Amor E Inocência escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 19
Capítulo 19 - O Dia Que Nos Unimos


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!!Esse capítulo haverá hentai, para quem não gosta, só basta pular. Isso não mudará em nada!!Créditos da cena vai para Allyne conhecida como Aelitalil.



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Conforme os dias foram se passando, eu e Ikuto formos nos acostumamos com a idéia de termos vizinhos. Todos os dias nos esforçamos para poder crescer a nossa vila e a deixá-la cada vez mais confortantes para todos nós. Com a ajuda de nossos conhecimentos, ajudamos uns aos outros como uma enorme família. Pois era exatamente isso que somos agora.

Nosso relacionamento com os refugiados é extremamente saudável. Em nenhum momento eles sequer nos perguntaram o motivo de estarmos ali, só nós dois em um lugar abandonado. Em nenhum momento negaram ajuda na reforma da minha casa, e eu e Ikuto também não ficamos parados, estávamos disposto a ajudá-los e conquistar suas confianças e aceitações. Nós ganhamos tudo isso, principalmente respeito.

O Tsukiyomi tinha exatamente o mesmo temperamento do Vovô Chico, estão sempre brigando ou discutindo. Porém, lá no fundo eu sabia que ambos admiravam-se pelo o que fizeram ou que irão fazer. Ao contrario de mim e a Vovó Lena, nos damos super bem. Era maravilhoso ter uma imagem materna por perto. Ela sempre esta disponível para me ensinar coisas novas nos quais eu sempre prestava atenção com muito cuidado, em cada detalhe.

E hoje, todos decidiram fazer uma espécie de comemoração de agradecimento pelas as conquistas e que no decorrer dos meses trouxesse coisas boas para todos nós, e por isso, todos nós iríamos nos reunir para fazer um grande banquete e uma enorme fogueira por conta do tempo frio.

Era tudo tão maravilho o que estava acontecendo. Tudo estava indo perfeitamente bem. Eu realmente estava gostando de tudo isso, mas eu sentia falta das minhas amigas... E muito provável que Ikuto sentia o mesmo com seus pais.

O moreno de olhos safiras estava sentado em uma das cadeiras da mesa, enquanto bebia uma caneca de leite e separando o dinheiro das compras da semana, enquanto eu arrumava algo próximo do rapaz.

— Ikuto, eu gostaria de escrever uma carta para Rima... - Eu disse me aproximando.

— Por quê? - Ele me olha.

— Como assim “por que”? - Eu arqueio uma sobrancelha. - Ela deve está preocupada. E seus pais também! Temos que pelo menos avisar que estamos bem.

— Certo. Você tem razão. Amanhã, assim que eu for à cidade, tratarei de comprar papel e envelope e as outras coisas que precisamos. - Ele sorrir. Segurou meu braço e me puxou, fazendo com que eu sentasse em seu colo. – O que acha de ir comigo lá no riacho? Estou precisando de um banho... – Suspirou e depois me cheirou. - E você também.

— Verdade... – Suspirei. - Quando vamos ter o nosso próprio banheiro? 

— Eu e os outros homens estamos pegando mais madeira. – Explicou ele apoiando seu queixo em meu ombro e abraçando a minha cintura. - Também vamos construir um poço, para não ficarmos indo e voltando para pegar água.

Os lábios de Ikuto depositaram um suave beijo em meu pescoço, causando um pequeno arrepio por todo o meu corpo. Com uma de suas mãos, ele vira o meu rosto, para que finalmente seus lábios encontrassem os meus. Assim que senti o seu gosto e a maciez de sua boca, a nossa porta fora aberta, mostrando a imagem de um pequeno garotinho.

— Nojento! - Exclamou a criança fazendo uma careta engraçada.

— Oi, Toni. - Eu o cumprimentei levantando-me.

— Olá. Senhorita Amu, a vovó Lena está te chamando! – Avisou ele.

— É incrível como essas crianças chegam nessas horas! Nem... – Murmurava o moreno.

— Já estou indo. - Eu disse enquanto tampava a boca do rapaz a minha frente com uma de minhas mãos.

O garotinho de cabelos castanhos quase avermelhados e olhos quase cinzas, afirmou com a cabeça saindo e fechando a porta em seguida. Ikuto retirou a minha mão de sua boca, pois já estava ficando incomodado e me encarou.

— Que é? Você iria falar certas coisas na frente dele. – Defendi-me corando levemente. - E ele nos viu de um modo... nada apropriado. 

