Querido Paciente escrita por Dul Mikaelson Morgan
Notas iniciais do capítulo
Bom eu ainda não tive os tão esperado comentarios mais fiquei feliz que alguem favoritou isso demostra que gostou kkk eu acho , enfim eu resolvi continuar postando a história porque alem de posta ela aqui eu estou lendo de novo e pra vocês verem como eu gosto dela então e isso espero que gostem =]
ps: esse ainda faz parte do 2 Capitulo por isso e comprido
Para alívio de Carol, Kol entrou na biblioteca. Klaus não disse mais nada e deixou que o irmão levasse a noiva para passear no jardim.
— Ele sabe quem eu sou — Carol murmurou, aborrecida. — Seu irmão me reconheceu desde que me viu.
Kol começou a rir.
— Não acho nada engraçado — ela reclamou.
— Desculpe, querida — ele conteve o riso. — O que Klaus lhe disse?
— Ele fez-me algumas perguntas, depois declarou: "Você é, realmente, filha de Elizabeth Forbes". Oh, Kol, você não percebe o que isso significa? Ele sabia de tudo durante o jantar e deixou para falar comigo a sós...
— Klaus lhe disse o que o fez descobrir quem você era, realmente? — kol perguntou, curioso.
— Não. Mas que importância tem isso? Na verdade, seu irmão estava rindo de mim o tempo todo.
— Ele é assim mesmo. Klaus gosta de estar acima das pessoas — Carol concordou. — O que mais ele disse?
— E precisava dizer mais? Você não acha que foi o bastante? Seu irmão me despreza porque não pertenço a uma família importante.
Kol riu novamente.
— Minha pequena Carol, quem se importa com sobrenome importante? Eu quero dar-lhe os mais lindos presentes. Vou cobri-la de diamantes — disse ele quando ambos passeavam no jardim.
— Não quero diamantes. Para mim basta o seu amor.
— Você pode ter o meu amor bem como uma porção de jóias e tudo mais o que desejar.
Perdida de amor e encantamento, Carol não tinha notado que eles já estavam de volta à casa e atravessavam o hall. Só então viu Klaus de pé na escada, perto o bastante para ouvir as promessas extravagantes de Kol. Mas, com certeza, não ouvira o protesto dela, pois sua voz soara muito baixa.
Carol viu, apenas de relance, o rosto de Klaus escurecido pela raiva, antes de ele virar-se e começar a subir os degraus.
Klaus nunca mencionou o que ouvira, porém, em inúmeras ocasiões, não perdeu a chance de deixar bem claro que o irmão dependia do dinheiro dele. Kol confirmou isso.
— Meu pai me deixou em testamento uma grande fortuna, mas é Klaus quem controla tudo até que eu tenha vinte e cinco anos — ele explicou. — E daí? Klaus não pode me impedir de usar meus cartões de crédito. Depois do dinheiro gasto, o que ele tem a fazer é apenas pagar as contas. Afinal, o dinheiro é meu. Não se preocupe com essas tolices.
Era essa a filosofia de vida de Kol : nunca se preocupar com nada. E, de certa forma, as coisas corriam à maneira dele. O oposto de Klaus, que se preocupava em demasia, conforme Carol o ouviu, sem querer, dizendo ao irmão, pela manhã:
— Seu tolo, garoto sem juízo. Não permitirei que você se aproxime do quarto dela. Se for preciso, colocarei grades no caminho. A última coisa que eu quero é que essa moça fique grávida...
Carol afastou-se depressa com medo de que a vissem. Seu primeiro impulso foi fugir da mansão, mas havia dentro dela, sob aquela aparência frágil e suave, uma força, uma determinação, que a fez permanecer ali e lutar por seu amor. Sim, lutaria com Klaus, mesmo sabendo que ele era um inimigo terrível.
— Por que você não solta Kol no mar novamente? — Klaus lhe perguntou naquela mesma tarde. — Você encontrará outro peixe muito melhor do que ele e, certamente, mais de acordo com você.
— Amo Kol. Nunca amarei outro homem — Carol respondeu com veemência.
— Então você é mesmo uma tola.
— E Kol? Também é um tolo? — ela perguntou demonstrando uma coragem que não sentia.
— Sim, porque, da mesma forma que você, ele acredita nesse tipo de amor romântico. Já vi meu irmão apaixonado antes. Kol tende para o romantismo; coloca a garota num pedestal e compra-lhe presentes, sem pedir nada em troca.
