A Geração Dos Marotos - Primeiro Ano escrita por Annie Black


Capítulo 10
Cap 10 - A Ultima Semana de Férias


Notas iniciais do capítulo

Ficou grande esse capitulo. :)

Fiquei na duvida se colocava ele antes do outro, mas resolvi colocar depois
(mentira, eu só tive a ideia pra este depois de postar o outro hahaha)



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– Acorde! Levante-se! Agora! – Lily acordou assustada quando sua irmã bateu na sua porta outra vez – ACORDE! – Petúnia gritou de novo.

– Esse é o pior jeito de ser acordada. – Murmurou Lily, enquanto sua irmã entrava em seu quarto.



– Vamos logo! – e jogou o cobertor de Lily no chão. Nesse momento uma coruja branca pousava na janela do quarto e olhava para Petúnia, como a desafiando a encostar um dedo em Lily. Petúnia saiu correndo do quarto e Lily se levantou rindo para a coruja.



– É Charlie, você me salvou! Passou bem sua noite? - Charlie respondeu sua pergunta simplesmente indo para cima do travesseiro de Lily. – Pelo visto passou muito bem, né? O dono do Empório das Corujas disse que você ainda vai crescer bastante e não devia fazer longos vôos por enquanto, mas não sou eu quem vai te segurar aqui. – Lily riu para Charlie, fez um carinho na sua cabeça e desceu para a cozinha, tomar café.



No instante que Lily começou a descer para a cozinha Petúnia entrou no quarto de sua irmã:



– Minha irmã disse que uma coruja pode entregar cartas pra qualquer pessoa do mundo bruxo, eu só tenho que dizer o nome pra ela. – Charlie olhou para Petúnia sem entender o que ela queria dizer com aquilo. Não era uma pergunta, parecia que ela estava falando com ela mesma. A menina olhou para Charlie e disse – Quero que entregue essa carta para o diretor de Hogwarts... Lily disse que ele se chama Dumblidorr.



Quando Petúnia se aproximou da coruja para prender a carta na sua perna, Charlie simplesmente não se mexeu. Ele sabia para quem entregar a carta, mas Petúnia sempre atormentava Lily e ele afinal era a coruja de Lily, não de Petúnia.



– Por favor! Eu só queria perguntar se posso ir para a escola da Lily... Eu queria ser diferente igual a ela... – Charlie olhou para a menina que estava com um principio de lagrimas nos olhos e resolveu atender ao pedido, levantando a perna. – Muito obrigada, Charlie, prometo não encher o saco da Lily até ela ir para Hogwarts. – Ela prendeu a carta na coruja e ficou olhando Charlie sair do quarto voando, se distanciando de sua casa.



Lily estava voltando ao seu quarto para dar comida a Charlie quando viu que sua irmã estava conversando com a coruja e resolveu ouvir. Ao perceber que as grosserias de Tunia existiam só porque queria ser uma bruxa, fez um sinal positivo para Charlie levar a carta e na mesma hora a coruja estendeu a perna. Lily desceu correndo as escadas, escondendo a comida de Charlie nos bolsos de seu pijama.



– Pai, essa é a ultima semana de férias antes de eu ir para Hogwarts! Será que dá pra eu não ir na escola?



– Ah, filha. Tem certeza? Em Hogwarts não tem matemática nem geografia...



– A Professora McGonagall me disse que temos um pouco dessas matérias no primeiro ano, pai. Por favor!



– Acho que não tem problema, querido. Só uma semana. Pequenas férias para Lily, afinal ela vai estudar durante outro ano sem nem ter tido férias? – Disse a Sra. Evans.



– Ah, acho que tudo bem... Mas arrume seu quarto antes de sair, mocinha.



– Ah pai! Obrigada!



Lily comeu suas panquecas rapidamente e voltou para seu quarto, arrumou sua cama e guardou uma pena pequena que Charlie havia deixado no seu travesseiro. Quando terminou de trocar de roupa foi para o parque que ela sempre encontrava com Severo e o esperou.