— Mesmo? – Sorriu debochado e provocativo. – Logo ele chegará à idade de perguntar como são feitos os bebês.

 - I-Ikuto!! - Exclamei corada.

— Quê? – Riu alto.

Estava perto de anoitecer quando fui ajudar a Vovó Lena e as outras moças com as preparações do grande banquete. Iríamos usar a maior parte de nossos alimentos que cultivamos das nossas hortas. Quanto mais eu ajudava com as jantas ou em quaisquer deveres domésticos, mais eu aprendia.

Enquanto eu cortava algumas verduras, a senhora me explicava detalhadamente como preparar o prato que estávamos fazendo. Lena era realmente muito boa quando se tratava de cozinhar. Durante a algumas conversas, a mesma já havia me falado que há muito tempo atrás, antes mesmo de ter a sua família com o vovô Chico, sua falecida mãe trabalhava para pessoas de alta classe como cozinheira e a ensinou tudo o que sabia. Por isso, ela conhecia tão bem os segredos da culinária.

As outras moças separavam alguns outros ingredientes, panelas e tigelas que seriam utilizados. Os homens procuravam algumas madeiras velhas para fazerem a fogueira e fazer de bancos para que os mais idosos pudessem apreciar tudo sentados e próximos a nós.

— Vocês sempre se reúnem assim? - Perguntei ainda focada em cortar.

— Quando precisamos agradecer pela as colheitas. - Respondeu a vovó Lena. - Mas desta vez, iremos festejar por termos encontrado este lugar que tanto precisávamos e por termos mais dois membros nessa enorme família que somos hoje!

— Fico feliz por saber que todos vocês nos aceitaram. - Agradeci sorrindo.

— Que isso querida, vocês nos deixaram ficarmos por aqui. - Ela retribui o sorriso.

 Continuávamos a conversar enquanto cozinhávamos. Era um clima extremamente acolhedor e maravilhoso, como se realmente fossemos uma família de verdade.   A lua já iluminava o imenso céu estrelado, como se estivesse nos abençoando com o seu majestoso brilho lunar. Vento um pouco frio e aconchegante que fazia com que as minhas bochechas e de todas as outras mulheres ficassem coradas e atraentes. Fazendo-nos a prosseguir como os nossos trabalhos de fazer a melhor comida de todas.   Eu estava tão envolvida com elas que eu nem havia reparado na presença de Ikuto.

— Vamos Amu? – Chamou-me, fazendo com que eu virasse e olhasse aquele seus olhos tão lindos.

— Sim! – Respondi limpando rapidamente as mãos em um pano. - Voltaremos logo.

— Certo. Tenham juízo. - Disse a vovó. 

Assim que eu tinha acabado de falar e de receber a resposta da Vovó Lena, não pude deixar de ficar vermelha de vergonha com os risinhos das outras moças enquanto cochichavam algo entre elas assim que viram o moreno segurar a minha mão, me guiando na nossa caminhada até o riacho.

Durante o caminho, eu tagarelava como sempre sobre as coisas novas que aprendia e Ikuto ouvia atentamente tudo o que eu falava. Não reclamava de nada. Com uma lamparina na outra mão, ele iluminava o caminho que a gente seguia. Assim que chegamos ao local que queríamos, ele soltou a minha mão e se aproximou do riacho, enquanto isso eu observava a lua para poder me distrai um pouco. Pois meu coração batia rapidamente como se fossem tambores.

— A água não esta tão fria. – Disse ele retirando a mão da água.

Sem se importar, ele retirou a blusa de mangas compridas que usava, jogando-a em um canto qualquer no chão, logo em seguida desafivelava o seu sinto. Rapidamente fiquei corada com a cena, fazendo-me ficar de costas para ele. Coloquei minha mão sob meu peito, como se aquilo fosse realmente acalmar meu coração. Pude ouvir um pequeno murmúrio vindo do moreno, presumindo que o mesmo estava entrando na água. A curiosidade era grande, e realmente não pude me conter, o olhei pelo canto do olho, e o vi de costas indo cada vez mais para o fundo.

— Amu, a água está ótima! Vem aproveitar.

