A Nova Personagem escrita por Insira Um Nome Aqui


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

eu demorei a postar, pq minha irmã pintou meu rosto e meus braços, ai a tinta demorou a secar, então, só terminei agora.



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-- Estuprada? Como assim?

-- Vê? Essas marcas de mãos fortes a segurando. É estupro, com certeza.

--...

        Nada disse. Conferi as mãos de Kyu. As duas estavam sem o anel que dei a ela de casamento quando era criança. Ah, quer saber a história? Vou contar:

Flash Back On:

        Fui até a casa da Kyuubi, uma amiga muito leal, que eu chamo de Kyu e ela me chama de LP. Nós dois somos crianças, temos 6 anos, mas já somos mega amigos. Cheguei lá e apertei a campainha. Na porta, surgiu James, o pai dela. Olhou para mim e disse sorrindo:

-- Quer falar com a Kyuubi, jovenzinho?

-- Sim e meu nome é Lupus!

-- Oh, sim, filho do famoso caçador de recompensas. Espere um pouco, irei chamá-la.

      Enquanto ele a chamava, esperei paciente na porta. Kyu apareceu: Tinha cabelos negros compridos até a cintura lisos, olhos vermelhos também, pele igual a minha. Usava roupas vermelhas, tipo um vestidinho pequeno vermelho. Ao me ver, deu um largo sorriso e disse:

-- LP! É você! Que bom que veio. Vamos brincar de esconde-esconde?

-- Sim, Kyu-chan!

        Aceitei, mesmo sabendo que iria perder. Kyu era muito boa em achar alguém na dimensão do Submundo. Seus sentidos eram diferentes: os olhos chegavam a ver longa distancia, os ouvidos podiam ouvir 5 vezes mais que o ser humano, seus dedos podiam sentir todos os detalhes, seu nariz podia farejar qualquer coisa. Escondi-me atrás de uma pedra.

-- 48, 49, 50! Lá vou eu!

        Tremi, já com adrenalina e emoção. Dei uma olhada para trás, para ver se ela estava longe, mas ela havia sumido. Levantei devagar da pedra, procurando ela. Não estava a vista. Sorri, comecei a andar calmamente, até que alguém pulou atrás de mim e rolamos no chão.

-- Achei você, LP!

-- C-como?

-- Me escondi e esperei você sair.

-- Podia ter me achado.

-- Achei depois que contei. Seu cabelo estava atrás de uma pedra.

       Corei. O pai de Kyu, James voltou para buscá-la depois de brincarmos 5 vezes de esconde-esconde. Triste, ela acompanhou o pai, e eu voltei para minha casa.

        Dois anos se passou, e nós dois ainda éramos inseparáveis.Com 9 anos, o ancião escolhe as crianças Haros que vão se casar, para ter alguém antes de ficar solteiro para sempre e continuar a geração. O ancião era um homem velho, usava uma bengala e estava já com os dois pés na cova. Olhou para mim e sorriu.

-- Meu jovem rapaz, tu tem sorte, pois tu eis o escolhido para se casar, agora, irei achar a tua dama.

-- Senhor, eu já escolhi minha dama.

-- Interessante. Quem é?

-- Queria me casar com a Kyu-chan, se ela não se importar.

-- Kyu? A jovem dos sentidos aguçados?

-- Sim, senhor.

-- Ela está disposta?

-- Sim, estou. – respondeu em vez de James, uma voz feminina atrás de mim.

         Olhei para trás e vi Kyu, com um vestido branco e uma fita cor-de-rosa na cabeça. Ela havia ficado mais bonita da ultima vez que eu a vi. Sorria para mim e segurou minha mão.

-- Estou disposta a me casar com Lupus, senhor ancião.

-- Será marcado hoje, este casamento.

       Estava corado. O ancião pediu para irmos ao armazém dele de alianças. Kyu achava todas bonitas, mas uma me chamou atenção. Não era lá essas coisas, era um anel que os dois juntos formavam um par de asas de um anjo dourado. Mostrei a Kyu e ela aceitou escolher aquele.

-- Bom, garotos, esse anel era para um casal que estiver disposto a ficar com ele para sempre sem separar-se.

-- Ancião, eu amo Lupus, sempre amei desde os 6 anos.

-- Amo Kyu desde os 6 também.

-- Então, vamos para o altar.

