O Alvorecer De Um Novo Dia escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 3
Capítulo 3 - Enrascados e Espanto


Notas iniciais do capítulo

Ooolá! Quem sentiu minha falta? (*cricricri*)
(kk') Já entendi. Preparados para o próximo cap?
Boa Leitura!
Aviso: linguagem imprópria, violência e conteúdo sexual.



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POV. Observador

– O que houve, Gideon? Nikolai disse que você queria falar conosco - Dante perguntou, aparecendo uma hora mais tarde com Lucan. Depois de terem tomado banho com suas companheiras, e descido com elas de seus aposentos até a cozinha, Niko os chamou, dizendo que Gideon precisava de ajuda.

– Nem me diga... Vocês não sabem o problemão que arrumamos! - o vampiro exclamou, sem olhar pra eles, apenas encarando o monitor na sua frente. Apertou umas teclas e logo uma imagem congelada apareceu no telão a frente deles. O que viram os deixaram pasmos.

– Mas... O que é isso?– Dante perguntou, olhando sem acreditar.

Um Renegado aparecia no telão, mas isso não era o que chocava. O que chocava era que ele estava sendo arrastado por alguém completamente encapuzado, dos pés a cabeça, com apenas os olhos descobertos. Eles eram violetas cintilantes.

– Quem é essa pessoa coberta? - perguntou Lucan, com o maxilar trincado. Gideon balançou a cabeça, frustrado.

– Nada no reconhecimento facial, ou no Banco de Dados Internacional a partir da descrição.

– E o Renegado? - Lucan perguntou, estudando o vampiro de olhos em fendas. Algo nele lhe parecia familiar...

– Consegui pouca coisa. Charles Malcom O'Leary, nasceu no começo do século XX, viveu com a família no Refúgio Secreto de Berlim, e... Casou - se com Melanie Allyson, uma Companheira de Raça que foi encontrada na porta de um Refugio Secreto aqui em Boston - respondeu, digitando códigos e logo as informações apareceram no telão. Dante franziu as sombrancelhas:

– Se transformou em Renegado faz pouco tempo... O que aconteceu com a Companheira dele?

– O que aconteceu com a Companheira de quem? - Tegan, um dos vampiros da Primeira Geração como Lucan, apareceu na sala, de camiseta, jeans e tênis, de banho tomado. Ao que parecia, ele havia retornado nas primeiras horas do amanhecer de sua patrulha.

– A Companheira de Charles Malcom O'Leary, Melanie Allyson. Mas não, eu não sei o que aconteceu com ela, Dante. Ao que parece, assim que o cara se transformou em Renegado, ela sumiu. Uns dias depois ele também sumiu, e só agora ele aparece nessa filmagem, o que nos leva de volta a estaca zero - bufou Gideon, bagunçando ainda mais os cabelos.

Tegan se aproximou do telão de informações e franziu as sombrancelhas. Lucan, percebendo, arqueou as sombrancelhas, lembrando - se:

– Você tem contatos em Berlim, não é mesmo? Será que você conseguiria obter alg...

– Já estou ligando - respondeu com o celular na mão, saindo dali. Dante riu pelo nariz:

– Tegan fica mais simpático a cada dia... Não é mesmo?

Mesmo com toda aquela tensão, Gideon riu também, enquanto Lucan continuava sério, pensando e ainda encarando a foto do Renegado congelada no telão. Franziu a testa e pensou:

Da onde eu o conheço?

– Gabrielle, Lucan não vai deixar! Além do mais, nem Dante nem nenhum dos guerreiros irá deixar! Ainda mais depois do que aconteceu conosco nesses últimos tempos! - Tess andava atrás de Gabrielle, tentando alcançar a amiga, que tinha uma idéia mirabolante na cabeça.

Gabrielle sorriu sobre o ombro para Tess e continuou andando até a biblioteca, onde sabia que Lucan estaria. Claro, a ligação que eles tinham através do sangue era capaz de te dizer onde seu parceiro estava, como ele estava, ou se corria risco de morte. Estranho, mas que ajudava muito.

– Gabby, para, por favor - Tess segurou o pulso de Gabrielle, a parando. Ela encarou os olhos claros da amiga: - Pense, Gabrielle. Acha mesmo que Lucan te deixará sair? Que deixará nós duas sair aí fora, sozinhas? Está perigoso, Danika entenderá, você sabe...

