Ainda Bem escrita por Isabella Cullen


Capítulo 9
Capítulo 9 Vingança


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas tudo bem? Olha o sofrimento dela está acabando meninas! Acreditem em mim e nosso cavaleiro vai aparecer quando vocês menos esperam! Beijos gatinhas!



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Não sei se foi o tapa que levei ou as surras de meu pai que se seguiram. Eu estava triste. Arrasada. Mike não comentou nada quando me viu e praticamente me ignorou por cinco dias. E depois de cinco exatos dias eu tinha desistido. Tudo que vive com Edward ou poderia viver eram meros sonhos. Eu precisava finalmente aceitar minha realidade e a minha realidade era que eu precisava engravidar o mais rápido possível. Não tomei mais os remédios. Eu me preparava para o que for que Mike quisesse fazer comigo.

- Bom dia. – disse para Mike sentado no sofá. Ele lia o jornal tranquilamente. Não me respondeu. Fui até a cozinha e comecei a tomar meu café na bancada. Hoje essa merda acabava.

- Não vai sair? – Ele deve ter estranhado as roupas simples e sem maquiagem.

- Não. – seca e sem vida.

- Bom, eu vou.

- Mike... temos assuntos...

- Hoje não Isabella, não estou com humor para isso.

Como assim ele não estava com humor? Ele era maluco?

- Quando vai estar com humor?

- Tenho outros planos. – ele disse e senti um frio na minha espinha quando ele disse aquilo. Parecia uma ameaça... um aviso... só que ele se foi e eu respirei fundo para a merda de vida que vinha tendo.

Minha mãe me ligou e fizemos compras. Era tudo chato e monótono e vi Edward atravessar a rua com uma moça jovem e linda. Elegante e eles riam de algo, pareciam felizes. Perdi a noção de tempo ou espaço. Se antes eu sabia que era sonho eu hoje tive a plena certeza. Meu coração disparou de repente, minhas pernas falharam e cai no chão ainda muito consciente de tudo que acontecia. Correria, gritos de minha mãe e mãos em mim. Muitos olhares e um carro. Todos corriam quando dei entrada e nada mais importava. Nem a vida nem a morte.

Eu tinha sintomas desconexos. Segundo os médicos não deveria ser nada grave e vários exames depois eu fui liberada. Eu tinha convicção que meu mal estar se devia ao fato de que Edward era um sonho. Eu vomitei por três dias, desmaiei todos os dia daquela semana e uma dor insuportável me fazia sentir falta de ar. Minha mãe ficou comigo alguns dias, mas meu pai exigiu sua presença depois disso e se não fosse uma amável empregada eu deveria estar em casa praticamente sozinha porque apesar dele não sair de casa nem se importava com meus gemidos de dor. Meu estômago doía e muitas vezes eu não tinha mais o  que vomitar. Era horrível, mas a dor de ver Edward com outra deveria ter feito tudo um pouco pior.

- Acho melhor a levarmos para um hospital. – a voz de minha mãe. Eu estava acordando. Parecia que o quarto estava cheio demais.

- Não acho, isso é frescura de mulher. – disse meu pai. – Renée dê-lhe alguma coisa e deixe Mike e ela em paz. Acho que isso vai se resolver sozinho.

Eu queria morrer e deixar eles ali. Por que eu ainda não morri? Quanto mais disso tudo eu iria ter que agüentar? Eu tive minha resposta depouis de mais dois dias de cama, agora eu tinha uma febre eu me fazia ter delírios e um deles era ver Edward andar pelo quarto. Eu queria que fosse verdade, mas não era e a escuridão voltava.

- Ah! – Eu gritava no chuveiro. Mike tinha me posto ali. E não lembro quando, mas acordei com ele me colocando ali.

- Calma... não pode morrer de febre Bella. – Bella? Só quem me chamava de Bella era Alice e Edward. Eu tremia com água. – Sabe... eu descobri por que o Cullen me persegue. Ele te ama. – Era um sussurro. – Ele te ama e como eu descobri isso? Descobri quando vi vocês no banheiro naquele dia que me encontrei com meus amigos. Sabe vocês não foram discretos.

