O Sorriso Duradouro escrita por Takeru Takaishi


Capítulo 11
Capítulo 11 - Tudo novo de novo.


Notas iniciais do capítulo

Você começa a reparar que as coisas da sua vida começam a se repetir. Você para e pensa, a que tudo se exploda. Eu quero mesmo e viver sem medo de ser feliz, de ser realmente que eu sou. Eu quero mesmo e liberdade... Liberdade



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Um novo dia com a rotina velha de sempre... Levantar, tomar banho, trocar de roupa, tomar meu café da manhã, escovar meus dentes, pegar minha mochila e correr para o ponto de ônibus. Engraçado isso não é mesmo? Sempre faço as mesmas coisas de manhã. Sempre mesmo! Talvez seja por preguiça, talvez por habito caseiro criado por mim mesmo, mas de uma coisa estou certo, são as sete coisas que como eu disse, me farão mais falta na vida.

Novamente essa viajem de ônibus empolgante que me leva a loucuras. Se posso chamar apenas de viajem de ônibus, parece mais um tour pela cidade. Esse ônibus velho que já conheceu várias gerações de estudantes conhece também muito bem as ruas dessa cidade. Vai do ponto mais ermo de minha cidade, até o bairro mais habitado. Acho que vale realmente a pena pagar minha mensalidade, só para conhecer um pouco mais da minha cidade.

Meus pensamentos estavam focados tanto na janela do ônibus, que quando meu celular apitou me assustei profundamente que cheguei a pular da cadeira. Interessante, uma mensagem do Flávio. ( Eu sei que vocês estão se perguntando quem é Flávio... Eu ainda não falei dele, as vezes acho que nunca conseguirei contar tudo da minha vida em poucas palavras como essas. Flávio é meu amigo virtual que vive me aconselhando e me fazendo companhia nas madrugadas mortas que eu passo na frente do computador. ) Mensagens de bom dia sempre me deixam feliz. Acho que é uma das coisas que sempre consegue me surpreender facilmente. Quer me fazer feliz? Me mande uma mensagem de bom dia.

Respondi a mensagem de Flávio e continuei naquela minha viajem pela janela do ônibus. Alguns minutos se passaram e eu me toquei que era aniversário de Flávio. ( Como eu pude me esquecer disso? Eu sou muito burro mesmo. ) Peguei meu celular novamente e comecei a digitar a mensagem de feliz aniversário. Digitava, digitava e apagava. Digitava, digitava e apagava. Não sabia o que escrever, eu não sou muito bom com as palavras diretas, prefiro escrever coisas impessoais do que coisas pessoais. Sei muito bem brincar com palavras quando elas não envolvem sentimentos, acho que é muito mais fácil assim. ( Não querendo me gabar, mas minhas redações são impecáveis. Dizia minha professora de português. ) O ônibus parou e quando dei por mim, já estávamos na porta da escola. Victoria me esperava em pé perto do portão. Eu sorria pra ela e ela devolvia o sorriso.

                “- Oi amor.” Disse Victoria sorridente me beijando.

                “- Oi meu amor.” Confesso que quando ela disse ( Oi amor ) me derreti todo e me senti mais confiante para chamá-la de meu amor. Devolvi o beijo a ela.

Ficamos conversando sobre coisas comuns do nosso dia e ela sorria a cada palavra trocada. Meu celular tocou novamente e ela percebeu. Eu olhei para ver a mensagem e ela curiosa também olhou.

                “- Quem te mandou mensagem amor?” Perguntava com uma ponta de ciúmes. ( Talvez não tivesse ciúmes nenhum. Poderia apenas ser fantasia da minha mente. )

                “- É o Flávio amor. Hoje é aniversário dele.” Sorri a ela, ela sorriu de volta, segurou minha mãe e me conduziu em direção à sala de aula.

Fomos andando até a sala de aula, esse trajeto é bem conhecido por mim, o fiz desde a minha segunda série e veja só, já estamos no final do ano e nada pode mudar isso. Alunos reprovados chorando, alunos comemorando a sua passagem direta de ano, alunos comemorando por se formarem e alunos ficando chateados por que pegaram recuperação de algumas matérias.
Esse ano como é meu ultimo ano eu quero passar direto, não quero ficar agarrado a coisas que lá na frente vão poder interromper de alguma maneira minhas chances de vencer. ( E as vezes eu viajo mesmo nas coisas futuras, a pouco tempo estava falando do Flávio e de quem ele era, agora já estou falando das coisas futuras, da minha formatura e minha liberdade desse cativeiro que popularmente é conhecido como escola. ) Bem, eu sei que eu quero me formar logo e sair desse lugar o mais depressa possível e claro, vou levar a Victoria comigo. Vai ser a melhor sensação da minha vida. ( Liberdade, liberdade. )

Entramos para sala e tomamos os nossos assentos, todos estavam olhando para mim. ( Agora todos da sala já sabiam. Eu acho! Já vi que iria começar a sessão falsidade. Nunca conversaram comigo na vida antes e agora resolvem fingir que estão preocupados comigo. Me poupem de falsidade. ) Espero que esses olhares controversos logo passem.
E bate o sinal para primeira aula. ( Maratona para aguentar  a minha professora de português. )


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Notas finais do capítulo

Tudo pode estar ruim, mas pelo menos esse é meu ultimo ano na escola ( E não, tudo não está ruim, queria apenas criar uma pequena frase de efeito. )



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