Vingativo escrita por Reaper
Minha cabeça está doendo muito, sinto que estou sangrando. Onde estou? Abri os olhos e vi Jake caído com a cabeça sangrando. Olhei para o lado e vi o carro todo quebrado. Não conseguia me levantar e ainda não me lembrava do que tinha acontecido.
- Matt? Você está bem? – Olhei para Matt o vi tentando se mexer. – Foi uma queda feia. – Agora eu me lembro de tudo. AC/DC autógrafo do Angus, Días. Tudo faz sentido.
- Eu estou bem. – Claro que estou mentindo.
- O carro está todo destruído não é?
- Caímos de uma ribanceira. Quer mesmo que eu responda?
Jake se levantou e gritou sentindo dores no corpo e foi até o carro e testou.
- Olha que maravilha! O carro ainda funciona.
- Como se o carro fosse o nosso pior problema.
- Não fale mal do meu carro. – Ele pegou sua arma do chão e entrou no carro. – Você não vem?
Entramos no carro e nos hospedamos no hotel Red montain. Fui assistir tv e coloquei no canal de noticias.
“ Um carro caiu numa ribanceira na noite passada, dois homens estavam no carro. Harry Moura e John Nick provavelmente estão mortos, o carro caiu na ribanceira que tem 17 metros de altura. Bombeiros ainda desceram a procura dos corpos, mas só acharam suas identidades.
- Você ouviu isso? – Jake correu para perto da Tv.
- O que é que tem?
- Harry Moura e John Nick. Os nomes nas identidades falsas. Nós as perdemos.
- Eles acham que estamos mortos?
- Sim! Precisamos sair daqui o mais rápido possível. – Mas ele se lembrou. – Mas com o carro desse jeito, demoraríamos mais tempo.
- Quem é o próximo da lista?
- Ray Gomez é o milionário do Central Park. Dois dias daqui.
- Temos que seguir sem o carro.
- Mas o que? Não podemos deixa-lo.
- Deixamos numa mecânica e voltamos depois.
- A resposta é não. – Jake só tinha duas regras, não fale mal do seu carro e não o questione.
- Então eu vou sozinho.
- Não! Mas que droga. – Ele se voltou para o carro. – Nós voltamos logo meu amor.
- Para que tanto amor por um carro?
- Cale-se e vamos. – Pegamos um ônibus para o Central Park.
Viagem demorada, mas chegamos. Éramos médicos dessa vez. Doutores Edward Marshall e Oliver Campbell. Não sei de onde ele tira esses nomes. Alugamos um carro e fomos até a casa do milionário. A casa estava rodeada por policiais e fomos procurar saber o que havia acontecido.
- Bom dia policial. Nós somos os doutores Marshall e Campbell. O que aconteceu?
- O milionário Ray Gomez foi assassinado essa madrugada.
- Por quem?
- No momento não temos provas, só suspeitos. Podem me mostrar suas identidades?
- Aqui. – Entregamos nossas identidades ao policial. – Então policial Silva. Ele tinha inimigos? Alguém que queira matar ele?
- Só toda a cidade.
- O que?
- Ele era odiado por todos nessa cidade. Todos são suspeitos.
- Entendo. Obrigado pela informação.
Fomos ao carro e conversamos.
- O que você acha que aconteceu? – Perguntou Jake.
- Não sei. Talvez um novo justiceiro?
-Eu ainda acho que não. O policial disse que ele era odiado por todos, pode ser qualquer um.
- Mas o nosso caso termina aqui. Não precisamos investigar.
- Sim! Nós precisamos. Se for um novo justiceiro ele pode ficar do nosso lado.
No dia seguinte fomos procurar o policial para ver se ele tinha informações, mas ainda nada. Ele prometeu ligar se encontrasse algo. À noite o Policial ligou e nós fomos a casa dele. Quando entrei recebi uma paulada na cabeça e desmaiei.
Acordei numa cama. Estava amarrado, o que será que aconteceu com o policial?
- Jake? – Ouvi passos bem rápidos. O policial apareceu entre nós.
- O que vocês vieram fazer aqui?
- Somos médicos.
- Engraçado. Não existe nenhum Marshall ou Nick. Vocês são justiceiros não é?
- Então foi você? – Falei. – Não se preocupe, estamos do mesmo lado.
- Eu sei disso e só eu sou o justiceiro. Então! Vocês ficam de fora.
- Isso nunca daria certo. Poderíamos trabalhar juntos.
- Eu já volto.
O policial saiu pela porta e eu esperei alguns minutos. Gritei Jake e ele me respondeu.
- Acho que consigo sair dessas cordas.
- Ótima ideia procurar um justiceiro hein?
- Cale-se. Eu não sabia que ele era um maníaco. – Em alguns minutos ele conseguiu se desamarrar e foi tentar me ajudar.
- Que interessante. – O policial chegou bem na hora que ele conseguiu me desamarrar. – Vocês são bem espertos.
- Tudo vai ficar bem. Não nos mate.
- Eu não conseguiria matar vocês. São dois contra um. A menos que... – Vários policiais apareceram armados a nossa volta. – É. Eu venci.
- Droga. – Eu sorri ironicamente. Sabia que morreria ali.
- Policial Silva. Você está preso. – Outros policiais entraram na casa.
- Mas, eles tentaram me matar.
- Ouvimos o bastante policial. Acompanhe-nos.
Senti-me aliviado ao ver que não morreria daquele jeito. O oficial que prendeu Silva veio até nós.
- Vocês também estão encrencados.
- Por quê?
- Identidades falsas, carro roubado.
- Nós alugamos o carro.
- E as identidades?
Fomos à delegacia, mas o oficial nos liberou. Seguimos de volta para buscar o carro. Jake está cada vez mais estranho.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!