E esperou. E esperou. Já haviam se passado 2 horas desde que chegara ao parque, resolveu ir para casa já que Severo devia estar dormindo. Quando saia do parque olhou para trás e o viu em baixo de uns arbustos, deitado. Quando chegou perto reparou que ele dormia, mas porque ele dormiria ali?



– Sev? Sev! Severo! – Lily tentava acordar seu amigo. Aos poucos o menino pálido abriu os olhos.



– Oi Lily... – Esfregou os olhos – Não devia estar na escola trouxa?



– Ah, meu pai me deixou faltar na ultima semana! – Ela sorriu para Severo que deu um pequeno sorriso, depois sentou ao lado dele e começou a brincar com um pedaço de madeira, como se fosse uma varinha – Você esta bem?



– Estou Lily... Só to com sono... – Bocejou.



– E porque está com sono aqui e não na sua cama?



– Ah... Meus pais brigam, às vezes... Eu sai de casa a noite em quanto meu pai brigava com minha mãe porque ela é uma bruxa e acabei dormindo aqui...



– Eles devem estar preocupados, Sev!



– Não estão. – Severo olhou para baixo, Lily percebeu que ele não ficava muito feliz com isso.



– Então Sev – resolveu mudar de assunto – Aconteceu uma coisa estranha hoje com Petúnia!



Lily contava para Severo o que aconteceu com a coruja e a carta de Petúnia. No final Severo riu.



– Acha realmente que uma trouxa vai entrar em Hogwarts?



– Não sei... Mas ela vai me deixar em paz por uma semana. – Lily esboçou um sorriso e Severo sorriu de volta.



– Mas o Charlie é pequeno ainda, Lily... Não devia voar até Hogwarts...



– Meu Deus, eu não pensei nisso... Ah, mas acho que ele vai ficar bem, sempre voa muito a noite... E você que ainda não tomou café, Sev?



– Não estou com fome...



– Ah, vamos Sev! Você vai comer um cereal pelo menos, lá na minha casa. – E saiu arrastando o menino.




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Dois dias depois Severo estava na porta da casa de Lily esperando por ela, quando viu uma coruja das torres entregar uma carta com papel amarelo e cera vermelha na janela de Petúnia. “Não pode ser.” Ele olhou para trás e viu uma coruja vermelha que carregava um pacote branco, mas quando ela chegou mais perto percebeu que não era uma coruja e sim uma fênix “linda!” e o pacote era outra coruja. “Charlie deve estar exausto”. No momento em que a coruja branca era deixada no quarto de Lily, a própria saia de sua casa e Sev passou correndo pela porta e foi direto para o quarto da menina. Lily olhou para seu amigo como se ele estivesse doido e saiu correndo atrás dele.




– Sev! O que foi?



– Vem, Lily!



– O que?



Severo olhou sério para trás e disse:



– Charlie.



Chegaram correndo no quarto de Lily e encontraram Charlie desmaiado na cama de Lily. A fênix esticou a perna para Lily, que pegou um bilhete e leu:



“Senhorita Evans,

Sua coruja é apenas um filhote e ela trouxe uma carta até Hogwarts. Daqui a um mês, ela poderá fazer esse trajeto sem nenhum problema, mas até lá ela não deveria fazer um trajeto tão longo. Tenho certeza que o dono do Empório das Corujas avisou a senhorita desde fato.

Espero que tome conta de sua coruja, ela esta realmente exausta. Um pouco de descanso e comida devem ser suficientes.

Preocupado com o descaso com o bem-estar de sua coruja,

Professor Dumbledore.”

– Eu nem cheguei em Hogwarts e o diretor já me deu um sermão.



Ela olhou para a fênix que olhava para a cena.



– Oi, você. É uma coruja diferente, pelo visto... – E acariciou a cabeça da ave.



– É uma fênix, Lily...



– Oh, desculpe, senhora fênix! – Lily riu e a fênix deu uma bicada carinhosa em Lily, tinha gostado da menina, depois pulou para a cama, onde Charlie permanecia desacordado. – Charlie! – Lily pegou sua coruja no colo e ficou acariciando sua cabeça até Charlie acordar. – Charlie, está tudo bem? Desculpe ter feito você voar até tão longe. Não pensei em você.



