Antes Que Você Vá escrita por Isabela


Capítulo 26
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oioi galeraaaaaaa! Penúltimo capítulo da fic, eu acho!! :3 na verdade, isso vai depender de uma coisa: se vocês toparem ler um último capítulo com umas cinco mil palavras, sim, este é o penúltimo kkkkkkkkk bom, eu tinha escrito o que postei da última vez e mais dois, só que o último ficou gigantesco, mas vai ser bem difícil cortar ele ao meio, nem se eu quisesse, acho que não dá, então vou acabar postando ele completo mesmo... e aí, bye bye Antes que Você Vá... :(
Não vou começar a ficar depressiva agora, ainda falta esse capítulo para vocês lerem e o próximo... então só tenho a agradecer por tudo, como sempre ♥
Boa leitura!



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Capítulo Vinte e Cinco


Eu tentei correr o mais rápido que pude, e depois ainda mais rápido, e mais rápido, até meus pulmões ameaçarem explodir e até que eu tivesse certeza de estar o mais longe possível da casa.

Era horrível a sensação da certeza de que eu tinha feito algo que não tinha volta. Porque pelo olhar de Theo eu soube que não ia adiantar pedir perdão, mesmo que eu voltasse atrás. Eu o tinha machucado demais.

Quando me dei conta, eu tinha caído no lugar mais improvável e terrível de todos. Me senti golpeada bem no fundo do peito ao olhar para os olhos azuis misturados no céu sobre a montanha que eu tinha pintado.

Caí de joelhos na calçada, exausta, e constatei que eu era muito menor do que a garota que eu pintei representando a mim mesma – eu não era uma formiga, eu era uma bactéria, um ser insignificante.

Eu sabia que iria me recuperar – eu sempre fazia isso. Só não sabia quanto tempo ia levar, e tinha a impressão de que não seria fácil. Nem um pouco fácil.

– Ah… – eu ofeguei, deixando as lágrimas sacudirem meu peito.

Eu achei melhor me afundar ali para ter tempo de me recuperar depois.

Não pensei muito no lugar onde estava, nem nas possibilidades de haver pessoas circulando por ali; assim, foi mais do que uma ironia quando ouvi a voz familiar e indesejada – pelo menos naquele momento –, de Arthur.

– Isso… é impressionante. Em todos os sentidos.

Eu respirei fundo, mas só me senti mais sufocada. Enquanto tentava me levantar, ouvi um som de câmera tirando foto, e abaixei a cabeça.

– O que… você… está… fazendo? – murmurei.

Arthur colocou a câmera aos meus pés, em sinal de rendição.

– Você é mais famosa do que pensa. Daqui a pouco haverá filas aqui para ver sua pintura. Então, vão envolvê-la com um vidro, como se fosse a Monalisa, e ninguém poderá tirar fotos com flash.

Ele estendeu a mão direita para mim. Eu a segurei, hesitante, e me levantei.

– O que houve com você, Mianah? – ele perguntou, tocando meus cabelos coloridos.

Sacudi a cabeça.

– Você não me respondeu. O que está fazendo?

– Eu vim ver a pintura. Você sabe, está em todos os cantos da internet. Eu fotografo coisas… acho que você não sabia disso – ele deu um meio sorriso. – E parecia um lugar legal para fotografar. E quando eu chego aqui encontro você ajoelhada, chorando em frente à sua própria pintura… como se só tivessem sobrado seus pedaços… e eu fui tolo o bastante para acreditar que não havia nada que pudesse te quebrar.

– E você estava errado – eu completei, fungando.

Ele me abraçou. Era um abraço diferente do de Theo, e me dei conta de que eu teria de dizer adeus não só para Theo, mas também para Arthur. E também não seria fácil.

Mas Arthur era diferente. Claro que eu sempre soube disso, só que naquele momento toda a diferença entre ele e Theo era que eu não amava Arthur. Ele era meu amigo, ele me apoiava, ele me aceitava e me fazia feliz, e eu pensava nele o suficiente para achar que eu podia realmente me apaixonar por ele.

