Acordei com uma dor de cabeça terrivel, e me arrependi de cada bebida, olhei no relógio passava das nove, me lembrei que terei o meu dia da noiva, me animei com a idéia, sai da cama, vesti um short jeans claro e uma blusa de alsinha vinho, coloquei uma sapatilha preta, prendi meu cabelo num coque mal feito, peguei minha bolça, o vestido, os sapatos, as jóias, desci as escadas, Lexi estava no sofá acordando, eu ri.
- Lex, avisa para a Caroline e para a Rebekah que eu estou indo para o studio, e que o salão está marcado as cinco e meia.
- Tudo bem - ela sussurrou - Elena, e a sua cunhada? sua mãe? sua sogra?
- Ah,  vocês esperam elas para irem no salão, provavelmente minha mãe vai junto.
- Tudo bem Lena, tenha um bom dia, boa sorte.
- Obrigada - eu ri e sai de casa.
 Coloquei as coisas no meu carro e dirigi até o Starbuck, comprei um cappuccino e dirigi até o studio, em vinte minutos eu estava lá.
- Srta. Gilbert bom dia.
- Bom dia - sorri - estou no horario?
- Certinho - a balconista sorriu - Me acompanhe por favor.
 A segui pelas escadas de vidro, e ela me deixou em uma sala toda escura, toda a luz de velas.
- A srta. tem que vestir o roupão, daqui a cinco minutos a massagista chega, fique a vontade Srta. Gilbert, qualquer coisa é só telefonar - ela apontou para o telefone na parede.
- Ok, obrigada.
 Entrei no vestiario, tirei minha roupa ficando apenas de lingerie, coloquei o roupão e voltei para a sala, uma moça alta, loira de olhos verdes estava sorrindo.
- Srta. Gilbert, sou Olivia, a massagista, deite-se por favor.
 Tirei o roupão e me deitei na cama de massagem, relaxei e fiquei lá por cerca de uma hora. Quando a massagem acabou já era quase meio dia, uma das cabelereiras colocou um creme hidratante no meu cabelo, fiquei o dia todo com roupão e aquilo na cabeça, eu almocei lá, e fiquei conversando com as mulheres que estavam para me ajudar, quando deu três da tarde fui para a manicure, ficamos conversando sobre casamentos e contei para ela tudo sobre o que eu tinha planejado, ela adorou, fiz minhas unhas dos pés e das mãos, passava das quatro horas, o casamento começa sete e meia, resolvi ligar para Caroline, pra saber como andam as coisas.
- Alô? - ela falou com uma voz terrivel.
- Car, está tudo bem?
- Tirando a ressaca, sim.
- Ótimo, Car a Ana chegou?
- Sim, sua mãe, o Ric, seu pai a namorada dele, os pais do Damon, isso está uma bagunça. - comecei a rir.
- Caroline, segura tudo ai, e lembre-se cinco e meia, você, a Rebekah, Lexi, Ana, minha mãe e minha sogra no salão que eu marquei.
- Elena, tudo bem, não vou esquecer, já falou com o Damon?
- Não, vou ligar para ele jajá.
- Tudo bem amiga, relaxe bastante ai ok? nos vemos a noite, te amo.
- Também te amo Car, até mais tarde. - desliguei.
 O que será que o Damon está fazendo? resolvi ligar para ele, digitei o numero e ele me atendeu no terceiro toque.
- Quem é? - sua voz estava péssima.
- Belo jeito de falar com sua futura esposa.
- Amor - ele melhorou a voz - Desculpa.
- Tudo bem amor, como você está?
- Eu estou bem, estou nervoso.
- Eu também - sorri.
- E então, como foi sua noite?
- Bom, tirando a parte que eles zoaram com a minha cara a noite toda e eu bebi pra caralho, foi boa amor, e a sua?
- Divertida, porque eles te zoaram?
- Te conto a noite pequena.
- Tudo bem - sorri - Você não usou mesmo o passe livre?
