Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 20
Splitted Apart


Notas iniciais do capítulo

Eu tenho 5 leitores e só uma leitora, Mio, lindona, me manda review.
É por isso que tão ficando pequenos, não me abandonem!!!



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POV Chad

Existe algo pior do que seu irmão sumir numa mata fechada, sozinho e indefeso? E logo em seguida você perceber que seu sátiro também se foi? Claro que sim! Sua melhor amiga pode ir atrás de um deles e sumir também. Mas que droga!

– Chad, não podemos simplesmente ir atrás deles. – Trianna ainda tentava me convencer a esperá-los. – Se todos ficarmos perdidos só vai piorar.

– Droga, Tri. É meu irmão, minha melhor amiga e o ser que me salvou.

– Tudo bem, vai lá, então. Mas se não encontrá-los eu vou voltar pro Brooklyn e mandar celebrar uma missa pra vocês quatro. – Ela gritava, segurando o choro. – Eu também preocupada, mas não podemos piorar a situação.

Respirei fundo. Claro que ela tinha razão, mas o que eu sentia não era só preocupação. Eu não sabia o que acontecia com quem não cumpria uma missão. E eu não preciso ser linchado agora.

– Ok, vamos esperar. Mais. – Ela deu um sorriso aliviada com minha decisão, mas logo ficou preocupada de novo, esfregando o toco do pulso. Aquilo me dava nos nervos, mas ignorei.

Olhei as horas no celular, já passavam das 9. Já deveríamos estar na estrada de novo. O pensamento pessimista não parava de me atormentar. Esfreguei os olhos com uma mão. Eu esperaria mais uma hora antes de ir atrás deles.

POV Elgin

Continuei procurando a trilha entrando em desespero, dando voltas entre as árvores. Por que agora, por quê? Eu queria chorar, sinceramente. E eu o faria se Dante não estivesse lá.

– Elgin, calma. Talvez se pegarmos essa trilha vamos chegar até seu amiguinho bode ou até a clareira. – Eu não prestava atenção. Por mais que eu quisesse, não conseguia.

– Eu não acredito que eu vou falhar assim. Não acredito.

– ELGIN! – Ele segurava meus ombros, me forçando a ficar de frente pra ele. – Calma. Eu sei que parece o fim e tudo mais. Mas você queria achar seu amiguinho, não queria? Talvez isso seja uma resposta. Só acalma.

– Tudo bem. Você pode estar certo. Vamos?

– Você está bem? – Concordei com a cabeça, ainda respirando fundo. – Então, vamos.

Eu o seguia pela trilha seca e cheia de poeira. Eu tinha que sair dali, não por causa da missão em si, mas porque acho que se continuasse ali eu acabria sufocando. A trilha ia se estreitando, e as árvores iam ficando raras à minha esquerda.

Coloquei as mãos nos bolsos da calça. O ar ia ficando mais denso, aumentando a sensação de que logo eu sufocaria. Comecei a chamar Scirus.

Parei, tentado ver o que tinha a esquerda, as árvores agora eram quase nenhuma, mas eu não via o que tinah além delas. Quando voltei a caminhar percebi o porque eu não iva nada. Não tinha nada ali, era um penhasco.

Dei um berro, me segurando na ponta do abismo. Dante voltou correndo na trilha, mas com cuidado. Era daquele jeito que eu ia morrer? Será que eu podia apelar pro meu pai agora? Não, acho que não.

– El, está tudo bem. Só segura meu antebraço.

– Eu vou cair.

– Eu te seguro. Confia em mim. – Ele esticou o braço e esperou. E eu confiei. Segurei o antebraço dele e me içei para cima. Ele me puxava, assim como eu o puxei.

Cai por cima dele, que caiu de costas no chão. Eu ofegava, e comecei a soluçar logo depois. Ele me apertou.

– Passou. Está tudo bem, conseguimos. Calma. – Mas eu não conseguia parar de soluçar, um nó na minha garganta. Ele poderia fazer o que quisesse ali comigo, naquele minuto, mas só continuou me abraçando, me consolando.

– Obrigada. – Não fiz nenhum esforço pra me levantar,só parei de soluçar. E enquanto eu ainda tinha medo ficamos ali, esperando aquele susto ir. Juntos.

POV Chad

Olhei o celular de novo.Meia hora se passara. Trianna ainda esfregava o toco do pulso. Dessa vez pedi para ela parar. Ela enfiou a mão no casaco.

Me levantei alerta. Galhos se partindo. Como eu queria um arco naquele momento. Trianna também ouviu, assustada. Se levantou segurando uma pedra.

E Scirus passou correndo, passando por nós como uma flecha.

– O que foi, Scirus?

– O guia do museu nos achou. Vamos.

Trianna parecia confusa, mas eu peguei minha mochila e corri atrás de Scirus, puxando-a pela mão. Se tinha uma coisa que eu não queria era encontrar aquele troço de novo. Ouvi um rugido atrás de nós e soltei Tri. Corríamos mais rápido por conta própria.

– Aonde está nos levando? Scirus? – Nada. Ele sumiu naquela névoa bizarra que apareceu na floresta.

Demorou para eu ouvir um “ até eles” muito abafado. E dessa vez Trianna caiu do meu lado, um longo arranhão na perna, de um daqueles espinhos venenosos.

Ótimo. Acabou de piorar. O guia- manticore abriu caminho entre as árvores na sua forma monstro e rugiu pra mim. Ah, como eu estava ferrado.


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Notas finais do capítulo

Vamos lá, deixem reviews!!



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