Entretanto, tudo o que eu faria seria me despedir dele, mais uma vez, provavelmente para sempre. Eu olhava no fundo dos olhos dele e não conseguia lê-los com a clareza como lia os de Theo. Nossas células não estavam conectadas da mesma forma… não havia a mesma ligação.

Ele era Arthur, e isso resumia tudo e nada ao mesmo tempo. Era tão explicável quanto o fato de que eu não acreditava em amor e amava uma pessoa mais do que tudo no mundo.

Mas enfim eu podia concluir que eu estava certa. Estivera certa o tempo todo. O amor verdadeiro realmente não existia. Se existisse, por que eu teria desistido de Theo e escolhido a mim mesma?

Dizem que o amor não é egoísta.

E eu era.

– Vamos, me conte – Arthur pediu.

Eu percebi que nunca falara sobre Theo para Arthur. Imaginei por um segundo se ele reagiria como Theo quando eu falei dele, e depois percebi que não me importava com isso.

– Sabe quem é o dono desses olhos? – eu me desvencilhei de Arthur e andei até o muro. Deslizei os dedos pelas nuvens, pelos olhos, por toda a paisagem.

– Não – Arthur respondeu.

– Eu o conheci alguns dias antes de conhecer você – expliquei. – O nome dele é Theo – minha voz tremeu ao pronunciar o nome. – Ele é completamente diferente de mim… se é que você me entende. E isso já diz tudo.

Arthur se abaixou e pendurou sua câmera semi-profissional no pescoço.

– Eu não acredito em amor verdadeiro, sabe? – continuei. – Não acredito que alguém possa amar uma pessoa… como dizem. Sem inveja, ou orgulho, mentiras, dor, ciúmes, desconfianças ou coisas do tipo. Não estou falando de defeitos que nos fazem tropeçar; estou falando de sentimentos. Eu só provei isso usando a mim mesma como exemplo hoje.

– Então o tempo todo… você estava apaixonada por ele – Arthur constatou.

– Sim. Eu estava. Estou. Eu não sei. Eu o amo. Talvez eu precisasse inventar outra palavra em vez de “amor”… mas deve ser algum tipo de gênero de amor. Porque eu raramente choro por alguém –, eu fiz uma careta no final.

– Então… no fim das contas… vocês não estão juntos – Arthur tentou dar à frase um tom interrogativo. Só tentou.

– É, não estamos juntos – confirmei mesmo assim. – Só que é mais do que isso. Eu não posso ficar com ele. Por muitos motivos. E um deles… envolve a… todos nós. Eu acho.

– Todos nós?

– Eu vou embora.

– Não, espere!

A cara de Arthur foi hilária, mesmo em um momento como aquele. Eu sorri um pouco.

– Não, Arthur, não embora tipo… agora. Vou embora do Brasil. Logo, eu acho.

– Por quê?

Eu cruzei os braços e olhei para a pintura.

– Ele me rendeu muitas coisas.

– Como assim? Explique direito.

– Eu o pintei… eu me apaixonei… eu o magoei… e me magoei… e parte disso tem a ver com essa pintura. Recebi uma proposta de emprego em Roma, porque viram a pintura na internet e se interessaram pelo meu trabalho. Mas não é só isso… o que interessa… é que eu não sou como ele… eu não o mereço. Eu não sou como ele.

– Você é como eu. Eu sempre soube disso. E agora… você vai embora.

Eu passei as mãos no rosto.

– Arthur… tudo o que peço é… por favor… que você não me faça sentir pior. Você é meu amigo. E eu queria poder me despedir de você agora, sem drama, e sem lágrimas… do jeito que a gente sempre se despede.

Arthur se aproximou de mim.

– Faz duas coisas para mim?

Ele tocou com uma mão em minha nuca, na tatuagem nova.

– O quê? – perguntei, abraçando-o pela cintura.