Sentindo-se ofendida, Carol retrucou:
— Não posso imaginar o grande Klaus Mikaelson dando alguma coisa sem pedir nada em troca.
— Vejo que você sabe julgar o caráter das pessoas — tornou Klaus com um sorriso. — O romantismo é muito bonito, mas, no caso de meu irmão, sou eu quem tem de juntar os pedaços, quem tenta colar o coração partido. Esse tipo de coisa tão entediante.
— Como você está enganado! — ela exclamou, apaixonadamente. — Compreendo que esteja preocupado com seu irmão, sendo ele mais jovem, mas não vou partir-lhe o coração...
— Só vai quebrar sua conta bancária?
— O que está dizendo é uma perversidade. Eu...
— Olhe aqui, já vi alguns dos presentes que ele lhe deu. Tudo foi comprado com dinheiro que ele não tem.
— Nunca lhe pedi nada...
— É claro que não. Nem é preciso. Kol adora esbanjar. Bem, eu também posso ser generoso, desde que haja uma razão para isso. Klaus mencionou uma vultosa quantia.
— Está querendo me comprar? — ela indagou, ultrajada.
— Entenda como quiser. — Ele deu de ombros. — É uma troca excelente.
— E o meu amor próprio? Ele vale muito.
— Bem lembrado. Nesse caso, subo a oferta. Mas não demais.
— Mesmo que você dobre essa quantia, não me interessa.
— Não se supervalorize. Não vou dobrar a oferta. Furiosa, Carol afastou-se, mas no último instante olhou para trás e viu Klaus acompanhando-a com o olhar, tendo nos lábios um sorriso cético.
Ela costumava levantar-se cedo e, naqueles dias na mansão, tinha grande prazer em ficar à janela do seu quarto apreciando o nascer do sol iluminando toda a propriedade. Nesses momentos, diante de tanta beleza, conseguia esquecer toda a tensão que a agitava.
Mas certa manhã, a beleza do lugar ficou comprometida ao ver Klaus galopando pela avenida de carvalhos, montado em Damon, seu garanhão negro. Kol referia-se ao animal como um "bruto feroz que tenta matar todos os que chegam perto dele". Mas Klaus o montava como se fosse um ponei.
Naquele momento ele não usava paletó e, sob o tecido fino da camisa, Carol podia ver os músculos do tórax e dos braços retesados no exercício de controlar o enorme animal.
Passou pela mente de Carol que aquele homem podia controlar tudo; suas propriedades, o irmão, o mundo todo. Mas ela não o deixaria controlá-la.
Minutos depois Klaus estava debaixo da janela.
— Você sabe montar? — perguntou.
— Sei — Carol respondeu, surpresa.
— Ótimo. Vou arranjar-lhe um cavalo.
Tarde demais ela reconheceu seu erro. Era verdade que já havia montado quando criança. A mãe trabalhava numa casa cujo dono tinha um ponei velho e gordo e deixava a filha da empregada montar o animal. Ela aprendera até a pôr a sela nele e saía a passear devagar pelos arredores. Para ela isso era cavalgar.
Bem, não havia como voltar atrás, e Carol vestiu um traje de montaria que pertencera à irmã recém-casada de Klaus e Kol. Era um conjunto lindo e assentou-lhe como uma luva, mas ao sair para o pátio estava com os nervos à flor da pele.
A égua que lhe deram era mansa, mas precisava ser conduzida com perícia. O que se seguiu deixou-a coberta de vergonha.
A égua simplesmente ignorou-a e seguiu seu caminho bem contente, para grande humilhação de Carol. No seu esforço para controlar a montaria, acabou fazendo com que o animal saísse a galope, parando de repente ao chegar a um riacho, derrubando-a da sela.
Kluas tirou-a da água.
— Por que você fingiu que sabia montar? — ele indagou, exasperado.
— Eu já montei, mas nunca em um animal como este — ela insistiu, tirando o casaquinho encharcado.
Sob ele estava a blusa de tecido fino, também molhada.
— O que você quer dizer com "um animal como este"? — ele gritou. — Este é um animal como outro qualquer, com quatro patas, focinho, duas orelhas. É uma montaria para criança, desde que seja uma criança que saiba o que está fazendo. Onde aprendeu a montar? Num cavalo de balanço?
— Pare de me ofender! — Carol também gritou.