– Acontece, Tess, que eu prometi, e também, Lucan prometeu que a ajudaria em qualquer coisa que ela precisasse. Ela precisa se alegrar, Tess, ficar bem pelo filho dela. E além do mais... - ela baixou o tom, olhando os lados do corredor, observando se alguém a escutava: - Eu me sinto culpada pela morte do companheiro dela, o Conlan. Lucan estava comigo na noite em que ele morreu, e Lucan também se sente culpado, mas se eu não o tivesse conhecido, talvez agora ele seria um Renegado, Tess. Eu o ajudei. Ele me ajudou. Está na hora de ajudarmos Danika e o filho como pudermos, Tess, não importa como for.

As duas se encararam por um longo tempo, a respiração acelerada ecoando no longo corredor, as lamparinas lançando sombras escuras nas paredes.

Tess suspirou, se rendendo.

– Tudo bem... Mas já vou logo avisando: se Dante ou Lucan falarem não, nós não vamos, está bem?

Gabrielle soltou um gritinho de felicidade, pegando a amiga pela mão e a puxando. Tess bufou, colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha.

Chegando a porta ao final do corredor, elas pararam, respirando fundo. O zumbido em suas correntes sanguíneas eram a prova concreta de que seus companheiros guerreiros estavam naquele cômodo.

– Pronta? - Gabrielle moveu os lábios, perguntando. Tess assentiu, o semblante impassível.

Gabby bateu a porta, esperando. A voz do líder se foi ouvida do outro lado:

– Entre.

Empurrando - a, as duas entraram, vendo os dois guerreiros observarem - nas entrando.

Mas os seus semblantes carregados assustaram suas Companheiras.

– O que houve? Algum problema? - Tess perguntou, se aproximando de Dante. Silenciosamente, Gabrielle já se encontrava perto de Lucan, tocando - lhe o rosto com afeição e preocupação. Dante puxou Tess para seus braços, plantando - lhe um beijo terno na testa.

– Achamos que estamos com graves problemas - a ligação entre os companheiros era tão íntima, que se um parceiro tentasse mentir para sua Companheira, acabava se sentindo tão desprezível quanto um Renegado. A sinceridade era uma coisa inabalável entre eles.

– O que aconteceu? - Tess perguntou novamente, passando suas mãos no rosto do guerreiro, acalmando - o. Nesse meio tempo, nem Lucan nem Gabrielle falaram, apenas se encararam. Palavras não eram necessárias para expressarem o quanto estavam aflitos com algo.

– Gideon achou uma filmagem de um Renegado - Dante explicou. Tess franziu a testa, sem entender.

– Ele estava se alimentando de alguém?

Mas não foi Dante que respondeu.

– Não. O Renegado que estava na filmagem parecia com fome, como se não se alimentasse há anos. Mas isso não foi o que nos chamou atenção; foi o fato de a filmagem mostrar que o Renegado estava nas ruas durante o dia.

Tess e Gabrielle recuaram, surpresas. Era impossível alguém da Raça tentar ficar em exposição ao Sol sem se queimar até a morte.

– Como? - Gabrielle falou, sentando - se no colo de Lucan, que instantâneamente a abraçou. Ele franziu o nariz, com a expressão pesarosa.

– Não sabemos. O pior de tudo nem mesmo é isso. Na filmagem, aparece ele e... Uma pessoa.

– Como assim "uma pessoa"? - Tess falou, com Dante estreitando os braços a sua volta.

– Uma pessoa totalmente encapuzada, dos pés a cabeça, literalmente. A única coisa que pudemos ver foram os olhos violetas.

– Violetas? Seria de mulher, então? - Gabrielle indagou.

– Não pensamos assim. Renegados são extremamentes fortes em comparação aos humanos, e não achamos possível que algum humano, ou uma mulher, pudesse arrastá - lo como mostrava no vídeo - Dante respondeu, seguro de si. Ao ouvir o comentário machista, Tess quase ralhou com ele, mas achou melhor guardar os comentários para depois.

– Poderia ser Marek? - Gabrielle sussurrou para Lucan, acariciando seu rosto. Ele emitiu um grunhido em deleite.

– Não, até onde eu sei, Marek não tem olhos violetas, e é muito maior em relação a pessoa do vídeo.

– E então quem seriam? Vocês conseguiram identificar alguém? - Tess perguntou, franzindo a testa.

– Sim, o Renegado. Ao que parece, é Charles Malcom O'Leary, se perdeu para a Sede de Sangue faz pouco tempo. Nasceu no começo do século XX, viveu com a família no Refúgio Secreto de Berlim, e casou - se com Melanie Allyson, uma Companheira de Raça que foi encontrada na porta de um Refugio Secreto aqui em Boston.