– Me beije. E depois vem dar um mergulho comigo. Vamos acabar com essa sua roupa de patricinha da High School.

Eu ri.

– Ok, eu faço as duas coisas.

Segurei o rosto dele entre as minhas mãos e beijei sua bochecha. Eu sabia que não era aquilo que ele queria, mas não podia dar mais a ele.

E então ele segurou minha mão e me guiou pela calçada.

~

Arthur me levou ao lugar onde demos nosso primeiro passeio. O lugar onde ficava o jet-ski do amigo dele. Eu sorri com a idéia de me divertir com Arthur por mais algumas horas. Ele também parecia animado com isso.

– Só para deixar claro, eu não estou maquinando um plano para te convencer a ficar – Arthur disse, sorrindo, colocando a câmera no chão de madeira.

– Sei – eu ri. Ele tirou a camisa e juntou-a com a câmera. Depois foi pegar o jet-ski.

Eu me abaixei e peguei a câmera no chão. Liguei-a e comecei a zapear pelas fotos. Eram realmente boas. Havia de tudo nelas; pessoas, animais, flores, paisagens, lugares… as últimas três eram minhas; eu ajoelhada em frente ao muro. Era uma visão deprimente.

– Ei! – eu mal percebi quando Arthur chegou perto de mim. – Não mexa aí.

Eu desliguei a câmera.

– Me desculpe. É que… elas são muito boas.

Ele sorriu.

– Quem sabe um dia eu seja bom o suficiente para ser chamado para trabalhar em Roma.

Eu revirei os olhos.

– Você não estuda, garoto?

– Bom, na verdade, é…

– Não – constatei, rindo.

– Pois é.

– Eu não me importo com isso. Mora com seus pais?

– Não.

Eu ergui as sobrancelhas, instando-o a explicar.

– Eu saí de casa há alguns meses. Fui morar com um amigo.

Eu apontei para o jet-ski.

– O dono disso? – perguntei.

Ele fez que sim com a cabeça, meio desconfortável de repente.

Suspirei e tirei minha blusa, e depois os sapatos e etc.

– Ok, vamos lá, preciso me refrescar um pouco.

Arthur sorriu e eu pulei na água sem medo, desta vez.

– Mianah – chamou.

Eu olhei para ele de dentro da água fria, colocando meus cabelos para cima.

– Oi?

– Eu vou sentir sua falta.

~

Foi tudo ainda melhor do que da outra vez, pelo menos no começo. Arthur fez algumas manobras legais que não tinha feito da primeira vez, e havia vários outros rapazes pilotando seus jet-skis no meio do mar.

Havia água para todo lado. Água em meus olhos, água em meu corpo, e o jet-ski girava e girava. Eu estava rindo e tentava manter os olhos abertos ao mesmo tempo em que me segurava em Arthur. Mas então precisei fechar minha boca para não entrar água, e os olhos para não arderem por causa do sal do mar.

O sol estava quente, e a água gelada realmente refrescava…

Tudo aconteceu de repente.

Arthur deu uma pirueta com o jet-ski, e me fez gritar. A adrenalina era eletrizante, mas eu senti o perigo próximo. Quando eu esperava o impacto do jet-ski com a água, foi como se ele nunca tivesse chegado. Eu ouvi as pessoas gritando enquanto a água entrava em meus olhos. Senti coisas duras batendo em meu corpo e depois me senti afundar.

Em algum desses momentos, o desespero finalmente me atingiu. Havia dois… dois jet-skis girando na água. Eu estava debaixo deles, ou algo parecido… e havia alguém me empurrando, desesperado, para baixo. O ar já estava acabando…

E foi acabando…

Eu não me lembrava direito de como era me afogar. Da primeira vez, tudo estava silencioso, senão pelo barulho das ondas, e estava escuro… não havia pessoas e coisas me esmagando, senão a água.

Mas então era diferente. Só que o problema não era exatamente esse.