Eu estava delirando. Mas a voz de Mike era tão real e a água gelada também. Ele me deixou sentada e foi pegar uma toalha. Ele me enrolou e percebi que estava nua, um desconforto passou mim, ele nunca me viu nua. E foi tudo demais para mim, meus sentidos falharam e me pergunte até onde a minha doença tinha haver com Mike. Não consegui concluir com meus pensamentos... tudo falhou.

Era um quarto de hospital. Eu tinha fios e vi minha mãe sentada lendo uma revista. Respirei fundo antes de falar com ela.

- Mãe...

- Isabella! – ela disse animada – Filha que bom que acordou, Mike vai ficar muito feliz.

Mike feliz?

- Bom filha, eu vou chamar o médico. Acho que ele precisa te ver.

- Mãe o que eu tenho? – Perguntei. Só que em vez de ficar triste ela só sorriu.

O que estava acontecendo agora. Assim que ela saiu Mike entrou com um pequeno buquê.

- Meu amor...

Senti a frieza em suas palavras. Senti todo meu corpo estremecer com a presença dele como se algo me disse corre. Fomos interrompidos por um médico. Ele entrou devagar olhando uma pasta em suas mãos.

- Sra. Newton que bom que acordou. A senhora está sentindo algum desconforto?

- Não.

- Bom, vamos refazer alguns exames e depois se tudo estiver certo vamos liberá-la, seu marido tem certeza que em casa poderá se tratar melhor.

Olhei para Mike e ele sorria. Minha mãe entrou com meu pai.

- Doutor quando minha pequena poderá ir para casa? Temos muito a comemorar.

- Em breve, mais alguns exames.

E ele saiu. Eu estava um pouco melhor. Só que ainda sentia o corpo pesado, quantos dias eu fiquei nessa cama?

- Estou aqui a quanto tempo? – Perguntei.

- Uma semana. – Respondeu meu pai. – Sua febre não cedia e os médicos acharam melhor te manter sobre calmantes por causa do bebÊ.

Olhei para Mike, a expressão dele era algo que me dizia que aquilo não podia ser algo bom nem para mim ou para esse suposto bebê.

- Como...

- Filha isso é maravilhoso! – Quando?

- Foi na noite amor em que saímos para jantar com meus amigos.

 Aquilo tinha sido tão rápido que eu nem imagina como uma criança poderia ser gerada. Eu ainda tomava os remédios. Eu tinha quase morrido nas últimas semanas. Lhei para Mike, o filho não era dele e nós sabíamos.

- Posso conversar com minha esposa um momento? – Disse Mike num tom normal. Eu gelei. Meus pais sairam e ele sentou na cadeira.- É dele não é? Os gemidos de vocês naquele dia foram altos, foi uma foda boa.

- Mike...

- Você não vai ter essa criança. Já providenciei tudo.

- Não... não...

- Escuta uma coisa Isabella. Essa criança não vai nascer e o motivo dela estar ainda viva era porque eu queria te contar sobre ela e ter o resto das nossas vidas para termos essa lembrança agradável. Eu vou amar ver você definhar por conta dela. – eu chorava  e colocava as mãos no ouvido na tentativa vã de não escutar aquilo. Meu filho. Meu filho. Ele se levantou e foi até a minha direção. Ficou do meu lado e passou as mãos em meus cabelos.- Não pense em fugir ou contar para ele, ele saberá quando tudo isso acabar. Tenho duas enfermeiras e uns seguranças aqui para garantir que não fuja meu amor. Isso vai acabar e tenho certeza que teremos nosso filhos. – Ele se aproximou mais de mim. – Nossos Isabella e não bastardos.


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Notas finais do capítulo

Bom meninas espero que tenham gostado. Fiquem bem e tranquilas ele aparecerá na hora certa!