Charlie era orgulhoso e levou aquilo tudo como ofensa, Lily percebeu pelo olhar dele que não gostava de ser cuidado como se fosse frágil.



– Ah, Charlie, eu sei que você não vai quebrar a qualquer instante, mas fico preocupada... Vou deixar você dormindo aqui na minha cama e fechar a janela para ficar escuro...



– Não esquece da comida e água.



Lily desceu as escadas, pegou um prato na cozinha e colocou a comida de coruja que tinha comprado no Empório das Corujas e um pouco de água em um prato fundo, levou tudo de volta para o quarto e deixou perto da cama. Charlie estava dormindo quando ela saiu do quarto, depois de dar tchau para a fênix e trombou em Petúnia que estava saindo para a escola.



– Sai da frente, aberração.



Lily ficou quieta enquanto Petúnia descia as escadas, achava que sua irmã não iria mais implicar com ela até ela embarcar para Hogwarts.



– Ela recebeu a resposta Lily, uma carta chegou por uma coruja e foi pra janela dela antes da fênix chegar aqui.



– Ah... Imagino que não tenha sido boa.



– Vamos descobrir? – Severo já estava entrando no quarto de Petúnia quando Lily disse:



– Mas é privado, Sev.



– Só é privado se ela souber que nós lemos, Lily. - Depois de algum tempo procurando a carta, Severus disse - Achei!



– Não devia... Mas estou curiosa. Vamos ler, Sev.



“Senhorita Evans,

Hogwarts é uma escola para bruxos apenas. Não sei por que quer vir para cá se nos acha aberrações, como diz para sua irmã.

Diretor Dumbledore

Ps.: Espero que não tenha pegado essa coruja sem pedir, pois ela chegou exausta à Hogwarts.”



– Uau! Ele pegou pesado. - Disse Severus.

– Isso explica o mau humor, vamos sair desse quarto, Sev.



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Dois dias depois Lily e Severo estavam conversando naquele mesmo parque, deitados na grama.




– Sev, como estão as coisas na sua casa?



– Bem.



– Eles não estão mais brigando?



– Ah, sim. Eles estão brigando. Mas daqui a pouco eu vou embora...



– Seu pai não gosta de magia, né?



– Ele não gosta de quase nada, na verdade...



– Ele gosta de você.



– Não tenho certeza disso. – Deu um sorriso forçado.



– Gosta sim, Sev.



– Ok, então... Já arrumou seu malão?



– Ah, quase...



– Algum problema?



– Ah, Sev... Depois que eu fechar aquela mala e ir para Hogwarts minha irmã vai me odiar para sempre...



– Não devia ligar pra ela, Lily. Você é uma bruxa e tem que ir para Hogwarts... Te deixar aqui, sem magia, seria como negar uma parte de você...



– Sev, você é muito filósofo pra sua idade. – Lily riu e Severo deu um sorriso torto.



– Tente não abusar da minha habilidade de filosofar quando estiver em Hogwarts, então?



– É... Eu vou mesmo, Petúnia que me odeie... – Ele seu um sorriso.




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Era finalmente o dia de ir para Hogwarts e Lily não tinha conseguido dormir no dia seguinte, mas não parecia nem um pouco cansada. Eram 9 horas da manhã quando Lily finalmente fechou seu malão e conseguiu descer com ele até a sala.




– Ah, filha! Nem acredito que não vou te ver todos os dias. – A Sra. Evans apareceu do nada e abraçou Lily com força – Vamos! Fiz panquecas, seu café preferido. Quando terminar vamos pra Estação e você finalmente vai se livrar dos seus pais.



– Ela não vai se livrar tão fácil assim, querida. Natal e Páscoa você vai passar aqui, mocinha. – O Sr. Evans disse num tom sério, mas logo deu um sorriso e disse – Vou sentir sua falta, cara. – Lily pode jurar que viu os olhos do pai se encherem de água antes dele voltar para a cozinha, mas sabia que o pai era orgulhoso e nunca choraria na sua frente (ainda bem).



