. A proximidade dos dois começava a bagunçar a cabeça da morena e a fez repensar tudo o que tinha passado nos últimos tempos.

Será que ela não deveria simplesmente voltar a viver como uma pessoa normal? Será que aquilo era basicamente muito para ela aguentar? Não tinha certeza se era capaz de continuar, mas decidiu que iria.

_Está com sede? – perguntou o grisalho sentado em sua cadeira.

_Não, na verdade já estou me sentindo bem... – mentiu. Começou a levantar do sofá, mas suas pernas fraquejaram e ela foi amparada pelo grisalho que chegou ali rapidamente. – Eu já posso... Voltar a treinar... – continuou tentando andar.

_PARE KARIN! – gritou subitamente. – Você precisa descansar! Está me ouvindo? – a garota se assustou, mas assentiu e deixou o garoto a carregar de volta para o sofá.

_Toushiro... – chamou enquanto ele botava a coberta encima do corpo dela novamente.

_O que foi?

_Obrigada. – sorriu e fechou os olhos.

_Não estou fazendo mais que a minha obrigação. – resmungou.

_... – Karin riu levemente – Está parecendo um tsundere – sussurrou.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
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