- Não Elena, você usou?
- Não.
- Ok, bom mesmo.
- Amor, vou desligar, tenho coisas a fazer.
- Ok amor, nos encontramos a noite, estou ansioso para te ver toda linda entrando pela porta.
- Eu te amo.
- Também te amo pequena.
- Até a noite - desliguei.
 Fiz mais algumas coisas relaxantes, depois para finalizar um bom banho de banheira, com petalas de rosas, fiquei la por mais ou menos uma hora. Assim que sai a cabelereira já estava lá, me sentei na cadeira e ela começou o trabalho, quando acabou veio a maquiadora, eu quase dormi sentada ali mesmo.
 Seis e meia, falta só uma hora para eu poder realizar meu sonho das ultimas três semanas, meu cabelo estava lindo, solto, com duas tranças uma de cada lado, e todo ondulado, minha maquiagem era marrom escuro, marrom claro e branco, bem delineado meu olho, vesti o meu vestido perfeito, ele era tomara que caia justo até a coxa e depois solto, acima das coxas ele era todo grampeado, com um enfeite separando o justo do solto, coloquei a luva, desnecessária, mas a mulher da loja falou que ficaria lindo, pois bem, fiquei me olhando no espelho, com um sorriso bobo, espero que o Damon goste.
- Atrapalho? - uma voz feminina me assustou.
- Mãe - corri para abraça-la.
- Querida, como você está linda. - ela me abraçou forte.
- Obrigada mãe, você também, linda.
- Querida, você é o centro hoje - ela riu - só falta uma coisinha.
 Meu pai entrou com uma caixinha aveludada preta em mãos, ele ficou perplexo ao me ver, fiquei esperando sua reação e ele só ficou parado.
- Não gostou? - perguntei.
- Eu adorei querida - ele sorriu e me abraçou - Só não gostei de ver que a minha garotinha cresceu, que agora é uma mulher, uma mulher que vai se casar, ter seu marido, em breve seus filhos, sua familia - sua voz mudou, o olhei e ele estava chorando, meus olhos encheram de lagrimas.
- Elena, filha não chora, vai borrar a maquiagem. - minha mãe pegou o lenço para mim.
- Ela tem razão - meu pai alisou meu ombro.
- Agora, sua primeira herança de familia - minha mãe se animou e pegou a caixinha da mão do meu pai.
 Ela abriu e vi uma tiara extremamente delicada e linda, toda de diamantes pequenos, meus olhos se encheram de lagrimas novamente, me abaixei um pouco e com cuidado minha mãe colocou a tiara em meu cabelo, olhei no espelho e estava linda, segurei mais as lagrimas.
- Agora sim, perfeita querida.
- Mãe, pai, obrigada - puxei os dois para um abraço, e ficamos assim por um longo tempo.
- Srta. Gilbert, já são sete horas.
- Ah, obrigada Olivia - sorri e ela saiu.
- Você tem que se atrasar no minimo dez minutos - minha mãe se sentou no sofá de couro preto.
- Eu sei mãe, mas eu estou tão ansiosa, vou ligar para a Caroline, preciso saber como as coisas estão lá.
- Certo.
 Peguei meu celular e disquei o numero da Caroline, ela atendeu no quarto toque.
- Car.
- Lena, o que foi?
- Nada, quero saber como estão as coisas.
- Elena, já estão quase todos aqui, e amiga está tudo do jeitinho que você queria, está tudo tão perfeito - ela parecia mais feliz agora do que na ultima vez que nos falamos.
- Ah, e o Damon?
- Ele está sentado lá na frente com os pais dele, ele ja quase desmaiou Elena.
- Caroline, cuida dele.
- Pode deixar amiga, ei não se atrasa muito, ou será viuva antes de casar.
- Vira essa boca para lá Caroline.
- Desculpa - ela riu - Agora, acaba de se arrumar, nos vemos daqui a pouco.
- Ok, beijos. - desliguei.
