A Ironia Da Vida escrita por Uma Garota Entorpecida
Notas iniciais do capítulo
Aí está, pessoas. Espero que gostem.
Beijos!
Minha barriga crescia cada vez mais e ainda não tinha uma muda de roupa para o meu bebê.
Eu:- Pai, temos que comprar as coisas para a criança
Bernardo:- Acalme-se, nós vamos comprar
Eu:- É, mesmo. Agora qual será a próxima passada? Quando ela nascer?
Bernardo:- Eu não tenho nenhuma obrigação com essa criança, eu sou apenas o avô dela. E se quiser que faça algo por ela é melhor você esperar o meu tempo.
A minha vontade era de sair daquela casa na mesma hora, mas não teria para onde ir, então engoli seco.
Comecei a ouvir alguém me gritando na janela, e reconheci a voz de Christopher. Meu pai saiu bravo e batendo a porta. E só ouvia a conversa dos dois lá fora.
Bernardo:- Saí daqui
Christopher:- Desculpa, mas não vim falar com você não.
Bernardo:- Seja menos abusado. Ela não está aqui.
Christopher:- Ela está aonde então? Se ninguém nunca mais viu ela saindo dessa casa?
Bernardo:-Ela voltou para o Brasil, para a casa da mãe dela.
Quando ouvi isso, chorei. Ouvi passadas para dentro de casa e me escondi debaixo da escada.
Christopher:- Ela está aqui.
E ouço ele abrindo a porta com uma forte inexplicável. Ouvi ele subindo as escadas.
Bernardo:- Satisfeito? Ela não está aqui.
Christopher:- Então diz para ela, que quando ela voltar eu necessito falar com ela.
Meu pai foi frio e apenas disse:
– Já pode ir embora, garoto.
No dia seguinte, Christopher volta. E começa a gritar o meu nome. Desci e me escondi debaixo das escadas de novo.
Bernardo: Mas eu não já disse que ela voltou para casa da mãe
Christopher:- Ela não voltou, perguntei para a vizinha e ela disse que ouviu brigas aqui.
Bernardo:- Era a televisão.
Christopher:- Agora a televisão, briga? Tudo bem
Christopher começou a gritar:
–Lucy, eu não sei o que eu te fiz para você sair da minha vida assim, eu vou viajar com os meus pais e vou ficar alguns meses e se quiser falar comigo o meu número é o mesmo. Não esquece, eu te amo.
Tchau, Sr. Bernardo. Tchau, Lucy.
Bom eu chorei a noite toda por isso, eu sabia que Christopher estava sofrendo por causa de mim e isso doía bastante.
Mais 4 meses se passaram e eu já estava enorme. E novamente iria conversar com o meu pai aquele sobre as coisas do bebê, e isso era realmente desgastante. Já descia as escadas com dificuldade, estava definitivamente enorme, até pensei que estava contando os meses errado.
Eu:- Pai,
Ele nem me deixou terminar a frase ele estava com uma bolsa pequena de bebê, mais bem pequena mesmo, era só a da maternidade. Pela primeira vez, meu pai colocou a mão sobre minha barriga e disse:
–Aqui filha, a bolsa de maternidade do bebê.
Bom eu fiquei muito feliz, mas tive que cobrar o quarto.
Eu:- Muito obrigada, pai. E o quarto?
Bernardo:- Filha, não vai dar agora, mas qualquer nós arrumamos um cantinho no seu quarto.
Eu:- Tudo bem.
Mais um mês se passou, e quando eu descia as escadas minha bolsa estourou.
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