O Sorriso Duradouro escrita por Takeru Takaishi


Capítulo 4
Capítulo 4 - André... André...


Notas iniciais do capítulo

Como uma amizade assim pode ser tão forte? Laços criados a partir de um sentimento... Isso pode repelir toda a espécie de mal que tentam nos provocar! Meu melhor amigo, meu maior porto seguro, aquele que guardo a sete chaves e ninguém no mundo poderá roubar. Amizade pra mim diz muito mesmo dizendo pouco e o pouco que me diz é guardado para sempre numa sincronia de amor perfeito.



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Quando não se tem nada pra fazer, ( No meu caso quando estou na escola. )durante alguns minutos você para pra pensar em algumas coisas. Eu dessa vez parei para pensar na Senhora Morte. Engraçado esse meu jeito de tratar a morte. Senhora Morte. Aquela que traga seu ultimo suspiro e deixa aqueles a sua volta com lágrimas nos olhos. Não quero que meus chegados fiquem com lágrimas nos olhos, não gostaria que eles sentissem tristeza alguma por minha culpa.

Tudo o que me ocorre sempre acaba ou muito bem, mas muito bem mesmo, ou muito mal. Totalmente mal. Para ter uma idéia, eu sou o dona da sorte, só que a sorte é dividida ao meio com o azar.

                “- John!... John!...” Pouco escutava os meus ouvidos nesse momento, também quem escutaria a chamada na viajem que eu estava com a dona morte?

                “- Chamada John!” Disse André me cutucando

                “- Ah! Presente!” Eu olhei para André sorrindo e agradeci com o olhar.

                “- Estava voando, não é mesmo cara?” André sempre me olhando e conseguindo me arrancar sorrisos.

                “- Bem cara, voar, voar não é o que eu diria... Sim, estava voando!” Nesse momento caímos na gargalhada e a Senhora Joana chamou nossa atenção.

                “- Aqui não é lugar para baderna.” Disse a Professora ( Carrasco ) Joana.

                “- Foi mal professora.” André se desculpou e segurou as gargalhadas.

Foram as melhores gargalhadas que já dei em minha vida.

                “- Mas cara, em que estava pensando para voar tão alto e longe?” André sempre curioso.

                “- Em nada de mais cara.” Não queria assustá-lo ou preocupá-lo.

                “- ah cara, fala aí. Ou vai esconder algo do seu melhor amigo.” Com joguinhos pro meu lado e ainda essa carinha de cachorrinho faminto.

                “- Quer mesmo saber?” Alterei um pouco meu tom de voz.

                “- Quero!” Disse André com brilho nos olhos.

                “- Estava pensando na morte.” Como sempre sorri pro André.

                “- Para com isso John! Não fica dizendo essas besteiras e sorrindo!” André todo preocupado enche os olhos de lágrimas.

                “- Tá achando que a morte é brincadeira é?” Ele tentou disfarçar as lágrimas.

                “- Para mim é sim. Uma grande brincadeira.” Sorri novamente e completei. “- Ou você acha que logo eu vou dar trégua pra morte?” O abracei e passei minha mão no alto de sua cabeça, fazendo com que ela esquentasse.

                “- Para com isso John! Sério, não tem graça brincar assim com a morte.” Ele me olhou sério, com um ar de que não quer me perder.

                “- Calma André, eu vou estar sempre aqui com você!” Sorri pra ele. “- Quem sempre cuidou de você?” Virei meu rosto para frente e comecei a copiar. ( Sempre com o medo do André reprovar meus afetos por ele. Mesmo sabendo que isso nunca iria acontecer, eu sempre tenho esse medo. )

                “- Só não quero que me abandone.” Sussurrou André no meu ouvido. ( Disse que meus afetos por ele sempre são correspondidos e ainda assim tenho muito medo de perde-lo )

No mesmo instante virei a página do meu caderno e escrevi com letras enormes ( NUNCA IREI TE ABANDONAR. ) André sorriu e virou para frente.

                “- Acho melhor fazermos nossas atividades André.” Eu disse quebrando o clima de melancolia.

Particularmente, eu odeio momentos com ar de tristeza.

                “- Também acho, se não a “Carrasco Mor” vai virar um monstro.” Novamente soltamos umas gargalhadas e voltamos a copiar a matéria do quadro.


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Notas finais do capítulo

André, meu melhor amigo, meu porto seguro, aquele que me ajuda em meus momentos de fraqueza e desanimo. Por que o André e não outro ? Mistério da vida que será muito melhor deixar como está, não precisa ser resolvido!



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