 Coloquei meu sapato branco super alto, respirei fundo e me sentei ao lado da minha mãe, minhas mãos tremiam, e eu estava suando frio.
- Pai?
- Sim querida?
- Você entra comigo? eu não tinha pensado nisso - ri.
- Seria um prazer filha.
- Obrigada - ele beijou meu rosto - Eu te amo pai.
- Também te amo, minha garotinha.
 Sete e trinta e cinco, o fotográfo já está aqui, a limousine já está aqui, depois de algumas fotos entrei na linda e enorme limousine, minha mãe e meu pai foram de taxi, nunca fiquei tão nervosa em toda minha vida, meu estomago dói. Em longos quinze minutos chegamos na igreja, de fora pude ver a porta se fechando, respirei fundo, o motorista me ajudou a sair, em alguns segundos meu pai estava ao meu lado, subimos as escadas, minha mãe se apressou e entrou pela entrada lateral, acho que nunca repirei tanto em minha vida, meu pai me deu o braço e eu aceitei.
- Pai, me segura.
- Sempre meu anjo - ele sorriu.
 Estavamos os dois parados na frente da enorme porta de madeira, e lentamente ela se abriu, pude ver a enorme igreja, com o longo tapete vermelho, todos os convidados em pé olhando para minha direção, e então começou a marcha nupicial, demos um passo para dentro, e então pude ver a decoração, entre cada banco, havia um vaso de vidro alto, com várias rosas vermelhas e brancas, pelo tapete vermelho pétalas brancas e azuis, como eu queria, e então levantei meu rosto, e me foquei no lindo homem ao lado do padre, seus sorriso enorme brilhando ao longe, eu e meu pai caminhamos lentamente, e quanto mais próximo, mais nervosa eu ficava, todos estavam me olhando, meus olhos se encheram de lagrimas novamente, mas eu as segurei, parei em frente aos dois degrais, Damon desceu e pegou minha mão, me virei para o meu pai.
- Eu te amo querida, nunca se esqueça disso.
- Eu sempre serei sua garotinha - ele sorriu e beijou minha testa.
- Cuida da minha menina - ele lançou um olhar severo para Damon, que sorriu estendendo a mão.
- Como a minha própria vida - ele respondeu.
 Damon me ajudou a subir os degrais, eu estava tremendo muito, o padre começou a falar, todos se sentaram, Damon e eu viramos um de frente paro o outro, seus olhos azuis brilhavam, e então pude reparar em seu terno preto, sua camisa toda branca, e no bolço uma rosa azul escura, não prestei muita atenção no que o padre dizia, tudo o que eu via era os lindos olhos azuis, do homem que apartir de hoje é só meu, para o resto de nossas vidas.
- Damon Salvatore - o padre começou. - Repita comigo por favor. - Damon assentiu.
- Eu, Damon Salvatore, te recebo Elena Gilbert.
- Eu, Damon Salvatore, te recebo Elena Gilbert.
- Como minha legitima esposa...
- Como minha legitima esposa, para ama-la e respeita-la, na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobresa, para o resto de nossas vidas. - minhas pernas ficaram bambas, respirei o mais fundo que pude.
- Eu, Elena Gilbert, te recebo Damon Salvatore, como meu legitimo esposo, para ama-lo e respeita-lo, na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, para o resto de nossas vidas. - como ainda estou aqui firme e forte? eu não sei.
- Damon Salvatore, você aceita se casar com Elena Gilbert?
- Aceito - ele segurava minhas mãos.
- Elena Gilbert, você aceita se casar com Damon Salvatore?
- Aceito.
  Quando olhei para o lado, vi uma moça com um vestido longo bege, e em seus braços um bebê... Joseph, sorri, ele segurava uma pequena almofada branca, com petalas de rosas vermelhas e brancas, e nela as duas alianças, algumas lagrimas escaparam, como o Joseph está grande, e lindo, com uma calça jeans e uma camia branca, a coisa mais fofa, ele está em torno de quatro meses, Damon sorriu e pegou as duas alianças, entregou uma delas a mim, e eu me concentrei nele novamente.
