Aprisionado escrita por helloangel


Capítulo 3
Capítulo 3




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Ele seguiu em direção a Times Square, estacionou o carro e assim saímos do carro, à procura de um restaurante. A noite estava belíssima, o céu encontrava-se magnífico... Haviam muitos estrangeiros sobre aquela rua, estava um pouco frio eu estava sem casaco, caminhávamos sobre a rua foi quando adentrei a minha mão em meu bolso quando senti meu celular cair e rolar para distante de mim. Fui atrás dele e visualizei um homem abaixando-se e entregando-o em minha mão. Olhei fixadamente em seus olhos, que eram reluzentemente verdes, eu me perdi perante aquela beleza, onde calei-me por intensos segundos...


- Aqui está. - Ele disse entregando-me o celular.

- Obrgado, er. - Eu disse tímido ao pegar o celular de sua mão.
Eu olhava para traz sem me preocupar de que ele percebesse que a minha intenção era olhá-lo e não desgrudar dele. Mas por fim, só pude vê-lo se afastar mais e mais, a um ponto que tornou-se impossível conseguir caminhar meu olhar contigo.

- Se interessou, foi? - Bert comentou rindo. 

 

- Ele é... Lindo. - Comentei. - Mas tem cara de hétero e ao que vi, possuía um anel de prata no dedo.

- Meu radar apitou, eu o consideraria bissexual ou curioso. - Bert falou sério. - Mas olhe alí, aquele restaurante é ótimo, o quê acha?

 

- Esse está ótimo. - Parei na frente daquele suposto restaurante, onde adentramos alí com calma e sentamo-nos uma mesa qualquer.

 

Pude ver a garçonete se aproximar com os cardápios, onde em rápidos minutos escolhemos nossos pratos e pedimos à ela, enquanto ela apenas providenciava.

- O que vamos fazer amanhã? - Eu o perguntei, quebrando aquele silêncio que estava desde que haviamos entrado alí.

- Eu estava pensando em lhe apresentar o Jeph e o Quinn, ele mora a algumas quadras dalí e no outro eu gostaria de ir atrás de umas camisaas de bandas e uns CDs fodas que foram lançados no início desse mês. Além do que eu tenho para fazer aqui, resolver a minha faculdade e tal. O que você tem de fazer?

- Eu acho que vou dar uma olhada na loja de guitarra e ver se tem a que eu quero, estou atrás dela tem séculos... - Comentei a avistar a garçonete aproximar-se de nós.

Ela colocou nossos devidos pratos sobre a mesa, colocando assim duas latas de coca-cola e colocando um pouco de seu líquido sobre os copos que estavam sobre a mesa. Iniciamos a nossa janta, a comida encontrava-se boa, aquele restaurante não era ruim e poderia ir alí mais vezes.

- E vai ter uns shows aí. Se possível, gostaria que fôssemos. - Ele comentou.

- Vamos, sim. Acho que será divertido até, ao menos algo mais a fazermos aqui.

- Eu trouxe uns filmes aí para vermos, se quiser. - Ele esboçou um sorriso meigo nos lábios e olhou-me.

- Ótimo!

O jantar correu em silêncio depois de nossos comentários, pagamos as contas e demos uma volta pela cidade. Eu comentava o quão ruim minhas notas se encontravam e ele apenas ria, dizendo que eu deveria ter feito o mesmo que ele, pagado a alguém para responder suas provas e deixá-las com notas altas. Eu sinceramente preferia ficar com zero na matéria do que ficar com uma nota alta pertencendo aquelas palavras a outra pessoa.

- Ah, hoje foi legal. - Eu ri. - Nosso primeiro dia sozinhos não foi tão ruim.

- É! Realmente. Está afim de assistir um dos filmes? - Ele disse abrindo a sua mala e pegando um porta CDs de lá e entregando-me. - A maioria é de terror, mas tem uns de comédias outros romances.

- Jogos mortais 4! Esse com certeza. - Eu disse animado.

- Okay, então. - Ele sorriu. - Acho que o DVD está no seu quarto...

Caminhamos ao meu quarto, ele colocou o filme dentro do DVD e jogou uma coberta sobre a cama, ao se jogar sobre a mesma e ficar ao meu lado. Era uma noite fria, por isso estávamos com a coberta, o filme acabara de começar e algo que Bert nunca soube ao meu respeito é que eu adorava esse filme, mas ao mesmo tempo eu sentia nojo por certas cenas que possuia. Até certa parte o filme estava ótimo, eu ficava com nojo em certos momentos, mas tentava não demonstrar muito isso. Em uma das cenas eu me assutei, caindo-me no chão com agressividade.

- Frank? - Ele disse olhando para a parte do lado da cama. Ele deixou escapar uma enorme risada de seus lábios ao que viu a minha cara de apavorado. - Com medo disso?

- Cala a boca, Bert. - Eu disse levantando-me e sentando sobre a cama novamente. - Eu só levei um susto, apenas isso.

- Sei, sei.

Permanecemos assitindo o filme, a luz encontrva-se apagada, onde só o que poderia se ouvir naquela casa era o filme e a única coisa que poderia ser vista era aquilo...

Pude observar a luz do sol adentrar sobre aquele cômodo, onde senti uma mão pesada encaixada sobre a minha cintura, abraçando-me com firmeza e pressonando-me contra seu corpo. Senti os pequenos fios de sua barba roçarem-se sobre meu pescoço ao que ouvi a sua respiração tomar o meu pescoço, tudo aquilo tornou-se um arrepio, onde me virei com rapidez, encontrando assim, Bert. Ele abriu os olhos assustado com meu movimento e então retirou sua mão de meu corpo, sua bochechas coraram completamente...

