A Versão De Karin. escrita por Ayame Karin


Capítulo 10
Lembranças não tão boas...


Notas iniciais do capítulo

Aeee o/
Tempo recorde(eu comecei e terminei hoje esse cap.)
Quero minha sete-belo e.e
Gente drama básico no capítulo.
Espero que gostem, Kissus,
Jya ne o/



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No capítulo passado:

_Karin-chan! – levantou da cadeira e correu até a mais nova abraçando-a.

_Yo Rukia-chan. – disse sorrindo e a abraçando também, na época em que Rukia ficara no quarto dela e da irmã, elas conversaram e ficaram próximas, apesar de Rukia não ter passado muito tempo no mesmo. – Faz um tempo né?

_Sim... – soltou a garota. – Espera um pouco... – analisou-a. – Kurosaki Karin! Pode começar a se explicar! – uma típica gota aparece na cabeça da mais nova, “como será que eu sabia?”.

_Hai, hai, podemos deixar para depois, onegai! – pediu, vendo que não tinha cedido, tentou arrumar mais argumentos. – Preciso falar um assunto com você, e é sério.

_Então vamos só me deixe terminar os meus relatórios, enquanto poderia fazer companhia para o Ukitake taichou? – pediu com um pequeno brilho nos olhos, Karin riu levemente.

_Claro. – sorriu de canto ao ver a mais velha agradecer, e se dirigiu até onde estava Ukitake.

_Essa daí não tem mesmo jeito. – pensou alto, Rukia, voltando aos seus relatórios.

Nesse capítulo:

Rukia terminou os relatórios, e saiu do escritório em direção ao jardim, onde encontrou Karin e seu capitão conversando. Pediu licença a Ukitake e chamou Karin para ir a outro lugar onde tivessem privacidade, quando chegaram a outro jardim do Sereitei, Rukia se sentou na grama e Karin a imitou.

_Então... Qual o assunto? – perguntou curiosa.

_Etto... – começou. – Eu vou explicar tudo desde o início até o que aconteceu antes de eu chegar ao décimo terceiro esquadrão...

Karin contou tudo nos mínimos detalhes, com Rukia não precisava guardar segredos, a portadora dos olhos violeta, escutou atentamente cada palavra, e esperou a Kurosaki terminar para falar.

_Karin... Você gosta desse tal de Roki? – perguntou com um sorriso malicioso.

_Não! Porque todo mundo acha isso? – perguntou um pouco irritada.

_Porque do jeito que você conta parece que você gosta... – comentou sorrindo de canto. – Mas mudando de assunto, foi impressão minha ou o Hitsugaya taichou ficou com ciúmes?

_O QUE?! – berrou.

_Oxe, não precisa destruir minhas membranas timpânicas, mas eu acho que sim, porque outro motivo ele perguntaria da sua vida?

_E eu sei lá! Só sei que ele perguntou você já conseguiu mentir para aqueles olhos?! Se não, não tente! É impossível!

 _Hum... O.K. – suspirou. – Karin, mas você vai ficar no esquadrão dele certo?

_Sim...

_Eu soube que lá está lotado, então acho que você vai ter que dormir na casa dele...

_... – não disse nada, se dissesse teria gritado.

_É que todos os esquadrões estão com muita gente, e os oficiais estão dormindo nas casas dos capitães e tenentes...

_Mas eu não sou oficial...

_Mas você vai ficar pouco tempo, e nem é registrada na Soul Society. – disse. – Então acho que não tem problema...

_Droga, só porque eu não queria mais falar com ele. – bufou.

_Olha, já vai escurecer, é melhor você ir para o décimo esquadrão, e eu ir pro meu, amanhã nos vemos de novo, jya ne, Karin-chan! – levantou e abraçou a mais nova.

_Jya ne Kia. – retribuiu o abraço e observou à baixinha se dirigir até o esquadrão a que pertencia.

Karin seguiu caminho até o décimo esquadrão, quando chegou ao escritório de Toushiro, já foi preparando um pedido de desculpas, bateu na porta escutou a autorização e entrou.

_O que você quer agora Kurosaki? – perguntou em tom frio sem tirar os olhos do papel que assinava.

_Primeiro, me olha nos olhos quando estiver falando comigo. – pediu em tom autoritário, mas ao mesmo tempo respeitoso. – Segundo, me desculpe por hoje, eu estou estressada com o sumiço do meu amigo e está sendo complicado. – disse cabisbaixa. – E terceiro, eu vou ter que passar esse tempo no seu esquadrão...

_Está tudo bem, percebi que estava triste, não fiquei bravo. Ordens do soutaichou né? Eu não tinha certeza quando a Matsumoto me contou, até porque ela estava bêbada. – Karin sorriu de canto ao imaginar a mulher falando coisas desconexas. – Mas você terá que passar esse tempo na casa onde moramos eu e a Matsumoto, estamos com todos os quartos do esquadrão ocupados, peço desculpas por isso.

_... – levantou o olhar e encarou longamente a face do grisalho, fazendo-o ficar desconfortável.

Caminhou até ele, sem deixar de encara-lo, parou em frente à mesa dele, colocou as mãos no rosto dele, fazendo-o corar fortemente.

