Before Sundown escrita por Anny Fernandes


Capítulo 22
Presa em meu corpo


Notas iniciais do capítulo

Desculpa ter ficado tanto tempo sem postar! Mas acho que vão gostar do capitulo u.u
:$



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- Como esta a comida? – o presidente perguntou enquanto limpava sua boca delicadamente com um pedaço de pano branco.

Não respondi, eu me recusava. Estávamos sentados de frente para o outro, numa mesa longa e toda enfeitada. Variedades de comidas eram servidas, mas eu apenas as remexia no prato, pensando no quão sádico é esse homem vestido num terno preto.

- Como você pode saber não é mesmo? – ele sorriu – Ainda não comeu nada...

Continuei como ciclo interminável de mexer na comida com o garfo e ele suspirou.

- Pelo jeito não vai comer nada mesmo...

Ele pediu que retirassem toda a comida e em seguida caminhou até mim. Escutei cada estalar de seus sapatos no piso com receio. Tentei me encolher, mas o vestido me machucava. Toda a maquiagem que Sebastian havia feito estava borrada por minhas lagrimas.

As mãos frias do presidente tocaram minhas costas e me ajudaram a levantar. Estava atordoada, parada sem conseguir fazer nada.

- Beba essa água.

Ele virou um copo cheio de água em minha boca tremula. Senti um gosto amargo, e quando percebi já era tarde demais.

Ele havia me drogado. Eu já estava me sentindo diferente. Vários pontos pretos dançavam em frente aos meus olhos.

Meu corpo balançava lentamente e eu estava prestes a cair. No meio da queda mãos firmes me seguram. Penso no começo que seja o presidente, mas quando minha visão enfim se ajeita vejo Ethan. Ele esta com o rosto endurecido e sua expressão é preocupada. Usa o mesmo terno que estava com o presidente, mas é ele... Meu Ethan.

- Como? – eu digo – Como chegou aqui?

- Eu estava aqui o tempo inteiro meu amor. – ele falou e sorriu.

Consegui sorrir antes de desmaiar.

Quando acordei o ar parecia frio. Levantei lentamente e me deparei com nada mais além do branco.

Estava numa sala completamente branca e forrada com algo que mais parecia veludo. Era tudo tão macio, e no chão meus pés frios apenas.

- Ei – eu gritei – Tem alguém ai?

Pude ver no canto esquerdo uma câmera. Sua luz vermelha quase me cegou.

Tentei coçar meu braço, mas foi ai que percebi que estavam presos a uma camisa de força.

- Ei! – eu berrei, agora mais alto – Me soltem! O que aconteceu?

De repente uma porta se abriu. Eu não a tinha percebido. Estranho, ela parecia estrategicamente camuflada.

Um homem entrou. Ele vestia roupas negras dos pés a cabeça e seus lábios pareciam um linha fina, e não demonstravam nenhuma expressão.

- Você vai me tirar daqui? – eu perguntei me arrastando pelo chão.

Ele balançou a cabeça em negativa e deixou uma bandeja prata no chão. Ele se aproximou e soltou a camisa devagar.

- Obrigado! – eu disse e enfim pude coçar meu braço.

Senti imediatamente a dormência que percorreu todo os meus braços desprotegidos e agora com um frio intenso.

O homem saiu da sala ( quarto) e eu olhei para a bandeja. Era tudo o que eu queria. Comida. Meu estomago se revirou e eu rastejei até a bandeja.

Peguei o copo de água e virei tudo na minha boca. Senti ela descer por meu pescoço e não parei de beber. Depois peguei um pedaço de pão e mastiguei cada grão como se fosse o último.

Por fim peguei a sopa que estava me encarando e comecei a virar na boca. Como se estivesse bebendo num copo.

Quando terminei, afastei a bandeja e sentei no chão encostando na parede aveludada.

Olhei novamente para a câmera e imaginei quem estaria do outro lado, me observando.

A porta se abriu novamente e eu vi o mesmo homem entrar e pegar a bandeja.

Pelo jeito não colocariam a camisa de força novamente em mim.

Eu tinha que fugir. Dar um jeito de encontrar Ethan. Ele não podia estar morto. Não podia. Eu o vi... Ou seriam apenas os efeitos das drogas que estavam em meu sangue?

Levantei cambaleante. Minha visão rodou e eu vi os pequenos pontos pretos novamente. Eles dançavam e riam da minha cara.

Cai novamente no chão, mas não desmaiei. Fiquei lá parada feito uma estatua olhando o teto. Pude ver também quando o homem voltou e colocou a camisa de força em mim de novo.

Mas eu não conseguia me mexer. Enganada de novo. Com mais um droga passeando por minha corrente sanguínea. Mas dessa vez era pior, eu não iria desmaiar nem tão cedo. Ficaria aqui, acordada e consciente. Porém sem poder me mexer.

Depois de uma eternidade o presidente chegou. Me segurou e colocou meu corpo mole sentado. Segurou meus ombros e sentou ao meu lado.

- Querida... – ele sorriu – Que bom que esta bem!

Eu queria gritar! Chutar ele e correr para a porta aberta, mas meu corpo não me obedecia mais.

- Tenho uma surpresa para você! – ele riu

Pegou algo em seu bolso. Tentei ver o que era mais não consegui

Ele segurou minha mão e senti o objeto frio entrando em um de meus dedos.

- Gostou? – ele perguntou, depois percebeu que eu não podia ver – Ah, que falta de educação a minha!

Ele levantou minha mão com delicadeza, a beijou e depois colocou bem na frente do meus olhos. Pude ver lá... Claro e brilhante um anel de diamantes.

Isso era um pedido de casamento? 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Para quem ainda não entendeu, a Alana ta meio louca ( tipo vendo coisas) e o Presidente ta drogando ela, pois ele gosta dela!
A história ainda não esta nem perto do fim! Beijos e continuem lendo! s2s2s2s2



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