My Weakness Is You, Dramione (HIATOS) escrita por SGRT, Wood


Capítulo 2
Capítulo 2: Fuga e Carta


Notas iniciais do capítulo

Em nossa opinião amamos esse capitulo.
Nesse capitulo agradeço muito a Betina (wood, aqui no nyah) ela é incrivel mesmo, me ajudou muito nesse capitulo!
então aproveitem hehee'
a gente vai postar o proximo capitulo de 1 a 7 de janeiro por ai, sei, vai demorar mais não lancem maldiçoes em mim em, estamos sem tempo mesmo.Obrigada pela compreenção. Beijos



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2° capitulo


– Hermione! Hermione abra aqui! – Gina falava, tentando abrir a porta e gritando por Hermione.
– Calma Gina, estou indo, espere um minuto!
– Abre Mi, estou preocupada, aliás, que fumaça é essa?!
Hermione estava na frente da porta, esperando eles saírem. Draco ainda estava paralisado, mas saiu de seu desvaneio quando Blás sussurrou seu nome.
– Vamos cara, se a Weasleyzinha nos pega aqui, é detenção na certa! - Não dava para ver Blás por causa da fumaça, mas Draco o escutava perfeitamente.
– Estou indo! - Falou Draco, aproveitando a distração de Hermione para distanciar-se dela e procurar pela carta na cama. Ele deu uma última olhada para Hermione, e viu que esta estava de cara na porta, segurando-a para Gina não entrar. Ele aproveitou essa oportunidade para continuar sua busca, apesar dos protestos de Zabini.



Ele sente o pergaminho debaixo do travesseiro. Está longe de seu alcance - apesar de seus braços compridos e dedos alongados, ele estava sendo puxado por Zabini pela janela, o que dificultava sua busca. Assim que ele se livra de Blásio, chega mais perto do travesseiro de Hermione, para apanhar a carta. Apesar do odor desagradável do Pântano Portátil ainda espalhado pelo quarto, ele fica embriagado pelo agradável perfume que o travesseiro exala - é o perfume dela, de Hermione. Aquele perfume lhe traz sensações agradáveis, sentimentos que ele nunca havia experimentado, que ele não pensava possuir.

– Vamos agora, Draco! - Grita Blás, puxando-o janela afora. Draco recupera-se a tempo de montar em sua vassoura e partir, mas não sem antes olhar para trás e vê-la mais uma vez naquela noite.
Hermione abre a porta, e escuta vários gritos da Gina.
–Gina, Gina, Gina! Pare, por favor! - Pede Hermione, segurando a amiga pelos ombros.
Gina para de falar, respirando fundo, e sentindo náuseas pelo cheiro espalhado pelo quarto.
– O que aconteceu aqui, Mione?- Fala Gina, olhando para o quarto.
– Não sei, não vi direito por causa da fumaça, mas acho que foram algumas crianças do terceiro ano! Você sabe como elas são; eu bem que dizia ao Fred e ao Jorge para não venderem isso, mas é difícil de eles entenderem. – Ela não queria dizer tudo o que aconteceu ou exatamente quem havia feito aquilo - nem ela sabia o porque -, mas era verdade, eles realmente haviam jogado logros ali. Gina olha para Hermione, desconfiada, e a mesma faz um gesto como quem diz “que foi?”, mas nenhuma das duas tocou mais no assunto, apenas tentaram arrumar o quarto que estava extremamente bagunçado.
Já no campo de Quadribol, Draco desmonta da vassoura, olha para a carta em sua mão - ao menos isso! ele pensa - e guarda o pergaminho no bolso interno de suas vestes, rumando, junto de Blás, para o dormitório.
Ao chegar na sala comunal da Sonserina, após quase serem apanhados por Filch no caminho para as masmorras, Draco joga-se em uma das poltronas da grande e imponente sala, passando os longos dedos por seus cabelos claros, relembrando o que havia acontecido.
– Cara, a sangue-ruim vai nos entregar! O que estava acontecendo lá, enquanto eu estava lá fora? - Esbraveja um Blás desesperado, jogando-se em uma poltrona próxima. - Eu a acertei? Os fogos, quero dizer. Não queria jogar tão perto dela, cara, mas a vassoura enlouqueceu! Não sei ao...