Enquanto eu admirava os vaga-lumes voando, eu tentava me acalmar e por os pensamentos no lugar. Já que meu cérebro não parava de pensar nas diversas coisas aleatórias. Eu estava extremamente nervosa por estar sozinha com Ikuto naquele lugar escuro. Bom, não era a primeira vez que ficamos a sós, até porque dividimos a mesma cama, porém, nunca. Nunca mesmo, havíamos tomado banho juntos, ou até mesmo, feito outra coisa além de nos beijarmos.

Suspirei para relaxar todos os meus músculos. Armei-me de toda a coragem que consegui e, finalmente desfaço o laço dos cordões do meu carpete, deixando-o cair a minha frente. Retiro meus braços das longas mangas do vestido e em seguida o puxo para baixo, ficando completamente nua. Arrepiei-me toda ao sentir o toque gélido do vento em minha pele pálida. Envergonhada, cobri meus seios com o meu braço, e com a minha outra mão, cobri minha parte intima.

— Fique de costas! Não quero que você me veja assim.

— Eu estou de costas! – Respondeu ele entre risos.

Novamente suspirei para deixar a vergonha de lado. Virando-me, pude vê-lo e, realmente como tinha dito, estava de costas. Há passos curtos e envergonhados eu aproximei-me do rio e aos poucos adentrava nas águas frias para que eu pudesse me acostumar com a temperatura. Assim que Ikuto percebeu que eu estava bem atrás de si, virou-se para finalmente olhar diretamente em meus olhos dourados. Sorriu enquanto retirava minhas mãos que cobriam minha nudez de cima, aproximou seu rosto do meu ouvido direito para que pudesse sussurrar, causando arrepios em todo o meu corpo.

Você é linda demais

Ele me envolveu em um carinhoso abraço, unindo nossos corpos. Ao ato desta ação, pude sentir algo entre minhas pernas. Estava tão tímida que eu tentei esconder meu rosto entre seu ombro e pescoço. Pude sentir seu corpo vibrar contra o meu, demonstrando o quão nervoso ele estava. Logo seus lábios foram ao encontro do meu pescoço, distribuindo vários beijos delicados e tímidos, provocando um tipo de calor que crescia dentro de mim. Assim que ele parou com o que fazia, Ikuto acariciou meu rosto, estávamos envergonhados, porém, nos olhávamos apaixonadamente. E finalmente nossos lábios se encontraram, nos beijávamos loucamente, como dois amantes que não se viam há tempos.

Perdendo a vergonha, eu o abraço, envolvendo meus dedos em seus cabelos, deixando o beijo cada vez mais intenso. Seus beijos deixaram meus lábios, e novamente estavam fazendo uma nova trilha, desta vez desciam em direção aos meus seios. O sinto abocanhar um deles de leve, fazendo com que eu soltasse um pequeno murmúrio, envergonha com o gemido que escapou da minha garganta, rapidamente tampei minha boca com uma de minhas mãos. Assim que o fiz, o moreno parou com o que estava fazendo e levantou a cabeça, retirando a minha mão que abafava o barulho.

— Ikuto não, isso é constrangedor... – Falei corada.

— Não se segure.

— Mas...

— Não precisa sentir vergonha, isso só quer dizer que está tão bom pra você quanto pra mim. - Ele depositou um beijo calmo em meus lábios. - Confia em mim?

— Sempre!

O Tsukiyomi abaixou-se um pouco, deixando que a água agora  batesse acima do seu peito. Mergulhei para molhar meus cabelos, e fiz o mesmo que o rapaz a minha frente, porém, como eu sou bem mais baixa, a água ficou em meus ombros. Com seus braços, ele segurou minha cintura, puxando-me para perto de si, novamente estávamos aos beijos. Suas mãos apertavam-me com uma pequena força e desejo, desceu até as minhas pernas, fazendo com que eu colocasse apenas uma perna em volta de seu quadril. Para que eu pudesse me equilibrar, envolvi meus braços atrás de seu pescoço. Entre os beijos, os dedos de Ikuto vagarosamente começaram a acariciar a minha feminilidade, com cuidado ele penetra um dos seus dedos, fazendo movimentos leves. Para que assim eu me acostumasse com as caricias.

Ele então pediu para que eu entrelaçasse minhas pernas em volta de si, assim que eu o fiz, o moreno segurou minhas nádegas, levantando-me um pouco para que pudesse encaixar o seu membro. Cuidadosamente ele adentrava em mim, fazendo com eu sentisse um desconforto e dor. Para tentar aliviar um pouco, cravei minhas unhas em suas costas, fazendo-o soltar um pequeno suspiro entre seu sorriso de satisfação.

