Além da Vida escrita por MíhApSnts


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

oi genteeeeeee
obrigada pelos reviews!
tem gente que sumiu...
pq?
n estão mais gostando da fic?
= /



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-Amigo? Só se for das cobras. –disse com raiva e muito triste.

Só que de repente vi um homem meio loiro de roupa preta, que me olhou com raiva. Ele parecia me ver?

-saí do meu trem. –ele gritou levantando e fazendo os jornais, copos das pessoas caírem no chão.

E as pessoas ficarem assustadas...

Ele é um espírito assim como eu. Como ele consegue fazer isso?

E sem reação ele se aproximou segurando o meu pescoço. –Saia e não volte mais. –ele disse me empurrando e me tacando pra fora do trem.

Permaneci um tempo deitado ali, ate que levantei. Eu precisava aprender a fazer isso. Preciso conversar com Sheila sobre as minhas descobertas...

Mais nesse momento o que eu fiz, foi voltar pra casa. Quando cheguei vi Elena dormindo serenamente na nossa cama, abraçada ao meu travesseiro.

Como queria tocá-la. Queria a abraçar, a beijar e a fazer minha novamente...

Suspirei deitando na cama. E fiquei fitando o teto. Sem controle segurei a sua mão que estava solta e jogada pela cama.

Segurei, com a força que eu podia, mesmo ela sendo inútil eu fiquei ali, desejando que ela pudesse sentir o meu toque, a minha presença, perceber que eu estou aqui. Do seu lado...

[...]

Cedo de manhã a vi levantando e se arrumando. Ela ainda está pálida. Estou preocupado... Muito.
A vi tomando o café e prontamente indo pro serviço. Não fiquei ao seu lado por que preciso resolver algumas coisas. Fui até Sheila novamente. Ela têm que tentar novamente. Ainda mais agora que descobri que Klaus é culpado.
Quando ela, me viu bufou não acreditando na minha volta.

-o que você quer? Eu já não fiz o que você pediu? –ela perguntou seria, mais gentil ao mesmo tempo.

-agradeço por a ter procurado. -disse olhando pra janela. Mais preciso que você a convença que ela, que ela corre perigo...

-o que aconteceu? Vejo uma pontinha preta em sua luz. O que está acontecendo?

-descobri que foi o meu próprio amigo... Meu melhor amigo que mandou o assaltante nós atacar.

-como assim? –ela perguntou curiosa.

-o assaltante não chegou pedindo dinheiro... Ele pediu a carteira. E ontem a noite klaus foi lá em casa e quando Elena estava na cozinha ele foi no meu quarto. Ele procurava pela carteira. E depois quando ele desceu, eu a peguei, e vi que tinha ali pra eles quererem ela.

-e o que é?

-a senha.

-senha? -ela perguntou sem entender.

-eu trabalhava no banco. E eu fazia depósitos, mexia nas contas e transferia. E pra ter esse acesso precisa dá senha.

-o meu deus... E se ele tivesse a senha ele poderia...

-roubar, colocar em uma conta em seu nome ou em outro nome, em outro banco, e eu seria o principalmente culpado, por lavagem de dinheiro.

-entendo.

-pra piorar, klaus a deseja. –disse triste e com raiva.

-a deseja?

-sim. A Elena. Ontem ele tentou convencê-la de dar uma chance a ele, até a beijou.

-deve ter sido difícil... –ela começou com calma.

-difícil? Foi horrível... Estou tão triste, magoado e com tanta raiva. Ódio...

-não deixe que a maldade tome conta de você.

-como? Eu não consigo acreditar que fui morto por causa de uma senha... E o que mais doe... E a traição de klaus. Como pude ser tão burro de acreditar nele?

-não a nada o que fazer agora. Então não deixe que esses sentimentos ruins, tome conta de você.

-suspirei. -por favor, tente mais uma vez conversar com ela?

-ok. Vou tentar  mais se ela não acreditar... Eu não poderei fazer nada.

-está bem. Obrigado. –disse indo pra sair.

-aonde você vai?

-vou resolver umas coisas. Eu conheci um cara, quer dizer um espírito. -disse sem dar muitas explicações e sai.

Andei indo pra estação de trem. Eu preciso aprender a mover as coisas como aquele homem. Se não, não serei de grande ajuda pra protegê-la. Entrei em um trem e fui andando pelos vagões e nada. Pulei pra outro trem. E nada. Quando o trem passou em uma estação antiga, eu o vi. Pulei e fui até ele.

-hei. –disse.

Ele me olhou assustado.

-não aprendeu a lição garoto? Aqui é o meu lugar. Vá embora. –ele disse.

-por favor, me ouve. -pedi. -me ensine a mover as coisas.

-já o mandei ir embora. -ele gritou.

-mas eu não vou. Só irei assim que você me ensinar a mover as coisas.

Ele sem dizer uma palavra me atacou me empurrando pros trilhos. Ele veio e me prendeu contra ali. Pude ver a luz do trem vindo. O olhei e logo eu já estava caído ao chão e o trem passou e ele estava me olhando.

-até que você é corajoso. Por que você quer mover as coisas?

-pra proteger a minha mulher. Os mesmos caras que me mataram, podem fazer mal a ela. E quero protegê-la.

