Aprisionado escrita por helloangel


Capítulo 1
Capítulo 1




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A noite se aproximava e consigo meu medo se inciciava. Nunca me senti bem com apenas a iluminação da lua, ela parecia transmitir terror. Desde que meus pais se separaram que ando tendo estranhas alucinações, costumo dormir quando o céu começa a clarear, quando um novo dia começa a ser esboçado dentre a escuridão da noite, onde os raios do sol lhe perseguem, lançando-te teu brilho e tornando visível suas imperfeições. O lado bom da claridade é que se é possível enxergar quase tudo. Devo adimitr, sou um observador de carteirinha. Não que eu seja intrometido ou curioso, abuso até aonde me permitem e eu sei a hore de parar...

Minha família toda era religiosa, seguidores fervorosos do cristianismo. Nunc tive uma religião a certo, na verdade, nunca me identifiquei com uma religião. Mas sempre acreditei na existência de Jesus Crito. Isso não significa que eu seja católico!

Meus pais sempre me obrigaram a ir à igreja, até que em uma certa idade perceberam que eu tinha outros pensamentos sobre esse assunto, eles demoraram um longo temp para perceberem que toda aquela criação que eles haviam me dado tinha se rebelado. Foi quando apareci com a minha primeira tatuagem em casa, tentei escondê-los e consegui mantê-la assim por longos e extensos meses, mas sempre há aquela hora em que toda a merda que você faz vem à tona e comigo não foi nem um pouco diferente. Lembro-me de minha mãe reclamando do porquê eu havia marcado o meu belo corpo, ou por qual motivo eu havia o feito, eu nada falei. Depois foram se acostumando com toda aquela coisa eeu fui somente aproveitando as deixas e fui enchendo o meu corpo de belíssimas tatuagens.

Hoje em dia estou no auge de meus 17 anos, terminando o ensino médio e para acrescentar, minha escola não era nada perto de minha casa. Agora, possuo tatuagens incrivelmente visíveis, com duas minúsculas argolas em meu rosto. Uma no canto de meu lábio e a outra encontrava-se no meu nariz. Diziam que aquelas argolas me deixavam mais sexy do que eu era... Isso realmente crescia o meu ego.

Acordei de meu transe, de meus pensamentos, a relidade de meu passado e presente.

Entreabri a minha gaveta de tralhas, encontrando alí o meu tão precioso cigarro. Foi quando avistei meu isqueiro do outro lado, sobre a escrivaninha e assim, dirigi-me até lá com intensa paciência. O peguei, expondo o fogo que aquilo possuía, levei-o diretamente ao cigarro, onde inalei-o para que pudesse assim acendê-lo; Traguei com rapidez o conteúdo que continha naquela preciosiddade. Dei passos rapidos em direção a janela expondo tudo o que possuía alí atrás, observei o ceú, o sol começando a aparecer sobre as montanhas de onde eu morava. O sol encontrava-se em tons de amarelo alaranjado e seguindo bem a fundo um tom avermelhado.

Quase todos os dias eu observava aquela perfeição; O pôr-do-sol tinha um valor incrível sendo olhado por aquele ângulo.

Os desejos me consumiam, o sabor do cigarro, daquela nicotina, estavam me tomando. Eu almejava com tanto desejo aquele pequeno tabaco, aquilo me acalmava, penetrava em meu corpo e ele só sabia proferir pequenas coisas: Tu necessitas de mais.

Esbocei um sorriso em meus lábios ao jogar aquele pequeno filtro sobre a janela, encontrando-se a uma longa distância de mim. Pude então fechar a janela, seguido da cortina. Em poucos segundos meu quarto não estava mais tão claro quando devería, a claridade já não adentrava mais por alí por conta daquela negra cortina. Caminhei até a minha cama, deitando-me alí rapidamente e esperando que o sono viesse ao meu encontro...

12:00 - Era de se esperar. Minha mãe me gritava, pois o almoço já se encontrava na mesa.

Sentei-me na beira da cama, ainda com a cabeça baixa e com os olhos ainda fechados, escostei meus pés no chão, sentindo o piso gélido... E assim recuei-o e entreabri meus olhos assustado. Passei meus dedos sobre o meu cabelo, lançando-o para trás, meu olhos ainda encontravam-se pesados, foi quando me lancei até a sala, encontrando a mesa com o almoço sobre si. Sentei-me sobre a mesa encontrando minha mãe alí. O almoço foi silencioso, meu pai parecia um pouco preocupado e a minha mãe impaciente, mas optei por ficar na minha.