— Ikuto... Está doendo... - sussurrei com os olhos fechados

— Me desculpe meu amor... Isso logo passará.

Cuidadosamente ele se movimentava dentro de mim, no começo era extremamente desconfortante, mas logo o desconforto se tornou prazeroso. A cada estocada, sentia meus músculos relaxarem. Meu corpo pedia cada vez mais daquela sensação. O fogo que crescia e ardia dentro de mim apenas ia aumentando. Sentindo a musculatura interna toda se contrair, uma onda de tentação cai sobre meu corpo. Nossas respirações estavam alteradas e descontroladas.

Ikuto retira seu membro da minha feminilidade, com uma certa dificuldade, estico as minhas pernas que pareciam estarem pesadas, para tocarem no chão. Ainda abraçados, o moreno me dá um pequeno beijo em meus lábios, acariciando carinhosamente o meu rosto.

— Eu te amo tanto. – Disse ele sorrindo.

— Eu te amo mais. – Retribui o sorriso.

Ele novamente me envolveu em um abraço caloroso. Apoiei minha cabeça em seus ombros, enquanto o mesmo massageava minha nuca por um tempo. Depois de alguns minutos, o Tsukiyomi passou seus braços pelas minhas pernas, pegando-me estilo princesa. Aos beijos ele caminhava para fora do rio.

 - Esta noite você é toda minha. Apenas minha. 

Corei com suas palavras, fazendo-o sorrir. Finalmente fora das águas, ele rodopiou comigo em seus braços. Assim que parou, cuidadosamente deitou-se na grama, deixando-me sobre si.

— Acabamos de tomar banho e você se deita na grama?

— Só é tomar outro banho.

— Mas...

Ikuto interrompe o que eu falava com um beijo. Suas mãos estavam à ativa novamente, acariciando-me e explorando todo o meu corpo desta vez. Afundei meus dedos em seus cabelos negros, apertando-os. Aprofundando cada vez mais nossos beijos apaixonados.

Jogando cuidadosamente o meu corpo para o lado, ficando agora por cima de mim.  Seus beijos novamente estavam ao encontro do meu pescoço para depois ir para os seios. Dando pequenos apertões por todo o meu corpo, enquanto eu novamente soltava alguns gemidos e arranhando todas as suas costas, o excitando. Sem esperar por muito, ele abocanhou um dos meus mamilos de leve e massageava o outro com gentileza, soltei um suspiro de prazer ao senti-lo brinca com ambos os bicos, fazendo com que eu arqueasse minha coluna a ele. Eu estava submissa ao prazer.

Fecho meus olhos e mordo meu lábio inferior, apreciava a cada toque enloquecente do meu amado. Seus lábios desciam em minha barriga, suas mãos apertaram minhas nádegas, foi então que pude sentir sua respiração em minha parte intimida. Não pude me segurar, e os sons saiam da minha boca sem controle, agarrei seus cabelos, os apertando contra a minha mão ao sentir a ponta da língua dele lamber a minha nudez. Os toques de seus dedos eram carinhosos, porém tinha uma certa força vindo deles. Seus beijos se tornaram pequenos chupões, no qual provavelmente deixariam marcas, principalmente em meu pescoço. Minha respiração estava descompassada, fazendo-me respirar um pouco pela a minha boca no qual estava meia aberta. Eu mantinha meus olhos fechados, tentando me controlar. Provocativo, ele me dá um beijo mordida, abri um pouco de meus olhos para poder vê os deles. E só tinha apenas duas coisas que estavam sendo transmitido na troca de olhares: Paixão e luxuria. E nossos corpos pediam cada vez mais.

— Amu... Eu posso? – Perguntou-me.

— Estou com medo que isso possa doer novamente... - murmurei

— Confie em mim, prometo que não vai sentir mais dor.

Mordi meus lábios e confirmei com a cabeça, fazendo-o sorri e seus olhos safiras brilharem de desejo. Ikuto segurando o seu membro, penetrou a minha feminilidade com cuidado, e como ele havia dito, não senti nenhuma dor. Com calma e sem presa, ele movimentava-se. Suas estocadas frenéticas faziam com que eu gemesse por mais e mais. Sua pele morena e molhada deslizava-se contra a minha. Beijou-me em meio a caricias. Sentindo-o dentro de mim, sou tomada pelo prazer. Meus seios se esfregam ao seu peito, estimulando meus mamilos e enviando correntes de prazer cada vez maiores.

