A família Lupin era muito pobre, mas estava completa com o menino Lupin. Seus pais o amavam mais do que tudo, e faziam de tudo para dar a melhor infância para o menino. Eles estavam prontos para mais um jantar normal, em sua casa no interior da Inglaterra, mal sabiam que o futuro de seu pequeno filho de 8 anos estava para mudar completamente.

Tudo começou com uma discussão na semana anterior entre o Sr. Gregorius Lupin e Fenrir Greyback, numa tarde do inverno de 1960. Ambos estavam num bar perto da casa do Sr. Lupin e Greyback discutia com o barman sobre o quão abominável era para um bruxo se casar com um trouxa. Gregorius, que era casado com uma linda trouxa, levantou na mesma hora da sua mesa e gritou:

– Você acha que ninguém sabe sobre sua condição, Greyback? Você faz questão de falar mau dos trouxas enquanto durante a lua cheia fica se escondendo na floresta para ninguém saber o que você realmente é. MAS EU SEI, VOCÊ É UM LOBISOMEN! PARE DE INSULTAR OS TROUXAS OU EU VOU ESPALHAR SUA CONDIÇÃO ATÉ O MINISTÉRIO SABER E RESOLVER TOMAR PROVIDENCIAS!

E assim Gregorius criou um monstro. Greyback não gostava de sua condição, mas era orgulhoso sobre sua imagem na sociedade e não ia deixar um traidor de sangue, casado com uma trouxa o humilhar dessa maneira num bar e sair impune. Agora ele tinha um plano para a próxima lua cheia.

Na semana seguinte Greyback iria se trornaria um lobisomen e transformaria o filho do traidor de sangue em um igual para Gregorius viver com a culpa de ter provocado o ataque. E assim o fez. Naquela noite o pequeno Remo estava pegando lenha na floresta do lado de fora de sua casa, sozinho. Greyback se aproximou devagar por detrás das arvores e, de repente, mordeu o menino no ombro. Depois feriu o menino de 8 anos em seu rosto, deixando a vergonha do pai evidente na face do seu único filho. Assim ele saiu correndo e deixou o menino Lupin caído no chão para seu pai encontra-lo e perceber o que causou.

Gregorius nunca se perdoou.

Durante o mês que se seguiu a família Lupin levou seu único filho ao Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos, na esperança de tratar seu filho do mal que seu pai causara. O curandeiro explicou para os pais que não existe cura para licantropia, mas Gregorius não aceitava o que tinha acontecido:

– Como meu filho vai viver agora? Como vai poder ir para Hogwarts? Como vai fazer amigos? Como vai ter sua educação? Por favor, o ajude! O que vai acontecer com ele agora que... – E o pai do pequeno Remo começou a chorar desesperadamente.

Naquele momento o destino estava tentando concertar o estrago feito no futuro do pequeno Remo. O diretor de Hogwarts estava passando ao lado da enfermaria do hospital e ouviu alguém falar sobre sua escola, e não pode deixar de ouvir o resto da conversa.

– Com licença, mas existe algum problema com a futura educação do seu filho? Garanto que Hogwarts será ótima para ele! Não entendo sua preocup... – E então o diretor percebeu que havia um menino deitado numa cama, com um grande corte no rosto. – O que aconteceu com este pequeno?

O Sr. Lupin desabou a chorar mais escandalosamente ao ouvir essas palavras, e explicou ao seu antigo professor o que aconteceu.

– Ele é um lobisomem agora, Professor Dumbledore. Não existe cura para isso e agora ele não pode mais ir para Hogwarts.

– Ah, mas acho que talvez isso possa ser arranjado! – E então o professor Dumbledore simplesmente parou de falar e ficou admirando o espaço, depois olhou para o menino Lupin, deitado, moribundo naquela maca. – Daremos um jeito! Seu filho será educado em Hogwarts, não se preocupe! – E seu olhar dançou para o menino.

– Professor... – E o pai daquele menino deitado não conseguiu mais dizer nenhuma palavra.

Dumbledore simplesmente olhou para a família reunida naquele pequeno aposento e sorriu, saindo da sala.

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Enquanto isso Greyback se tornou um verdadeiro monstro, mordendo qualquer um que não colaborasse com suas opiniões. Ele se orgulhou a partir daquele momento de ser um lobisomen, se sentia cada vez mais forte. Seu plano era trazer mais pessoas para sua causa, transformando-as ou não. Ele tinha se tornado uma ameaça para o mundo bruxo.