_Toushiro... – começou. – É impressão minha ou... – olhou-o com um sorriso travesso. – Suas bochechas cresceram nesses últimos meses?

_Mas... – uma veia saltou da sua cabeça, afastou as mãos da menina de sua face, que começou a rir. – Humpf.

Quando parou de rir, notou que o grisalho tinha muita papelada pela frente, observou a expressão cansada, sorriu levemente.

_Ne Toushiro, se você me ensinar a mexer com esses papéis, eu ajudo você... – ofereceu.

_Não precisa... Eu vou... – bocejou, e ela sorriu vitoriosa. – Está bem...

Ele explicou sobre os relatórios para ela, ela começou a ajudar, e toda vez que tinha alguma dúvida, perguntava a Toushiro. Quando terminaram já era oito da noite, o Hitsugaya agradeceu a ajuda, e chamou a Kurosaki para ir embora, já que os dois tinham o mesmo destino.

Chegando lá, Toushiro mostrou o quarto de visitas que seria o de Karin, ele deixou umas roupas para ela tomar banho.  Karin tomou seu banho, agradeceu e se ofereceu para preparar o jantar.

_Mas você sabe cozinhar? – perguntou.

_Eu não me oferecia se não soubesse, e apesar de não ser especialista, eu aprendi algumas técnicas com a Yuzu. – retrucou.

_Hum... – pensou. – Você não está muito cansada? Quer dizer você me ajudou com o trabalho...

_Toushiro, eu fiz isso uma vez, você faz isso todos os dias, além disso, ainda tenho minhas dividas com você pelo futebol. - isso fez o capitão sorrir de canto, sem deixa-la perceber, e então assentiu permitindo-a.

_Mas não precisa saber de ajuda para saber onde ficam os alimentos? – perguntou.

_Ah! É! Você pode me ajudar? – ele apenas voltou a assentir.

Passando das dez horas da noite, eles estavam se preparando para comer, quando viram alguém praticamente cair da porta, era Matsumoto, bêbada. Toushiro resmungou, e disse para Karin ficar sentada, logo a loira se recuperava a morena o ignorou e ajudou Rangiku a levantar, levou-a até um banheiro molhou o rosto da mesma e, como não sabia aonde era o quarto da mesma, levou-a até a sala de estar e a pôs deitada no sofá.

Voltou para a mesa e começou a comer enquanto o grisalho a encarava com uma expressão um tanto surpresa. Olhou para ele com uma cara de: “Que foi?” e ele apenas balançou a cabeça em sinal de não para demonstrar que não era nada. Terminando de comer, escutaram um gemido vindo da sala de estar, e viram Rangiku levantar.

_Toushiro, pegue um copo d’água para ela, eu vou ajuda-la a se sentar, o grisalho obedeceu a um tanto relutante.

Karin olhou para a loira, ela chorava, ajudou-a a sentar.

_Rangiku-san... – sussurrou. – Está tudo bem?

_O Gin, Karin-chan, por quê... Ele morreu? – murmurou em meio a soluços desesperados.

Karin não entendeu muita coisa, mas entendeu o suficiente, abraçou a mulher fortemente, enquanto sentia as lágrimas dela. Toushiro já estava na sala de novo, e estava com uma expressão triste, ele lembrou só agora.

_Hoje é o aniversário de morte dele... – disse ele se dirigindo a Karin, e sentando ao lado das duas.

A morena nada disse. Os três dormiram ali mesmo, em meio a toda aquela tristeza. Karin foi a primeira a acordar, tinha Rangiku com a cabeça em seu colo, e estava dormindo apoiada em Toushiro, corou de imediato.

“Magicamente”, colocou Matsumoto deitada no colo de Toushiro, e foi preparar o café da manhã. Olhou o relógio eram, sete da manhã, não sabia que horas o capitão saia para trabalhar, mas depois de ter feito o café, acordou-o sem perturbar a loira, e foi tomar banho.

Exatamente ás oito horas, Rangiku levantou pesadamente e foi tomar seu banho, mas já estava com a expressão alegre de sempre. Enquanto ela estava se aprontando, os outros dois estavam tomando café, e Karin aproveitou para perguntar.

_Então, ela ser assim é simplesmente uma máscara não é? – murmurou triste.

_Mesmo antes de ele morrer, ela á chorava por ele, é uma longa história, outro dia conversamos. – disse sério.

No instante em que ele terminou de falar ela descia a escada sorridente, Karin retribuiu o sorriso, tentando tirar o clima pesado que ali tinha se instalado.

_Ohayo! Karin-chan! Taichou! – e sentou-se à mesa. – Karin-chan você nos salvou – disse enquanto comia. – A comida do taichou era horrível.

_Matsumoto... – murmurou irritado tentando se controlar

_Arigato, Rangiku-san, eu aprendi um pouco com a minha irmã. – agradeceu meio sem graça, ignorando o grisalho.

Depois de terminado o café os três foram até o décimo esquadrão, onde Matsumoto se jogou no sofá, enquanto Toushiro reclamava com ela. O resto do dia correu normal para aqueles dois, Karin foi falar um pouco mais com Rukia, e depois voltou para a casa de Hitsugaya.

E foi assim por pelo menos três dias.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado,
Eu necessito de coment's :D
Posto o próximo amanhã possivelmente :3
Kissus, jya ne o/



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