Nesse momento Petúnia apareceu com sua cara de cavalo e disse baixo só para Lily ouvir:



– Finalmente ficarei longe das suas esquisitices.



– Você vai se lembrar de mim o ano todo, irmãzinha. – Lily sorriu.



Petúnia não entendeu o que Lily disse, ainda bem, porque era um plano secreto de Lily e Severo.



– Petúnia, você vai conosco até a Estação levar sua irmã.



– Mas mãe...



– SEM MAIS!



– Ok... – Petúnia fez uma cara feia e foi comer as panquecas.



– Nem acredito que você cozinhou mãe! E está tão gostoso... Nem parece que foi você que... – Lily tentou dizer, mas foi interrompida.



– Claro que fui eu que fiz, Lily. Que idéia. - Disse a Sra Evans.



Lily olhou para seu pai, que era o único que sempre cozinhava em casa (sua mãe era um desastre na cozinha) e ele piscou para Lily que deu uma risada.



Dali à 1 hora Lílian estava tentando colocar o malão no carro de seu pai, quando ele apareceu e ajudou a filha enquanto Severo se aproximava do carro trazendo o seu próprio malão e sua coruja (o menino iria para a Estação com Lily).



– Pai, coloca o malão do Severo ai no carro enquanto eu busco o Charlie no meu quarto, pode ser?



– Ok. Petúnia, pega a coruja dele. – A menina foi se arrastando e pegou a coruja de Severo, Prince, enquanto ele subia as escadas com Lily.



– Você trouxe a bombinha, Sev?



– Claro!



Severo entregou duas bolinhas pequenas para Lily, pareciam bolinhas de gude, uma verde limão e a outra azul piscina.



– O que vai acontecer mesmo, Sev?



– Você joga elas no chão de um quarto fechado e tudo que tem dentro dele fica colorido das cores das bolinhas... E dura um ano.



Lily deu um sorriso e entrou no quarto da irmã, que ainda estava na rua, fechou a janela e jogou as duas bolinhas no chão, fechando a porta na mesma hora.



– Assim? - Lily e Severus começaram a rir.



– Isso aí. Mas não dá pra ver agora, senão toda a casa vai ficar dessas cores.



– Droga. Vamos descer então, antes que eles percebam que tem algo errado.



Lily pegou Charlie no colo e Severo pegou a sua gaiola, enquanto estavam descendo sorriam cúmplices um para o outro. Entraram no carro e foram para a Estação.



– Plataforma 9½? Vocês aberrações são mesmo... Aberrações! – Disse Petúnia enquanto Severo levava a família para perto das plataformas 9 e 10. – Viu? Cadê essa bendita plataforma 9½?



– Vocês devem ser trouxas, não é? Não se deve ficar falando alto da Plataforma para Hogwarts. – Um menino com uma cicatriz no rosto disse para Petúnia, que simplesmente fez uma cara feia. – Estão com problemas para chegar lá?



– Eu só... Minha mãe não me disse como entrar, só que era entre as Plataformas 9 e 10... – Severo disse meio encabulado.



– Ah, é só passar pela parede, simples.



– Que? Você quer que eu bata de cara na parede? Até parece. Vocês podem ir bater suas cabeças na parede que eu espero aqui. – Petúnia disse.



– É uma passagem mágica, menina boba. Você vai para Hogwarts?



– Até parece que eu quero ir para uma escola de aberrações. É minha irmã e esse menino estranho aí que vão. – Apontou para Lily e Severo. O Sr. e a Sra. Evans não ouviram a grosseria de Petúnia, pois estavam se aproximando da parede.



– Você é uma autentica trouxa, em? Até seus pais estão curiosos com a passagem. Eu vou indo, tudo que vocês tem que fazer é passar igual eu vou fazer. - Depois olhou para Lily e Severus - Vejo vocês em Hogwarts! – O menino foi correndo até a passagem, empurrando seu carrinho com sua coruja e desapareceu.



– Vamos então? – Disse a Sra. Evans animada.