– Cale-se, Blás. - Fala Draco, ainda pensativo. - Ela não vai nos entregar. - Draco fala em um tom que dá a conversa por terminada, e Blás acalma-se sem dizer mais nada.
Isto é o que mais intriga Draco: por que ela não havia deixado a Weasley entrar? Por que não gritou por ajuda?! Para que ele ficasse devendo algo à ela, talvez? Draco estava em meio a esses pensamentos, quando lembrou-se do pedaço de pergaminho em seu bolso. Retirou-o de lá e passou a contemplá-lo, atiçando, involuntariamente, a curiosidade de Zabini.
– O que é isso? É da Granger? - Pergunta Blás.
– É, bem... Apanhei-o em seu quarto, não sei o que é. - Diz Draco, percebendo agora que aquilo era idiotice. O que poderia haver de mais em um pergaminho? Afinal, é do conhecimento de todo o quanto Hermione estuda!
– O que está esperando? Abra-o logo!
Draco olha para Zabini, censurando-o por estar exigindo algo dele. Na frente do pergaminho está escrito: “À Quem Eu Sempre Amei”, em uma graciosa letra cursiva. Ele fica se perguntando quem seria, e a única resposta que vem à sua cabeça é 'Weasley'. Zabini senta-se no braço da poltrona onde Draco está, e aguarda Draco abrir o pergaminho, que estava dobrado. Vendo que não tinha saída, e também por estar muito curioso, apesar de não querer admitir, Draco abre o pergaminho, e o lê avidamente:

Meu Amado...

Sei que não acreditará no que está prestes a ler, ou vai pensar que estou louca, precisando ser levada com urgência ao St. Mungus, mas, acredite, eu pensei a mesma coisa nos dois primeiros anos...

Estou lhe escrevendo essa carta pois tenho uma confissão a fazer. Se te mandei essa carta é porque esse sentimento que guardo está me matando aos poucos, e tudo que sinto por você é mantido em segredo. Nem minha melhor amiga sabe o que se passa aqui, em meu coração. Eu não contei; apesar de ela sempre estar desconfiada, consigo contornar isso sem maiores problemas.

Quando a guerra acabou, queria correr até você e dizer-te que o amo muito. Desde que te vi me apaixonei, mesmo sem saber. Achava-o bonito, elegante, inteligente... tudo o que eu sonhava que um bruxo deveria ser lá na minha terra de 'trouxas'... Aquele mundo... Quantas vezes sonhei em você me tirando daquele mundo nefasto e me trazendo para esse mundo mágico, me abraçando, protegendo, amando... E é justamente o fato de eu pertencer aquele mundo o que mais nos distancia, o que faz o seu desprezo por mim ser tão grande.

Ah, menino! Como eu queria não sentir o que sinto por você! Tentei ficar com o Krum no 4° ano, e até pensei que estava me apaixonando pelo meu melhor amigo, Ron, mas não! Tinha que tudo ser mais difícil. Argh!

Sei isso parece sem noção, mais infelizmente é a verdade, em todos esses anos que se passaram queria estar do seu lado para te proteger...

Quando soube que você não estava do nosso lado, então... Não acreditei. Tentei em vão esconder de Harry, mas em vão... Pus-me a chorar diversas vezes com medo - não por mim, mas por você!

Apesar de todas as vezes, quando nos esbarramos e começamos a discutir, eu sintia algo de diferente em você... E percebi que o que sinto é amor misturado com ódio. Mas não dizem que entre o amor e o ódio existe uma linha tênue? E que muitas vezes eles podem ser confundidos? Pois é. Por muito tempo havia confundido com ódio, mas não.

Não, D. M., aquilo era amor. Aquilo é amor. Um amor proibido, cego, voraz.

Tantas vezes sinti ciúmes por ver-te com aquelas, argh!, vadias, e foi aí que me dei conta do que estava sentindo... Tanto tempo negando esse obscuro sentimento...

Mas esse tempo passou, e agora eu sei a minha fraqueza é você.

