No outro dia Hermione acordou e foi fazer seus costumes matinais –Escovar os dentes e tomar um relaxante banho- Se arrumou e foi esperar Gina com um sorriso largo no rosto, por se lembrar de ontem quando estavam todos reunidos na sala precisa- principalmente com Draco.
–Foi bom ontem né?! –Hermione concordou com a cabeça – Principalmente para você, com o Malfoy perto! – Hermione estava andando, quando escutou isso, ela regalou os olhos e parou abruptamente de andar por causa do susto.
–Como? Não, não!
–Haha, faça me rir Hermione, eu vi o jeito que ele te olha e como você o olha também, parecem dois pombinhos. – Gina falou, começou a rir e continuou andando –Ele beija bem? Hermione eu sou sua melhor amiga!
–Nã... Não, não olho para ele! -A curiosidade falou mais alto e completou – Como ele me olha?
–Isso respondeu minha pergunta, quando falo dele você brilha, literalmente.
–O.K. Tudo bem Gina eu estou mais ou menos com ele!
–Como assim, ou está ou não! A entendi, você só quer se bonificar né?!
–Não, que eu saiba ele gosta de mim e eu também gosto dele, só não sei se isto é para valer! Sim, e se quiser saber, ele beija muito bem – Falou ela se relembrando.
–Hum, já estou imaginando, também ele é lindo... Qual é Hermione, é verdade, ele é o príncipe da sonserina!
–Sua pervertida! E nem imagine.
–Já com ciúmes?
–Não só cuido do que é meu!
–E eu sou seu agora? – Surgiu essa voz rouca atrás das meninas, fazendo o corpo de Hermione pular de susto e seu corpo automaticamente se eriçar com o álito do garoto batendo em seu pescoço. Já sabem quem é?
–Eu que lhe pergunto, você é meu? – Hermione questiona
–Sempre foi, só que você não sabia! – Ele falou e quando Hermione ia lhe dar um selinho alguém pigarreou. E ficou um ar tenso.
–Eu... Hum, acho que já vou indo, xau casal! – Mesmo ela com vergonha de presenciar isso, sempre faz um ar de graça falando isso, para eles ficarem sem graça, Hermione segurou a mão de Draco e ficou corada, Draco só deu um sorrisinho de lado.
–Hum, eu vou com você Gina. - Hermione falou.
–Não eu tenho que resolver um negócio do teste de porções com a Luna, xau Malfoy e, Hermione, juízo em?! –Ela falou e continuou andando.
–Ela é louca, não questiona. –Ela falou e riu junto ao Draco.
Logo em seguida, Draco foi dando passos até encostar Hermione na parede, colocou sua mão na bochecha dela e fez umas leves carícias, ela, com esse toque já fechou os olhos se rendendo, ele deu alguns selinhos em seu pescoço e levantando os selinhos por todo seu rosto menos a boca, fazendo de novo sua pele se eriçar.
–Draco... –Ela falou com a voz totalmente rouca, por puro desejo.
–Oi. -Ele riu sínico com sua brincadeirinha.
Ele continuou voltando para o seu pescoço e quando chegou perto da bochecha dela, ela virou o rosto para poder beija-lo. Um beijo ardente, desejo, e várias outras adjeções que ela não queria saber, só queria beija-lo, isso que importava...
Foram tomar café, as mesmas conversas com os amigos, fingindo ser inimigos. As aulas foram às mesmas e agora a Luna está mais junto de Hermione e Gina, o Drake chegou à escola e ainda não procurou Hermione, mais ela deixou isso para lá, depois conversava com ele.
–Hermione, Pansy gostou muito de ter amigos, mesmo sendo traidores de sangues e amigos de sangue-ruins, é o que ela falou, ela queria poder fazer isso mais vezes se você não se importa. -Draco falou, os dois estavam olhando as estrelas e a lua com as mãos entrelaçadas, no jardim de hogwarts, alguns poucos alunos estavam ali fazendo piqueniques com suas namoradas e não estavam olhando-os.
–Podemos fazer isso, mas ela gostou mais do Ron que estava lá.
–Então, no próximo vamos todos que estavam lá! E você está me devendo dois jantares lembra?
–Hum, não sei, nem lembro, quando eu disse isso? –Ela pergunta brincando, colocando a mão perto da boca como se estivesse pensando.
–Ah, e tem a aula de vôo também...
–Não, não isso não odeio voar, tenho medo. Por favor.
–É só uma volta não custa nada...
–Não! Eu não quero, tenho medo.
–Ela não quer, deixe-a! –Uma voz diferente resurgiu no ambiente que estavam por trás dos dois.
–Não se mete Mclagen!
–Me meto sim, ela é minha amiga!
–E eu sou o namorado dela!
–É? –Hermione perguntou, ainda não entendendo, ele ainda não a pediu em namoro, mais gostou de saber assim.
–Sou!
–A é? Vamos ver! –Drake falou e puxou Hermione em seu encontro, colando-a em seus lábios, Hermione não ouvia, nem mesmo pensava o que estava passando em sua volta, só conseguia saber que estava sendo atraída por uma pessoa que estava na frente dela sentiu seu corpo em êxtase, depois de um tempo, ela percebeu e recuou, olhou ao redor e viu Draco olhando-a nos olhos e irritado, olhou para frente e viu Drake sorrindo satisfeito do que aconteceu.

–Draco, não, não é o que parece...

–Eu vi com meus próprios olhos, eu vi, isso não tem perdão Granger.

–Draco...

–Não me chame de Draco. –Isso a abalou mais do que tudo, mas não deixou transparecer.

–Malfoy, por favor, me escuta...

–Não quero te ouvir, não quero nada que venha de você.

–Foi ele que me...

–Foi, mas você se entregou, ele não beija sozinho não é?!

–Por favor

–Xau, acabou tudo, não me segue!

–Então isso é o fim? – Hermione já estava com a voz chorosa, e seus olhos vermelhos, mais não saia lágrimas, já Draco estava todo tempo sendo fria com ela.

–Se você diz!

–Ok, ok Malfoy você se arrependerá de ter me dito isso.

Malfoy saiu andando até o castelo, segurando os ombros de frio e com a cabeça baixa.

Hermione já estava chorando, não acreditou que aquilo era o fim, agora ela sabia o que significava alguém ficar sem chão!

–Satisfeito?

–Muito! –Ele falou sorrindo.

–Argh, pensei que você era meu amigo!

–E sou, mas vou ser mais do que isso. – Quando Hermione escutou-o falando isso, não raciocinou direito, e deu um tapa na cara dele, doeu em sua mão, porem agora estava se sentindo mais livre, logo em seguida ele colocou a mão onde ela bateu e começou acariciar.

–Agora eu que estou satisfeita. – Ela falou e saiu andando mesmo com o coração machucado, ela não saia por baixo desse jeito.

***

“Todas as paixões nos levam a cometer erros, mas o amor faz-nos cometer os mais ridículos.”

–François La Rochefoucauld