- Me desculpe. - Ele proferiu em um tom baixo.

- Tudo bem. - Eu sorri. - Vamos levantar, er, já são quase meio dia. - Eu disse olhando o relógio que eu havia colocado em um pequeno criado mudo, próximo a cama.

Sentei-me sobre a cama, observando-o fazer o mesmo. Retirei a minha blusa, ao jogá-la sobre aquele criado, onde segui diretamente ao banheiro, percebendo que Bert comia me com os olhos. Era tão estranho tudo aquilo que estava acontecendo, Bert estava me olhando de modo etranho,nossa amizade nunca fôra daquele jeito, ele nunca havia feito uma cisa dessas comigo ou nunca me olhou daquela forma, aquilo era realmente muito estranho para mim e eu não sabia o que realmente poderia acontecer e estaria por vir nos próximos dias que passaríamos em New York.

Adentrei-me ao banheiro, deixando a porta entreaberta. Abri chuveiro, esperando apenas alguns segundos, onde fui retirando cada peça de minha roupa. Lancei-me naquela água fervente, onde lavei meus cabelos com calma, onde esboei o meu corpo por completo. Peguei a toalha, secando-me rapidamente, onde lembrei-me que havia esquecido de um pequeno detalhe: As minhas roupas. Enrolei a toalha sobre a cintura e segui ao quarto, encostando a porta ao vestir uma roupa qualquer.

A primeira semana passou correndo, haviamos ido aos lugares os quais Bert havia dito, visitamos as lojas de roupas e até eu mesmo acabei comprando umas belíssimas roupas para mim. Eu havia encontrado minha tão querida guitarra e nossa, ela era realmente a que eu sempre sonhei. Como era de se esperar eu a comprei, onde fiquei babando ovos dela por dias e dias. Nesses últimos dias, Bert se encontrava um pouco estranho, ele havia ficado mais sério, de algum modo ele havia mudado, quando eu o encontrava acordado em casa na madrugada, ele estava ao telefone com Jeph e sempre que era possível ouvir alguma coisa, eu o ouvia dizer que não teria coragem de fazer o que Jeph dizia que deveria, eu não tive coragem ao certo de perguntá-lo o que estava acontecendo... Nós estávamos nos drogando todos os dias naquela casa, o cheiro estava ficando impregnado por alí.

No último dia em que ficaríamos em New York, Bert estava muito mal, nós havíamos usado de tudo que podia se imaginar, poderíamos até mesmo entrar em overdose, um coma e quem sabe até morrer. Mas aquela sensação era tão boa que se eu morresse alí eu estaria feliz porque eu havia sentido novamente aquela perfeição de estados que ela me levava.

Bert aproximou-se de mim, onde empurrou-me contra o sofá e beijou-me, aquele beijo fôra estranho eu o havia retribuido, nossa língua porcorriam entre si, seguindo diferentes caminhos. Não me senti bem ao beijá-lo, parecia que eu estava beijando o meu irmão ou meu pai, alguém de minha família. Eu sentia isso porque eu o considerava muito como meu amigo, tanto, mais tanto que era próximo à irmão. Afastei-me dele rapidamente e balancei a cabeça para os lados tentando sair do transe que estava. Nós dois estávamos malucos por termos feito aquilo, na realidade ele por ter feito e eu por ter retribuido aquilo, eu nunca deveria ter permitido... Ficamos em silêncio, ele não olhou na minha cara, ele estava tão mais drogado que eu que nem pensava nas coisas que havia feito, até que o vi adormecer alí, sobre aquele sofá o qual anteriormente eu  havia me retirado. Eu segui ao quarto, jogando-me contra cama ao conseguir minutos depois dormir por conta daqueles efeitos...

- Frank... - Bert me chamou na sala. - Já arrumou as coisas? Partiremos daqui a pouco.

- Estou quase. - Eu disse tentando fechar a mala o que estava realmente difícil, pelas roupas que eu havia comprado. Mas com muito esforço, eu finalmente a fechei. Catei a minha nova preciosidade e levei ao carro, colocando seguidamente a minha mala por alí, onde Bert fez o mesmo com suas coisas e assim, ligou o carro e iniciou a viagem. A viagem havia sido lenta, Bert corria um pouco com o carro, mas era típico dele. Ele estava silencioso demais, isso estava se tornando estranho, avançava muitos carros e eu estava começando a ficar com medo daquilo...

- Diminua um pouco a velocidade, está indo rápido demais. - Eu disse com certo medo.

- Fique tranquilo, Frank. - Ele riu, deixando-me ainda mais assustado.

Havia uma curva na próxima rua e ele ousou ultrapassar o caminhão que estava em nossa frente, não avistando que havia outro que estava vindo em nossa direção, ele tentou jogar o carro para o lado, observando o motorista fazer o mesmo... Uma luz penetrante seguiu aos meus olhos e eu não pude enxergar mais nada, apenas um estrondo enorme se formou e o carro só havia capotado inúmeras vezes sobre aquela rua...

 

Uh, que dor na cabeça. Entreabri meus olhos, encontrando-me em uma sala hospitalar...

"Pera aí, aquele não sou eu? Que diabos está acontecendo aqui. Quem é você? Não... O que eu estou fazendo aqui? Não, o que você faz aí...?"

Fim do capítulo 3.

 


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo é uma merda, só gosto dele porque é meio que apartir daí que começam a acontecer as coisas. HAHAHA

Me perdoem pelo capítulo horrível e tal. É que eu tô meia sem tempo, sabe, juro que vou tentar melhorar nos próximos e obrigada pelos comentários, amo vocês pessoas lindas. *-*/