- Eu te amo Elena - ele sorriu e tirou a luva da minha mão, colocou a aliança e deu um beijo em cima dela. - peguei a mão dele.
- Damon Salvatore, até a ultima batida do meu coração eu estarei ao seu lado, eu te amo. - coloquei a aliança em seu dedo, e o beijei.
 Entrelaçamos nossos dedos, ele beijou minha mão e eu a dele, nós estavamos mais próximos agora.
- Eu vos declaro, marido e mulher, o noivo já pode beijar a noiva.
 Damon me puxou firme pela cintura, e me beijou, jogando meu corpo para trás e me segurando, pude ouvir as palmas, assosvios, quando nos faltou o ar ele me voltou em pé, eu ri.
- Só você mesmo - o beijei.
 Descemos os dois degrais até o enorme tapete vermelho, quando fui dar um passo, Damon me pegou no colo, eu ri, apenas passei meus braços por seu pescoço, e nós saimos da igreja, entrei com dificuldade na limousine.
- Como se sente Sra. Salvatore? - ele segurou meu rosto e me beijou.
- Acho que vou ter que me acostumar com o Sra. - fiz careta.
- Vai ser facil - ele riu e me puxou para seus braços.
 Ficamos abraçados por muito tempo, o motorista dirigiu com calma até o local da festa e estacionou, antes que pudessemos sair a organizadora não deixou.
- Srta. Gilbert...
- Sra Salvatore - corrigiu Damon irritado.
- Isso, me desculpe, Sra. Salvatore, vocês não podem sair ainda.
- Porque não? - me irritei.
- Porque nem todos os convidados chegaram.
- Ah, certo, vamos esperar mais um pouco.
- Eu já venho chamar vocês. - ela sorriu e saiu andando.
 O motorista estacionou na rua de trás, para ninguém nos ver, subi o pequeno vidro preto que separava o motorista de nós, mais privacidade.
- Você está feliz? - Damon alisava meu ombro.
- Impossivel estar mais feliz - me virei e nós nos beijamos.
- Elena, você está linda, bom eu sabia que você ia ficar linda, mas não achei que seria tanto.
- Você gostou? para ser sincera escolhi pensando se você ia gostar ou não - ri.
- Eu amei, ficou perfeito em você - ele puxou meu rosto e me beijou.
 Ficamos conversando e namorando por quase vinte minutos, até Alice, a organizadora autorizar nós entrarmos, o motorista parou bem na frente da porta, sai com dificuldade com medo do vestido rasgar, os fotográfos tiraram várias fotos nossas, quando entramos todos começaram a bater palmas, senti alguem me puxando.
- Damon, com licença vamos roubar sua esposa por um tempo. - Caroline me puxou e Damon fez cara feia. - Elena, meu deus como você está linda.
- Obrigada Car, vocês também estão lindas. - sorri ao ver minhas madrinhas extremamente lindas, Caroline estava com um tomara que caia nude, solto abaixo do seios com um coque e sua franja solta, sua maquiagem toda nude com marrom, ela estava linda, Rebekah estava com um tomara que caia verde musgo, maravilhoso, seu cabelo preso apenas dos lados, sua maquiagem estava bem delicada e linda, Lexi estava com um vestido de um ombro só, vermelho seu cabelo num coque deixando algumas mechas soltas sua maquiagem vermelha com branco, estava linda, e Ana, minha cunhadinha estava com um vestido roxo tomara que caia, com um cinto na cintura, e um coque no alto da cabeça, elas estavam todas muito lindas.
- Fotografo - gritou a Caroline, ele veio até nós, fiquei entre Caroline e Lexi, ele tirou algumas fotos, em alguns minutos Damon me roubou de volta, fomos até a nossa mesa, no centro do salão.