- Frank, vamos visitar seus a avós hoje. Se você quiser ir, vista-se. - Minha mãe me comunicou ao retirar a mesa.


Subi as escadas, indo em direção ao meu quarto para escovar meus dentes. Após feito, catei a primeira blusa preta que foi possível e vesti uma calça um pouco apertada. Visualizei-me no espelho, onde esbocei um sorriso ao ver o quanto aquele jeans valorizava a minha bunda, uma gargalhada alta escapou de meus lábios. Catei o primeiro pente, em que pude passá-los sobre os fios de meu cabelos, alinhando-os com uma franja extensa caída sobre os olhos, onde fui arrumando-a. Coloquei um tênis qualquer, encaixei a minha cateira de cigarros e o meu isqueiro em meu bolso.

Eu estava indo a casa de meus avós, porque a casa do Bert ficava na outra rua. E eu precisava vê-lo, não vê-lo, necessitava encontrar com algum amigo meu naquele final de semana monótono.

Desci as escadas com pressa. Onde encontrei meus pais sobre a porta, esperando-me. Meus pais apesar de separados aind eram grandes amigos e visitavam sempre juntos os pais, eles se separaram por motivos bestas e sinto que eles ainda se amam, porque sempre meu pai vai lá em casa ou leva a minha mãe à igreja, meu pai apenas só saiu de casa, pelo menos esse é o meu ponto de vista.
Fui direto ao carro, sentando-me e permanecendo em silêncio por todo aquele caminho. Em menos de 20 minutos já estávamos na casa de meus avós...

- Mãe, vou no Bert. Depois eu passo aqui e dou um "Oi". Tchau. - Dei passos longes em direção a casa dele, onde apenas ouvi minha mãe sussurrar algumas palavras como "Volte aqui. Dê pelo menos um abraço nos teus avós.", mas mesmo assim continuei o caminho.

Toquei a campainha da casa de Bert e o esperei-o por alguns istantes. Ele sorriu ao me ver e eu fiz o mesmo. Ele me recebeu com felicidade, abraçando-me com intensa força. Ele me chamou para entrar em sua casa, foi o que eu fiz.

- Minha mãe tá lá em cima, no quarto. Acho que está dormindo, bem... Nem sei. - Ele disse ao seguir em direção ao seu quarto, enquanto eu apenas o seguia.

- Ah, tudo bem. - Eu disse. - Meus pais vieram fazer uma visita aos meus avós noavemente, acho que está acontecendo alguma coisa.

- Como o quê? - Ele me perguntou.

- Algo como uma doença, quem sabe. - Joguei-me contra a sua cama, ele apenas se dirigiu ao seu computador, dando uma olhada em algumas lojas que possuíam em New York.

- Frank, não tá afim de ficar umas semanas em Nova York nessas férias, não? - Ele disse me olhando. - Eu preciso mesmo passar em umas lojas de CDs, de roupas e aproveitar a ir em algum show.

Eu parei para pensar em alguns segundos, pensando em nós dois por lá. Deixei um sorriso me escapar ao pensar que quase nunca tinha ido com ele para lá e que conhecia pouquíssimo a respeito. Mas eu me lembro que da última vez que ele tinha me pedido isso, eu havia negado e ele me obrigou a dizer que na próxima eu teria que ir com ele e ficar pelo menos umas duas semanas. Então dessa vez, eu sabia que não poderia escapar disso.

- Tudo bem. Vamos, sim. - Eu disse, olhando-o.

Ele virou-se automaticamente com os olhos um pouco arregalados, ele não acreditara no queeu acabava de falar. Ele achava que eu iria negá-lo isso como em todas as vezes que ele havia me pedido, mas não foi exatamente o que aconetceu, como era de se perceber.

- Está falando sério? - Ele me perguntou assustado.

- Eu não lhe prometi que ia na última vez? Promessa é divida. -Sorri para ele.

- Vai ser muito foda! Shows fodas, lojas fodas, pessoas fodas, tudo foda e foda. - Ele riu. - Okay, sem foda.

Deixei uma risada me escapar pelo comentário dele. Ele me mostrava umas fotos dos CDs que ele queria encontrar em uma loja que só tinha em Nova York e mostrava-me umas fotos de uns carinhas que, tenho que admitir, eram realmente puro tesão.

Avistei minutos depois o relógio que encontrava-se sobre a mesa do computador de Bert, encontrando então 16h. Lembrei-me que deveria ir ao menos na casa de meus avós, dar-lhes um oi, perguntar como estão as coisas e afins.