— E você quem deve parar de fingir ser o que não é! Estou tentando impedi-la de cometer o maior erro de sua vida, garota idiota. — Klaus perdeu a calma e apertou os ombros dela. — Saia daqui enquanto é tempo. Kol não é o homem certo para você.
— Sou eu quem deve dizer se ele é ou não o homem certo para mim. Kol me ama e eu o amo.
Kluas sacudiu-a.
— Amor! O que você sabe sobre o amor?
— Ei! — Kol gritou, aproximando-se a cavalo.
Klaus murmurou uma praga e soltou os ombros de Carol. Kol desmontou e colocou seu paletó ao redor dos ombros da noiva. Klaus montou o garanhão e partiu sem olhar para trás.
Nessa tarde Kol gravou com um canivete as iniciais "K" e "C" no tronco de um dos carvalhos. Beijou Carol e disse:
— Tive vontade de esmurrar Klaus por tê-la agarrado daquele jeito esta manhã. Você sabia que aquelas roupas molhadas estavam tão transparentes que a deixavam quase nua?
Ela enrubesceu e riu.
— Não precisa ter ciúme de seu irmão. Ele é o último homem para quem eu olharia. Acho impossível imaginar que alguma mulher goste dele.
— Klaus sabe ser muito agradável quando isso lhe convém. Por outro lado, quando ele quer ser desagradável, cuidado!
— Pois ele quer ser desagradável comigo. Mas para nós isso não faz diferença, não é mesmo?
— Não faz diferença nenhuma — ele assegurou.
E ela confiara cegamente que Kol saberia lidar com todos os problemas. Que ingenuidade! Klaus conseguira separá-los. Ele tinha jurado fazer isso, e sua vontade era inflexível.
Olhando ao redor do luxuoso quarto, Caroline reconheceu que era uma loucura voltar àquela casa, onde lembranças amargas zombavam dela em cada canto.
A princípio recusara o emprego, mas a enfermeira que o aceitara tivera de afastar-se por problemas de família. Vendo-se obrigada a preencher a vaga, Caroline convencera-se de que já era tempo de enfrentar os fantasmas do passado.
O primeiro rosto que vira na Mansão Mikaelson, porém, não fantasma. A sra. Flemming trabalhava para os Mikaelson desde muito jovem, mas quando Caroline se hospedara na casa, a governanta estava fora.
A decisão de não revelar a Klaus quem ela era realmente fora tomada num impulso. Forbes era um sobrenome comum, e não seria por meio dele que o paciente a reconheceria. Nem mesmo Caroline significaria alguma coisa para ele, pois a conhecia como Carol.
No fundo, ela pensara no bem-estar do paciente. Seria humilhante para Klaus saber que estava aos cuidados justamente de quem ele havia humilhado e destruído a felicidade.
Seis anos atrás ela havia jurado a si mesma voltar um dia à mansão só para ter o prazer de desafiar a ordem que o poderoso Klaus Mikaelson lhe dera para ficar longe de sua família. Mas essa jura, feita num momento de raiva e mágoa, com o tempo, perdera o sentido.
Logo depois do rompimento do noivado, Caroline decidira fazer alguma coisa por si mesma. Trabalhando dia e noite, tornara-se uma enfermeira habilitada.
Nos anos de estudo não tivera vida social, tampouco namorados. Enquanto as outras garotas saíam com rapazes, ela estudava e estava sempre entre as primeiras da classe.
Depois de formada, Caroline tornara-se uma mulher séria, reservada, elegante e profissional competente. Não havia nada que a pudesse ligar à garota ingênua e desajeitada que um dia havia estado naquela casa como noiva de um Mikaelson.
Pelo menos era o que ela pensava até defrontar-se com seu inimigo novamente.
Por um instante viu-se de volta ao passado, quando entrara naquela casa, segurando na mão de Kol para ganhar coragem. Imediatamente afastou a lembrança. Era agora a enfermeira Forbes, altamente qualificada. E Klaus Mikaelson era um homem cego e debilitado que precisava da sua ajuda.
Essa constatação não lhe causou nenhuma alegria, mas, sim a inquietante convicção de que havia assumido um compromisso pesado demais.
Ela reagiu. Aprendera a ser forte para vencer as próprias dificuldades. Agora seria forte para transmitir essa força a seu paciente.
Klaus Mikaelson era apenas isso. Um paciente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
eu resolvi posta ela toda e mais tarde eu posto o outro capitulo porque a historia e um pouco grande ai eu acabo de posta logo =]