– Meu Deus! - compaixou - se Gabrielle, sentindo um aperto no peito.

– E ela, a Companheira de Raça? O que aconteceu com ela? - Tess perguntou, solidária. Ela sabia, como Gabby também sabia, como era quase perder seu parceiro, e não queriam passar pela mesma experiência novamente.

– Outro problema sem pistas: Melanie Allyson sumiu um tempo antes de Charles se transformar em Renegado, e pouco depois Charles sumiu também. A única informação que temos deles é essa gravação em que Charles aparece. Foi Gideon quem encontrou tudo isso - Gideon, o mestre dos computadores e HD's da Ordem; Tess franziu o cenho, pensativa.

– Su-sumiram? Como assim?

– Não sabemos. O maior problema que nós vemos agora é sobre aquela segunda pessoa que aparece no vídeo. Não entendemos o que ela quer, nem o que pretende fazer com aquele Renegado. Só o fato de que a filmagem ocorreu durante o dia já é estranho; temos que investigar antes que seja tarde demais - Dante finalizou, com o silêncio impregnando o ambiente. A tensão era palpável.

Alguns minutos de silêncio se passaram antes de ser quebrado:

– O que vocês farão? - perguntou, por fim, Gabrielle. Lucan suspirou, passando as mãos nos cabelos da amada.

– Bem, Tegan tem contatos em um Refúgio Secreto em Berlim, e, ao que parece, esse Charles era de lá. Vamos também conversar com o Sterling, já que ele foi um ex - agente do Refúgio Secreto de Boston; Melanie Allyson é daqui mesmo, mas são só essas informações que temos por agora - respondeu Lucan.

Apesar de toda confusão que estava ocorrendo ali, Gabrielle, mesmo temendo toda essa confusão, ainda pensava em como iria conversar com Lucan, olhando para Tess, em busca de ajuda. Os dois guerreiros, percebendo a troca de olhares ali, suspeitaram.

– O que foi? Algum problema? - Lucan virou a cabeça de Gabrielle para si, a examinando. Seus olhos brilharam com algo que ele não tinha ideia, e quando viu sua companheira baixar a cabeça, percebeu que estava um pouco... Constrangida.

O que não era normal.

– Dante, Tess... Será que vocês podem nos dar um minuto, por favor? - Lucan pediu, os olhando. Encarando Tess, viu que seu olhar se tornou em receosidade.

O que estava acontecendo ali?

– Claro - Dante falou lentamente, já sacando o que acontecia ali. - Vamos, amor - e puxou Tess para fora da sala, fechando a porta ao sair.

Lucan levantou Gabrielle até a mesma á sua frente e a colocou sentando, ficando de pé entre suas pernas. Levantou o rosto delicado de sua amada e examinou suas feições. Ela parecia um pouco... Receosa, mas em expectativa também.

O que será?

– Meu amor... Algum problema? - perguntou. E emendando: - Quer me contar alguma coisa?

Gabrielle olhou no fundo dos olhos de Lucan e suspirou nervosa, mordendo o lábio inferior, um puro ato que fez distraída. Mas se esqueceu o que isso provocava em seu guerreiro:

– Solte o lábio, Gabrielle - Lucan rosnou, mas de um jeito rouco e persuasivo, um tom que ele só tinha quando estava...

Excitado.

Gabrielle engoliu em seco, vendo o olhar de Lucan se escurecer em desejo.

– Querido, antes de qualquer reação, tente compreender as noções do meu pedido, tudo bem? – ela começou, sentindo seu estômago se retorcer em ansiosidade. Lucan, mesmo sem entender, assentiu, a atmosfera passando de sensual para tensa.

Gabrielle continuou:

– Bem, hoje quando desci para o café, Savannah e Danika estavam a mesa, conversando, e Danika estava tão bem, sorrindo e rindo como nunca. Começamos a conversar sobre o bebê, falamos um pouco de Conlan também - ao mencionar o nome do amigo, Lucan se retraiu um pouco – e aí eu pensei em... Em... – Gabrielle travou, suspirando de nervosismo.

– Pensou em quê, Gabrielle? – a voz grave de Lucan reverberou pela sala.

– Eu pensei em fazer, com todas as Companheiras daqui, um álbum da gestação de Danika para ela – Gabrielle soltou, ficando mais tensa a cada respiração de Lucan.

Por fim, ele perguntou, meio confuso:

– Acho essa decisão um ótima ideia, vendo que Danika está muito feliz grávida, e que... Isso poderia distraí – la um pouco de Conlan – Gabrielle suspirou em alívio, vendo que parte do caminho já estava andado. Lucan ficou ainda mais confuso com essa atitude: - Mas por que tanta tensão em me fazer um pedido desses, amor? Não é como se eu fosse brigar com você.