    Nada dissemos. O caminho até o altar contava em passar por almas que ali vagavam. 100% de chanses que em todo casamento de Haros, nenhuma alma parava ali para ver até o final, mas quando me viram com Kyu, seguiram o ancião. O altar era um que ligava uma escada de rocha matriz pura. Percebi que estava de terno negro e os cabelos arrumados. Meu pai apenas observava-me, não tão contente. James também não observava Kyu contente. Ficamos frente a frente no altar. Kyu ainda sorria, corada. Eu estava mais corado que ela, pois eu estava segurando suas mãos. Depois do LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONGO discurso do ancião sobre que os deuses escolheram através do ancião para juntar aquele grupo e mantê-los unidos, uma Haros vestida de preto veio com as alianças. Fiquei com a aliança do lado direito e ela do lado esquerdo. Na parte do beijo, fiquei tão corado, que meu rosto inteiro ficou vermelho. Kyu riu baixinho, junto do ancião. Sussurrei baixinho em seu ouvido:

-- Não sei beijar...

-- Aprenderá agora. – sussurrou ela de volta, sorrindo.

    Kyu se aproximou bastante de mim, deixando meu rosto e o dela com 6 centimetros de distancia. Neste curto tempo, ela me beijou nos lábios, já mostrando para mim ao mesmo tempo como beijava. Beijei de volta. Nisso, todos bateram palmas. Meu pai e James bateram sem vontade. Jogavam pétalas de flores do submundo em nós dois, alegres, gritando. Eu e Kyu nos assustamos.

-- Eles queriam isso.

-- Só que nossos pais não.

-- Eu sei.

-- Ei, LP.

-- Sim?

-- Você...me ama mesmo?

--...

-- Só como amiga né? Entendo, não precisava ter me escolhido.

-- Só me promete uma coisa.

-- O que?

-- Nunca deixe de usar o anel.

-- Você também não.

   Nos aproximamos de um lugar escondido e nos beijamos, sem que ninguém visse.

Flash Back Off:

    Após eu descobrir isso, já soube a resposta.

-- Clone.

-- Como é?

-- Clone, Misaki é inteligente, não se entrega facilmente.

-- Sortuda... – sussurrou baixinho Amy.

-- Vou dizer ao Jin.

-- Não, por favor.

-- Estou brincando.

-- Amém.

-- Volto já.

    Sai daquela sala. Desci as escadas e encontrei Sieghart, Ryan, Ronan e Lass sussurrando:

-- Espero que ela entregue a mensagem a Lupus.

-- O estupro valeu a pena.

-- Só valerá se soubermos o resultado.

     Sai dali de perto, já frustado. Desci naquela casinha, no qual eu tinha encontrado a garotinha. Ela ainda estava inconsciente no chão. Segurei ela no colo. Leve. Coloquei ela numa cama que havia ali perto. Respirava normalmente, a bala que eu atirei era para deixá-la dormir. Fiquei sentado a beira da cama, esperando ela acordar. Depois de alguns minutos, suas pálpebras tremeram e ela abriu os olhos. Ao me ver, quis gritar, mas tapei sua boca antes.

-- Shhhhh. Enfim, acordou bela adormecida.

-- hksdanfdk....

-- Ah, apenas, não grite.

     Ela assentiu, ainda tremendo. Retirei devagar a mão de sua boca. Ela ainda tremia.

-- Vo-você quase me matou!

-- Seus olhos estavam vermelhos, de sono, necessitava de sono. Vê? Me preocupo com você apesar de ser filha da Lin.

-- Mandava eu dormir.

-- Não me obedeceria. Estava me admirando, não me obedeceria tão cedo.

-- Verdade, mamãe disse que você era muito inteligente, vejo que é verdade.

-- Nome?

-- Sophia. Pode me chamar de Sofi, minha mãe me chama assim.

-- Sofia, hein? Típico da Lin.

-- Não me mata, por favor.

-- Não sou idiota de matar minha filha.

-- Você...Considera-me sua filha?

-- Claro, porque não?

    Seus olhos brilhavam. Me abraçou fortemente e disse:

-- Papai!

-- Ok, pode parar, alergia a abraços.

-- Mentiroso, isso não existe.

-- Droga.

Sophia sorriu, me abraçando mais forte ainda.

-- Vou avisando, não tenho experiência com crianças.

-- Sou crescida, não se preocupe.

-- Haja como se nunca tivesse falado comigo, ok?

-- Por quê?

-- Não quero que Lin saiba disso.

-- Entendo, ok pai.

-- Muito bem.

    Sai da casinha, desligando a luz, deixando Sophia dormir. Ela teria um longo dia de treinamento comigo amanhã. Agora, eu irei focar em Kyu.


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Notas finais do capítulo

reviews? Não? Ok ._.