Sentindo-o o seu membro pulsar dentro de mim, e sua voz rouca chamando-me pelo o meu nome e finalmente chegamos ao clímax. Seus dedos se entrelaçam com os meus e nos beijamos carinhosamente.

Saindo de cima de mim, ele ficou ao meu lado, apoiando em seu braço esquerdo. Vir-me-ei para poder ficar de frente para ele. Tentávamos controlar nossa respiração enquanto sorriamos um para o outro satisfeito.

— Não importa o que aconteça, sempre estaremos juntos. – Sua voz saiu roupa e um pouco cansada.

— Também prometo.

— Amu, eu te machuquei muito? – Perguntou-me passando a sua mão em meu rosto.

— Não. - Respondi. - Ikuto, você já  teve outra mulher?

Bem, já tive algumas namoradas. Mas nunca fui tão longe como estou indo com você... – Confessou. – Não me diga que estava pensando isto.

— Claro que já cheguei a pensar. Principalmente depois do nosso primeiro beijo. – Expliquei. – Mas não estou com ciúmes e nem nada do tipo. Não me importo com quantas moças você ficou antes de mim, no fim das contas, eu sai ganhando ficando com você todinho para mim.

— Ahh é? - Seu tom muda para um provocativo. - Então quer dizer que você não se importaria se eu ficasse com outra moça?

— Não quis dizer isso! - Exclamei unindo as minhas sobrancelhas.

— Você fica lindamente engraçada com ciúmes. - sorriu.

— Não estou com ciúmes!

— Então tá, Senhorita-Não-Ciumenta, vamos nos banhar e voltar para o vilarejo. 

Novamente estávamos de mãos dadas durante a caminhada de volta para a vila. E assim que chegamos, vimos uma enorme fogueira com seu caloroso fogo brilhante em chamas. Várias mesas juntas para que ficasse maior e coubessem todas as comidas. Em voltada das chamas, as mulheres dançavam ao som de alguns instrumentos tocados por alguns homens e os outros batiam palmas com os mais idosos que não dançavam. Eu e Ikuto nos aproximamos da vovó Lena, a mesma batia palma no ritmo da musica e sorria alegremente com a animação de todos. 

— Pensei que vocês não viriam. - comentou ela sem tirar os olhos das moças que dançavam.

— Desculpe-nos. – Sorrir um pouco envergonhada observando a movimentação.

— Porque não entra na dança? - Vovó Lena olha pra mim. - Os homens logo, logo vão entrar.

— Não sei dançar assim...

Comecei a bater palmas junto à senhora que estava ao meu lado. Não demorou muito para que os homens e crianças entrassem na roda e começarem a dançar. Sorri ao ver aquela cena. Era completamente tudo diferente da onde eu pertencia.

Toni rapidamente veio ao nosso encontro, fazendo uma referencia para que pudesse assim me convidar para participar da dança com ele. Segurei a barra do meu vestido o correspondendo. Educadamente, como um bom cavaleiro, ele estendeu uma de suas pequenas mãos, pousei uma das minhas sob a dele e o rapazinho me acompanhou até onde os outros dançavam.

Ikuto sorriu com a ousadia da criança e a vovó Lena também. Enquanto observavam aquela cena, o Vovô Chico se aproxima dos outros dois que ficaram para trás. 

— É meu rapaz, acho que você perdeu para uma criança. - Disse o senhor rindo.

— Pelo menos eu ainda consigo dançar. - Rebateu Ikuto sorrindo sarcástico, encarando o velho. 

Sorrir para os três. E ri mais ainda ao vê os dois homens discutirem por besteira. Depois da pequena e breve conversa de ambos, Chico saiu de perto, indo em direção do banquete. Eu estava feliz por nós nos darmos tão bem. Enquanto eu rodopiava, Toni batia palmas.

— Ela é uma boa moça. – Falou Vovó Lena

— Sim. - sorriu.

— Você, minha criança, é exatamente que nem eu e os refugiados... Sempre fugindo de algo. Menos a menina...

— Hum? - Ikuto a olha.

— Ela, a Amu, é de família rica.

— Como você sabe?

— Hmf! Não é tão difícil separar feijões. Mas pra ela, parece uma missão impossível. – Riu lembrando-se. - Sou velha e não burra.

— Entendo. – Riu com o comentário da mais velha.

— Agora vá! - ela o empurra. - Vá dançar.


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Notas finais do capítulo

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