-hum. –ele disse com certa tristeza nos olhos e sentou.

Levantei indo até uma lata, e bati contra ela e não movimentou. E ele gargalhou. Tentei novamente e nada. E ele gargalhou novamente só faltando rolar pelo chão.

-o que você tanto ri? -perguntei irritado, pelos últimos acontecimentos.

-você está fazendo errado garoto.

-não me diga. -disse irônico. -então vêm aqui e me ensina. -disse bravo.

-por que você está bravo? –ele perguntou se fingindo de inocente.

-por quê? Porque o assunto é de vida ou morte e você fica ai, tirando onda com a minha cara. –disse tentando várias vezes na latinha idiota que não se movia.

-não é com raiva e nem com força. -ele disse se aproximando. -e concentração. –ele disse batendo na latinha e ela bateu contra parede. –tente. -ele disse pegando a lata.
 

Olhei bem pra lata e bati, só que não deu.

-droga. -gritei.

-concentração. –ele alertou.

Respirei fundo e concentrei na lata e bati. Ela se chocou contra a parede.

-isso. -disse sorrindo.

-viu não é difícil. –ele disse ficando um pouco mais sociável.

-obrigado. -suspirei. -qual é o seu nome? –perguntei curioso.

-Alaric. Alaric Soltzman.

-Damon Salvatore. O que aconteceu com você? –perguntei o encarando.

-você não acha que está muito curioso não?

-sorri. -não. Não acho.

-ele suspirou. -meu irmão matou a família. E tentou contra mim. Só que quando estava morrendo eu não fui pra luz, assim como você fez. Fiquei vagando, vendo minha mulher. E não podendo a tocar... Isto era torturante. Só que meu irmão não ficou satisfeito... E a matou, e eu vi ele a matando e não podendo fazer nada. Depois disto eu o ódio e a raiva tomaram conta de mim... E não pude ir pro céu, nem pro inferno. Fiquei aqui... Sozinho...

-sinto muito. -disse sabendo que era isso o que Sheila, quis dizer quando me viu com raiva, ódio. -quantos anos faz isto?

-mais de 20 anos.

-ohh meu Deus. -disse sustado.

-mais esquecendo isso... E você, o que aconteceu?

Sentamos e, expliquei tudo o que aconteceu e as minhas descobertas.

Sim, ele parece ser um cara legal. Quem sabe um amigo, um amigo de verdade e não como Klaus...

PDV ELENA


Eu fui pro serviço, mais chegou um certo tempo que eu não agüentei... Eu estava me sentindo muito ruim, então fui pra casa. Cheguei e sentei no sofá, só que de repente a campainha tocou.
-Elena sou eu. Abra eu quero conversar você.


Era klaus...


Abri a porta com muita má vontade. Pois ontem ele foi um estúpido, dizendo aquelas coisas desnecessárias.


-como você sabia que eu estava aqui? –perguntei irritada.

-vejo que ainda está brava.

-responda. –exigi.

-liguei pra loja e sua atendente me disse.

-hum.

-me perdoe por ontem. E que eu gosto de você e quero te ver bem feliz... E queria eu poder trazer essas coisas a você novamente.

-klaus, eu...

-não diga nada. Você não está preparada pra isto e eu entendo.

-obrigada. –sussurrei baixando um pouco a guarda contra ele.

E logo pude sentir seus braços em minha volta.

-olha, depois que fiquei sabendo daquela vidente, eu fiquei preocupado. Então vamos a polícia pra ver se têm registro dela.

Por mais que eu não tenho acreditado em uma só palavra que ela disse, no fundo, lá no coração... A vontade quer isto é enorme. A vontade de acreditar, de saber que Damon sempre esteve do meu lado, durante todo esse tempo. Mais convenhamos... Isto não existe.
Pra tirar a duvida eu com klaus fomos a polícia, e descobrimos algumas passagens dela, por falsificação de identidade, e por ai vai...

Meu deus ela é mentirosa quando voltamos pra casa, eu queria ficar sozinha. Pois como disse eu até desejei acreditar nela, por um instante.
Klaus foi embora e eu fiquei ali, naquele lugar em que tudo, tudo, cada detalhe me faz lembrar dele...

PDV DAMON


Depois que eu conversei com Alaric, eu voltei pra casa, já era de noite. E me assustei vendo Elena tão pálida dormindo.
O que ela têm?
Quando a vi ali, o meu desejo de tocá-la foi grande. E eu não resistindo. Fiz um carinho em seu rosto. E pela primeira vez nessas últimas semanas eu pode sentir sua pele macia e quente.
Meu deus, eu parecia que voaria em instantes, por tanta alegria que eu sentia em tocá-la. E mesmo sabendo que eu não devia, eu beijei seus lábios, tomando-os o que é meu.
Rapidamente afastei, com ela acordando assustada olhando de um lado pro outro.


-Damon? -ela perguntou levando os dedos em seus lábios e fechando os olhos lembrando do beijo que ela sentiu.


Só que rapidamente ela abriu os olhos e começou a chorar...


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Notas finais do capítulo

e ai gostaram?
REVIEWS?
RECOMENDAÇAO?
espero q sim!