Doía saber que se eu morresse, não poderia pedir perdão aos meus pais pelas vezes em que – era difícil admitir – eles estavam certos e eu não reconheci. Eu não poderia dizer à Lena e Victoria que sentia muito por nossa amizade ter acabado tão abruptamente – não que eu pretendesse dizer isso para elas verdadeiramente… mas a morte iminente faz essas coisas com as pessoas. E principalmente, acima de todos, eu não poderia dizer a Theo que eu lamentava. Muito. Como nunca poderia dizer, não importava o quanto eu vivesse, nunca teria forças para aquilo.

E então só me lembro de afundar, e afundar, até a negritude total tomar conta de mim.

~

Havia algo girando bem perto de mim. Algo que girava e jogava vento em minhas pernas. Já estava ficando irritante e gelado, mesmo que eu tivesse percebido o movimento há apenas cinco segundos.

Um ventilador, percebi.

Não me ative muito em me concentrar para saber onde eu estava, e qual o motivo de estar ali. Eu me lembrava da água, do sol quente e do peso. Do peso da morte, da dor e do arrependimento.

Arrependimento…

Essa palavra não parecia certa para mim, e, no entanto, estava mais presente do que eu gostaria de admitir.

Comecei a prestar atenção nos sons exteriores, me sentindo incapaz de abrir os olhos. Eu não estava com medo, eu acho… só não estava pronta para enfrentar o que me cercava.

Eu também não estava morta, o que significava que alguém tinha me ajudado. Mas ajudado em quê? A voltar para a minha vida medíocre? A me livrar de algo que talvez eu até desejasse?

– Cara, você está metido em uma encrenca sem tamanho. Eu sabia desde o começo que essa garota era um problema – dizia uma voz.

Meu coração deu uma pirueta, e isso fez com que algo apitasse em algum lugar. Me senti muito mal de repente. Era uma mistura de certeza e confusão. E enfim reconheci a voz quando ela voltou a soar.

– Por isso eu não quis bancar o idiota e ficar com ela. Agora os pais dela vão querer que cobrem de você uma indenização sem tamanho, que provavelmente eu vou ter que pagar, sendo que já botei ela para fora da minha vida há muito tempo. Sejamos francos, a menina está arrebentada, quase morreu, e você ainda pensa em ficar com ela. Você é um otário.

Meu estômago se comprimiu e eu abri os olhos devagar.

Bruno, o dono da voz, estava virado de costas para mim ao lado de Arthur, na porta do quarto de hospital onde eu me encontrava.

Eu não soube direito o que pensar; estava confusa. Não estava entendendo o que aquele cafajeste estava fazendo ali, o que ele tinha a ver com Arthur… talvez eu não quisesse saber, mas talvez eu apenas soubesse e algo estava toldando meus pensamentos…

Se Theo estivesse ali naquele momento, tudo seria simples e calmo. Mas ele não estava.

Os dois garotos continuaram conversando como se eu estivesse a milhares de quilômetros de distância.

– Fora que o jet-ski era meu. Isso também vai me dar o maior problemão, e eu disse que nem queria olhar na cara dela. E olha onde eu estou: vendo a garota se convalescer – Bruno sacudiu a cabeça e Arthur cruzou os braços.

– Eu não estou preocupado com nada disso.

– Eu estaria, se fosse você. E só para avisar, logo eu estou vazando desse lugar.

– Tá. Pode ir embora, cara – Arthur se mostrou mais exaltado. – Aliás, por que você não vai logo? Se ela te ver aqui, eu estou ferrado.

– Ela não vai me ver – eu imaginei os olhos de Bruno se revirando. – A menina está apagada.

Arthur suspirou.

– E para piorar tudo, os pais dela ainda chamaram aquele tal de Theo aqui para ver a filhinha – ele titubeou. – Só porque o cara é um playboyzinho rico e filhinho de papai, eles adorariam que ela ficasse com ele. Mas eu conheço a Mianah; eu sei que ela nunca vai ficar com ele.

A menção ao nome de Theo fez meu coração se apertar. Theo estava aqui?