Gabrielle suspirou novamente, dessa vez se afastando de seu amado e descendo da mesa, ficando de costas para ele, dizendo:

– O problema não foi o pedido em si. O problema é que eu precisava de equipamentos para a minha câmera para poder tirar fotos da Danika, Lucan, e... Eu precisava ver isso na cidade com Tess.

O silêncio que se sobressaiu disso não abalou Gabrielle, mas a deixou ainda mais tensa do que já estava, aguardando a resposta de Lucan.

– Você... Quer... Sair? – o tom estrangulado que ele usou a assustou, e se virando rapidamente, encarou aqueles olhos penetrantes que refletiam todo o pavor e angústia que aquele pedido implicava. – Você... Está louca, Gabrielle? Como pode me pedir uma coisa dessas! Renegados, Marek, esses problemas que Gideon encontrou... Você não acha que são motivos suficientes para eu desconsiderar este seu pedido?! – bradou nervoso, jogando as mãos para o alto.

Gabrielle, já sentindo aquela terrível raiva esquentando seu sangue, disse:

– Eu não estou me esquecendo dos problemas, Lucan! Eu sei o que aguarda lá fora caso eu me arrisque! Mas você já parou para pensar que muito antes de você me conhecer, eu já me virava sozinha?! Eu já vivia naquele caos antes de você entrar na minha vida?! Eu sei me cuidar, Lucan, não sou mais criança há muito tempo! E outra, essa constatação que fiz a você não vai mudar meu desejo de ajudar Danika! – Gabrielle explodiu, sentindo as lágrimas queimarem seus olhos.

E ela completou, em voz baixa:

– Você já pensou, que se você não tivesse me conhecido, Conlan ainda estaria vivo, que Danika estaria feliz e que eles formariam uma família completa? Você não sabe o quanto eu me culpo por aquela noite, Lucan. Se eu não tivesse te desviado de seu compromisso com a Ordem, Conlan estaria aqui hoje. O fato dele ter morrido é culpa minha. O mínimo que eu gostaria de fazer é fazer com que Danika pelo menos se sinta feliz, mesmo que a plenitude que ela mereça não esteja mais aqui com ela.

Lucan não sabia o que dizer. Ele não culpava e nem era culpa de Gabrielle sobre aquela noite em que ele devia patrulhar, mas acabou ficando com ela, acarretando assim fatores que acabaram com a paz da Ordem. Conlan havia morrido por um descuido seu, não dela. A culpa o consumia todo o dia, mas o fato de que, se não fosse por aquela noite, ele não teria reconhecido que Gabrielle significaria mais do que sua própria vida, mais do que tudo até.

A tristeza aparente de sua amada o angustiou, mas o fato de ela poder se arriscar e acabar por um risco nas mãos de Marek novamente ou de qualquer outro Renegado (sem esquecer dos Subordinados), o apavorava sem limites.

Aproximando – se, Lucan levantou o rosto de Gabrielle, vendo as preciosas lágrimas sendo derrubadas naquele rosto perfeito, o fazendo se aproximar e capturar com os lábios aquelas gotas salgadas, o fazendo se desviar para aquele pescoço fino e beijar – lhe o caminho, fazendo – a se arrepiar ao toque de seu amado.

– E se Marek lhe tentar algo? E se algum Subordinado os vir, se algum Renegado atacar... Se algo acontecesse á você, eu não sei o que seria de mim, Gabrielle. Se eu te perder, acha que eu conseguirei seguir em frente sem você? Você sabe os parâmetros que seu pedido implica? – ele perguntou, sua voz sendo abafada pelos lábios grudados ainda no pescoço dela. Gabrielle levantou as mãos, hesitantes, ás costas de Lucan, massageando os músculos tensos.

– Eu entendo o que você sente pois sinto o mesmo, amor. Se eu te perdesse, não sei o que seria de mim. Mas eu preciso tentar ajudar, sei o que você pensa, sei que você não me culpa por nada. Pode parecer egoísta da minha parte, mas se não fosse por aquela noite, eu não teria tido certeza que já te amava, porém Conlan se foi, e eu prometi, assim como eu sei que você prometeu á Danika, que honraríamos a memória dele, e esse bebê que está a caminho será o que manterá Danika viva, pois é tanto parte de Conlan quanto dela. Entenda amor, sei o que essa situação toda implica, mas se não tentarmos, temo que a saúde de ambos, tanto da mãe quanto a do filho, podem ser prejudicadas.