– Eu não vou. - Protestou Petunia.



– Vamos logo, são quase 11 horas. – O Sr. Evans pegou Petúnia no colo e foi correndo para a parede.



– PAAAAAI! PARA! – E eles desapareceram.



A Sra. Evans não conseguiu conter a risada:

– Sua irmã vai ficar uma fera com seu pai! Vamos, vocês dois, eu vou depois.



Severo e Lily passaram pela parede e chegaram na plataforma.



– Faltam 10 para as 11, meninos, acho bom acharem um vagão logo. – Disse um homem meio velho para os dois.



– Ok...



Os dois foram se aproximando de um vagão e a mãe de Lily apareceu com sua coruja e o malão de Severo.



– Preciso de ajuda para colocar dentro do vagão, mãe...



– Pode deixar, querida. – O Sr. Evans apareceu e colocou toda a bagagem dentro do compartimento enquanto Petúnia ficava emburrada atrás dele, Lily começou a se sentir culpada pelo que fez no quarto da irmã.



– Petúnia, se você quiser eu falo com o Diretor quando eu chegar lá e você poderia ir...



– Até parece que eu quero ir pra um castelo idiota... Que eu quero aprender a ser uma aberração.



– Eu não sou uma aberração e isso é algo horrível de se dizer. – Lily disse, já ficando nervosa.



– É pra onde você e o menino Snape estão indo, uma escola para aberrações. É até bom que vocês sejam separados das pessoas normais.



Os pais de Lily estavam olhando para a plataforma com um ar de satisfação, sem perceber a guerra entre suas filhas. Snape ficou encarando a cena.



– Você não achava que Hogwarts era para aberrações quando escreveu para Dumbledore e implorou para ele te aceitar.



– Você não podia ter lido... Aquilo era privado... – ela olhou para Severo – APOSTO QUE FOI ELE! Vocês estavam espionando meu quarto!



– Não – disse Lily na defensiva – Severo viu o envelope, e não acreditou que um trouxa pudesse ter contatado Hogwarts...



– Aparentemente os magos metem seus narizes em todo lugar! Aberração! – E correu para longe de Lílian, que ficou olhando para a irmã e gritou:



– ESPERO QUE GOSTE DO PRESENTE QUE EU DEIXEI NO SEU QUARTO! – Depois virou para Severo e disse sussurrando, enquanto Petúnia ficou aterrorizada – Eu quase me arrependi, Sev.



Lily entrou no vagão, 5 minutos depois, seus pais já estavam longe do Expresso e ela viu Petúnia se aproximando e dizendo num sussurro:



– Escuta aqui, não sei o que você fez no meu quarto, mas assim que esse trem sair dessa plataforma você não é mais minha irmã. Eu me recuso a ter um parentesco com alguém tão bizarro quanto você, Lílian. Está me escutando? – Lily olhou feio para Petúnia e fechou a janela do vagão. Nisso o trem começou a andar e Petunia continuou a falar, dessa vez em alto e bom som. - Agora você está oficialmente deserdada, aberração! Nunca mais se dirija a mim. Eu não ligo mais para nada que acontecer a você, por mim você pode morrer. Eu-Não-Sou-Mais-Sua-Irmã.



Petúnia voltou para perto dos pais e Lily ficou olhando aquela cena. Esperava muita coisa de sua irmã, muita coisa mesmo, mas não tinha visto aquilo chegando. Não tinha se preparado para aquilo.



– Lily... – Severo disse.



Mas Lílian não queria ficar perto dele, afinal sua irmã só tinha estourado daquele jeito por causa da brincadeira no quarto dela, que tinha sido idéia dele. Lily saiu do vagão de Severo e correu pelo trem, até que resolveu entrar no primeiro vagão que parecia vazio.


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Notas finais do capítulo

Reviews? *---*

Imagem 1: monotogne.deviantart.com/art/Severus-and-Lily-327267164
Imagem 2: joeyv7.deviantart.com/art/Hey-375837670
Imagem 3: piemassacre.deviantart.com/art/Onto-the-Platform-243128464