Ps.: Se um dia lhe entregar a carta, e você não gostar do que tem nela, pode rasgá-la ou queimá-la. Eu só peço que não ridicularize meus sentimentos, caso eles não sejam correspondidos.

Com amor
Hermione Granger



Ao ler o final - Zabini ainda estava na metade da carta, pois havia começado a fazer gracejos, imitando a voz de Hermione -, Draco fecha rapidamente o pergaminho, confuso.
– Ei cara?! Eu ainda não acabei...
Draco dá às costas para Zabini, e vai para seu dormitório. Coloca a carta embaixo de seu travesseiro e vai trocar de roupas - as suas ainda estavam impregnadas com o cheiro do Pântano Portátil. Ao ir para a cama, ele tenta dormir, mas não consegue: as cenas daquela noite ainda passavam pela sua cabeça. "Era para ser somente uma travessura! Tudo culpa de Zabini! Por que ele foi errar o alvo? E, ainda, quase a machuca! E quem é esse cara da carta? Um trouxa qualquer? Não. Por que não era o Weasley?" Draco pega a carta e a lê novamente, utilizando 'Lumus'. "D. M., quem é você?" A primeira pessoa que veio em sua cabeça, após ler a carta, foi ele próprio. Afinal, que outro D. M. a desprezaria tanto? Mas logo ele descartou a ideia, procurando outras possibilidades. Quando amanhecia, já cansado de pensar naquilo, Draco adormeceu, permitindo-se sonhar, mesmo que por poucos instantes, que D. M. era ele, que ela o amava, e que, um dia, seria feliz ao lado daquela a quem ele sempre quis proteger, ela, a sua Hermione...
***
Após arrumar a bagunça, permitir a entrada de suas colegas de quarto, e aprontar-se para dormir, Hermione, já deitada há algum tempo em sua cama, ainda pensa no que aconteceu. "Por que ele faz isso? Por que tem tanto prazer em me machucar, em me ferir? Por que ele não entende..." Hermione deixa uma lágrima teimosa escorrer por sua face. "Claro, como ele entenderia? Alguma vez você disse algo, Hermione? Alguma vez você deixou algo claro, demonstrou algo que não fosse a sua aversão por ele? Não, porque você é uma medrosa, porque um não dele a machucaria mais do que se Zabini tivesse acertado os fogos em você se Draco não... Draco. Por que ele me salvou?"
Hermione gostaria que tivesse sido preocupação, que ele não quisesse machucá-la, quisesse protegê-la, mas ela sabia que iludir-se não iria adiantar nada, como quando tentou convencer-se de que gostava de Rony, de que amava-o... "Hermione, esse é seu último ano em Hogwarts! Sua última chance de fazer algo por si mesma. Não é vergonha amar um ex-Comensal. Ele ter retornado à Hogwarts só mostra como ele mudou, como está sendo responsável, forte. Faça algo, Hermione! Mande a carta! Já foram mais de dez cartas escritas desde que você resolveu assumir seus sentimentos e colocá-los no papel, sendo estes, todas as vezes, consumidos pelas chamas da fogueira da sala comunal. É a hora, Hermione, termine a carta, entregue-a para ele, desta vez!"
Hermione decide terminar a carta, mesmo sabendo, em seu íntimo, que jamais a enviaria. Ela coloca sua delicada mão embaixo do travesseiro, à procura do pergaminho, sem encontrá-lo. Ela precisou ainda levantar o travesseiro do lugar e procurar o pergaminho, com a ajuda da luz do luar que adentrava o quarto pela janela ao lado de sua cama, para convencer-se de que o pergaminho não estava mais lá. Hermione, com a sua excepcional inteligência e rapidez de raciocínio, não precisou pensar duas vezes para entender o que havia acontecido. Ao perceber, apenas exclama:
– Merlin!...


 


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Notas finais do capítulo

Genteeee estamos muito felizes com os comentários, sério, em 1 capitulo chegamos a 10 rewiens...
Vamos, sim, fazer mais capitulos e tentar prolongar essa fic.
Como sempre queremos rewiens para sabermos sua opinião, mais não forçamos a ninguem ok?!



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