O Sorriso Duradouro escrita por Takeru Takaishi


Capítulo 5
Capítulo 5 - O choro de Victoria.


Notas iniciais do capítulo

E quando ficamos sem reação por um alguém que congela nosso corpo mas esquenta nosso coração? O que faço se meu corpo e meus lábios não fazem o que meu cérebro manda? Simplesmente nada, isso é o preço que eu pago por amar.



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Aulas chatas, já não aguento mais ficar sentado nessa maldita cadeira. ( E sim, eu vou falar mal de tudo nessa escola chata até o final da minha história. ) Que tédio ficar aqui sentado, esse recreio que não chega logo. Eu sempre aqui resmungando com meus próprios pensamentos, nada das horas passarem. Não parava de olhar no relógio, de dez em dez segundos olhava pra essa porcaria de relógio no meu pulso que não se movia por nada nesse mundo. ( Onomatopéia do sinal batendo ) ( E sim, toda vez que eu achar um som legal, vou escrever: ‘ Onomatopéia de tal coisa.’ ) Finalmente esse sinal bateu, até que enfim. Achei que isso nunca fosse acontecer.
Fui em direção a Victória e a abracei.

                “- Ai que susto John!” Ela me beijou e segurou minha mão direita.

                “- Desculpa pelo susto Vic.” Sorri e a beijei.

                “- Não tem problema, eu amei o susto.” Ela sorriu e me abraçou forte e completou. “- Eu amo tudo que vem de você.” E eu claro fiquei sem reação. Precisa de alguém ser mais idiota que eu? Eu já roubei a idiotice toda pra mim.

                “- Er... er...” Victoria me beijou e não me deixou falar mais nada. Aliás, não conseguiria falar nada mesmo. Acho que  eu estou merecendo algumas pauladas na cabeça? O que acha? Eu sei que você acha o mesmo. Mas o que posso fazer mesmo? Ela me tira o ar, meus pés saem do chão quando estou com ela e tudo em volta perde o sentido e eu só quero ouvir sua voz, aliás, a voz mais doce que já ouvi em minha vida.

Andamos até o pátio da escola, ela assentou-se no gramado que tinha por ali e eu deitei em seu colo. Os cafunés que eu recebia na cabeça eram os melhores do mundo, me senti o príncipe das arábias. ( Desconsidere isso que eu falei, soou muito antiquado. ) ( Reconsidere, gosto de coisas antiquadas. ) Os cafunés continuaram e tudo foi a mil maravilhas, até uma certa pergunta surgir.

                “- Por que me beijou John? Não o porquê, mas por que hoje?”  Nesse momento eu estremeci todinho e não sabia o que fazer, acho que minhas pernas mesmo relaxadas do jeito que estavam nunca tremeram tanto.

                “- F-foi, tão Ru-uim assim?” O que eu disse meu Deus? Por que isso? Por que tenho que ser tão idiota assim?

                “- Não é isso John. É que eu não esperava isso, não hoje, não assim.” Ah, que sorte, ela não achou ruim o meu beijo. ( Meu Deus, o que eu estou dizendo? Por que tenho que ser assim mesmo? )

Tem hora que nem eu mesmo acredito no que eu faço, só pode ser ironia do destino. Eu disse, quando a coisa está indo bem de mais tende a piorar, eu não consigo ser firme perto dela, sempre tremo quando vem perguntas inesperadas, acho que preciso me recompor e dizer algo.

                “- Não sei por que hoje, só sei que deveria ter feito isso a mais tempo, mas o medo não me deixava chegar tão perto quanto hoje.” Ela me olhou e me beijou, eu sempre esperei por isso confesso.

                “- Acho que isso me responde um bocado de coisa, me deixou tão feliz sabia.” Por que as palavras delas soam tão frias para mim nesse momento? Só pode ser coisa da minha cabeça.

                “- Eu sempre quis te fazer feliz.” Eu disse ainda com algumas dúvidas na cabeça.

De repente Victoria começa a chorar do nada. Eu fico muito preocupado com a reação dela e me levanto, procurando ajudá-la de alguma maneira. Segurei sua mão direita com a minha esquerda e sequei suas lágrimas.

                “- Por que está chorando Vic?” Eu olho pra ela assustado e quase sem reação.

                “- Tenho muito medo de perdê-lo.” Meu coração apertou-se e gelou de uma maneira que nunca tinha me ocorrido antes.

                “- Você nunca vai me perder.” A abracei e confortei em meus braços.

                “- Você me promete?” Ela me disse com um ar de tristeza.

                “- Eu prometo.” E nenhuma palavra mais foi trocada, por que o que restava naquele momento era amor e ternura de duas pessoas que se pertenciam por igual.


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Notas finais do capítulo

Quero tanto me perder em seus braços cada dia mais...



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