- Preciso ir, tenho que dar fazer uma visita aos meus avós e ir embora com meus pais. - Eu disse rapidamente. - Te vejo amanhã na escola.

Dirigi-me a saída da casa de Bert, saíndo com rapidez de lá. Os passos que eu dava eram consequetemente rápidos, minha vontade de chegar em casa logo era muito maior do que a preguiça que estava sentindo. Esbocei um sorriso dentre meus dentes e assim, toquei a campainha da casa.

- Frank! - Meu avô encotrava-se de fronte à porta, com um sorriso enorme de canto a canto. - E nunca mais você veio me visitar, hein. - Ele disse aproximando-se de mim com os braços entreabertos para iniciar um abraço.

- Estou sem tempo, vô. - Disse seco, mas sem que ele percebesse este tom. Encaixei meus braços envolta dele para que dessa forma seja possível retribuir o abraço.

- Nem 15 minutinhos para mim? - Ele se afastou, soltando-me do abraço e dando me passagem para que eu possa adentrar na casa e foi o que eu fiz.

Meus pais encontravam-se sobre o sofá, conversando com a minha avó. A cara que eles estavam mstrava que era um assunto até que... Importante.

- Frank, meu amor. - Ela se levantou do sofá, caminhando em minha direção e com uma felicidade incrível em seu espírito. - Como você cresceu, menino. - Disse abraçando-me com intensa força, eu apenas a retribuí com os olhos quase que saltando de meu corpo por tanta força.

- É. Acho que não, vó. - Eu disse rindo. - Crescer não é mais comigo.

Ela apenas riu e mostrou-me os meus tão adoráveis bolinhos de chocolate com recheio de chocolate, com cobertura de chocolate e granulado de chocolate sobre a mesa da cozinha. E foi aonde eu me encontrei. Sim, chocolates são incríveis, um vício que não consigo controlar, quanto mais quando são feitos por aquelas mãso mágicas que ela possuía, ela realmente sabia lidar com coisas relacionadas à cozinha... Eu gosto de meus avós, mas aquele não era um dos meus melhores dias, estava de cabeça cheia, irritado porque miha vida se encontrava em um tédio total. Sabe quando você sente falta de algo? E vê que a sua vida não vale tanto o quanto você pensava valer, quando às vezes você sente que ninguém é capaz de compreender o que está se passando em sua cabeça e que você come para que o tempo possa passar mais rapidamente... Mas tudo é em vão. Acho que estou ficando depressivo: Céus, isso não pode acontecer.

Mastiguei aquele último pedaço de bolo e meus lábios encontravam-se sujos de todas as maneiras possíveis. Havia um guardanapo sobre a mesa, assim pude me limpar.

Adentraram meus pais sobre o cômodo, digirindo-se a mim.

- Vamos? - Meu pai me olhou, encostado sobre a porta daquela cozinha balançando a chave entre seus dedos.

- Sim. - Em um salto saí daquela caideira, indo em direção à sala.

Despedi de meus avós e permaneci em silêncio no carro ao caminho de casa.

- Hoje tem igreja, tem certeza de que você não quer ir? - Minha mãe me perguntava isso pela milésima vez, não aguentava mais.

- Não, mãe. - Eu disse seco. - Não te disse que tenho prova de matemática amanhã? Então...

- Tudo bem, então. Eu e seu pai estamos indo, fique bem.

- Tá bom, tchau...

Pude ouvir com clareza o fechar da porta e o barulho do carro ao sair de lá. Eu havia mentindo pela décima vez que tinha alguma prova no próxmo dia. Mas o quê mais eu poderia dizer? As desculpas para não ir à igreja sem ter que dizer que não estava afi só estavam piorando ou parecendo ser falsas. Uma hora a fixa de minha mãe teria de cair, gostaria muito que fosse logo, não aguento mais tudo isso... 
 
Catei um cigarro de maconha já pronto em minha gavetm a minha porta para que o cheiro supostamente não percorrece sobre a casa, ao que meus pais aparecessem e ficassem sabendo de onde vinha aquilo. Acenti aquele intenso cigarro de maconha com um enorme sorriso em meus lábios, onde meia hora depois pude sentir os primeiros sintomas em meu corpo...
Fim do capítulo 1.

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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Não escrevo bem, mas eu tento e posso demorar um pouco para postar porque só tenho dois capítulos porntos, mas vou finalizá-la. E a capa eu adicionarei quando encontrar alguma foto e tiver uma boa ideia. *-*

Espero que comentem, criticando positivamente ou não.

Fico agradecida. Um beijo! :D