Bruno riu baixo. A risada dele me enojou. Inevitavelmente, me lembrei das muitas vezes em que ele riu em meu ouvido.

– O mais engraçado foi ele quase quebrando o seu queixo. Se não fosse a enfermeira, ele teria acabado com você.

Eu quase sorri com a idéia de Theo batendo em Arthur por minha causa. Provavelmente todos estavam culpando Arthur, e por mais que eu estivesse confusa em relação a ele ao lado de Bruno, tinha que admitir que a culpa do acidente não fora dele. Mas me senti satisfeita por saber que Theo tinha se preocupado comigo. Queria dizer que ele ainda sentia algo por mim.

– Se não fosse o papaizinho dele estar saindo do plantão, isso sim – Arthur acrescentou para Bruno.

– Certo. Mas essa eu vou guardar para sempre para contar para a galera. O Arthur fortão tomando uma surra do playboy.

– Ah, que engraçado – Arthur deu um soco no ombro de Bruno. Minhas pálpebras entreabertas me possibilitavam ver o suficiente da cena. Eles não olharam para mim em nenhum momento. – Eu vou falar com ela, cara. Ela vai acordar e vai ficar tudo bem. Você vai sumir daqui, claro. E eu tenho que calar a boca daquela vadia da Lena e da idiota da Victoria, para elas não falarem nada para ela. Já estão querendo virar para o lado errado de novo. Está todo mundo aí fora; o trouxa do Theo, a Lena e a Victoria, os pais da Mianah, uma garota que não conheço com uma mulher, e provavelmente estão chamando todo o resto da alta sociedade para prestar apoio à coitadinha.

Houve alguns segundos de silêncio, em que os dois ficaram apenas se olhando, provavelmente com vontade de rir ou se lembrando do aglomerado de gente na sala de espera.

– Na boa, o que você viu nessa garota? – Bruno acabou perguntando, inclinando o pescoço para o meu lado.

– Eu não sei – Arthur disse, e parecia lamentar isso.

– Foi de tanto eu falar o quanto ela era gostosa – ele riu com um humor malicioso que me fez ter nojo novamente. – Tudo bem, eu posso entender isso. Mas depois ela resolve dar uma de bebezona igual fez comigo, e você se ferra.

– Eu não ia fazer com ela o que você fez.

Eu engoli em seco. Arthur estava me enganando? Ele sabia de tudo? Ele conhecia Bruno? Lena estava certa? Eu era uma otária?

Minha cabeça começou a doer.

– Ah, sei. Vou engolir essa – Bruno riu de novo. – Já está na hora de partir para outra, cara. Vai por mim. Eu a conheço mais do que você, e sei que ela também não vai ficar com você.

Arthur olhou para Bruno em silêncio.

– E se eu gostar dela?

– Você não gosta – Bruno respondeu. – Agora eu estou vazando. Fica com o meu cartão de crédito. Vou dar um fim nos restos do jet-ski e te encontro em casa.

Arthur acenou com a cabeça. Bruno saiu da sala sem olhar para mim novamente.

Arthur se virou.

Eu abri bem meus olhos e o fitei profundamente.


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Notas finais do capítulo

Então? E entããããããooooooo? O que acharam??? Só vou falar uma coisa para vocês: TEM COISA NESSA HISTÓRIA COM O BRUNO ~le spoiler haushaushaushausa quero dizer, ainda será revelado o motivo de a Mianah ter tanta raiva do Bruno
Ficou meio grandinho esse capítulo; sorry... mas acho que valeu a pena :P
Qualquer erro que encontrarem, me digam ;) e quero saber a opinião de vocês ^^ por favor, por favorzinho! Apareçam, leitoras fantasmas... a história está acabando e vocês ainda não se revelaram... essa é a chance de vocês me fazerem mais feliz do que eu já sou hahahahahaha obrigada a todas, todas mesmooo, por tudo ♥ amo vocês... e até o epílogo!