Lucan gemeu, abafado pelo pescoço de Gabrielle, rendido. Ele sabia que ela estava certa, não tinha mais como negar isso. (E ele tinha certeza que não conseguira negar mais nada para ela)

– Você só vai com algumas condições – Lucan puxou ela por detrás dos joelhos, levantando – a até seu quadril, onde a colocou, levando para a mesa que estavam a pouco. Ela levou as mãos até sua nuca, se segurando, enquanto a colocava sentada. Lucan começou a mordiscar seu pescoço, sentindo a pele macia se arrepiar, enquanto Gabrielle já se contorcia sob suas mãos.

– Quais? – ela conseguiu perguntou num fôlego, enquanto arranhava as costas de Lucan por cima de sua camisa, o fazendo grunhir em desejo. Pegando a barra da blusa dela, tirou –a, olhando aquele colo desejoso. Ele nunca tinha visto nada igual, e se sentiu glorioso ao saber que Gabrielle era dele.

– Você terá que ser acompanhada por um dos guerreiros – murmurou, beijando e mordiscando a parte descoberta do colo, fazendo Gabrielle gemer, já puxando a camisa de Lucan. – Poderá ser Dante, já que Tess vai com você, estou certo?

– Ahã – ela murmurou, arranhando o abdômen de Lucan, escutando ele grunhir. Ele puxou – lhe o shorts que usava, deixando – a somente de lingerie sobre a mesa.

– Bom, muito bom – ele murmurou, os olhos faiscando, já ficando em fendas e a cor âmbar predominando neles. – Quero que Niko vá junto, por precaução. E se algo acontecer, quero que vocês voltem na mesma hora, entendido?

Gabrielle já não controlava mais as ações do seu corpo. Ela desceu sua mão até o botão do jeans de Lucan e o abriu, assim como zíper. Escorregou a mão para dentro, encontrando o membro livre já duro e ereto, se deleitando ao massagear seu amado. Lucan rugiu, empurrando – se na mão de sua amada. Desceu o resto de suas calças e sapatos e atacou os lábios de Gabrielle, já retirando o resto de roupas que ficara nela. Ao se aproximar de sua entrada, Lucan parou, apenas tentando sua Companheira.

– Por favor, Lucan, isso é tortura – Gabrielle gemeu, querendo sentir o companheiro dentro de si. Ele se afastou, apenas esfregando as intimidades dos dois, tentando.

– Responda, Gabrielle, e lhe darei a satisfação que você quer – Lucan grunhiu, usando um poder sobrenatural para se controlar.

– Tudo bem! – exasperou Gabrielle, sentindo – se frustrada tanto pela falta de contato quanto concordar com as exigências do mesmo. – Eu aceito, mas por favor, não tor... – ele não deixou ela terminar, arremetendo – se fortemente dentro dela, fazendo ambos gemerem em deleite em uníssono.

– Ahh sim... Você realmente vai ser minha ruína, Gabrielle – Lucan murmurou, segurando firmemente em seu quadril generoso, estocando cada vez mais rápido.

Gabrielle gemeu com a mudança de ritmo e puxou o companheiro pela nuca, plantando – lhe um beijo quente e ofegante, e se aproximando do ouvido mesmo, sussurrou desejosa:

– Ao contrário, meu amor: serei sua salvação e você minha ruína.

Ao escutar isso, Lucan explodiu num orgasmo violento, ao mesmo tempo que Gabrielle se contraía a sua volta, a plenitude do pós-coito os invadindo melhor do que nunca.

Mesmo após o delicioso ato impensado, os dois ainda se sentiam desejosos demais para parar, mas sabiam que não era hora nem lugar mais disso acontecer. Mas mesmo assim se sentiram plenamente felizes, e a risada que ambos tiveram após isso foi interpretado como um sinal de que tudo ia bem, afinal de contas.

Eles nunca estiveram tão errados na vida.


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Notas finais do capítulo

Bem, bem, bem... Não me matem, ta? (uashuashuashuash’)
Sério. Eu tive uns problemas pessoais desde a minha última postagem no Nyah!, por isso não tenho entrado nem mesmo para ler. Mil perdões pela demora, eu não abandonei a Fic, e, bem... Se tiverem gostado, comentem!
Beijinhos, até a próxima!
P.S.: Para aqueles que acompanham “Ela Voltou – O Passado Está De Volta”: novos capítulos estão sendo providenciados. E “Impossível – A Realidade” já tem capítulo novo. Corre lá!



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